497 resultados para área de olho-de-lombo
Resumo:
A energia solar é a fonte primária para a fotossíntese e a transpiração vegetal para que uma cultura expresse seu potencial produtivo em um dado local. O método proposto neste estudo pretende facilitar o cálculo do volume de água (litros/planta/dia) necessário para uma irrigação localizada com o mínimo desperdício possível em pomares cítricos e de macieiras, utilizando-se de dados usualmente disponíveis, tais como área foliar, densidade de fluxo de radiação solar global, saldo de radiação e déficit de saturação de vapor médio diário do ar. Considerando-se que a irrigação localizada consome bem menos água do que o sistema de aspersão, e que a outorga de água para irrigação está cada vez mais limitada, tal estudo vem a ser certamente de grande importância para assegurar a autossustentabilidade da agricultura irrigada, especialmente em regiões áridas e semiáridas. Foram utilizados neste trabalho, para desenvolvimento da metodologia proposta, dados de fluxo de seiva medidos através do método de fluxo de calor, em pomar de lima-ácida-Tahiti com área foliar de 48 e 99 m², bem como em pomar de macieiras com área foliar aproximada de 5; 8; 9; 11; 16 e 21 m². Os resultados obtidos indicaram que a metodologia proposta, baseada na habilidade das plantas em converter energia solar fixada em água transpirada, mostrou-se viável para avaliar a lâmina de irrigação de plantas cítricas e macieiras nas localidades estudadas.
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Este trabalho foi conduzido visando a desenvolver métodos não destrutivos para estimar a área foliar e o conteúdo de clorofilas em folhas de plantas jovens de videira 'Cabernet Sauvignon'. Para a estimativa da área foliar, foram tomadas medidas de comprimento da nervura principal e das duas maiores nervuras secundárias em folhas representando uma grande amplitude de áreas foliares, seguindo-se da leitura em um integrador de área foliar. Para a quantificação de clorofilas, folhas com tonalidades variando de verde-amareladas (folha clorótica) a verde-escuras foram avaliadas individualmente com um medidor de clorofila (Minolta SPAD-502) e um colorímetro (Minolta CR-400, no espaço de cores L, C e hº), nas faces abaxial (inferior) e adaxial (superior), seguido de quantificações destrutivas de clorofilas a, b e totais. A quantificação do comprimento da nervura principal proporcionou boa estimativa da área foliar, sendo que a soma do comprimento das duas nervuras secundárias, bem como do somatório destes comprimentos com o comprimento da nervura principal, resultou em aumento muito pequeno na capacidade de estimativa da área foliar. Os valores das leituras do medidor de clorofila e da relação hº/(LxC) do colorímetro, avaliados em ambas as faces das folhas, aumentaram com o incremento nos teores de clorofilas. Os modelos ajustados entre os teores de clorofilas e as leituras do medidor de clorofila e da relação hº/(LxC) do colorímetro apresentaram valores de R² similares. Todavia, a medição da relação hº/(LxC) do colorímetro, feita na face adaxial da folha, mostrou melhor estimativa do teor de clorofila, expresso em unidade de área (µg.cm-2 de folha).
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A estimativa da área foliar por meio de curvas de regressão que empregam o produto do comprimento pela largura do limbo como variável independente, é uma prática comumente empregada na análise de crescimento vegetal. Entretanto, dependendo da natureza do material vegetal e das condições de cultivo, é possível a ocorrência de variações que afetam essa relação alométrica, o que implica a não universalidade de uma única curva de regressão. Devido a esse problema, o presente trabalho teve como objetivo realizar uma avaliação do efeito da irrigação e da ontogenia sobre a estimativa da área foliar da Hancornia speciosa, para testar a hipótese de que a irrigação afetaria tal relação alométrica. Verificou-se que os modelos de regressão obtidos para as plantas irrigadas e para as não irrigadas diferiram entre si, sendo que houve a necessidade da inclusão da área foliar específica no modelo de estimativa da área foliar das plantas não irrigadas. A não inclusão dessa variável no modelo de regressão acarretou uma diferença de estimativa que se incrementou com a redução da área foliar específica. Em folhas recém-expandidas de plantas irrigadas e não irrigadas, verificou-se diferença na área foliar específica devida à alteração na massa seca e não associada à largura dos tecidos foliares.
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O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito da perda da área foliar da videira, no período compreendido entre a colheita e a queda natural das folhas, sobre o rendimento das safras futuras. Após colheita realizada em 15-12-2005, selecionaram-se plantas que apresentavam oito ramos de produção. Os tratamentos constituíram-se de plantas com duas intensidades de desfolhas artificiais (25% e 50%), em quatro datas distintas (30; 45; 60 e 75 dias após a colheita - DAC), plantas sem redução artificial da área foliar, com proteção química (controle) e plantas sem redução artificial da área foliar e sem proteção química (testemunha). Dois ciclos de produção foram avaliados: ciclo da poda seca de julho/2006 com colheita em dezembro/2006 e ciclo da poda verde de fevereiro/2007 com colheita em junho/2007. Analisaram-se o crescimento de ramos, o número de cachos por planta e o rendimento (kg/planta) para os dois ciclos. Análises de regressão foram realizadas para as diferentes intensidades de redução de área foliar. A intensidade de desfolha após a colheita reduz o rendimento dos ciclos de produção futuros, porém não influencia no crescimento de ramos e no número de cachos produzidos na safra subsequente à redução da área foliar. O rendimento da safra da poda seca é maior do que a da poda verde.
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Este trabalho teve por objetivo avaliar as combinações entre o comprimento das nervuras secundárias e principal de folhas na estimativa da área foliar da videira cultivar BRS-Violeta. Realizou-se a coleta aleatória de 200 folhas intactas e completamente desenvolvidas, em uma área de cultivo experimental. Determinaram-se a área foliar real (AFR) e o comprimento das nervuras secundárias (esquerda - direita) e principal. Obtiveram-se três regressões com seus coeficientes de determinação para a identificação da relação mais precisa, considerando o comprimento da nervura principal (CNP), o somatório do comprimento das nervuras secundárias (SCNS) e o somatório entre o comprimento das nervuras secundárias e o comprimento da nervura principal (SCNSP), como variáveis independentes. A AFR foi considerada variável dependente nas três regressões. Observou-se que a relação entre AFR x SCNS proporcionou o maior coeficiente de determinação (0,87). A área foliar estimada pela equação obtida pela relação AFR x SCNS garantiu uma precisão de 87%, segundo a relação entre AFR x AFE (área foliar estimada). Portanto, conclui-se que a área foliar da videira cultivar BRS-Violeta pode ser estimada pela equação y = 0,2169 (SCNS)² + 5,3642 (SCNS) - 34,725, com precisão satisfatória.
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Neste trabalho, foi realizado o censo das áreas cultivadas com uvas finas de mesa sob cultivo protegido e a identificação das principais espécies de pragas e estratégias de controle empregadas pelos produtores, no município de Caxias do Sul-RS. Na safra de 2007/2008, foram identificados os produtores envolvidos com a atividade no município e através de entrevista presencial e semiestruturada ao estabelecimento produtivo, registrou-se a área cultivada e variedades. Para produtores com cultivo de áreas superiores a 2.000m² da cultivar Itália, com dois anos ou mais de produção, foi aplicado outro questionário na safra de 2008/2009 com o objetivo de levantar as informações referentes: a) espécies de insetos e ácaros-praga que danificam as uvas finas de mesa na propriedade, segundo o viticultor; b) conhecer a realidade do manejo de insetos e ácaros-praga na cultura; c) verificar os parâmetros que o produtor utiliza para a aplicação de inseticidas; d) conhecer os produtos aplicados, e e) identificar o tipo de assistência técnica recebida pelo viticultor. Foram identificados 43 produtores de uvas finas de mesa sob cultivo protegido com área total cultivada de 30,36 ha, sendo 70,31% desta área da cultivar Itália. As pragas mais importantes mencionadas pelos produtores foram tripes - Frankliniella rodeos Moulton e a mosca-das-frutas-sul-americana Anastrepha fraterculus (Wied). O manejo realizado para controle destas pragas é através da aplicação de inseticidas com os ingredientes ativos acefato e fentiona, respectivamente, com base em calendário. Os principais problemas enfrentados para implementar estratégias de manejo de pragas no cultivo são a falta de assistência técnica, a ausência de metodologias confiáveis para o monitoramento e o reduzido número de inseticidas autorizados para a cultura.
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O mal-do-Panamá é uma doença que causa grandes prejuízos à bananicultura no Brasil, uma vez que as principais cultivares em uso são suscetíveis ao Fusarium. Este trabalho teve como objetivos avaliar características agronômicas e resistência ao mal-do-Panamá de híbridos tetraploides de bananeira. O experimento foi conduzido no campo experimental da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, em delineamento casualizado, com 14 tratamentos e 10 repetições, nos anos de 2000 e 2001. Foram avaliados 14 tetraploides (FHIA-03, PV03-44, PC42-01, PV42-53, PV42-68, PV42-81, PV42-85, PV42-129, PV42-142, PV42-143, SH3640, ST12-31, ST42-08 e YB42-21) e a cultivar Maçã, usada como testemunha. Avaliaram-se as características altura da planta (m) e diâmetro do pseudocaule (cm) a 30 cm do solo, peso da massa do cacho (kg), penca (kg) e fruto (g), número de pencas por cacho, de frutos por penca e de dias do florescimento à colheita, e a incidência do mal-do-Panamá. As médias dos genótipos foram agrupadas pelo teste de Scott e Knott, a 5% de probabilidade. Observa-se uma ampla variação genética nos caracteres avaliados. Os genótipos FHIA 03, ST12-31, SH3640, PV42-142, PV42-53 e PV42-68apresentam boas características agronômicas e resistência ao mal-do-Panamá.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento vegetativo, a produtividade e a sobrevivência do maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis Sims) enxertado sobre três porta-enxertos, em área com histórico de morte prematura de plantas. O experimento foi conduzido no município de Adamantina-SP, no período de maio de 2006 a fevereiro de 2007, adotando-se o delineamento de blocos ao acaso, com três tratamentos e sete repetições. Os porta-enxertos avaliados foram Passiflora edulis, P. alata e P. gibertii, utilizando-se da enxertia convencional por garfagem tipo fenda cheia. Avaliaram-se o diâmetro do caule do porta-enxerto e do enxerto, o comprimento do entrenó e dos ramos secundários, o número de ramos terciários e o de frutos, a massa média, o diâmetro e o comprimento médio dos frutos, a produtividade e a sobrevivência de plantas. Os resultados demonstraram que o uso da enxertia no maracujazeiro é uma opção viável como meio de propagação vegetativa, assim como forma de controle de alguns patógenos habitantes do solo, um dos problemas que têm limitado a expansão da cultura. As plantas enxertadas sobre P. edulis apresentaram melhor desenvolvimento inicial, seguido de P. gibertii e de P. alata. A menor produtividade ocorrreu em plantas sobre P. alata. Mesmo com a presença de Fusarium solani e Rotylenchulus reniformis nos solos, 91% das plantas enxertadas sobre P. gibertii sobreviveram após 12 meses de plantio no campo, enquanto em P. alata e P. edulis, esses índices foram de 60% e 8,6%, respectivamente, mostrando assim a maior tolerância às doenças causadas por patógenos habitantes do solo por P. gibertii.
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Avaliaram-se os efeitos da aspersão hidrotérmica e da radiação UV-C no controle pós-colheita da podridão olho-de-boi (POB) em maçãs 'Fuji', após um e oito meses de armazenamento, e 'Gala', após cinco meses de armazenamento, ambas sob condição de atmosfera controlada (AC). Esses frutos foram inoculados ou mantidos com infecção natural de Cryptosporiopsis perennans. As maçãs 'Fuji' foram submetidas aos seguintes tratamentos, aplicados em uma linha comercial de seleção: sem tratamento (testemunha); aspersão hidrotérmica (água a 50ºC por 12 segundos); radiação UV-C (0,0069 kJ m-2); e aspersão hidrotérmica + radiação UV-C. As maçãs 'Gala' também foram submetidas a estes tratamentos utilizados em 'Fuji', exceto ao tratamento com aspersão hidrotérmica + radiação UV-C. Após os tratamentos, as maçãs foram incubadas a 22ºC por 15 dias e avaliadas quanto à incidência da doença. Nas maçãs 'Fuji', os tratamentos de aspersão hidrotérmica e/ou radiação UV-C reduziram a incidência da POB nos frutos inoculados e com infecção natural, proporcionando controle superior a 56% e 54%, em relação à testemunha, respectivamente. Em maçãs 'Gala' inoculadas, os tratamentos com aspersão hidrotérmica e radiação UV-C também reduziram o número de unidades formadoras de colônias (UFC) nos frutos, com controle superior a 70%, e a incidência da POB, com controle superior a 69% em relação à testemunha. Em maçãs 'Gala', com infecção natural, estes tratamentos apresentaram controle da POB superior a 85% em relação à testemunha. Os resultados obtidos mostram que os tratamentos com aspersão hidrotérmica e/ou radiação UV-C reduzem a incidência da POB em maçãs 'Fuji' e 'Gala', em linha comercial de seleção. Todavia, o uso da radiação UV-C, em ambas as cultivares, foi o tratamento que apresentou maior benefício e retorno econômico.
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O objetivo deste trabalho foi ajustar e testar modelos matemáticos simples, precisos e acurados para estimar a área foliar de macieiras 'Royal Gala' e 'Fuji Suprema' cultivadas sob tela antigranizo e em céu aberto. O experimento foi conduzido em pomar comercial no município de Vacaria-RS, nos ciclos vegetativos de 2008/2009 e 2009/2010. Equações de regressão linear e quadrática foram ajustadas para estimativa da área foliar em função das dimensões das folhas. A seleção dos melhores modelos baseou-se no quadrado médio do erro, no coeficiente de determinação, no erro-padrão da estimativa e na significância dos coeficientes das equações. A área foliar estimada pelos melhores modelos foi comparada com dados obtidos de medição por planímetro e estimados por fotografias digitais. A prova dos modelos baseou-se na significância do coeficiente angular, na linha 1:1 e na raiz quadrada do quadrado médio do erro. Modelos linear e quadrático que consideram o comprimento e a largura das folhas estimam com acurácia e precisão a área foliar de macieiras 'Royal Gala' e 'Fuji Suprema', tanto sob tela antigranizo quanto em céu aberto. A área foliar de macieira estimada por modelos de regressão que utilizam comprimento e largura de folhas é similar à obtida por planímetro ou fotografia digital.
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Objetivou-se determinar os modelos que melhor descrevem a relação entre as dimensões lineares e a área foliar da mangueira, cultivar Tommy Atkins, além de estabelecer o fator de correção. A pesquisa foi conduzida na Fazenda Experimental da Universidade Federal Rural da Amazônia, na vila de Cuiarana, município de Salinópolis. Foram analisadas de 90 a 150 folhas, em 11 árvores de um campo experimental, determinando-se o comprimento e a largura máxima das folhas. A área foliar real foi determinada usando o integrador de área foliar "Area Meter" (AM 300). O fator de correção foi obtido pela divisão da área foliar real pela área foliar calculada. A área foliar foi também estimada por meio de modelos linear e não linear. Os modelos gerados apresentaram ótimo desempenho, com valores de R² entre 90 e 97%. O fator de correção de 0,71 pode ser utilizado para estimar a área foliar real da mangueira, multiplicado pelas medidas lineares. Os modelos que utilizaram o produto das dimensões como variável independente apresentaram valores de R² superiores aos que utilizaram apenas uma das dimensões, sendo o tipo cúbico o mais preciso.
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A área foliar possui correlação entre as atividades fotossintéticas e de transpirações das espécies vegetais, uma vez que esta reflete a capacidade da planta em interceptar as radiações e efetuar as trocas gasosas. Dessa forma, torna-se um importante indicativo da produtividade das culturas agrícolas. Tendo em vista a escassez de trabalhos sobre a estimativa da área foliar do abacaxizeiro, torna-se objetivo deste trabalho identificar equações para a determinação da área foliar do abacaxizeiro cv Vitória utilizando relações alométricas das plantas. Foram utilizadas 120 plantas de abacaxizeiro, coletadas aleatoriamente no momento da indução floral artificial, que ocorreu aos 270 dias após o plantio. Foram mensurados altura (h) e número de folhas (NF), comprimento (C) e largura (L) da folha "D" e o produto destas duas últimas variáveis (CxL). Os dados foram submetidos à análise de regressão e selecionou-se a equação que melhor se ajustou às correlações. A validação dos modelos utilizou 60 novas plantas, e os valores obtidos foram avaliados por meio do coeficiente de determinação (R²), correlação de Pearson (r), erro médio (EA), erro médio absoluto (ERA) e raiz do quadrado médio do erro (RQME). O modelo que utilizou o produto das dimensões lineares (AF=19,298*(CxL)-559,9*) mostrou-se o mais adequado para a estimativa da área foliar do abacaxizeiro, devido aos baixos erros encontrados, alta correlação e fácil mensuração.
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No perímetro irrigado do Jaíba, no norte de Minas Gerais, existem relatos sobre a presença de alguns genótipos de banana'Prata-Anã' supostamente tolerantes ao mal-do-panamá, nos quais a doença não se estabeleceu após 15 anos de cultivo, mesmo na presença do patógeno. Portanto, objetivou-se avaliar a diversidade genética, o desempenho agronômico e o comportamento dos clones da bananeira'Prata-Anã' cultivada em área com histórico do mal-do-panamá. Foram coletados vinte e quatro genótipos, 11 caracterizados no momento da coleta como doentes (GEN 1, GEN 2, GEN 3, GEN 4, GEN 5, GEN 6, GEN 7, GEN 8, GEN 9, GEN 10 e GEN 11) e 13 aparentemente sadios (GEN 12, GEN 13, GEN 14, GEN 15, GEN 16, GEN 17, GEN 18, GEN 19, GEN 20, GEN 21, GEN 22, GEN 23 e GEN 24). Estes materiais foram multiplicados em laboratório de cultura de tecidos e levados para plantio na área experimental. Foram avaliados 24 tratamentos (clones de bananeira 'Prata-Anã'), no delineamento em blocos casualizados, com três repetições, 20 plantas por parcela e as seis centrais consideradas como área útil. Avaliaram-se, além da diversidade genética, comprimento e diâmetro do pseudocaule, número de folhas, massa do cacho, das pencas e do engaço, número de pencas e de frutos, comprimento e perímetro do fruto central da segunda penca, porcentagem de plantas mortas, incidência e severidade do mal-do-panamá. A distância genética média entre os clones foi de 43,5%, variando de 11,8% a 85%. Os indivíduos GEN 12, GEN 13, GEN 19 e GEN 22 apresentam maiores diâmetros do pseudocaule ao nível do solo e a 30 cm, e foram mais altos. Os indivíduos GEN 13, GEN 17 e GEN 19 destacaram-se, nos dois ciclos de produção, como tolerantes ao mal-do-panamá.
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Com o objetivo de estabelecer um modelo matemático para estimar de forma precisa a área foliar da videira 'Niagara Rosada' na região de Cardoso Moreira-RJ, realizou-se este trabalho em vinhedo particular do sítio pioneiro, implantado no ano de 2002, em sistema de latada. Foram coletadas aleatoriamente, no ciclo de produção iniciado em 2011, 70 folhas de diversos tamanhos, completamente expandidas e sem danos aparentes para determinar a relação entre a área foliar (AF) e a área do círculo (AC), considerando seu diâmetro igual à largura da folha. Por meio da análise de regressão, obteve-se a equação linear (AFes = 0,82*AC + 16,12) que, juntamente com mais outras duas, foram utilizadas para comparar a área foliar estimada com a área foliar medida em 30 folhas do ciclo de produção posterior (Março de 2012). Constatou-se que as equações apresentadas permitem estimar de forma precisa a área foliar da videira 'Niagara Rosada/IAC 572' conduzida em sistema de latada, na região de Cardoso Moreira-RJ, com apenas uma dimensão foliar: a largura da folha, sendo que o modelo de regressão obtido (AFes = 0,82*AC + 16,12) foi o que menos subestimou a área da folha comparada (coeficiente angular = 0,99), seguido pelo modelo indicado por Pedro Jr. et al. (1986).
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Anonáceas, em geral, são espécies cantarófilas e altamente especializadas, apresentando pétalas espessas, carnosas e nutritivas que formam uma câmara floral com ocorrência de termogênege. Este estudo objetivou verificar os efetivos polinizadores e sistema reprodutivo prevalente em A. coriacea. Flores foram marcadas e acompanhadas durante períodos do dia e da noite para verificar os polinizadores legítimos. Tratamentos de polinização manual foram realizados para determinar o sistema reprodutivo. Besouros escarabeídeos Cyclocephala atricapilla e Cyclocephala quatuordecimpunctata (Dynastinae) foram atraídos pelo odor emitido pelas flores no início da noite já contendo pólen em seus corpos e penetraram na câmara floral, onde permaneceram por até 48h alimentando-se das pétalas e de pólen, copulando, e ao tocarem nos estigmas receptivos, depositaram pólen. Posteriormente, flores em fase masculina liberaram pólen que novamente sujou o corpo dos besouros e, com a queda da flor, voaram para outra flor recém-aberta e em fase feminina, iniciando novo ciclo de polinização. A. coriacea é uma espécie autocompatível e Cyclocephala foram polinizadores muito eficientes.