Efeito do f��sforo suplementar sobre o desempenho reprodutivo de vacas de corte em pastagem de Brachiaria humidicola

O objetivo deste experimento foi observar e quantificar o efeito de duas misturas minerais (ad libitum), uma sem (M) e outra com f��sforo suplementar (MP), sobre o desempenho produtivo e reprodutivo de vacas de cria neloradas em pastejo de Brachiaria humidicola. O trabalho foi realizado na Fazenda Modelo (Embrapa-Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte), localizada em Terenos, MS, em duas fases, a primeira, em 1988/92, e a segunda, em 1992/94. Na segunda fase, reduziu-se a carga animal durante a seca e os dias de amamenta����o (de 1,0 para 0,5 vacas/ha e de 210 para 90 dias, respectivamente). Foram realizadas medidas de consumo da mistura mineral (M = 76 e MP = 112 g/cab./dia); teor m��dio de f��sforo na forrageira (��poca das chuvas = 0,16%, ��poca seca = 0,11%); peso vivo (primeira fase: M = 363��3,3 e MP = 371��3,8 kg; segunda fase: M = 407�� 5,7 e MP = 417�� 6,5 kg); taxa de natalidade (primeira fase: M = 67��3,3 e MP = 66�� 3,5%; segunda fase: M = 74�� 6,3 e MP = 80�� 5,7%) e bezerros desmamados (primeira fase: M = 86�� 5,0 e MP = 91�� 5,3; segunda fase: M = 55�� 6,4 e MP = 67�� 5,7). As vacas de cria n��o responderam ao f��sforo suplementar.

Efeito da restri����o alimentar qualitativa sobre o ganho compensat��rio em frangos de corte

No presente estudo, aplicou-se a dilui����o qualitativa da dieta com o objetivo de determinar os efeitos das diferentes dilui����es (25% e 50%) das ra����es no desempenho de frangos de corte criados at�� 42 dias de idade. Utilizou-se, para a dilui����o, casca de soja na dieta inicial (21,5% de PB e 3.050 kcal/kg de EM), e os tratamentos experimentais foram baseados nessas dietas e distribu��dos de forma cont��nua, durante sete dias, ou de forma intercalada, com a ra����o n��o dilu��da. Os tratamentos aplicados foram: T1: ra����o inicial (testemunha); T2 e T3: ra����o inicial dilu��da com 25% e 50% de casca de soja, respectivamente, fornecida durante sete dias; T4 e T5: ra����o inicial dilu��da com 25% e 50% de casca de soja, respectivamente, fornecida nos dias 7, 9, 11 e 13, intercalada com a ra����o testemunha nos dias 8,10 e 12. As aves sob restri����o alimentar mostraram pesos corporais menores (P<0,05) em compara����o com as aves do tratamento-testemunha. N��o houve diferen��as quanto a convers��o alimentar acumulada (0-42 dias) entre os tratamentos da restri����o. O oferecimento de forma intercalada das ra����es dilu��das conferiu menores perdas no ganho de peso e no peso corporal. N��o houve diferen��a quanto a mortalidades entre os tratamentos. As aves n��o apresentaram crescimento compensat��rio, o que parece estar associado ao padr��o de curva de crescimento apresentada pela linhagem.

Efeito do pastejo restringido em aveia sobre a produ����o de leite

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do pastejo restringido em aveia (Avena sp.) sobre a produ����o de leite. Foram utilizadas 12 vacas mesti��as holand��s-zebu, distribu��das em blocos ao acaso, em dois tratamentos: A. pastejo restringido em aveia (tr��s horas dia-1) mais 10 kg de silagem de milho; B. silagem de milho �� vontade como ��nico volumoso. Todos os animais receberam 5,0 kg de concentrado cabe��a-1 dia-1 com 19% de prote��na bruta (PB) e 75% de nutrientes digest��veis totais (NDT). N��o houve diferen��a (P > 0,05) entre os tratamentos A e B na produ����o m��dia de leite (14,6 vs 13,3 kg vaca-1 dia-1). Houve diferen��a (P < 0,05) no teor de gordura (3,4 vs. 3,8%), por��m o mesmo n��o afetou (P > 0,05) a produ����o de leite corrigida para 4% de gordura. Houve diferen��a (P < 0,08 ) no ganho de peso vivo. Os animais que pastejaram aveia ganharam 0,53 kg dia-1, e as vacas que consumiram silagem de milho como ��nico volumoso ganharam 0,25 kg dia-1. Concluiu-se que o pastejo restringido na cultivar de aveia S��o Carlos permite elevada produ����o de leite com vacas mesti��as.

Efeito das condi����es de colheita, pr��-processamento e armazenamento na qualidade do milho-pipoca

Com o objetivo de identificar par��metros de decr��scimos de qualidade de milho-pipoca, foram avaliados os efeitos dos m��todos de colheita e debulha de gr��os, dos teores de umidade inicial, da temperatura do ar de secagem e do tempo de armazenamento sobre a capacidade de expans��o das cultivares Z��lia e CMS 43. A colheita foi realizada quando ambas as cultivares de milho-pipoca atingiram o teor de umidade de 19% b.u. e, posteriormente, 15% b.u. Foram utilizadas a colheita e debulha manuais e a colheita mec��nica com diferentes velocidades do cilindro debulhador. O produto foi submetido �� secagem artificial em camada fina. Periodicamente, realizou-se o teste-padr��o de qualidade relativo �� capacidade de expans��o do milho-pipoca. A qualidade do gr��o foi afetada significativamente pela colheita mec��nica e pelo aumento da temperatura do ar de secagem mas n��o foi reduzida durante o armazenamento. Os melhores valores de capacidade de expans��o, com rela����o �� maioria dos tratamentos, foram obtidos depois de 270 dias de armazenamento. O milho-pipoca da cultivar Z��lia apresentou-se com qualidade comercial superior �� da cultivar CMS 43, por��m �� necess��rio salientar que esta ��ltima encontra-se ainda em fase de desenvolvimento e melhoramento gen��tico.

Efeito do extrato aquoso de leucena na germina����o e no desenvolvimento do milho

Foram desenvolvidos bioensaios, na Embrapa-Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo (CNPMS), para avaliar o efeito de extratos aquosos, a frio e a quente, da parte a��rea de leucena (Leucaena leucocephala (Lam.) De Wit.), sobre a germina����o e o desenvolvimento das plantas de milho (Zea mays L.). Os extratos foram preparados na concentra����o 20% (p/v), e avaliados em solo e papel- germiteste, em casa de vegeta����o, e em papel-filtro em laborat��rio. O extrato obtido com ��gua fria (EF) e aplicado ao solo n��o causou nenhum efeito fitot��xico sobre a germina����o e o desenvolvimento das plantas de milho. O extrato obtido com ��gua quente (EQ), quando aplicado em papel-germiteste ou papel-filtro, causou redu����o no comprimento da raiz seminal, mas n��o interferiu na germina����o das sementes de milho. O comprimento da raiz seminal foi um indicador mais sens��vel aos efeitos do EQ do que a germina����o.

Efeito da calagem e inocula����o de sabi�� em solo da mata ��mida e do semi-��rido de Pernambuco

Realizou-se um experimento, usando solo ��lico da Zona da Mata e do Semi-��rido do Estado de Pernambuco, com o objetivo de avaliar o efeito da calagem (0, 3 e 6 t ha-1) e da inocula����o das estirpes de riz��bio: NFB 539, NFB 577 e NFB 578, previamente selecionadas para sabi�� (Mimosa caesalpiniaefolia) em meio de cultura ��cido. Adicionaram-se tratamentos sem inocula����o, sem e com adi����o de N mineral (100 kg ha-1), para fins comparativos. O experimento seguiu o esquema fatorial 2x3x5, no delineamento em blocos ao acaso, com quatro repeti����es. As plantas foram colhidas 110 dias ap��s a emerg��ncia (DAE). A inocula����o de riz��bio, em todos os n��veis de calagem, mostrou efeito significativo nos par��metros avaliados. No n��vel de 3 t ha-1 n��o houve efeito da calagem, por��m a adi����o de 6 t ha-1 de calc��rio reduziu o peso de mat��ria seca, o N total na parte a��rea, a nodula����o e a atividade da nitrogenase. O baixo pH e Al3+ do solo n��o prejudicou a fixa����o do N2, e o crescimento das plantas que receberam o in��culo. Portanto, torna-se desnecess��ria a calagem no cultivo de sabi�� em solos ��cidos, quando usadas estirpes selecionadas visando �� resist��ncia a acidez.

Efeito da freq����ncia de sangria e estimula����o no desempenho produtivo e econ��mico de clones de seringueira

Este trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho produtivo e os aspectos econ��micos de dez clones de seringueira [Hevea brasiliensis (Willd. ex Adr. de Juss.) Muell. Arg.] em diferentes freq����ncias de sangria e com estimula����o �� base de ethefon. O experimento foi instalado na Fazenda Indiana, no munic��pio de Indiana, SP, sob o delineamento de blocos ao acaso com parcelas subdivididas. Os tratamentos principais foram os clones GT 1, RRIM 701, RRIM 600, PB 235, PR 261, PB 252, Fx 4098, Fx 2261, Fx 3864 e IAN 873, submetidos a tr��s sistemas de sangria: 1/2S d/2 6d/7 (testemunha), 1/2S d/4 6d/7.10m/y. ET 5,0% Ba 10y e 1/2S d/6 6d/7.10m/y. ET 5,0% Ba 10/y. As vari��veis estudadas foram: per��metro do caule, produ����o, secamento do painel e os aspectos econ��micos. Os resultados mostraram superioridade no sistema 1/2S d/2 6d/7 na maioria dos clones, exceto o GT 1 e o PB 235, que no sistema 1/2S d/4 ET 5,0% apresentaram ganhos l��quidos de 12,0% e 54,0%, respectivamente, acima do obtido no sistema testemunha. Somente os clones Fx 3864 e PB 235 apresentaram ganhos l��quidos de 18,0% e 28,0% no sistema 1/2S d/6 ET 5% superiores em rela����o ao obtido no sistema testemunha. A maior porcentagem de secamento do painel foi observada no clone PB 235 no sistema 1/2S d/4 ET 5,0%.

Efeito do cultivo da soja na din��mica da popula����o bacteriana, em solos de cerrado

Este trabalho teve por objetivo avaliar a influ��ncia do cultivo da soja sobre a din��mica da popula����o bacteriana, em dois solos de Cerrado do Estado de S��o Paulo, originalmente cobertos com Paspalum notatum (em Barretos) e Brachiaria decumbens (em S��o Carlos). Nesses solos, a densidade da popula����o de bact��rias em geral variou de 398,1 x 10�� a 467,7 x 10�� e de 123 x 10�� a 218,8 x 10�� ufc (unidades formadoras de col��nias)/g de solo seco, respectivamente. O cultivo da soja, em ambos os solos, resultou em incrementos variados nos n��meros de ufc/g de solo seco da popula����o de bact��rias em geral, das resistentes aos antibi��ticos estreptomicina e cloranfenicol, e de actinomicetos. A popula����o de actinomicetos ocorreu no solo principalmente como esporos, e as varia����es das rela����es esporos/hifas entre os solos n��o-rizosf��rico e rizosf��rico n��o foram significativas. Os resultados evidenciam que o cultivo da soja influenciou de forma diferenciada a popula����o desses solos.

Efeito de fungos micorr��zicos arbusculares associados a compostos fen��licos, no crescimento de mudas de mamoeiro

Este trabalho foi conduzido em casa de vegeta����o com objetivo de avaliar os efeitos de diferentes esp��cies de fungos micorr��zicos arbusculares (FMAs) associados a compostos fen��licos (rutina e quercetina), sobre o crescimento e os conte��dos de P de mudas de mamoeiro, sob duas doses de P (0 e 50 mg kg-1). As esp��cies de fungos utilizadas foram Glomus clarum (Gc), G. macrocarpum (Gm) e uma popula����o nativa de FMAs (Pn) isolada de uma ��rea de plantio de mam��o na Esta����o Experimental da PESAGRO-RIO, em Maca��, RJ. Na dose 0 mg kg-1 de P, a inocula����o de Gc aumentou significativamente a produ����o de mat��ria seca e os conte��dos de P da parte a��rea, independentemente da adi����o dos compostos rutina ou quercetina. Entretanto, no caso da esp��cie Gm, estes aumentos s�� foram observados no tratamento onde se adicionou rutina, o que indica que este composto aumentou a efici��ncia desta esp��cie. N��o ocorreu influencia significativa da Pn sobre a produ����o de mat��ria seca e os conte��dos de P da parte a��rea. Com o aumento da dose P (50 mg kg-1), as esp��cies de FMAs utilizadas n��o induziram aumento significativo na produ����o de mat��ria seca e no conte��do de P da parte a��rea do mamoeiro.

Efeito de popula����es e espa��amentos sobre o potencial de rendimento da soja durante a ontogenia

O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito da redu����o do espa��amento entre linhas, de popula����es de plantas e de n��veis de fertilidade do solo no potencial de rendimento da soja, em tr��s est��dios fenol��gicos. O trabalho foi conduzido na Esta����o Experimental Agron��mica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, na safra 1996/97, em solo Argissolo Vermelho Distr��fico t��pico. O delineamento experimental foi blocos ao acaso com parcelas subsubdivididas e quatro repeti����es. Os tratamentos constaram de tr��s n��veis de fertilidade do solo (sem aduba����o, aduba����o recomendada e duas vezes a aduba����o recomendada), duas popula����es (30 e 40 plantas m-2) e dois espa��amentos entre linhas (20 e 40 cm). A cultivar testada foi FT Saray (precoce) sob semeadura direta. O potencial de rendimento m��dio foi de 15.007 kg ha-1 em R2, 10.282 kg ha-1 em R5 e 5.330 kg ha-1 em R8 (matura����o). Tanto a varia����o na popula����o de plantas como no espa��amento entre linhas afetaram o potencial de rendimento da soja. A popula����o de 40 plantas m-2 foi superior a 30 plantas m-2 em R5, mas tal vantagem n��o se manteve at�� a matura����o, pois, nesse est��dio, n��o houve diferen��a significativa entre popula����es. Com 20 cm de espa��amento o potencial de rendimento foi maior que com 40 cm a partir de R5, resultando em maior rendimento em R8.

Efeito da somatotropina na hipertrofia das fibras musculares esquel��ticas e precocidade reprodutiva de novilhas Nelore

O trabalho objetivou avaliar o desempenho produtivo, precocidade sexual e hipertrofia das fibras musculares esquel��ticas em resposta �� aplica����o de somatotropina bovina recombinante (rbST). Foram utilizadas 58 novilhas Nelore de sete meses de idade com peso vivo m��dio de 193 kg. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em um esquema fatorial incompleto e dividido em duas fases experimentais. Na primeira fase, com dura����o de 150 dias, os animais foram divididos em dois grupos, de acordo com os n��veis de rbST, 0 mg (controle) e 500 mg, a cada 28 dias. Na Fase II, os animais do grupo controle da Fase I foram divididos em 15 e 14 novilhas, que receberam 0 mg e 500 mg de rbST, respectivamente; os animais tratados com 500 mg na Fase I foram divididos em 15 e 14 novilhas e receberam 500 mg e 1.000 mg de rbST, respectivamente, com intervalos de 28 dias, e dieta em regime de pastejo, durante 180 dias. Foram retirados fragmentos do m��sculo semitendinosus para an��lise das fibras, no in��cio e final da Fase I. Os animais foram pesados a cada 28 dias. Os resultados mostraram que n��o houve diferen��a significativa (p>0,05) entre os tratamentos quanto ao ganho de peso e quanto �� precocidade sexual. Quanto ao di��metro das fibras, os animais que receberam rbST tiveram um aumento significativo (p<0,01) tanto nas fibras de contra����o lenta quanto nas fibras de contra����o r��pida em rela����o aos animais-controle.

Efeito de inseticidas em insetos predadores em culturas de algod��o

Com o objetivo de verificar o efeito de inseticidas em insetos predadores em cultura de algod��o (Gossypium hirsutum L.), instalaram-se, em 1993-1994, dois experimentos, um no campo, e outro, em laborat��rio. No experimento realizado no campo, os tratamentos foram: Fipronil 200 SC (75 g/ha de i.a.); Fipronil 800 WDG (64, 80 e 100 g/ha de i.a.); Endosulfan 350 CE (700 g/ha de i.a.); e testemunha. Em laborat��rio, al��m das formula����es �� base de Fipronil foi utilizado o Paration met��lico 600 CE (480 g/ha de i.a.). Fipronil foi seletivo para os artr��podes predadores (Scymnus sp., Geocoris ventralis, Cycloneda sanguinea e Doru lineare) no campo, e a Cycloneda sanguinea (L.), em laborat��rio, e pode ser recomendado em programas de manejo integrado de pragas na cultura do algodoeiro para o controle de Alabama argillacea (Rueb.), e Anthonomus grandis Boh. Endosulfan foi seletivo em rela����o a Scymnus sp., Geocoris ventralis Thomazini e Doru lineare (Eschs) no campo, com uma redu����o dos insetos inferior a 30%, e o Paration met��lico n��o foi seletivo para C. sanguinea em laborat��rio.

Efeito da rela����o c��lcio e magn��sio do corretivo sobre micronutrientes na alfafa

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da rela����o Ca:Mg do corretivo sobre micronutrientes na alfafa, em experimento conduzido em casa de vegeta����o, em um Latossolo Vermelho-Escuro distr��fico. O delineamento experimental utilizado foi, em todos os tratamentos, inteiramente casualizado, com quatro repeti����es. Foram estudadas cinco rela����es (1:0, 1:1, 2:1, 3:1, 4:1, na dosagem equivalente a 3.900 kg ha-1), e um tratamento com a dosagem equivalente a 7.800 kg ha-1 (rela����o 3:1), em seis cortes, com intervalo de 35 dias. Verificou-se que o dobro da aplica����o da rela����o 3:1 diminui significativamente os teores de B, Fe, Mn e Zn. A aplica����o s�� de CaCO3, como corretivo da acidez, n��o afeta a absor����o de Cu. Os teores dos micronutrientes estudados apresentam n��veis considerados adequados, sendo, estes, afetados pelas ��pocas de corte.

Efeito do cloreto de c��lcio e do tratamento hidrot��rmico na atividade enzim��tica e no teor de fen��licos do abacaxi

O abacaxi (Ananas comosus Mill.) est�� sujeito a danos causados pelo frio durante o armazenamento refrigerado. A aplica����o, p��s-colheita, de Ca pode contribuir para reduzir v��rios tipos de desordens fisiol��gicas. Neste trabalho, verificou-se a influ��ncia da aplica����o, p��s-colheita, de CaCl2 a 2%, associada ao tratamento hidrot��rmico (38��C e 40��C) por 10 e 20 minutos de imers��o, na composi����o qu��mica (fen��licos e enzimas), e na suscetibilidade ao escurecimento interno do abacaxi (Ananas comosus Mill.) cultivar Smooth Cayenne. Os frutos foram armazenados a 9��C e umidade relativa de 90% por um per��odo de 15 dias. As avalia����es foram efetuadas sete dias ap��s a retirada dos frutos das condi����es de refrigera����o. O tratamento dos frutos com CaCl2 reduziu o ��ndice de escurecimento interno, conferindo menor atividade das enzimas polifenoloxidase, peroxidase e fenilalanina am��nio liase e reduzindo o teor de compostos fen��licos na polpa quando associado ao tratamento hidrot��rmico, independentemente do tempo de imers��o.

Efeito residual da aduba����o da batata sobre a produ����o do milho-verde em cultivo sucessivo

Este trabalho foi realizado em ��reas da Fazenda Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecu��ria de Minas Gerais (Epamig), no Munic��pio de Tr��s Pontas, MG. O objetivo foi analisar o efeito residual da aduba����o aplicada no solo, por ocasi��o do plantio da batata (Solanum tuberosum L.), em subseq��ente cultivo de milho-verde (Zea mays L.). A batata, cv. Achat, plantada no espa��amento 0,80 m x 0,40 m, foi adubada nas doses: 0, 2 e 4 t ha-1 da f��rmula 4-16-8. Ap��s a colheita da batata, o milho-verde, h��brido AG162, foi semeado no delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repeti����es, e no esquema de parcelas subdivididas, a saber: nas parcelas, a aduba����o de plantio da batata, e nas subparcelas, a aduba����o de plantio do milho-verde (adubado e n��o adubado). As caracter��sticas analisadas foram: altura m��dia da planta, n��mero de espigas/parcela, produ����o de espiga com e sem palhas, e concentra����es P, K+, Ca2+ e Mg2+. O aumento das doses da aduba����o mineral da batata aumentou os teores de P, K e Ca troc��veis no solo, os quais podem melhorar a produ����o do milho-verde em cultivo subseq��ente.