567 resultados para Alves, José Carlos Moreira
Resumo:
A utilização de cultivos de cobertura em pomares de pessegueiro no Brasil ainda é pouco difundida, apesar de haver diversas espécies de cobertura vegetal com potencial para tanto. Neste trabalho, estudaram-se os efeitos da a utilização de cinco espécies de plantas para cobertura vegetal de inverno: aveia-preta, chícharo, ervilha forrageira; nabo forrageiro; tremoço-azul, quatro consorciações entre elas e mais a testemunha, com vegetação espontânea sobre o desenvolvimento vegetativo de plantas de pessegueiro cv. Maciel sobre capedeboscq. Todas as espécies vegetais avaliadas adaptaram-se como cobertura vegetal nas condições edafoclimáticas da região Sul do Rio Grande do Sul. As coberturas vegetais, com exceção, sobretudo, do nabo forrageiro, incrementaram o desenvolvimento das plantas de pessegueiro.
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Dentre todas as etapas que permeiam um laudo foliar, ainda a amostragem continua sendo a mais sujeita a erros. O presente trabalho teve como objetivo determinar o tamanho de amostras foliares e a variação do erro amostral para coleta de folhas de pomares de mangueiras. O experimento contou com delineamento inteiramente casualizado, com seis repetições e quatro tratamentos, que constaram da coleta de uma folha, em cada uma das quatro posições cardeais, em 5; 10; 20 e 40 plantas. Com base nos resultados dos teores de nutrientes, foram calculados as médias, variâncias, erros-padrão das médias, o intervalo de confiança para a média e a porcentagem de erro em relação à média, através da semi-amplitude do intervalo de confiança expresso em porcentagem da média. Concluiu-se que, para as determinações químicas dos macronutrientes, 10 plantas de mangueira seriam suficientes, coletando-se uma folha nos quatro pontos cardeais da planta. Já para os micronutrientes, seriam necessárias, no mínimo, 20 plantas e, se considerarmos o Fe, seria necessário amostrar, pelo menos, 30 plantas.
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O trabalho teve por objetivo avaliar a resposta agronômica da cv. Chimarrita enxertada em cinco porta-enxertos, nas condições edafoclimáticas da região de Pelotas-RS, no período de 2003 a 2005. Durante o período de execução do experimento, foram avaliados o diâmetro do tronco do porta-enxerto e da cultivar-copa, comprimento médio dos ramos principais, volume de copa, massa fresca e massa seca do material vegetal retirado nas podas verde e de inverno, índice de intensidade de poda, massa média dos frutos, produção por planta, eficiência produtiva, produção por hectare, sólidos solúveis totais, firmeza da polpa, diâmetro e coloração dos frutos. O porta-enxerto 'Capdeboscq' induziu o maior crescimento vegetativo na cv. Chimarrita durante os três anos de avaliação, seguido do porta-enxerto 'Okinawa'. Este, por sua vez, induziu o maior rendimento produtivo (1,65 t ha-1). A cv. Capdeboscq proporcionou a obtenção de frutos com maior massa. Os porta-enxertos 'GF 305' e 'Aldrighi' induziram menor desenvolvimento vegetativo e a mais baixa produtividade (0,52 t.ha-1) .
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O controle do ácaro Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939), transmissor do vírus da leprose, deve ser realizado quando sua população atinge o nível de ação, obtido pelo monitoramento de sua população, por meio de amostragens. Objetivou-se determinar o tamanho da amostra aceitável para estimar a população do ácaro, para posterior tomada de decisão. O experimento foi realizado na Fazenda Cambuhy, Matão - SP, no ano agrícola 2003-2004. Escolheu-se ao acaso um talhão da variedade Valência, com oito anos de idade, plantada no espaçamento 7x3,5m, com 2.480 plantas. Nesse talhão, foram inspecionados 1; 2; 3; 5; 10 e 100% das plantas, o que corresponde a 25; 50; 74; 124; 248 e 2.480 plantas, respectivamente, em caminhamento no sentido das linhas de plantio. Foram amostrados 3 frutos ou, na ausência destes, eram analisados ramos. De acordo com os resultados obtidos, observa-se que a porcentagem de erro na estimativa da média para a porcentagem de frutos com presença de ácaros, quando se amostra apenas 1% das plantas (25 plantas), é de 50%, ou seja, para uma infestação de 10%, a variação da porcentagem de frutos infestados estaria entre 5 e 15%, levando o produtor a subestimar ou a superestimar o nível de infestação, aumentando os gastos com pulverizações desnecessárias ou um controle ineficiente do ácaro. Para que o erro na amostragem fique dentro da situação aceitável, de 20 a 30% (em média 25%) de erro, deveriam ser amostradas 105 plantas. Na porcentagem de frutos com mais de 10 ácaros, verifica-se que, para a situação aceitável (20 a 30%), devem ser inspecionadas 540 plantas.
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Objetivando identificar os principais quesitos de qualidade na tomada de decisão para adquirir e consumir frutas e suas possíveis inter-relações com faixa etária, sexo, grau de instrução e renda, foi realizada pesquisa com consumidores de frutas do Estado do Rio Grande do Sul. O experimento foi realizado em seis municípios (Porto Alegre, Pelotas, Santa Maria, Caxias do Sul, Passo Fundo e Santa Rosa). O método utilizado foi o descritivo, e os dados foram coletados através de questionário, entrevistando-se 1.040 pessoas. Os quesitos apresentados (variáveis) foram: preço; aparência, sabor e aroma; embalagem; regularidade de oferta (facilidade para encontrar o produto); marca; vida de prateleira (durabilidade); praticidade (fácil de transportar e utilizar); ausência de resíduos de agrotóxicos; origem; certificação; meio ambiente; valor nutricional; valor funcional; valorização de aspectos socioculturais; outros. De acordo com os consumidores, independentemente de idade, sexo, grau de instrução e renda, os atributos preço; aparência, sabor e aroma; ausência de resíduos de agrotóxicos e identificação da origem são, em ordem decrescente, os principais quesitos para a tomada de decisão para comprar ou não uma determinada fruta.
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Objetivou-se estudar a distribuição do sistema radicular do pessegueiro 'Okinawa' propagado por sementes e por estacas herbáceas, em condições de campo. As plantas, enxertadas com a cv. Aurora-1, foram conduzidas no espaçamento de 6,0 x 1,0 m, em Argissolo Vermelho-Amarelo eutrófico de textura arenosa média ("Fazenda São Benedito"), no Município de Taiaçu (SP). Foram realizados todos os tratos culturais recomendados para a cultura do pessegueiro na região, incluindo a irrigação por microaspersores. Aos 34 meses após o transplantio das mudas, foram avaliadas 3 plantas de cada método de propagação, demarcando-se 36 monólitos (0,5 x 0,5 x 0,4 m) ao redor de cada planta, com auxílio de barras de ferro (0,6 m) e fitas plásticas. O solo foi removido com jatos de água (3,5 kgf.cm-2 de pressão e 4.615 L.h-1 de vazão) até a profundidade de 0,4 m. Não houve diferenças entre o 'Okinawa' propagado por sementes e por estacas herbáceas na massa fresca e seca de raízes, e ambos os métodos de propagação proporcionam semelhante distribuição das raízes finas (Æ < 2,8 mm) e grossas (Æ > 2,8 mm) ao redor da planta. O crescimento das raízes finas, no sentido transversal à linha de plantio, foi além da projeção da copa e também além do 1 metro e meio avaliado, e o crescimento de raízes grossas foi além de 0,4 m de profundidade, permitindo às plantas adequada ancoragem, em ambos os tratamentos.
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A persistência (duração da atividade nociva) de cinco agrotóxicos indicados na Produção Integrada de Pêssego (PIP) foi avaliada, expondo-se adultos de Trichogramma pretiosum Riley, 1879 (Hymenoptera: Trichogrammatidae) ao contato com resíduos de inseticidas, pulverizados sobre folhas, a diferentes intervalos de tempo, baseando-se na metodologia sugerida pela International Organization for Biological and Integrated Control of Noxious Animals and Plants (IOBC). Os resultados obtidos em relação à persistência, permitiu classificar os agrotóxicos, produto comercial/ingrediente ativo (g ou mL de produto comercial 100L-1), Dipterex 500/triclorfom (300), Sumithion 500 CE/fenitrotiona (150) e Tiomet 400 CE/dimetoato (120) como levemente persistentes (5-15 dias); o inseticida Malathion 1000 CE/malationa (200) como moderadamente persistente (16-30 dias) e o fungicida/acaricida Kumulus DF/enxofre (600) como persistente (> 31 dias) a adultos de T. pretiosum.
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O presente estudo teve por objetivo avaliar o desenvolvimento de frutos de plantas de longan (Dimocarpus longan Lour) na região de Jaboticabal, estabelecendo-se, portanto, a curva de crescimento dos frutos. As avaliações realizadas foram semanais, consistindo em medições do diâmetro longitudinal e transversal dos frutos marcados, a partir do momento da formação da polpa. Quinzenalmente, realizaram-se avaliações de características físicas: massa de fruto (g), casca (g), polpa (g) semente (g), e químicas: acidez titulável (AT), sólidos solúveis (SS), ácido ascórbico (AA) e ratio (SS/AT). Com os resultados obtidos, pode-se concluir que o ciclo de frutificação da Longan na região é entre 120 e 130 dias após antese, período em que o fruto estaria apto para o consumo. A curva do desenvolvimento dos frutos segue um padrão sigmoidal simples. Com relação aos atributos físicos e químicos, constatou-se que a planta 6 apresentou os melhores resultados, podendo ser recomendada como planta-matriz.
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A baixa sobrevivência de mudas de araticum e a escassez de informações na literatura científica sobre substratos adequados à produção de mudas de araticum (Annona crassiflora Mart.) são os fatores motivadores da pesquisa em pauta. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes ambientes e substratos na formação de mudas provenientes de sementes de araticum. As sementes foram tratadas com ácido giberélico (GA3) [250 mgL-1], sendo colocada uma semente por tubete de polipropileno de 280 cm³ a uma profundidade de 2 cm. Os substratos utilizados foram: areia de textura média (S1), substrato comercial composto de cascas processadas e enriquecidas, vermiculita expandida e turfa processada e enriquecida (Plantmax HA) (S2), substrato comercial de fibra de coco granulada (Golden mix) (S3), areia de textura média + substrato comercial Plantmax HA(1:1; v/v) (S4) e areia de textura média + substrato comercial Golden mix (1:1; v/v) (S5). O delineamento experimental foi em blocos completos casualizados, com 5 tratamentos e seis repetições. Os experimentos foram montados em dois ambientes: estufa e a pleno sol. A coleta de dados ocorreu durante 215 dias após a semeadura. A taxa de mortalidade foi estatisticamente significativa, sendo que em S1 essa taxa foi, em média, 18% menor em relação aos demais substratos. Porém, a área foliar estimada foi, em média, 0,78 cm².planta, menor. Na estufa, a emergência em S1 não difere dos demais tratamentos, contudo a altura de planta foi, em média, 0,84 cm menor em relação aos demais tratamentos. No quesito sobrevivência, S1 foi o melhor tratamento.
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Dentre os métodos de multiplicação do mirtilo, a propagação por meio de estacas é uma técnica de baixo custo, que proporciona resultados variáveis, de acordo com a cultivar e outros fatores. Objetivou-se, com este trabalho, avaliar o efeito do AIB no enraizamento de estacas lenhosas de mirtilo das cultivares Powderblue, Delite, Climax, Bluebelle e Woodard. O material vegetativo utilizado, oriundo de matrizeiro, constituiu em segmentos de ramos principais, com 15 cm de comprimento e diâmetro aproximado de 6 mm. Após o preparo das estacas, as bases das mesmas foram imersas, por 15 segundos, em uma solução com fitorregulador (AIB), nas concentrações de 0; 1.000; 2.000; 4.000 e 8.000 mg.L-1 , sendo colocadas para enraizar em areia de granulometria média, sob irrigação intermitente, por microaspersão. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com quatro repetições e dez estacas por parcela. Após oito meses da instalação do experimento, avaliaram-se a porcentagem de estacas enraizadas, o número médio de raízes por estaca, o comprimento da maior raiz, o número médio de brotações e o comprimento da maior brotação. A resposta das diferentes cultivares de mirtilo ao enraizamento das estacas variou com a concentração de ácido indolbutírico (AIB). Independentemente do uso de AIB e da cultivar, na maioria dos tratamentos, a porcentagem de enraizamento foi superior a 55%.
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Dentre os métodos de multiplicação, o mirtilo pode ser propagado por sementes, rebentos, micropropagação e estaquia. Comercialmente, a propagação por meio de estaca é o método mais utilizado, proporcionando resultados diversos de acordo com a cultivar. Objetivou-se, com este trabalho, avaliar o efeito do ácido indolbutírico (AIB) no enraizamento de estacas semilenhosas de mirtilo das cultivares Delite e Bluebelle, coletadas em dezembro/2005. O material utilizado, oriundo de plantas irrigadas, foi segmento de ramos principais, com quatro gemas e diâmetro médio de 6 mm, contendo duas folhas na extremidade superior, cortadas pela metade. Após o preparo, as estacas foram tratadas com AIB, nas concentrações de 0; 1.000; 2.000 e 4.000 mg. L-1, sendo colocadas para enraizar em areia de granulometria grossa lavada, sob irrigação intermitente por microaspersão. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com quatro repetições e dez estacas por parcela. Para a cultivar Bluebelle, o uso de AIB na concentração de 1.000 mg.L-1 propiciou, aos 120 dias após a instalação do experimento, maior número e comprimento de raízes, número e comprimento de brotações e enraizamento de 37,5%. A cultivar Delite apresentou maior facilidade de emissão de raízes e brotações, independentemente do uso de AIB, com percentual de estacas enraizadas superior a 82,5%.
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O presente trabalho objetivou avaliar alguns parâmetros físicoquímicos de frutos de maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg) submetidos a diferentes sistemas de produção. Avaliaram-se o peso, o comprimento, o diâmetro, o teor de sólidos solúveis (SS) e a acidez titulável (AT) dos frutos, a relação SS/AT, o peso e o rendimento da polpa, a espessura da casca e o rendimento de suco. Compararam-se quatro sistemas de produção (iluminação artificial/irrigação/sombreamento, iluminação artificial/irrigação, iluminação artificial/sombreamento, iluminação artificial) e um tratamento-testemunha, em condições naturais. Os tratamentos foram submetidos a três diferentes épocas de iluminação (12 de abril, 27 de abril e 12 de maio). O experimento foi conduzido na área da Escola Técnica Agrícola de Adamantina - SP, na região da Alta Paulista, no período de abril a dezembro de 1997. Observou-se que, no período de junho a novembro, os diferentes sistemas de produção e as épocas de iluminação não alteraram o peso, o comprimento e o diâmetro médio dos frutos de maracujazeiro. A iluminação artificial, a irrigação e o sombreamento não influenciaram no teor de sólidos solúveis e na acidez dos frutos. Os frutos colhidos em agosto apresentaram teores de brix e de acidez maiores que os colhidos em dezembro. No mês de dezembro, no ambiente iluminado, irrigado e sombreado, verificou-se aumento do peso médio dos frutos, do peso da polpa e da espessura da casca, apesar de apresentarem menor produção. Em condições naturais, observou-se menor peso de frutos e de polpa, mas aumento no rendimento da polpa e do suco. O sombreamento artificial, na ausência de irrigação, promoveu a redução no peso e no rendimento de polpa e de suco.
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O grupo botânico Arecaceae é de extremo interesse por compreender plantas em extinção e por apresentar um grande potencial de exploração econômica. O butiazeiro (Butia capitata (Mart.) Becc.) ocorre naturalmente no Sul do Brasil. Sua caracterização molecular é de extremo interesse para futuros trabalhos de melhoramento genético. Assim sendo, verificou-se a variabilidade genética existente entre vinte e dois genótipos de butiazeiro da espécie (Butia capitata), pertencentes ao BAG (Banco Ativo de Germoplasma) de frutíferas nativas do Centro Agropecuário da Palma - UFPel. Esses genótipos foram analisados usando marcadores do tipo RAPD (Random Amplified Polymorphic DNA). Um total de 136 fragmentos foram obtidos, sendo 77 polimórficos. O primer OPA11 apresentou maior polimorfismo, produzindo 9 perfis diferentes. A análise de agrupamento, realizada pelo método UPGMA, produziu um dendrograma que permitiu a clara separação dos genótipos em dois grupos principais. Verificou-se que, com a técnica de marcadores de RAPD, foi possível obter um perfil molecular único e uma estimativa da variabilidade existente entre os genótipos de butiazeiro avaliados.
Resumo:
O experimento foi conduzido em estufa telada na FCAV/Unesp Câmpus Jaboticabal-SP, durante o período de novembro de 2005 a janeiro de 2007. O estudo teve por objetivo avaliar componentes do desenvolvimento e do estado nutricional de mudas de laranjeira 'Valência', enxertada sobre citrumeleiro 'Swingle', cultivado em substrato, em função de doses de nitrogênio, fósforo e potássio. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3³ + 1, sendo 3 fatores (nitrogênio, fósforo e potássio), 3 doses e uma testemunha (sem adubação), com 3 repetições. A unidade experimental foi constituída de uma muda de laranjeira por sacolas de 5 dm-3, contendo 2,5 kg de substrato casca de Pinus e vermiculita. Os tratamentos foram constituídos pela aplicação das seguintes doses de nutrientes em mg por dm³ de substrato: N1/2:459, N1:918 e N2:1836; P1/2:92, P1:184 e P2: 368; K1/2:438, K1:876 e K2:1752. Aos 424 dias após a semeadura, as plantas foram divididas em raízes e parte aérea para a determinação da massa da matéria seca, altura, área foliar, diâmetro do caule e conteúdo de nutrientes. As adubações com N, P e K proporcionaram maior crescimento e maior acúmulo de N, P e K na parte aérea e nas raízes das mudas de laranjeira, em substrato de casca de Pinus e vermiculita, em relação à testemunha. A dose de 459 mg dm-3 de N e as doses de P e K 184 e 876 mg dm-3, respectivamente, proporcionaram melhor crescimento da parte aérea das mudas; porém, na dose recomendada de N de 918 mg dm-3, ocorreu maior crescimento do sistema radicular.