591 resultados para Suino - Doenças - Epidemiologia


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Doenças do trigo, como a ferrugem-da-folha, a helmintosporiose e o oídio, causadas por Puccinia recondita, Bipolaris sorokiniana e Blumeria graminis tritici, respectivamente, podem reduzir severamente o rendimento da cultura. Diversas medidas são preconizadas para o controle das mesmas, entre as quais o emprego de cultivares resistentes, na época adequada, e o controle químico, sem o qual, freqüentemente, a cultura torna-se inviável economicamente. No presente trabalho avaliou-se, em condições de campo, a resposta a aplicações de fungicidas de seis cultivares de trigo, IAC 24, IAC 289, IAC 350, IAC 362, IAC 364 e IAC 370, em quatro experimentos instalados nos anos de 2000 a 2003, em Capão Bonito, Estado de São Paulo. Os ensaios foram realizados em delineamento em blocos ao acaso, com 4 repetições, e analisados, a cada ano, em esquema fatorial, 2 x 6, sendo fungicida o fator 1 (com e sem) e cultivar o fator 2. As pulverizações, duas ou três, foram iniciadas quando a ferrugem-da-folha atingiu entre 10 e 15% de incidência, e repetidas após aproximadamente 15 dias. Avaliou-se a severidade das doenças por meio de uma escala de notas, que variou de 0 a 9 sendo 0 ausência de sintomas e 9 maior que 60 % de área de tecido foliar afetado pelas doenças, além do peso de mil sementes (PMS) e do rendimento. O oídio foi encontrado apenas em 2000, a ferrugem-da-folha em todos os anos em elevados índices de severidade (30 a 60% de área foliar afetada) e a helmintosporiose ocorreu nos três últimos anos, 2001 a 2003, apresentando os maiores índices de severidade em 2001 (até 60 % de área foliar afetada), o ano mais chuvoso. Em todos os anos os tratamentos químicos proporcionaram controle das doenças, aumentos no PMS e no rendimento. Nos anos mais favoráveis para a cultura, 2002 e 2003, o retorno em rendimento foi maior. As cultivares de ciclo mais longo, IAC 370, IAC 289 e IAC 350, foram as que mais responderam à aplicação do fungicida, embora as duas últimas tenham apresentado os menores índices de severidade das doenças, indicando que não só a resistência, mas fatores como o ciclo e características de produtividade intrínsecas a cada cultivar podem ser importantes na resposta ao controle químico.

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O controle das doenças foliares na cultura da soja pode ser obtido pela utilização de métodos genéticos, culturais e químicos. A utilização de ativadores químicos dos mecanismos de defesa é uma alternativa de controle induzido. Para avaliar o efeito na eficácia com a inclusão de Acibenzolar-S-Methyl (ASM) no programa de controle químico das doenças foliares na cultura da soja, um experimento foi instalado com as cultivares IAS 5, CD 201 e RS 10. O efeito do ASM foi avaliada isoladamente e em mistura com Difenoconazole aplicados nos estádios R3, R4 e R5.1 e o Azoxystrobin em R5.1. Os parâmetros avaliados foram a severidade das doenças de final de ciclo (DFC), desfolha, área foliar verde e rendimento de grãos. A inclusão de ASM nos programas de controle químico aumentou, na maioria dos casos, a eficácia dos fungicidas para todos os parâmetros avaliados, porém com variação entre as cultivares. Os melhores resultados foram obtidos com aplicações de Difenoconazole + ASM aplicado em R3 e R4, não sendo verificado efeito na eficácia do Azoxystrobin (R5.1). O incremento no rendimento das cultivares foi influenciado pela tolerância das cultivares as doenças, sendo positivo para as cultivares CD 201 e RS 10 com aplicação de ASM + Difenoconazole em R4.

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Avaliou-se o progresso de doenças fúngicas do mamoeiro e os efeitos dos fatores climáticos em três áreas experimentais: 1- área de produção de mamão conduzida no sistema convencional, que recebeu irrigação por gotejamento; 2- área de produção de mamão conduzida no sistema convencional, que recebeu irrigação por aspersão; 3- área de produção de mamão cultivada no sistema orgânico, com irrigação por microaspersão. Na área 1 foram avaliados três sistemas diferentes de condução: 1) sem a aplicação de fungicidas e sem sanitização das plantas (testemunha sem sanitização); 2) sem a aplicação de fungicidas e com sanitização das plantas (testemunha com sanitização); e 3) com a aplicação de fungicidas para o controle de doenças foliares e sem sanitização (padrão do produtor). Em cada sistema de condução foram demarcadas quatro parcelas (repetições) com 20 plantas, sendo 10 plantas consideradas úteis. Foram avaliadas a incidência e a severidade da mancha-de-ascoquita, pinta-preta e do oídio como doenças foliares. Nos frutos, após a colheita foram avaliadas as incidências da antracnose, mancha-chocolate e podridão-peduncular. As epidemias da mancha-de-ascoquita ocorrem em temperaturas variando de 15 ºC a 20 ºC; para a pinta-preta as condições favoráveis ao desenvolvimento de epidemias foi temperatura variando de 25 ºC a 30 ºC e umidade relativa variando de 80 % a 100 %, sendo o pico da intensidade da doença ocorre entre os meses de novembro a março. Para o oídio, a faixa de temperatura que favoreceu a doença foi 15 ºC a 20 ºC e umidade relativa de 60 a 70 %. Em relação às podridões que incidiram nos frutos, observou-se que não houve relação entre a incidência da podridão-peduncular e a precipitação pluvial acumulada, 15 dias antes da avaliação ou no período de desenvolvimento do fruto (r <0,21). A incidência da antracnose e da mancha-chocolate não se correlacionaram com as condições climáticas. Na área Santa Terezinha 10, a mancha-de-ascochyta foi constatada em todas as épocas de avaliação, tendo severidade máxima na data juliana 155 aos 250 dias e mínima dos 20 aos 80 dias; a pinta-preta progrediu na data 326 aos 70 dias com severidade máxima na data 336 dias, e o oidio progrediu em duas épocas distintas sendo uma na data 330 aos 80 dias e a outra na data 240 aos 320 dias com o máximo na data 240 a 250 dias. A incidência da podridão dos frutos em pós-colheita foi detectada no armazenamento, quando os frutos foram colhidos nas datas de 140 aos 320 dias, sendo alta até a data 220; a partir daí decresceu até a data 320. O tratamento padrão praticado pelo produtor diferiu significativamente dos tratamentos envolvendo práticas culturais com e sem sanitização, excetuando a podridão peduncular onde o tratamento padrão igualou-se ao tratamento com sanitização. Os tratamentos culturais com e sem sanitização não diferiram entre si. Comparando-se os tratamentos com sanitização e sem sanitização para podridão peduncular houve ganhos de 24 % e 9 %, para as datas julianas 170 e 210, respectivamente; para a antracnose houve ganhos de 13 % e 55 %, para as datas julianas 160 e 230, respectivamente e para a mancha-chocolate 30 % e 9 %, para as datas julianas 170 e 210, respectivamente. O progresso das doenças nas áreas de plantio do curral e Bitchisner foram quase idênticos com relação à incidência de folhas doentes total; a severidade máxima da mancha-de-ascoquita atingiu 20 % na área do curral e 10 % na área Bitchisner, entre as datas 110 e 320. A pinta-preta foi muito severa na lavoura do curral e de baixa severidade na lavoura Bitchisner. O oidio foi detectado nas duas lavouras nas datas 230 aos 320, com maior severidade na lavoura do curral onde predomina a irrigação por aspersão. Obtêve-se severidade do Oidio máxima de 45 e 65 % nas lavouras do curral e Bitchisner, respectivamente. Em se tratando da podridão dos frutos do mamoeiro, a incidência foi maior nas plantas da localidade do curral do que Bitchisner devido ao método de irrigação por aspersão.

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O objetivo deste trabalho foi investigar se doenças foliares do tomateiro (Lycopersicon esculentum) podem ser afetadas pela indução de resistência proporcionada pela aplicação de Bacillus subtilis, no solo e nas folhas e aplicação via foliar de acibenzolar-S-metil. A fim de investigar o modo de ação envolvido no controle foi avaliada a atividade de peroxidases nas folhas do tomateiro tratado com os indutores biótico e abiótico. Para se avaliar a severidade das doenças foliares foi avaliado o número de folhas de tomate com algum sintoma de doença e determinado o percentual de folhas doentes em relação ao total de folhas por planta. O aumento significativo da concentração de peroxidases nas plantas tratadas com os indutores, assim como a ausência de controle das doenças no tratamento com pulverização direta de B. subtilis nas folhas, são evidências que sugerem que o mecanismo de controle das doenças em questão está relacionado à resistência induzida.

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No presente trabalho foram estudadas, em condições de câmara climatizada, a influência da temperatura (15, 20, 25 e 30ºC) e do molhamento foliar (6, 12, 24 e 48 horas) na severidade da mancha bacteriana do tomateiro incitada por Xanthomonas spp. A densidade relativa de lesões foi influenciada pela temperatura e pela duração do molhamento foliar (P<0,05). A doença foi mais severa na temperatura de 25ºC. Os dados foram submetidos à análise de regressão não linear. A função beta generalizada foi usada para ajuste dos dados de severidade e temperatura, enquanto uma função logística foi escolhida para representar o efeito do molhamento foliar na severidade da mancha bacteriana. A superfície de resposta obtida pelo produto das duas funções foi expressa por SE = 0,0001538 * (((x-8)2,4855647 * ((32-x)0,7091962)) * (0,64289/(1+21,26122 * exp(-0,12435*y))), onde SE, representa o valor da severidade estimada (0,1); x, a temperatura (ºC) e y, o molhamento foliar (horas). Este modelo deverá ser validado em condições de campo para aferir o seu emprego como um sistema de previsão da mancha bacteriana do tomateiro.

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O cultivo da banana é uma importante fonte de renda para pequenos e médios produtores no estado de Alagoas. A maioria dos plantios está localizado em região de mata e próximo a costa, com condição apropriada para a ocorrência e desenvolvimento de doenças. Este trabalho teve como objetivo fazer o levantamento das doenças da bananeira que ocorrem em áreas de plantio localizadas no estado de Alagoas. O trabalho foi conduzido durante os anos de 2006 e 2007, por meio de visitas às propriedades e coleta de materiais de plantas infectadas em 60 áreas produtoras de banana, em quatorze municípios do estado de Alagoas. As amostras coletadas foram analisadas em laboratório para identificação dos patógenos associados com as doenças. Neste levantamento muitas doenças causadas por fungos e nematóides foram observadas, tais como: sigatoca amarela (Pseudocercospora musae) (Zimm.) Deighton; mancha de Deightoniella (Deightoniella torulosa) (Syd.) Ellis e mancha de Cordana (Cordana musae Zimm), que ocorreram em todas as áreas analisadas; mancha de Chloridium (Chloridium musae Stahel), ocorrendo somente em áreas úmidas e associada a outras manchas foliares; mancha de Exosporella, que foi observada somente em Santana do Mundaú; fitonematoses causadas por Rhadophulus similis, Helicotylenchus multicinctus e Pratylenchus sp., detectados apenas em alguns municípios; mal-do-panamá (Fusarium oxysporum f.sp. cubense) encontrado somente em quatro áreas no Sul do Estado e Murcha bacteriana (Ralstonia solanacearum) (Smith) Yabuuchi et al. (raça 2), encontrada em três áreas. Apesar de mal-do-panamá e moko (Ralstonia solanacearum raça 2) terem sido encontradas em baixa incidência, estas doenças ainda são consideradas como principais problemas em plantações de bananeiras no estado de Alagoas.

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A preocupação com a diagnose dos problemas que afetam as plantas cítricas proporcionou ao longo dos anos o acúmulo de conhecimento, que precisava ser organizado e divulgado de forma eficiente e rápida. Dessa forma, objetivou-se com esse trabalho construir uma base de conhecimentos para diagnóstico de doenças bióticas e abióticas dos citros, desenvolver e implementar o sistema de apoio à decisão (SAD) e avaliar o sistema. O SAD foi construído utilizando a ferramenta 'Borland Delphi' versão 5. Foram formuladas 562 perguntas, 322 regras e anexadas fotografias para facilitar o diagnóstico de 34 doenças, 40 pragas e 34 distúrbios abióticos dos citros. A avaliação do SAD foi dividida em verificação e validação. Na verificação, o SAD foi submetido a uma análise por meio de questionário a 5 especialistas em citros. A validação do programa foi realizada com quatro grupos, de diferentes níveis de conhecimento (10 pessoas/grupo), tentando diagnosticar corretamente. Obteve-se um acerto de 45,6% dos usuários e 93,6% do SAD. O sistema foi denominado Dr. Citrus (protótipo com registro no INPI n° 014070009188).

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Na safra agrícola de 2007 foi instalado um experimento com a cultura do trigo com o objetivo de avaliar a influência do zinco, manganês e molibdênio aplicados juntamente com fungicidas sobre a severidade de doenças e duração da área foliar verde. As aplicações dos fungicidas foram realizadas no final do emborrachamento e no florescimento, e a de micronutrientes, somente no florescimento. Foram analisados os teores de micronutrientes nas folhas, severidade das doenças causadas por Drechslera tritici-repentis eSeptoria tritici, índice SPAD (Soil Plant Analysis Development), peso hectolítrico, peso de mil grãos, tamanho de espigas, e rendimento de grãos. O uso do epoxiconazol + piraclostrobina proporcionou o melhor controle de D. tritici-repentis e de S. tritici. Produtos com epoxiconazol e piraclostrobina atuaram na fisiologia da planta, incrementando os teores de micronutrientes nos tecidos e prolongando o tempo que o trigo permaneceu com área foliar fotossinteticamente ativa. Epoxiconazol + piraclostrobina, piraclostrobina e epoxiconazol pulverizados associados ou não a micronutrientes, propiciaram aumento do peso hectolítrico, peso de mil grãos e rendimento, quando comparados à testemunha.

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Esta revisão aborda a importância da escolha e da adoção de práticas culturais e seus reflexos na intensidade de doenças de plantas. São apresentados conceitos básicos referente ao tema e os de rotação e monocultura. Discutem-se os princípios ou fundamentos e potencialidade do uso da rotação e do manejo integrado de doenças, as consequências da nutrição de fitopatógenos, dos eventos biológicos ocorrentes nos restos culturais, as características dos fitopatógenos potencialmente controláveis e dos não controláveis pela rotação.

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A mancha de grãos (MG) ocupa o segundo lugar em importância econômica entre as doenças do arroz. Foi estudada a influência de níveis de adubação nitrogenada, época de plantio e concentração de esporos no ar sobre a severidade da doença no campo. A severidade de MG, na cultivar BRS Bonança, foi avaliada em duas épocas de plantio (30/11/2006 e 21/12/2006) e cinco doses de adubação nitrogenada (0, 30, 60, 120 e 240 kg de N.ha-1) utilizando o delineamento experimental de blocos ao acaso em esquema de parcelas subdivididas com três repetições. O efeito de dose de N sobre a severidade de MG não foi significativo. A correlação entre a severidade de MG e espiguetas vazias foi positiva e significativa. A população de fungos no ar (aerosporos) foi quantificada utilizando armadilhas volumétricas, Rotorod Sampler, desde a emissão até o amadurecimento das panículas. A mancha de grãos aumentou linearmente com tempo (r = 0,98; P < 0,01), o mesmo não ocorreu com o aumento total de fungos que variou de 0,23 a 2,97 esporos/litro de ar/minuto. Os fungos presentes no ar em ordem decrescente de concentração foram Nigrospora sp., Pyricularia oryzae, Pithomyces sp., Alternaria sp., Cercospora sp., Fusarium sp., Curvularia sp. e Bipolaris sp. Estes fungos e Phoma sp. entre outros também foram detectados no teste de sanidade de sementes. A correlação entre a quantidade de esporos de P. oryzae e outros fungos foi linear e positiva (r = 0,80, P < 0,01). O número de esporos aumentou com o aumento da umidade relativa e diminuiu com o aumento da temperatura máxima de maneira exponencial.

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A ferrugem alaranjada , causada por Puccinia kuehnii é atualmente uma das doenças mais importantes da cana-de-açúcar, devido ao potencial de danos às variedades suscetíveis. Este trabalho objetivou avaliar o efeito da temperatura na germinação dos uredósporos. Os uredósporos foram coletados em cultivo comercial de cana-de-açúcar, da variedade SP 891115, no município de Andirá (PR). Após serem retirados das folhas, os uredósporos foram submetidos a separação de impurezas e colocados em solução de água destilada com Tween-20. A suspensão de esporos, foi calibrada com o uso de câmara de Neubauer e plaqueada uma alíquota de 0,1 ml sobre o meio ágar-água (1,5%). As placas foram colocadas em câmara de germinação do tipo BOD, nas temperaturas: 10, 15, 20, 25 e 30ºC, em seis períodos de incubação: 1, 3, 6, 12, 18, 24 horas, totalizando 30 tratamentos com 5 repetições. Ao final de cada período, a germinação foi interrompida adicionando-se 0,1 ml de lactofenol. Dividiu-se cada placa em quatro campos e avaliou-se em cada um, 50 esporos. Os dados de porcentagem de germinação foram submetidos à análise de variância em esquema fatorial 5x6 com desdobramento da interação em polinômios ortogonais. Pelo ajuste de modelo matemático, a germinação máxima ocorreu para o período de 12h e à temperatura de 21ºC (R² =82%). Para os períodos de incubação, o modelo estimou que na curva de temperatura 20ºC, foram necessárias 14 horas (R² =65%) para se atingir a germinação máxima.

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O efeito dos fungicidas azoxistrobina, carbendazim, mancozebe, tebuconazole, hidróxido de fenilestanho, piraclostrobina, trifloxistrobina + ciproconazol, trifloxistrobina + propiconazol e clorotalonil no progresso da mela e na produtividade do feijoeiro foi avaliado em campo e casa de vegetação. No campo, três experimentos foram conduzidos nas estações chuvosas de 2004/05, 2005/06 e 2006/07, em blocos ao acaso com quatro repetições.Na safra 2004/05 foi realizada apenas uma aplicação, aos 45 dias após o plantio (DAP); em 2005/06 foram realizadas duas aplicações aos 30 e 45 DAP e em 2006/07 foram realizadas três aplicações, aos 30, 45 e 60 DAP. A avaliação da severidade da doença foi feita semanalmente, atribuindo-se notas de 1 (sem sintomas) a 9 (acima de 90% da área foliar destruída) e taxas de progresso da doença foram calculadas após o ajuste das curvas de progresso ao modelo logístico. Os resultados mostraram que uma única aplicação de qualquer dos produtos, aos 45 DAP, foi ineficiente para o controle da taxa de progresso da mela (taxa média, r = 0,2348). A eficiência do controle aumentou com o incremento do número de aplicações e aplicações mais precoces, iniciando-se aos 30 DAP (médias de r = 0,1988 e 0,1671 em 2005/06 e 2006/07, respectivamente). Com três aplicações,as menores severidades de doença foram observadas com hydróxido de fenil estanho, trifloxistrobina + propiconazol e trifloxistrobina + cyproconazol. Em casa de vegetação, o efeito protetor e curativo dos fungicidas foi estudado com aplicação dos produtos em pré ou pós-inoculação de folíolos, através da avaliação do diâmetro das lesões. Todos os fungicidas apresentaram tanto efeito protetor quanto curativo, mas os melhores resultados foram observados em aplicação preventiva.Foi encontrada alta correlação negativa entre intensidade da mela e a produção do feijoeiro e o ganho em produtividade com uso de fungicidas chegou a 304 %.

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O estudo foi estruturado no intuito de determinar os fatores, do ponto de vista do manejo químico de doenças foliares, necessários para obtenção de trigo com qualidade de panificação. O experimento em blocos ao acaso com seis repetições buscou esclarecer a interação entre doze cultivares e sete programas de aplicação de fungicidas e suas implicações na produtividade e qualidade de grãos de trigo. Os resultados obtidos mostraram que os efeitos proporcionados pelos fungicidas, no controle de doenças, e seus efeitos diretos na fisiologia de plantas de trigo, foram fatores determinantes para obtenção de trigo com alta qualidade. Mostrando, também que as doenças comprometem a remobilização do nitrogênio das folhas para os grãos. Ficaram evidentes as diferenças entre estrobilurinas e triazóis no controle de manchas foliares e de ferrugem da folha, onde os fungicidas triazóis foram mais eficientes no controle do complexo de manchas foliares, quando comparados as estrobilurinas. Porém, o controle efetivo da ferrugem da folha do trigo foi proporcionado pelas estrobilurinas. Os estádios fenológicos do elongamento e emissão de espigas são momentos críticos para o controle químico de manchas foliares em condições de monocultura. E a aplicação de fungicidas após o florescimento é imprescindível para o adequado manejo da ferrugem da folha.

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As doenças pós-colheita podem ser responsáveis por perdas tiabendazol (10 mg.L-1) e imazalil (1 mg.L-1). Frutos tratados com significativas ao citricultor. Este trabalho objetivou: a) caracterizar imazalil apresentaram a menor incidência (5,4%) de doenças pós-as doenças pós-colheita em laranjas 'Pêra' provenientes de cultivo colheita, enquanto que frutos provenientes de pomares orgânicos orgânico e convencional, com ou sem tratamento pós-colheita com apresentaram a maior incidência (25,2%). As principais doenças pósimazalil, comercializadas na CEAGESP; e b) detectar a presença de colheita foram o bolor verde em frutos produzidos em sistema isolados de Penicillium digitatum resistentes a fungicidas em frutos convencional e as podridões pedunculares de lasiodiplodia e de com bolor verde. Frutos permaneceram em câmara úmida por 24 phomopsis em frutos orgânicos. A frequência relativa de isolados de horas, e por mais 13 dias a 25 ºC e 85% de UR. A incidência de P. digitatum resistentes ao fungicida tiabendazol foi menor em frutos doenças foi avaliada visualmente a cada 2-3 dias. A presença de P. orgânicos, enquanto a frequência de isolados de P. digitatum resistentes digitatum resistente a fungicidas foi avaliada em função do crescimento ao imazalil e à mistura tiabendazol+imazalil foi maior em frutos que micelial em meio batata-dextrose-ágar acrescido dos fungicidas receberam tratamento pós-colheita com imazalil.

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Neste trabalho é formulado um conceito mais abrangente da resistência a patógenos em genótipos de algodoeiro, mediante inclusão, nos critérios de avaliação, da estabilidade fenotípica desse atributo, quando se consideram ambientes com intensidades diversas de ocorrência das doenças. Para fundamentar o método, um estudo foi realizado com base em dados obtidos em experimentos efetuados, para avaliação de genótipos com respeito à murcha de Fusarium (Fusarium oxysporum f. vasinfectum), mancha-angular (Xanthomonas citri subsp. malvacearum), ramulose (Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides), mancha de Ramularia (Ramularia areola) e aos nematoides Meloidogyne incognita e Rotylenchulus reniformis. Interações genótipos X: ambientes significativas ocorreram em todos esses casos, dando margem a análises subsequentes de estabilidade fenotípica da resistência ou tolerância a esses patógenos. Diferenças notáveis foram observadas quanto a essa característica, e mediante associação dela com um parâmetro expressivo do pior desempenho nas avaliações realizadas, foi possível conferir previsibilidade e classificações mais seguras da reação dos genótipos à incidência das doenças consideradas.