547 resultados para Resistência à insulina Teses
Resumo:
OBJETIVO: avaliar a velocidade sistlica mxima (VSM) e o ndice de resistência (IR) nas artrias fetais cerebral mdia (ACM), aorta supra-renal (ASR), aorta infra-renal (AIR) e artria umbilical (AU), entre a 22 e a 38 semana de gestao. MTODOS: estudo prospectivo no qual foram avaliados os parmetros de 33 fetos normais na 22, 26, 30, 34 e 38 semana de gestao. Foram includas gestaes nicas, sem doenas e complicaes e as que concordaram em participar do estudo. Os critrios de excluso foram malformaes fetais, descontinuidade do seguimento aos exames e mes usurias de fumo, lcool e drogas ilcitas. Os exames ultra-sonogrficos foram realizados por nico observador. Para a aquisio do traado dopplervelocimtrico na ACM, ASR, AIR e AU, o volume de amostra foi de 1 a 2 mm, colocado no centro das artrias. O ngulo de insonao foi de 5 a 19, na ACM, inferior a 45 na ASR e AIR e inferior a 60na AU. Utilizamos filtro de parede de 50-100 Hz. O clculo dos parmetros foi realizado automaticamente, com a imagem congelada, tendo sido acionadas trs medidas. O resultado final foi obtido pela mdia aritmtica dos trs valores. A anlise estatstica foi realizada pela anlise de varincia (ANOVA), teste post hoc de Bonferroni, coeficiente de correlao de Pearson e anlise de regresso. O nvel de significncia foi p<0,05 em todas as anlises. RESULTADOS: a VSM aumentou de 26,3 para 57,7 cm/s na ACM, entre a 22 e a 38 semana de gestao (p<0,05). Na ASR e na AIR, a VSM aumentou, entre a 22 e a 34 semana de gestao, de 74,6 e 59,0 cm/s para 106,0 e 86,6 cm/s, respectivamente (p<0,05). Na AU, a VSM aumentou entre a 22 e a 34 semana de gestao, porm diminuiu de 55,5 para 46,2 cm/s entre a 34 e a 38 semana de gestao. O IR, na ACM, foi menor na 22 (0,81) e 38 semana de gestao (0,75) e maior (0,85) na 26 semana (p<0,05). Na ASR, os valores do IR foram estveis em todas as semanas e na maioria delas na AIR (p>0,05). Na AU, o IR diminuiu de 0,69 para 0,56, entre a 22 e a 38semana gestacional (p<0,05). CONCLUSO: em fetos normais, na segunda metade da gestao, a VSM aumenta na ACM, ASR e AIR, diminuindo na AU entre a 34 e a 38 semana de gestao. O IR menor na 22 e 38 semana de gestao na ACM, diminui entre a 22 e a 38 semana na AU e constante na maioria das semanas gestacionais na ASR e AIR.
Resumo:
OBJETIVO: avaliar a prevalncia da sndrome metablica nas portadoras da sndrome dos ovrios policsticos (SOP). MTODOS: foram avaliadas 46 mulheres com SOP, segundo os critrios de Rotterdam (2003), e 44 mulheres saudveis, com ciclos menstruais regulares, ausncia de hiperandrogenismo clnico ou laboratorial e de microcistos ovarianos ao ultra-som plvico (grupo controle). Para o diagnstico da sndrome metablica foram considerados os critrios do National Cholesterol Education Program (NCEP, 2002) e da International Diabetes Federation (IDF, 2005). RESULTADOS: a prevalncia da sndrome metablica foi de 30,4% nas portadoras da SOP e de 6,8% no grupo controle, segundo critrios do NCEP, e de 32,6 e 9,1% nas pacientes com SOP e controles, respectivamente, segundo os critrios da IDF. A diferena entre estas propores foi estatisticamente significante (p=0,004), independente do critrio utilizado, do IMC e da idade. Ao analisarmos cada componente individual da sndrome metablica, observamos que a anormalidade metablica mais freqente nas portadoras da SOP foi o HDL colesterol abaixo de 50 mg/dL, ocorrendo em 52,2% dos casos. As prevalncias da glicemia de jejum superior a 110 mg/dL (4,3%), circunferncia abdominal >88 cm (47,8%), e presso arterial >130/85 mmHg (28,2%) foram significativamente maior nas portadoras da SOP. CONCLUSES: a sndrome metablica significativamente mais freqente nas pacientes com SOP que na populao geral, independente da idade e do IMC, o que pode significar um maior risco cardiovascular nestas pacientes.
Resumo:
OBJETIVO: avaliar a repercusso da hipertenso porta nos ndices de resistência arterial ovariano, uterino e na periferia do corpo lteo, na fase ltea mdia do ciclo menstrual. MTODOS: em estudo observacional com corte transversal, 28 portadoras de esquistossomose mansnica na forma hepatoesplnica submetidas esplenectomia e ligadura da veia gstrica esquerda (EHEO), um grupo similar de 28 pacientes no operadas (EHENO) e 29 voluntrias sadias (VS) foram submetidas doplerfluxometria na fase ltea mdia do ciclo menstrual. O ndice de resistência (RI) de Pourcelot foi usado como referncia RI=[(S-D)/S], em que S significa o pico de velocidade sistlica, e D, o fim da distole. Escolhia-se o melhor traado no ramo ascendente da artria uterina, na artria ovariana, quando acessvel, ou na artria intraovrica. Quando da existncia de corpo lteo, o RI era medido na periferia do mesmo. Os dados obtidos foram analisados pelos testes de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney. RESULTADOS: no houve diferena significativa entre os grupos no que diz respeito s mdias dos ndices de resistência das artrias ovarianas (Kruskal-Wallis-p=0,50). Foi observada a tendncia de que a mdia dos ndices de resistência da artria uterina direita fosse maior no grupo de EHENO (Kruskal-Wallis-p<0,07); todavia, foi similar no que diz respeito artria uterina esquerda (Kruskal-Wallis-p=0,14). ndices de resistência arterial significativamente mais baixos foram observados na periferia do corpo lteo, quando comparados com os ndices das artrias ovarianas contra laterais em todos os grupos (Mann-Whitney-p<0,0001). CONCLUSES: no se demonstrou diferena entre os grupos no que diz respeito aos ndices de resistência das artrias ovarianas e uterinas. A hipertenso porta em portadoras de doena esquistossomtica na forma hepatoesplnica no altera o fenmeno natural de diminuio do ndice de resistência arterial no ovrio no qual ocorre a ovulao.
Resumo:
OBJETIVOS: Averiguar a utilidade da medida do comprimento do colo uterino e do teste para protena-1 fosforilada ligada ao fator de crescimento insulina-smile (phIGFBP-1), realizados de maneira sequencial, na predio do parto prematuro e a existncia de correlao entre os testes. MTODOS: Foram submetidos a anlise secundria os dados de 101 gestantes assintomticas com antecedente de prematuridade. A medida ultrassonogrfica do comprimento do colo e o teste para phIGFBP-1 foram realizados em paralelo a cada trs semanas, entre a 24 e a 34 semana. O melhor valor de corte do colo uterino para cada avaliao foi estabelecido por meio de curva ROC, e ambos os testes foram comparados entre si por meio de testes no paramtricos. Foram obtidas a sensibilidade, a especificidade e os valores preditivos de cada teste e da associao dos exames para a ocorrncia de parto antes de 37 semanas. RESULTADOS: Houve 25 partos prematuros (24,8%). O comprimento do colo apresentou maior sensibilidade e foi capaz de predizer o parto prematuro em todas as avaliaes, com acurcia semelhante em diferentes idades gestacionais. O teste para phIGFBP-1 no foi til na 24 semana, porm foi capaz de predizer independentemente a prematuridade na 27 30 e 33 semana. A associao dos exames elevou a sensibilidade (81,8%) e o valor preditivo negativo (93,7%) quando comparada utilizao isolada dos testes. O comprimento cervical mdio foi menor em gestantes com teste positivo. CONCLUSES: Tanto o comprimento cervical quanto o teste para phIGFBP-1 foram capazes de predizer independentemente o parto prematuro, e a associao sequencial de ambos os exames apresentou elevada sensibilidade e alto valor preditivo negativo.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a contribuio do hiperandrogenismo para o desenvolvimento da sndrome metablica (SM) em mulheres obesas com ou sem Sndrome dos Ovrios Policsticos (SOP). MTODOS: Estudo transversal retrospectivo no qual foram includas 60 mulheres obesas com fentipo clssico da SOP - Consenso de Rotterdam - e 70 obesas sem SOP. A SM foi diagnosticada pelos critrios do NCEP-ATP III. A obesidade foi definida pelo ndice de massa corprea e o hirsutismo, pelo ndice de Ferriman-Gallwey (IFG). As dosagens realizadas foram: testosterona total, sulfato de dehidroepiandrosterona (SDHEA), insulina e glicose, colesterol total, HDL e triglicerdios. A resistência insulnica (RI) foi avaliada pelo HOMA-IR e pelo ndice de sensibilidade insulina de Matsuda e De Fronzo. A analise estatstica foi realizada com o teste t de Student, teste do χ e anlise de regresso logstica multivariada (p<0,05). RESULTADOS: As obesas com SOP apresentaram significativamente maiores valores de IFG (15,46,1), circunferncia da cintura (105,611,4 cm), testosterona (135,871,4 ng/dL), SDHEA (200,8109,2 g/dL), HOMA-IR (8,48,5) e menores valores de ISI (2,01,8) quando comparadas s obesas no SOP (3,22,1; 101,49,2 cm; 50,018,2 ng/dL; 155,092,7 g/dL; 5,14,7; 3,32,7, respectivamente) (p<0,05). A frequncia de SM foi significativamente maior nas obesas com SOP (75%) do que nas obesas no SOP (52,8%) (p=0,01). A anlise multivariada no demonstrou contribuio das varivies IFG, testoterona total e SDHEA para o desenvolvimento da SM (p>0,05). CONCLUSO: Mulheres obesas com SOP apresentam maior frequncia de SM quando comparadas s obesas no SOP. O hiperandrogenismo no mostrou influncia nesse grupo de mulheres estudadas.
Resumo:
Um levantamento em nvel de campo sobre resistência anti-helmntica em nematdeos gastrintestinais de caprinos foi realizado em 34 rebanhos no Estado do Cear. Em cada rebanho foram separados 30 cabritos, de ambos os sexos, com idade variando de 1 a 6 meses, os quais foram individualmente pesados, identificados e distribudos em trs tratamentos: 1) Oxfendazole na dose de 4,75mg/kg; 2) Levamisole na dose de 7,5 mg/kg e 3) Controle (no medicado). Os anti-helmnticos foram administrados de acordo com o peso individual de cada animal e, a dosagem utilizada para cada produto foi a recomendada pelo laboratrio fabricante. Foram colhidas fezes dos animais de todos os tratamentos, para OPG e coprocultura, no dia da medicao e 7 dias aps. Dos 34 rebanhos avaliados, 7 (20,6%) apresentaram resistência aos imidazis, 6 (17,6%) aos benzimidazis e 12 (35,3%) revelaram resistência mltipla. Apenas em 9 rebanhos (26,5%), os nematdeos foram sensveis aos anti-helmnticos avaliados. Atravs do questionrio aplicado detectou-se que 52,9% dos caprinocultores entrevistados usavam anti-helmnticos de amplo espectro. Os resultados das coproculturas mostraram que os gneros sobreviventes medicao com oxfendazole foram principalmente Haemonchus sp, seguido em menor frequncia por Oesophagostomum sp, enquanto que ao cloridrato de levamisole sobreviveram Haemonchus sp, Oesophagostomum sp e Trichostrongylus sp.
Resumo:
Cepas de Staphylococcus aureus de origem bovina foram submetidas ao tratamento com quatro fluoquinolonas na concentrao subinibitria (1/2 x CMI), para avaliar a influncia desses agentes sobre plasmdios. A ciprofloxacina mostrou ser a fluorquinolona mais eficiente, eliminando marcas de resistência para estreptomicina, tetraciclina, penicilina e cdmio. A norfloxacina e a pefloxacina eliminaram resistência para penicilina e tetraciclina, respectivamente; no entanto, no foi evidenciada a eliminao de plasmdio com ofloxacina. Os resultados confirmam a eficcia das fluor-quinolonas em eliminar plasmdios de resistência mostrando a importncia desses estudos como contribuio para o entendimento da preveno de linhagens multiresistentes, uma vez que as quinolonas em concentraes subinibitrias podem aumentar a sensibilidade das linhagens a outros agentes antimicrobianos.