547 resultados para Resistência à insulina Teses


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A colibacilose a enfermidade entrica de maior impacto na suinocultura, sendo ocasionada por cepas enterotoxignicas de Escherichia coli. Quarenta isolados clnicos de sunos com diarria e 13 isolados ambientais foram analisados quanto ao perfil genotpico, relao gentica e resistência antimicrobiana. O gene que codifica para a toxina Stb foi identificado em 50% dos isolados clnicos, seguido por Sta e Lt, com 35%. Dentre os fatores de adesinas pesquisados, a F18 foi encontrada em 27,5% das amostras. A tcnica de ERIC-PCR utilizada para caracterizao epidemiolgica dos isolados, no demonstrou poder discriminatrio esperado, e apesar de permitir a separao dos isolados em grupos, estes no evidenciaram grupos relacionados aos fatores de virulncia. No teste de susceptibilidade antimicrobiana a maior resistência foi observada tetraciclina, em 88,6%. O ndice de resistência mltipla aos antimicrobianos (IRMA), variou entre 0 a 0,69.

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Devido ao crescente uso dos aloenxertos nas cirurgias ortopdicas, h a necessidade do conhecimento de suas caractersticas biomecnicas ao longo do tempo de preservao. O presente trabalho consistiu na anlise da fora de resistência micro-trao de amostras de ossos corticais de coelho preservadas em diversos meios por at 180 dias e a fresco. Os resultados revelaram que a resistência e o tempo de preservao apresentaram uma relao inversamente proporcional, significando que, quanto maior o tempo de preservao, menor a resistência fsica avaliada no ensaio biomecnico de resistência micro-trao. Dos meios utilizados, a glicerina apresentou menores valores quanto ao teste de resistência, demonstrando, aps 30 dias de preservao, apenas 24,58% da fora presente no osso a fresco e, aos 180 dias, 1,76%. As amostras submetidas autoclavagem tambm demonstraram baixos valores ao final do experimento, quando permaneceram com apenas 12,31% da fora presente no osso a fresco. Os ossos preservados em plasma homlogo, lquido de dakin e aqueles criopreservados apresentaram os melhores ndices de resistência ao final do experimento, permanecendo, respectivamente, com 82,47; 70,34 e 66,72% da fora mxima quando comparados com a resistência dos ossos frescos. Concluiu-se que a escolha do mtodo e o tempo de preservao interferiu diretamente na biomecnica dos ossos corticais, promovendo a diminuio da capacidade de resistência trao ao longo do perodo de preservao.

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Entre os mtodos de controle da verminose gastrintestinal em ovinos, a utilizao de produtos qumicos o mais empregado. Porm, o uso indiscriminado e continuado desses produtos tem selecionado populaes de helmintos resistentes aos anti-helmnticos, fenmeno relatado no mundo todo. Este trabalho teve como objetivo identificar as espcies de parasitos gastrintestinais e diagnosticar a situao da resistência anti-helmntica em ovinos no Estado de Mato Grosso do Sul. Foram realizados testes de reduo na contagem de ovos por grama de fezes (OPG) em rebanhos de dezesseis propriedades rurais; as sete formulaes utilizadas continham as seguintes bases farmacolgicas: Albendazol, Ivermectina, Levamisole, Triclorfon, Moxidectina, Closantel e uma contendo as trs primeiras associadas. As espcies identificadas nas necropsias, em ovinos adultos, foram: Haemonchus contortus, Trichostrongylus colubriformis, Cooperia curticei, C. punctata, C. pectinata e Oesophagostomum columbianum; em ordem de prevalncia. As formulaes contendo Albendazol e Ivermectina no apresentaram eficcia na reduo de OPG nos rebanhos testados, com mdias de reduo de 0,7 e -19,6%, respectivamente. Closantel apresentou eficcia mdia de 6,7%; Levamisole, Moxidectina e Triclorfon de 28,7, 26,8 e 65%, respectivamente; a associao das trs bases (Albendazol, Ivermectina e Levamisole), uma mdia de eficcia de 55,8%. As percentagens mdias de larvas infectantes recuperadas nas coproculturas, tanto no pr como no ps-tratamento, foram semelhantes; indicando que a resistência s bases testadas est presente em todas as espcies citadas, em maior ou menor intensidade. Os dois gneros predominantemente resistentes so Haemonchus sp., com 86,9%; seguido por Trichostrongylus sp., com mdia de 47,5%; Strongyloides sp. 33,6%; Oesophagostomum, sp. 21,4% e Cooperia sp. 19,7%.

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Foi determinado o perfil de resistência de bactrias isoladas de diversas afeces em ces e gatos atendidos no Setor de Clinica Cirrgica de Animais de Companhia do Hospital Veterinrio da Universidade Estadual de Londrina. Houve maior frequncia de Staphylococcus spp. (27,6%), seguido por Pseudomonas spp. (22,7%) e Escherichia coli (16,6%). Na prova de sensibilidade antimicrobiana pelo mtodo de difuso em gar houve alta porcentagem de resistência das bactrias isoladas aos principais antibiticos usados no tratamento das infeces do trato urinrio, principalmente das bactrias Gram negativas que apresentaram resistência superior a 66% aos antibiticos testados, com exceo da norfloxacina. Nas bactrias isoladas de feridas, apenas a gentamicina e a amicacina demonstraram ndices de resistência inferior a 50,0%. Nas bactrias isoladas das afeces otolgicas observou-se menor resistência norfloxacina e maior neomicina, sendo os menores ndices de resistência observados nas bactrias Gram positivas. As bactrias Gram positivas apresentaram maior resistência ciprofloxacina nos casos ortopdicos, e nas bactrias isoladas das peritonites houve 100% de resistência a diversos antibiticos. Este trabalho ressalta a importncia da identificao bacteriana e a realizao de antibiogramas para a escolha do agente antimicrobiano apropriado no tratamento das principais afeces atendidas na rea de animais de companhia em medicina veterinria.

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Este estudo foi realizado com o objetivo de pesquisar Staphylococcus spp. de frangos de corte sadios e frangos de corte e poedeiras comerciais que apresentassem sinais clnicos respiratrios. Foram colhidos swabs dos seios infra-orbitrios de 55 frangos de corte sadios, 35 com sinais respiratrios, e 30 poedeiras comerciais tambm com sinais respiratrios. Cada amostra foi composta por um "pool" de cinco aves, totalizando 24 amostras coletadas de 24 granjas comerciais. Para o isolamento foi utilizado o exame bacteriolgico, com posterior avaliao das caractersticas morfolgicas, tintoriais e bioqumica para determinao da espcie. Verificou-se a produo de hemlise, formao de biofilme em gar Vermelho Congo (ACR), deteco do gene mecA pela PCR e avaliao da suscetibilidade a 13 drogas antimicrobianas. Das 24 amostras processadas, foram isolados 16 Staphylococcus, cinco isolados foram coagulase-positiva (SCP) e 11 coagulase-negativa (SCN), e nos testes de hemlise e formao de biofilme, trs isolados apresentaram-se hemolticos e seis foram positivos, respectivamente. Na avaliao por meio da PCR, para deteco do gene mecA todos os isolados apresentaram resultados negativo. Observaram-se que 15 isolados foram resistentes a cinco ou mais antibiticos, e que as drogas associadas apresentaram melhor perfil de sensibilidade. A resistência a antimicrobianos e cepas produtoras de biofilme podem interferir na resposta teraputica de aves que apresentam sinais clnicos.

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A osteocondrose uma das doenas ortopdicas do desenvolvimento mais comuns em cavalos, e deve ser encarada como uma desordem multifatorial. Caracteriza-se por ser uma doena dinmica, onde o processo de reparo inicia-se quase que imediatamente aps a formao da leso osteocondral. A intensidade e eficcia deste reparo so fortemente relacionados idade, e esto associados a reposio dos componentes da matriz cartilagnea. Uma vez que o fator de crescimento tipo insulina-1 (IGF-1) age regulando o crescimento da cartilagem articular, este estudo objetivou descrever os nveis sricos de IGF-I, insulina e glicose em potros Puro Sangue Lusitano hgidos ou com osteocondrose, desde o nascimento at 18 meses de idade. Dos potros acompanhados, 76,08% apresentaram sinais radiogrficos de osteocondrose com um ms de idade, porm somente 16,2% mantiveram as leses aos 18 meses. As concentraes de IGF-1 alcanaram picos entre 14 e 16 meses, equivalente ao incio da puberdade. As concentraes de IGF-1 nos potros com osteocondrose foram menores que potros sadios, aos 2 e 5 meses (P<0,05), e os de insulina aos 2 meses (P<0,05). Em criatrios com alta ocorrncia de osteocondrose recomenda-se que as mensuraes dos nveis sricos de IGF-1 e insulina ocorram durante os primeiros 6 meses de idade, para que haja tempo hbil de se estabelecer medidas profilticas e de tratamento.

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O presente estudo teve por objetivo avaliar a influncia do exerccio fsico de intensidade submxima (provas de marcha) sobre as variveis bioqumicas sanguneas usadas na avaliao do metabolismo energtico em equinos da raa Mangalarga Marchador criados no Estado do Esprito Santo. Para tal foram obtidas amostras de soro e plasma de 15 equinos, da raa Mangalarga Marchador, em quatro momentos assim definidos: antes (T0) e com 5 minutos (T1), 30 minutos (T2) e 2 horas (T3) aps o trmino do exerccio. A anlise dos resultados demonstrou a no influncia do exerccio fsico imposto sobre a glicose plasmtica, com valores mdios de 117,135,8mg/dL, 122,659,6mg/dL, 124,8 48,6mg/dL e 112,949,1mg/dL, e sobre a insulina srica, com valores de mediana de 6,50mUI/mL, 2,00mUI/mL, 5,85mUI/mL e 11,60mUI/mL, respectivamente, nos tempos T0, T1, T2 e T3. De forma oposta, foi possvel observar uma influncia significativa sobre triglicrides sricos, com valores mdios de 25,414,9mg/dL, 42,317,8mg/dL, 31,417,7mg/dL e 25,115,1mg/dL, e sobre o cortisol srico, com valores mdios de 7,464,37mg/dL, 12,453,08mg/dL, 11,402,52mg/dL e 6,891,78mg/dL, respectivamente nos tempos T0, T1, T2 e T3. A interpretao destes resultados permitiu concluir que a marcha elevou as concentraes sricas de triglicrides e cortisol. Tambm foi possvel destacar que, por tais valores encontrarem-se dentro de intervalos fisiolgicos, os equinos usados estavam aptos ao nvel de exerccio fsico imposto na ocasio.

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Embora existam linhagens de Escherichia coli no patognicas para aves, muitas outras possuem a capacidade de causar srios danos sade das mesmas, sendo capazes de ocasionar diferentes tipos de processos infecciosos. As linhagens patognicas so denominadas Avian Pathogenic Escherichia coli (APEC), possuindo genes relacionados ao processo de patognese em epissomos (plasmdios) ou no cromossomo. A presena de plasmdios, contendo genes de resistência a antibiticos em linhagens avirias, patognicas ou no, indicam a possibilidade de transferncia gnica lateral entre diferentes tipos de linhagens facilitando tambm a transferncia de genes de patogenicidade ou virulncia. Objetivou-se com este estudo avaliar o perfil de sensibilidade a antibiticos (13) de diferentes amostras (35) de E. coli isoladas de aves comerciais do Estado de Pernambuco apresentando, ou no, sinais clnicos de processos infecciosos e correlacionar esta resistência com a presena de plasmdios. Os testes utilizados demonstraram que 94,28% dos isolados foram resistentes a trs ou mais antibiticos, com a lincomicina apresentando o maior percentual de resistência (100%). Na Concentrao Inibitria Mnima (CIM) observou-se multirresistência a vrios antimicrobianos. A presena de plasmdios foi detecada em 80,0% (28/35) dos isolados, com 16 isolados apresentando plasmdios com peso molecular aproximado de 88 MDa. Tambm foi verificada a presena de linhagens apresentando plasmdios de vrios tamanhos. Concluiu-se que isolados de E. coli resistentes a antimicrobianos utilizados na avicultura esto presentes no Estado de Pernambuco, tanto em frangos de corte quanto em poedeiras comerciais. A presena de plasmdios detectados na maioria dos isolados pode estar associada resistência aos antimicrobianos e sugere a presena de possveis genes relacionados patogenicidade. Monitorar a resistência a antibiticos em bactrias isoladas de animais torna-se um fator determinante para eleio e xito do tratamento, bem como a possibilidade de eliminao daquelas que possuem plasmdios para se evitar a transferncia de genes relacionados patogenicidade.

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A utilizao de antibiticos no controle das infeces intramamrias e na eliminao de provveis fontes de infeco nas fazendas leiteiras se constitui em importante medida de controle. No entanto, o uso inadequado de antibiticos no tratamento da doena pode selecionar cepas resistentes e comprometer a eficincia do tratamento. Bactrias do gnero Staphylococcus spp. esto entre os principais agentes etiolgicos da mastite bovina e so freqentemente resistentes aos antimicrobianos, em especial aos beta-lactmicos, principalmente por dois mecanismos distintos: a produo da enzima extracelular beta-lactamase, codificada pelo gene blaZ, e a produo de PBP2a ou PBP2, uma protena ligante de penicilina de baixa afinidade, codificada pelo gene mecA. A expresso do gene mecA constitutiva ou induzida por antibiticos betalactmicos, como a oxacilina e cefoxitina. O gene mecA est inserido no cromossomo atravs de um elemento gentico mvel, denominado cassete estafiloccico cromossmico mec (SCCmec). O presente estudo avaliou o perfil fenogenotpico de resistência aos beta-lactmicos em 250 isolados de Staphylococcus spp., utilizando os marcadores oxacilina e cefoxitina, de modo a produzir dados que possam contribuir para o conhecimento da resistência antimicrobiana em algumas propriedades leiteiras das regies Sul-Fluminense e Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro com o objetivo de subsidiar a implementao de medidas de controle dessa enfermidade. A avaliao da resistência foi feita a partir de 8 diferentes testes fenotpicos, sendo obtidos 54 perfis. Os testes de difuso em disco simples e gar screen com oxacilina foram utilizados como "padro ouro" para os clculos dos valores de sensibilidade, especificidade e predio por serem preconizados pelo CLSI veterinrio. O teste de difuso em disco simples com cefoxitina foi o de melhor desempenho na predio da resistência a oxacilina. Na avaliao genotpica, no foi detectado qualquer isolado positivo para o gene mecA, j os genes mecI e mecRI foram detectados igualmente em 11,6% (29/250) dos Staphylococcus spp. avaliados. Foram detectados os quatro tipos de cassete mec analisados (I, II, III e IV), sendo o tipo I o que teve mais ampla distribuio entre as regies estudadas. Gene blaZ foi detectado em 5,2% (13/250) dos isolados, sendo que nestes, todo o sistema blaZ-blaI- blaR1 foi detectado em 23,1% (3/13) dos isolados.

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Ovinos so mais resistentes intoxicao por Senecio spp. que bovinos e equinos. Para determinar se essa resistência induzida pela ingesto de pequenas e repetidas doses da planta e se essa resistência duradoura, foram realizados trs experimentos com folhas e talos verdes de Senecio brasilienses. Para determinar a dose mnima que causa intoxicao aguda (experimento 1), foram administradas doses nicas de 60, 80, 90, 100 e 100g/kg de peso corporal (pc) a cinco ovinos, respectivamente. Os animais que receberam 60 e 80 g/kg de pc de S. brasiliensis no adoeceram, porm o ovino que recebeu 80g/kg de pc apresentava fibrose e megalocitose discretas nas bipsias realizadas aos 90, 120 e 150 dias do trmino da administrao da planta. Os ovinos que receberam 90 e 100g/kg de pc apresentaram anorexia, prostrao, movimentos de pedalagem, dor abdominal e morte 12-48 horas aps o aparecimento dos sinais clnicos. Na necropsia havia ascite, petquias disseminadas e acentuao do padro lobular heptico. Histologicamente havia necrose hemorrgica centro-lobular. No Experimento 2 a dose capaz de causar a intoxicao aguda foi fracionada e administrada em duas, cinco e 10 doses dirias para 3 ovinos, respectivamente. A dose txica fracionada no provocou sinais clnicos de intoxicao em nenhum dos ovinos, porm havia fibrose periportal e megalocitose moderadas nas biopsias realizadas aos 60 dias do trmino da administrao da planta, as quais no evoluram. O ovino que recebeu a dose fracionada em 10 administraes no apresentou leses histolgicas nas bipsias. Para determinar se os ovinos tornam-se resistentes forma aguda da intoxicao (experimento 3), foram administradas doses dirias de 15g/kg de pc por 30 dias e 30g/kg de pc por 10 dias a quatro ovinos. No dia seguinte ltima administrao dois ovinos receberam a dose nica de 100g/kg de pc de S. brasiliensis, mas no adoeceram nem apresentaram leses em bipsias realizadas 15 e 30 dias aps o desafio. Entretanto, dois ovinos que receberam essa dose, 15 e 45 dias aps a ltima administrao da planta, respectivamente, apresentaram anorexia, dor abdominal, movimentos de pedalagem e morreram 12 horas aps o incio dos sinais clnicos. As leses macro e microscpicas eram semelhantes s observadas nos ovinos do Experimento 1. Os resultados do presente trabalho demonstraram que, experimentalmente, ovinos intoxicam-se de forma aguda com doses nicas de 90-100g/kg de pc, mas so capazes de suportar essas doses aps a ingesto contnua de pequenas quantidades da planta, no entanto, essa suposta resistência perdida se os ovinos deixam de ingerir a mesma. Pode-se sugerir tambm que a intoxicao aguda natural, provavelmente, no ocorre devido improbabilidade de ingesto, por um ovino, da quantidade necessria de planta em um perodo curto de tempo.

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A colibacilose, causada por Escherichia coli, a enfermidade entrica de maior impacto na produo de sunos, podendo levar morte do animal. Esta bactria possui grande capacidade de desenvolver resistência a mltiplos antimicrobianos e a desinfetantes. Desta forma, estudos que abordem mecanismos de resistência e perfil de amostras de campo tornam-se necessrios. E. coli amplamente utilizada como modelo de estudos que exploram a resistência intrnseca e extrnseca a multidrogas. Neste trabalho, buscou-se verificar o perfil de sensibilidade de 62 isolados de E. coli de sunos frente a trs desinfetantes e a 13 antimicrobianos. Ainda, em 31 destes isolados foi pesquisada a presena de mecanismo de efluxo. Dos trs desinfetantes avaliados, o cloreto de alquil dimetil benzil amnio+poliexietilenonilfenileter foi o que se mostrou mais eficaz (100%), seguido do glutaraldedo+cloreto de alquil dimetil benzil amnio (95,2%) e do cloreto de alquil dimetil benzil amnio (88,8%). Dentre os antimicrobianos testados, observou-se maior resistência para a tetraciclina (62,2%) e maior sensibilidade para o florfenicol (88,6%). A alta sensibilidade dos isolados frente aos desinfetantes pode estar relacionada ausncia de mecanismo de efluxo. O ndice de resistência mltipla mdio aos antimicrobianos foi de 0,52, o que demonstra um perfil multirresistente dos isolados, conduzindo para a necessidade do uso racional destas drogas em suinocultura.

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No presente estudo, objetivou-se avaliar a sussuscetibilidade aos principais antimicrobianos e realizar uma caracterizao fenotpica e genotpica de isolados de Staphylococcus spp. obtidos de casos de mastite em vacas (n=30) e bfalas (n=30). A suscetibilidade foi avaliada pela tcnica de disco-difuso e a presena de bomba de efluxo foi avaliada utilizando-se gar Mueller Hinton (MH) adicionado de brometo de etdeo e pesquisa do gene msrA. Pela tcnica da Reao em Cadeia da Polimerase (PCR) ainda foram identificados os genes mecA, blaZ e ermA, B e C, que posteriormente foram associados com os mtodos fenotpicos para a identificao de resistência a antimicrobianos. A caracterizao da formao de biofilme foi realizada utilizandose os mtodos gar Vermelho Congo (CRA), Aderncia em Placa e a identificao do gene icaD. Pelo mtodo de discodifuso, os Staphylococcus spp. apresentaram alta sensibilidade aos antimicrobianos. O ndice de resistência mltipla aos antimicrobianos (IRMA) apresentou variao de 0 a 0,5. Na pesquisa de bomba de efluxo, 26,7% das amostras foram positivas ao mtodo fenotpico e 6,7% ao mtodo genotpico (gene msrA). Os genes erm, mecA e blaZ foram detectados, respectivamente, em 1,7%, 6,7% e 11,7% das amostras de Staphylococcus spp. Na produo de biofilme, 23,3% dos isolados foram considerados positivos no CRA, 50,0% na Aderncia em Placas e 8,3% na PCR pela deteco do gene icaD. Observou-se que os isolados obtidos de amostras bovinas apresentaram uma menor sensibilidade aos antimicrobianos no teste de disco-difuso quando comparados com as amostras bubalinas. A caracterizao destes isolados importante para orientar uma antibioticoterapia bem planejada. A presena de biofilme nos isolados pode estar associada a outros fatores que no a resistência s drogas antimicrobianas.

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Simarouba versicolor uma rvore semidecdua pertencente famlia Simaroubaceae. Um surto de intoxicao por S. versicolor em bovinos por brotos da planta presente no pasto em Mato Grosso do Sul e sua reproduo experimental foram descritos. Esse estudo teve por objetivos verificar experimentalmente se os ovinos podem ser utilizados como modelo clnico-patolgico no estudo da intoxicao por Simarouba versicolor St. Hil. (fam. Simaroubaceae), determinar se h induo de resistência pela ingesto de pequenas e repetidas doses e, se a planta mantm sua toxicidade quando dessecada. Foram realizados dois experimentos, sendo o primeiro com folhas verdes ou folhas dessecadas e trituradas de S. versicolor em doses nicas de 5g/kg, 5g/kg e 3g/kg a trs ovinos (Ovino 1, 2 e 3 respectivamente). O experimento 2, foi realizado com diferentes doses dirias de folhas dessecadas e trituradas de S. versicolor em quatro ovinos que receberam 1,5g/kg, 0,75g/kg, 0,6g/kg e 0,3g/kg e, com um ovino que recebeu 3g/kg como controle positivo (Ovino 4). A administrao foi suspensa quando os ovinos apresentaram sinais clnicos da intoxicao. Aps doze dias de recuperao, os animais sobreviventes foram desafiados com a mesma dose diria da planta ingerida anteriormente para avaliar o desenvolvimento de resistência. Os sinais clnicos observados nos dois experimentos caracterizaram-se por anorexia, mucosas oculares congestas, polidipsia, sialorreia, fezes pastosas que evoluram para diarreia lquida ftida esverdeada, decbito lateral e morte para os Ovinos 1 a 7. As principais leses histolgicas observadas foram necrose do tecido linfoide (linfonodos, bao, placas de Peyer) e enterite necrosante. Com os resultados obtidos, pode-se concluir que os ovinos podem ser utilizados como modelo experimental clnico-patolgico na intoxicao por S. versicolor. Com o mtodo utilizado, no houve resistência ao consumo dirio de folhas da planta pelos ovinos e, as folhas mantiveram sua toxicidade quando dessecadas.

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O objetivo deste trabalho foi realizar o isolamento e analisar o perfil de resistência antimicrobiana de Enterococcus de carcaas de frango resfriadas e congeladas comercializadas no Distrito Federal, detectando genes de resistência antimicrobiana e identificando as espcies Enterococcus faecalis e Enterococcus faecium por reao polimerase em cadeia. Foram analisadas 100 carcaas de frangos, das quais foram isoladas 50 cepas de Enterococcus spp., sendo 42% de E. faecalis e 2% de E. faecium. O teste de susceptibilidade antimicrobiana demonstrou que todas as cepas isoladas apresentaram resistência a pelo menos um antimicrobiano, dos quais 90,47% das cepas de E. faecalis, 100% das cepas de E. Faecium e 82,14% dos Enterococcus spp. apresentaram resistência Tetraciclina; 80,95% das cepas de E. faecalis e 35,71% das cepas de Enterococcus spp. foram resistentes Eritromicina; 39,28% dos Enterococcus spp. e 23,80% dos E. faecalis Ciprofloxacina e 28,57% dos E. faecalis apresentaram resistência ao Cloranfenicol. Foram detectados os genes de resistência antimicrobiana erm(B), vanC-1, aph(3')-llla, ant(6)-la, vanB, vanA, aac(6')-le-aph(2'')-la, erm(A) e tet(M) - este ltimo mais frequente. Estes resultados sugerem srios problemas para a Sade Pblica, uma vez que esses microrganismos podem possuir a capacidade de transmitir genes de resistência antimicrobiana para outros microrganismos presentes na microbiota intestinal de humanos e animais, podendo inviabilizar o uso destas drogas para tratamentos clnicos.

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Com o objetivo de comprovar se doses no txicas repetidas de Palicourea aeneofusca (Mll. Arg.) Standl. criam resistência intoxicao, 12 caprinos foram distribudos aleatoriamente em dois grupos experimentais de seis animais cada. No Grupo 1 foi induzida resistência mediante a administrao, durante quatro perodos alternados, de 0,02g/kg das folhas dessecadas de P. aeneofusca durante 5 dias, 0,02g/kg durante 5 dias, 0,03g/kg durante 5 dias e 0,03g/kg por mais 5 dias. Entre o primeiro e o segundo perodo de administrao e entre o segundo e o terceiro perodo os animais no receberam planta por 10 dias consecutivos e entre o terceiro e quarto perodo de administrao os animais permaneceram 15 dias sem ingerir a planta. Um caprino morreu subitamente quando estava recebendo 0,03 g/kg da planta, no terceiro perodo de administrao. O Grupo 2 no foi adaptado ao consumo de P. aeneofusca. Quinze dias aps a adaptao ao consumo de P. aeneofusca do Grupo 1, os dois grupos receberam P. aeneofusca na dose diria de 0,03g/kg durante 19 dias. A partir do 20 dia de administrao continuada a dose diria de P. aeneofusca foi aumentada para 0,04g/kg. Esta dose foi administrada por mais 12 dias. Os animais que mostraram sinais clnicos foram retirados do experimento imediatamente aps a observao dos primeiros sinais. Um caprino do Grupo 2 apresentou sinais clnicos de intoxicao e morreu no 12 dia de administrao e dois apresentaram sinais clnicos no 24 dia; um se recuperou e outro morreu. Aps finalizada esta fase do experimento e para comprovar se os caprinos que no tinham adoecido no Grupo 2 tinham tambm adquirido resistência, foi introduzido outro grupo com trs caprinos. Esses trs caprinos (Grupo 3), os cinco caprinos do Grupo 1 e os trs sobreviventes do Grupo 2, ingeriram uma dose diria de 0,06g/kg. Os trs caprinos do Grupo 3 adoeceram no terceiro dia aps o incio da ingesto, dois morreram em forma hiperaguda e o outro recuperou-se aps 10 dias. Todos os caprinos dos Grupos 1 e 2 ingeriram P. aeneofusca na dose de 0,06g/kg/dia durante nove dias sem apresentar nenhum sinal clnico. Os resultados deste trabalho demonstram que a administrao de doses no txicas repetidas de P. aeneofusca aumentam significativamente resistência intoxicao e que esta tcnica poderia ser utilizada para o controle da intoxicao por P. aeneofusca e outras espcies de Palicourea com similar toxicidade. Os resultados de pesquisas anteriormente realizados sugerem que a resistência intoxicao por plantas que contm MFA devida a proliferao de bactrias que degradam MFA no rmen.