647 resultados para Saúde pública Financiamento


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O artigo uma reflexo sobre a interpretao do direito saúde e suas conseqncias. Para exemplificar a complexidade do tema e o apelo emocional que suscita, parte-se da deciso de suspenso de tutela antecipada pelo Supremo Tribunal Federal, de uma ao interposta contra o Estado de Alagoas para o fornecimento de medicamentos. A noo de integralidade empregada no Sistema nico de Saúde comparada quela presente nos tribunais, manifestada por meio das suas decises. Argumenta-se que a escassez de recursos requer a formulao de polticas para alocao compatvel com os princpios de universalidade, integralidade, igualdade e eqidade do sistema. Por fim, discute-se o impacto das aes judiciais de medicamentos no ofertados pelo sistema e o comportamento do judicirio brasileiro em relao a elas.

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O artigo objetivou atualizar as informaes sobre a produo cientfica referente aos efeitos da queima da cana-de-acar saúde respiratria, em vista da expanso das plantaes de cana no Brasil e no estado de So Paulo. So comentados estudos publicados no perodo de 1996-2006 que tratam de efeitos saúde da queima da cana e/ou de poluentes atmosfricos produzidos pela queima. Os estudos sugerem que uma parcela da populao - sobretudo de idosos, crianas e asmticos - tem sua saúde agravada pela queima da cana-de-acar, demandando atendimento dos servios de saúde e assim onerando os servios de saúde e suas famlias.

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OBJETIVO: Analisar as diferenas nas condutas de saúde de estudantes da rea de saúde de universidades públicas no incio e no final do curso. MTODOS: Estudo realizado com amostra estratificada por curso e por universidade, de 735 estudantes de cincias da saúde de universidades públicas do estado de Pernambuco, em 2006. Os dados foram coletados com a aplicao do questionrio National College Health Risk Behavior Survey, validado previamente para utilizao com estudantes universitrios. Para anlise de associao foi utilizado o teste qui-quadrado ou exato de Fisher. Os resultados foram considerados significantes para p<0,05. RESULTADOS: A maioria dos estudantes era do gnero feminino (69,5%). Um menor percentual de estudantes ao final da graduao informou morar com os pais ou responsveis. As condutas de violncia, relacionadas ao peso e atividade fsica no apresentaram diferenas significativas, assim como a maioria das condutas de segurana no trnsito e de alimentao. O consumo de lcool (68,8% vs 83,3%), tabaco (40,7% vs 52,5%) e inalantes (10,2% vs 21,9%) e a prtica de relao sexual (62,5% vs 85,0%) foram mais freqentes entre estudantes do final do curso, com diferenas estatisticamente significativas. CONCLUSES: Em geral, as condutas de saúde no diferiram significativamente entre os estudantes do incio e os do final do curso de graduao na rea de saúde.

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OBJETIVO: Compreender o estabelecimento do vnculo na construo de autonomia dos sujeitos que engendram as prticas de saúde bucal no Programa Saúde da Famlia. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo qualitativo realizado em Alagoinhas, BA, 2004, utilizando-se uma abordagem crtico-reflexiva. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com trabalhadores e usurios e observao da prtica no Programa Saúde da Famlia, num total de 17 entrevistados. A anlise dos dados foi orientada pelo modelo de anlise hermenutico-dialtica, confrontando as representaes dos diferentes sujeitos e articulando-os com o referencial terico orientador do estudo. ANLISE DOS RESULTADOS: Os usurios atendidos pela equipe de saúde bucal do Programa Saúde da Famlia apontaram seus problemas e o tratamento que desejavam realizar. Estabeleceu-se uma linha de tenso, que pode definir o servio como acolhedor e vincular, e assim contribuir para o fortalecimento da autonomia dos demandantes. No entanto, usurios e profissionais negociavam acerca do tratamento. O estabelecimento do vnculo permitiu que a negociao caminhasse para um consenso de necessidades e responsabilidades, impedindo que o ato teraputico esteja centrado no profissional, mas que seja realizado pela manifestao de desejo do usurio. CONCLUSES: O vnculo guarda estreita relao com a capacidade de o outro usufruir da condio de sujeito ativo nas decises acerca da sua vida. Possibilitou aos sujeitos irem ao encontro de suas potencialidades, favorecendo a reciprocidade de experincias e possibilitando a construo de atos teraputicos co-responsabilizados. A prtica em saúde bucal alicerada em pilares relacionais precisa do vnculo, autonomizando o usurio e ampliando o cuidado.

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OBJETIVO: Analisar aspectos da cobertura da populao idosa pelos planos de assistncia mdica na saúde suplementar e a caracterizao sociodemogrfica desses beneficirios. MTODOS: Estudo descritivo da populao idosa do Brasil e dos estados de So Paulo e Rio de Janeiro, no ano de 2006. Foram utilizados dados do Sistema de Informaes sobre Beneficirios da Agncia Nacional de Saúde Suplementar e dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios. A anlise foi conduzida considerando-se as variveis: sexo, idade, distribuio por unidade federada, modalidade da operadora, tipo de contratao e segmentao do plano. RESULTADOS: As maiores coberturas na populao geral foram observadas nas faixas etrias de 70 a 79 anos (26,7%) e 80 anos e mais (30,2%). Entre as mulheres na faixa de 80 anos e mais, 33% possuam plano privado de assistncia mdica, e entre os homens, esse percentual foi de 25,9%. Cerca de 80% dos beneficirios de planos de saúde encontravam-se nas regies Sudeste e Sul, dos quais 55% no eixo Rio-So Paulo. As cooperativas mdicas tiveram maior cobertura nas faixas mais jovens do que entre os idosos (39% e 34,5% respectivamente) e os planos de autogesto tiveram participao mais significativa na cobertura de idosos no Pas (22,8% e 13,8%, respectivamente). CONCLUSES: A cobertura da populao idosa pelos planos de assistncia mdica foi significativa e as faixas etrias iniciadas em 70 anos representaram o percentual de cobertura mais elevado entre a populao brasileira, especialmente entre as mulheres.

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OBJETIVO: Analisar fatores de proteo e de risco para problemas de saúde mental entre adolescentes. MTODOS: Estudo transversal realizado com amostra aleatria (N=327; perda=6,9%) de estudantes da sexta srie de todas as escolas públicas e privadas de Barretos, SP, em 2004. Os fatores examinados foram: exposio violncia domstica e urbana, nvel socioeconmico familiar, sexo, morar sem a me, participar de atividades sociais (fator de proteo). As associaes entre esses fatores e problemas de saúde mental foram analisadas por meio de modelos de regresso logstica. Todos os fatores de risco e proteo independentes foram includos no modelo inicial de regresso logstica, permanecendo no modelo final apenas a varivel com nvel de significncia inferior a 0,05. RESULTADOS: Verificou-se que apenas exposio violncia permaneceu no modelo final como fator associado a problemas de saúde mental (p=0,02; IC 95%: 1,12;4,22). Crianas expostas violncia domstica tinham trs vezes mais chances de apresentarem estes problemas do que aquelas expostas violncia urbana (p=0,04; IC 95%: 1,03;7,55). CONCLUSES: A violncia domstica associou-se a problemas de saúde mental nos adolescentes do estudo, podendo ser mais importante que a violncia urbana em cidades de mdio porte.

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A Poltica Nacional de Humanizao preconiza a transversalidade na construo de redes cooperativas, solidrias e comprometidas com a produo de saúde, estimulando o protagonismo e a co-responsabilidade de sujeitos e coletivos. Dentro desse contexto, o artigo apresenta reflexo sobre a gesto dos processos de trabalho em saúde, tendo como foco os trabalhadores e as contribuies da ergologia para repensar a produo de conhecimento sobre o trabalho. Utilizou-se como referencial a abordagem ergolgica de Schwartz e seu dispositivo dinmico de trs plos, formado pelas disciplinas constitudas pelos protagonistas - os trabalhadores, e pelas exigncias epistemolgicas e ticas. Um dos pontos crticos da humanizao no mbito do Sistema nico de Saúde foi o pouco estmulo incluso e valorizao dos trabalhadores da saúde.

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Condio socioeconmica e seu impacto em saúde so objeto de grande interesse para pesquisadores e gestores de saúde. O artigo discute dois paradigmas de aferio da condio socioeconmica e revisa estudos epidemiolgicos em que eles foram aplicados. Um dos paradigmas referenciado por medidas de prestgio e diferenciao positiva entre os estratos sociais, como classificaes baseadas em capital social e no acesso a bens e servios. O outro referenciado por classificaes envolvendo privao material e diferenciao negativa entre os estratos sociais, e envolve a proposta de reposio aos segmentos populacionais mais afetados pela privao pelo Estado. A reflexo sobre opes metodolgicas para se aferir condio socioeconmica em estudos epidemiolgicos pode contribuir para a promoo de saúde e justia social.

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OBJETIVO: Estimar a contribuio das doenas relacionadas ao trabalho nos afastamentos por problemas de saúde em geral e ocupacionais. MTODOS: Foram analisados dados sociodemogrficos, ocupacionais e de saúde referentes a 29.658 registros dos benefcios por incapacidade temporria concedidos por agravos saúde pelo Instituto Nacional do Seguro Social, no Estado da Bahia, em 2000. Foram considerados casos todos os diagnsticos clnicos constantes da CID-10, com exceo das causas externas e fatores que influenciam o contato com os servios de saúde. A vinculao do diagnstico com a ocupao baseou-se no cdigo CID-10 e se a espcie do benefcio era "acidentria". RESULTADOS: Dentre os benefcios, 3,1% foram concedidos para doenas do trabalho: 70% eram doenas do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo e 14,5% do sistema nervoso. No geral, benefcios concedidos numa freqncia maior que o dobro da esperada foram: para tenossinovites na indstria da transformao (Razo de Proporo-RP=2,70), sndrome do tnel do carpo na intermediao financeira (RP=2,43) e transtornos do disco lombar no ramo de transporte, correio e telecomunicaes (RP=2,17). Entretanto, no foi estabelecido nexo causal para estas doenas, nesses ramos de atividade, em percentual significativo de benefcios. CONCLUSES: Os resultados sugerem a existncia de possveis fatores de risco ocupacionais para enfermidades nesses ramos de atividade, como tambm o sub-registro da vinculao das patologias com o trabalho, camuflando a responsabilidade das empresas e a perspectiva de preveno pela reorganizao do trabalho.

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OBJETIVO: Analisar os fatores associados continuidade do cuidado em saúde mental de pacientes encaminhados a centros de saúde. MTODOS: Foi conduzido um estudo de seguimento de 98 pacientes encaminhados a oito centros de saúde com equipe de saúde mental da rea de abrangncia de um centro de referncia saúde mental, em Belo Horizonte, MG, atendidos entre 2003 e 2004. Variveis sociodemogrficas, clnicas e referentes continuidade foram descritas e em seguida comparadas, utilizando o teste do qui-quadrado. RESULTADOS: Aps o encaminhamento, 35 pacientes no compareceram para o primeiro atendimento nos centros de saúde. Dos que o fizeram, 38 continuaram em tratamento. Retornar ao centro de referncia para nova consulta aps o encaminhamento e ter tido mais de dois encaminhamentos foram fatores facilitadores da continuidade do cuidado. Nenhuma caracterstica individual esteve associada continuidade. CONCLUSES: Os achados sugerem haver uma falha na proposta da linha de cuidado. A continuidade do tratamento parece estar mais relacionada a fatores referentes ao servio do que a caractersticas do paciente.

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OBJETIVO: Analisar os fatores relacionados determinao e s desigualdades no acesso e uso dos servios de saúde por idosos. MTODOS: Estudo integrante do Projeto Saúde, Bem-estar e Envelhecimento (SABE), no qual foram entrevistados 2.143 indivduos com 60 anos ou mais no municpio de So Paulo, SP, em 2000. A amostra foi obtida em dois estgios, utilizando-se setores censitrios com reposio, probabilidade proporcional populao e complementao da amostra de pessoas de 75 anos. Foi mensurado o uso de servios hospitalares e ambulatoriais nos quatro meses anteriores entrevista, relacionando-os com fatores de capacidade, necessidade e predisposio (renda total, escolaridade, seguro saúde, morbidade referida, auto-percepo, sexo e idade). O mtodo estatstico utilizado foi regresso logstica multivariada. RESULTADOS: Dos entrevistados, 4,7% referiram ter utilizado a internao hospitalar e 64,4% o atendimento ambulatorial. Dos atendimentos ambulatoriais em servio pblico, 24,7% ocorreram em hospital e 24,1% em servio ambulatorial; dentre os que ocorreram em servios privados, 14,5% foram em hospital e 33,7% em clnicas. Pela anlise multivariada, observou-se associao entre a utilizao de servios e sexo, presena de doenas, auto-percepo de saúde, interao da renda e escolaridade e posse de seguro saúde. A anlise isolada com escolaridade apresentou efeito inverso. CONCLUSES: Foram observadas desigualdades no uso e acesso aos servios de saúde e inadequao do modelo de ateno, indicando necessidade de polticas públicas que levem em conta as especificidades dessa populao, facilitem o acesso e possam reduzir essas desigualdades.

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OBJETIVO: Avaliar a autopercepo de saúde e a presena de limitaes fsicas devido a problemas de saúde. MTODOS: Estudo transversal de base populacional realizado entre 2002 e 2005, em 18 capitais de estados do Brasil. Entrevistaram-se 26.424 moradores de 15 anos ou mais de idade em domiclios selecionados por amostra probabilstica em dois estgios. Calcularam-se percentuais e intervalos de confiana considerando-se os efeitos do desenho do estudo. RESULTADOS: Os resultados mostraram que as piores condies de saúde so referidas por mulheres, indivduos com 50 anos ou mais e com menor grau de escolaridade. Os percentuais relacionados percepo de saúde regular ou ruim foram maiores nas cidades das regies Norte e Nordeste quando comparados aos das cidades das regies Sul e Sudeste. CONCLUSES: As piores condies de saúde das regies Norte/Nordeste comparadas as das regies Sul/Sudeste revelam um conjunto de fatores relacionados s desigualdades sociais, entre os quais o menor grau de escolaridade.

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OBJETIVO: Avaliar as condies de saúde de famlias ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e de bias-frias. MTODOS: Realizou-se estudo comparativo de trs populaes: assentamento e acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, e famlias de bias-frias, em Una, MG, em 2005. Foram coletados os dados referentes s caractersticas sociodemogrficas e familiares por meio de questionrios aplicados a 202 famlias, e realizadas observao estruturada e discusses em grupo. Realizou-se a anlise fatorial discriminante para se verificar diferenas entre as comunidades. RESULTADOS: As trs comunidades apresentaram uma mdia de 89%, caracterizando-se como grupos distintos e reforando a hiptese de que so realmente diferentes entre si em termos de suas condies de vida e saúde. Os trabalhadores bias-frias apresentaram um alto ndice de insegurana alimentar (39,5%), quase o dobro da proporo entre as famlias acampadas e quatro vezes mais que as assentadas. Com uma renda varivel e baixa, os bias-frias estavam mais expostos aos agrotxicos se comparados aos assentados e acampados. A produo animal desenvolvida por todas as famlias assentadas foi uma caracterstica marcante, ao contrrio das famlias bias-frias que praticamente no contavam com essa possibilidade na cidade. Segundo a percepo das famlias assentadas e acampadas, o Sistema nico de Saúde no tem atendido as necessidades de saúde da maioria delas, principalmente pela dificuldade do acesso aos servios. Para esse grupo, o atendimento de suas necessidades se d aps reivindicaes e presses sobre os governos. CONCLUSES: Segundo a percepo das famlias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o fato de ser do Movimento e estar organizado melhora suas perspectivas de saúde, em comparao aos bias-frias. Os resultados da modernizao conservadora no campo brasileiro tm agravado as condies de vida dos bias-frias gerando uma superexplorao do trabalho humano, enquanto que a Reforma Agrria tem possibilitado uma melhor qualidade de vida e saúde para as famlias, quando comparadas nas reas estudadas.