474 resultados para  Teste  de   associação  livre  de  palavras


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OBJETIVO : Analisar a rela&#231;&#227;o entre comportamento sexual e fatores de risco &#224; sa&#250;de f&#237;sica ou mental entre adolescentes. M&#201;TODOS : Estudo realizado com 3.195 escolares de 15 a 19 anos de idade, do segundo ano do ensino m&#233;dio de escolas p&#250;blicas e particulares das capitais de 10 estados do Brasil, em 2007-2008. Foi utilizada amostragem por conglomerados com multiest&#225;gio de sele&#231;&#227;o (escolas e alunos) em cada cidade e rede de ensino p&#250;blica e particular. Foi aplicado question&#225;rio a todos os alunos selecionados, com os seguintes itens: dados socioecon&#244;micos e demogr&#225;ficos; comportamento sexual; &#8220;transar&#8221; com pessoas do mesmo sexo, do sexo oposto ou de ambos os sexos; uso de bebida alco&#243;lica e maconha; usar camisinha ao &#8220;transar&#8221;; presen&#231;a de experi&#234;ncias sexuais traum&#225;ticas na inf&#226;ncia ou adolesc&#234;ncia; e idea&#231;&#227;o suicida. A an&#225;lise incluiu descri&#231;&#227;o de frequ&#234;ncias, teste de Qui-quadrado, an&#225;lise de correspond&#234;ncia m&#250;ltipla e de cluster. Foram analisadas qualitativamente, por an&#225;lise dos conte&#250;dos manifestos, as respostas a uma quest&#227;o livre em que o adolescente expressou coment&#225;rios gerais sobre si e sua vida. RESULTADOS : Cerca de 3,0% dos adolescentes referiu comportamento homossexual ou bissexual, sem diferencia&#231;&#227;o de sexo, idade, cor da pele, estrato social, estrutura familiar e rede de ensino. Adolescentes com comportamento homo/bissexual comparados aos heterossexuais relataram (p < 0,05): ficar de &#8220;porre&#8221; (18,7% e 10,5%, respectivamente), uso frequente de maconha (6,1% e 2,1%, respectivamente), idea&#231;&#227;o suicida (42,5% e 18,7%, respectivamente) e ter sido v&#237;tima de viol&#234;ncia sexual (11,7% e 1,5%; respectivamente). Adolescentes com comportamento homo/bissexual relataram utilizar menos preservativo de forma frequente (74,2%) do que aqueles com comportamento heterossexual (48,6%, p < 0,001). Tr&#234;s grupos foram encontrados na an&#225;lise de correspond&#234;ncia: composto por adolescentes com comportamento homo/bissexual e que vivenciava os fatores de risco: sofrer viol&#234;ncia sexual, nunca utilizar camisinha ao &#8220;transar&#8221;, idea&#231;&#227;o suicida, uso frequente de maconha; composto por usu&#225;rios ocasionais de maconha e camisinha e com frequentes &#8220;porres&#8221;; adolescentes com comportamento heterossexual e aus&#234;ncia dos fatores de risco investigados. Entre adolescentes com comportamento homo e bissexual, houve mais fatores de risco quando comparados &#224;queles com comportamento heterossexual. Os adolescentes com comportamento homo e bissexual expuseram mais suas viv&#234;ncias pessoais positivas e relacionamentos negativos do que seus pares heterossexuais, mas se expressaram menos sobre religiosidade. CONCLUS&#213;ES : O tema n&#227;o somente deve ser mais estudado como tamb&#233;m devem ser ampliadas as a&#231;&#245;es preventivas voltadas aos adolescentes com rela&#231;&#245;es afetivo-sexuais homo/bissexuais.

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OBJETIVO : Analisar a preval&#234;ncia de consumo de &#225;lcool entre escolares adolescentes e identificar fatores individuais e contextuais associados. M&#201;TODOS : Estudo baseado em dados da Pesquisa Nacional de Sa&#250;de Escolar (PeNSE), com amostra de 59.699 escolares do 9&#186; ano, residentes nas capitais brasileiras e no Distrito Federal, em 2009. A associa&#231;&#227;o entre consumo regular de &#225;lcool e as vari&#225;veis explicativas independentes foi medida utilizando-se o teste Qui-quadrado de Pearson com n&#237;vel de signific&#226;ncia de 0,05. As vari&#225;veis explicativas foram classificadas em quatro categorias (sociodemogr&#225;ficas, contexto escolar e familiar, fatores de risco e fatores de prote&#231;&#227;o). As an&#225;lises multivariadas foram feitas por categoria, ajustadas por idade e sexo. As vari&#225;veis com p &#8804; 0,10 foram inseridas no modelo final de an&#225;lise multivariada. RESULTADOS : O maior consumo de &#225;lcool nos &#250;ltimos 30 dias esteve independentemente associado a escolares: com 15 anos (OR = 1,46) ou mais, do sexo feminino (OR = 1,72), de cor branca, filhos de m&#227;es com maior escolaridade, que estudam em escola privada, que experimentaram tabaco (OR = 1,72) e drogas (OR = 1,81), que t&#234;m consumo regular de tabaco (OR = 2,16) e que j&#225; tiveram rela&#231;&#227;o sexual (OR = 2,37). Os fatores relativos &#224; fam&#237;lia foram: faltar &#224;s aulas sem o conhecimento dos pais (OR = 1,49), pais n&#227;o saberem o que escolares fazem no tempo livre (OR = 1,34), fazer menor n&#250;mero de refei&#231;&#245;es com os pais (OR = 1,22), relato de que os pais n&#227;o se importariam se chegassem b&#234;bados em casa (OR = 3,05), ou se importariam pouco (OR = 3,39), e ter sofrido viol&#234;ncia dom&#233;stica (OR = 1,36). CONCLUS&#213;ES : Os resultados confirmam a import&#226;ncia de considerar o &#225;lcool na adolesc&#234;ncia como um fen&#244;meno complexo, multifatorial e socialmente determinado.

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Trabalhos experimentais demonstraram que a anfotericina B, desorganizando funcionalmente a membrana celular fúngica, permite a penetração da rifampicina no citoplasma e sua conseqüente ação contra Histoplasma capsulatum, Blastomyces dermatitidis e Candida albicans. Com metade das doses habituais' de anfotericina B associada à rifampicina conseguem-se melhores resultados do que com a anfotericina B isoladamente em doses plenas. Os Autores discutem as possíveis aplicações desta associação no tratamento da paracoccidioidomi-cose e apresentam 3 casos desta micose em que a inatividade clínica e micológica só foi obtida após o emprego combinado destas drogas.

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Foram cultivadas fezes de 620 indivíduos para a pesquisa de amebas de vida livre, sendo 514 pacientes do Hospital Universitário Pedro Ernesto (UERJ) e 106 crianças e adultos de um orfanato. Foram positivas 70 amostras (11,2%) sendo 55 provenientes de pacientes do HU-UERJ e 15 de internos do orfanato. Foram isoladas 60 amostras de Acanthamoeba, 6 de Vahlkampfia, 5 de Hartmannella e 1 Echinamoeba. Alguns indivíduos tiveram cultura de fezes repetidamente positiva para Acanthamoeba durante dois meses de observação. Das amostras de Acanthamoeba isoladas, 28 foram inoculadas em camundongos por via intranasal, tendo sido reisoladas 16 (57,1%) amostras à partir de cérebro e (ou) pulmões dos animais. O estudo histopatológico demonstrou processo inflamatório agudo com presença de polimorfonucleares e amebas no cérebro e pulmões de alguns animais. O encontro de amostras patogênicas em fezes humanas reforça a hipótese do eventual desenvolvimento, em indivíduos portadores, de meningoencefalite amebiana granulomatosa, como infecção oportunística de origem endógena.

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Foi padronizado o teste imunoenzimático, ELISA, utilizando-se componentes antigênicos de Cysticercus cellulosae quimicamente ligados a suportes sólidos constituídos de discos de tecido-resina (ELISA-d), para pesquisa de anticorpos em soro líquido cefalorraquiano (LCR), ensaiando-se uma única diluição do espécime clínico. O suporte tecido-resina foi composto de tecido de poliéster impregnado com resina polimerizada de N-metilol-acrilamida, apresentando grupos N-metilol livres, capazes de reagir covalentemente com grupos funcionais de proteínas e polissacarídeos presentes no extrato antigênico salino total obtido de cisticercos. Foram ensaiados 38 soros e 74 LCR de pacientes com neurocisticercose comprovada e 50 soros e 107 LCR do grupo controle (pacientes com quadros clínicos neurológicos diversos e indivíduos supostamente normais). Obtivemos os seguintes índices de sensibilidade e especificidade: 94,7% e 92,0% para o teste realizado no soro e 98,6% e 100% para o teste realizado no LCR. O teste ELISA-d mostrou-se eficiente para o diagnóstico da neurocisticercose, principalmente quando realizado no LCR, com vantagens de estabilidade, facilidade de execução e baixo custo.

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Foi avaliado o teste imunoenzimático (ELISA), para detecção de anticorpos da classe IgM na leptospirose humana. Nas amostras de soros analisadas, o teste ELISA demonstrou ser mais sensível, específico e precoce, quando comparado ao teste de soroaglutinação microscópica. A análise dos resultados obtidos nesta avaliação demonstra que o teste ELISA permite detectar níveis baixos de anticorpos circulantes, e também anticorpos não aglutinantes. não detectáveis através do teste de soroaglutinação microscópica.

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O tratamento etiológico da doença de Chagas é iniciado geralmente apenas quando se dispõe de um diagnóstico parasitológico positivo. Na tentativa de aumentar o número de candidatos assim selecionados para o tratamento específico, estudamos 36 pacientes chagásicos crônicos associando o xenodiagnóstico, a hemocultura e o teste de lise mediada pelo complemento, em duas séries sucessivas, intercaladas de um mínimo de 60 dias. A sensibilidade do xenodiagnóstico e da hemocultura foi respectivamente de 30,5% e de 8,3% na primeira série e de 36,1% e de 19,4% nas duas séries. Foram positivos, em pelo menos uma das duas provas, 17 (47,2%) dos pacientes. Destes, entretanto, somente 9 (53,0%) mostraram teste de lise constantemente positivo enquanto que em 5 (29,4%) o teste foi negativo e 3 (17,6%) apresentaram resultados ora positivos, ora negativos. Nos pacientes com provas parasitológicas negativas, o teste de lise foi positivo em 4 (15,8%), negativo em 9 (47,4%) e discordante em 6 (31,5%). Assim, o teste de lise mediada pelo complemento não se constitue em bom método de triagem de candidatos ao tratamento. Apesar da baixa sensibilidade, as provas parasitológicas ainda constituem o instrumento mais seguro para o clínico.

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Foi empregado o teste imunoenzimático com componentes antigênicos de Cysticercus cellulosae quimicamente ligados a suporte inerte constituído por discos de tecido-resina, ELISA-d, com a finalidade de investigar a entidade neurocisticercose (NC) em líquidos cefalorraquianos (LCR) de pacientes com meningites de etiologia indeterminada. Foram ensaiados 277 LCR de 128 crianças e 149 adultos. A densidade óptica média (DO) obtida para os 22 LCR de pacientes nos quais foi afastada a possibilidade diagnóstica de meningite foi de 0,03. Os 44 LCR de pacientes com meningites determinadas por diversos agentes etiológicos, não cisticercose, apresentaram DO de 0,05. O limiar de reatividade do teste ELISA-d calculado a partir desses dois grupos (controle) foi de 0,13 (DO + 3SD). No grupo de 13 LCR de pacientes com NC comprovada em episódio meningítico por essa causa, foi observada DO de 0,41 (0,10 a 0,91) no teste ELISA-d. Dos 198 LCR de meningites por agente etiológico não identificado pelos métodos usualmente empregados, 23 (11,6%) apresentaram DO acima de 0,13, sugerindo que a possível causa da meningite tenha sido por cisticercose, uma vez que o teste ELISA-d tem apresentado elevadas sensibilidade, especificidade e reprodutibilidade. Em cinco dos 23 LCR a alteração no exame quimiocitológico era às custas do aumento do número de células predominantemente linfomononucleares, em 13 o predomínio era de polimorfonucleares e nos cinco restantes ambos os tipos de células estavam em número aumentado.

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Realizou-se estudo comparativo de diferentes sorotipos de Leptospira interrogans utilizados na preparação de antígenos empregados no teste ELISA, para a detecção de anticorpos da classe IgM, em amostras de soro na fase precoce e tardia da leptospirose humana. Foram utilizados dez sorotipos, escolhidos entre os que apresentaram maior reatividade na soroaglutinação microscópica (SAM), na cidade de São Paulo. Os cinco sorotipos que apresentaram melhores resultados individualmente no teste ELISA-IgM (canicola, hebdomadis, icterohaemorrhagiae, cynopteri e brasiliensis), foram também estudados em mistura antigênica. Os antígenos não tratados apresentaram maior reatividade do que os antígenos tratados com Triton X - 100 (4%) à temperatura de 50ºC, durante 4 horas. O teste ELISA-IgM empregando os sorotipos não tratados, isoladamente, e em mistura antigênica, mostrou-se altamente sensível, podendo ser empregado como teste de triagem para o diagnóstico precoce da leptospirose humana. Outra aplicação do teste é permitir a detecção do início de situações epidêmicas ou de surtos, possibilitando acionar medidas de vigilância epidemiológica.