559 resultados para Júlio Pomar
Resumo:
O vigor vegetativo e a capacidade produtiva da macieira são dependentes da adubação de crescimento ou de formação, a qual se baseia no fornecimento de N. A macieira cultivar Catarina, selecionada como resistente à sarna, tem-se mostrado promissora para as regiões de maior altitude do Sul do Brasil, mas, por tratar-se de uma cultivar nova, ainda não existem recomendações de adubação para a formação inicial das plantas. Por essa razão, conduziu-se um experimento com o objetivo de estabelecer a dose de N capaz de equilibrar o vigor vegetativo com a capacidade produtiva da planta. O experimento foi instalado num pomar estabelecido de macieira cultivar Catarina, enxertada sobre o porta-enxerto Marubakaido, implantado em 1998, num solo raso originário de rochas magmáticas ácidas, no município de São Joaquim. O solo (Neossolo) havia sido corrigido quanto ao pH e teores de fósforo e de potássio, de acordo com as recomendações para macieira. Avaliaram-se as doses de N: zero; 25; 50 e 100 kg ha-1 (soma de três aplicações anuais a partir do ano subseqüente ao plantio, na projeção da copa das plantas). As parcelas foram formadas por oito plantas em blocos ao acaso e oito repetições. O crescimento dos ramos do ano das plantas, o número de esporões e brindilas não foram afetados pelas doses de N. Todavia, conjeturou-se que a adubação nitrogenada, nos anos anteriores, afetou a nutrição das gemas florais, dado o aumento significativo no número de frutos no primeiro ciclo de produção das plantas.
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A adubação é um dos fatores que podem influenciar na produção e na qualidade dos frutos, contudo existem poucas pesquisas nessa área em frutíferas no sul do Brasil para auxiliar no momento da sua recomendação. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de doses de adubação nitrogenada e potássica para a produtividade da ameixeira (Prunus salicina), cv. 'Reubennel'. O experimento foi instalado em um pomar comercial com cinco anos, no município de Araucária-PR. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, distribuídos em parcelas subsubdivididas, com três repetições. Na parcela, foi aplicado o potássio (55 e 110 kg de K2O ha-1 ano-1), e na subparcela o nitrogênio (40; 80; 120; 160 e 200 kg de N ha-1 ano-1), durante três anos. O fator ano foi analisado como subsubparcela. Foram avaliados a produção, o número de frutos antes do raleio e durante a colheita, e a massa e calibre dos frutos. Os resultados obtidos evidenciaram alto potencial produtivo do pomar, com uma produção média de 38,7 t ha-1 ano-1, nos três anos avaliados. Contudo não foram observadas diferenças nos tratamentos e na interação entre eles para nenhuma das características avaliadas, podendo estar associado às características químicas e físicas do solo e ao efeito do manejo (poda e raleio). O fator ano apresentou diferença significativa para a produção, calibre e número de frutos. Independentemente dos tratamentos, a produtividade da ameixeira foi direta e inversamente proporcional ao número e tamanho dos frutos, respectivamente. As menores doses de nitrogênio e de potássio foram suficientes para obter altas produtividades durante três anos.
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Com o objetivo de avaliar o efeito do extrato de alho na quebra de dormência de macieiras, um experimento foi conduzido em pomar comercial das cultivares Royal Gala e Fuji Kiku, localizado no município de Guarapuava, região centro-oeste do Paraná. Os tratamentos foram os seguintes: T1 - testemunha; T2 - extrato de alho, e T3 - cianamida hidrogenada + óleo mineral a 3%. As aplicações foram realizadas em 3 de setembro de 2004, no estádio fenológico de gema dormente. As avaliações da porcentagem de gemas brotadas foram realizadas semanalmente, entre o período de 17 de setembro e 6 de outubro de 2004. Para as duas cultivares, os melhores resultados foram verificados para o tratamento com cianamida hidrogenada e óleo mineral (71,3%). O tratamento com extrato de alho também promoveu a quebra de dormência de macieiras 'Fuji Kiku', com 40,6% de gemas brotadas aos 35 dias após as aplicações, comparado a apenas 18,2% do tratamento-testemunha.
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O objetivo deste estudo foi explicar as diferenças na coloração da polpa e da casca entre os frutos dos mamoeiros 'Sunrise Solo' e 'Golden', e desenvolver escalas de maturação visual. Os frutos foram colhidos em sete estádios de maturação, baseando-se no percentual de coloração amarela na casca, em pomar comercial localizado em Linhares-ES. O mamão 'Golden' mostrou-se difícil de classificar por meio de escala visual, devido a sua coloração mais clara. O mamão 'Sunrise Solo' possui teores mais elevados de clorofila total, a e b, e reduzido teor de carotenóides totais, no primeiro estádio e em outros dois estádios (4º e 6º estádios de maturação). A mudança de cor foi mais evidente nesta cultivar. A relação entre clorofilas totais e carotenóides totais foi superior na cultivar Sunrise Solo até o sexto estádio. Por isso, recomenda-se cuidado no manuseio pós-colheita do mutante Golden, principalmente quanto ao ponto de colheita, por causa da dificuldade de distinção entre os estádios de maturação.
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Apparently, there are no custard apple cultivars defined for the northeastern region of Brazil. The establishment of breeding programs aimed at the selection of types from productive locations for later cloning is desirable. This work's objective was to evaluate the yield (during the first three crops) and quality (first crop) of fruits from 20 half-sibling custard apple tree progenies, selected from home orchards. An additional objective was to estimate genetic parameters for the traits evaluated. A micro sprinkling-irrigated experiment was conducted in Mossoró-RN, Brazil, as random blocks with five replications. In characteristics evaluated for periods longer than a year (diameter, height and mean weight of fruits, number of fruits ha-1 and fruit yield (kg ha-1), and a split-plot design was adopted, with progenies considered as plots and annual cropping seasons as subplots. The best progenies in terms of fruit yield (A3 and A4) are not necessarily the best for fruit dimensions and fruit mean weight (A2, FE4, JG1, JG2, SM1, SM7, and SM8). These progenies show great potential to be used in future studies on crosses or on vegetative propagation. In this regard, progeny JG2 should be highlighted as promising in terms of yield and fruit size. The progenies are not different with regard to percentages (in relation to mean fruit mass) of pericarp, endocarp, seeds, and receptacle, in the fruit, and fruit volume, number of seeds/fruit, and total soluble solids content in the fruit pulp, but progeny FE4 presents higher total titratable acidity in the fruit pulp. Narrow-sense heritability estimates were relatively high for all characteristics in which there was variability between progenies, with higher values for number of fruits ha-1 (80 %) and fruit yield (78 %). Relatively high coefficients of genotypic variation (around 20%) were observed for number of fruits ha-1 and fruit yield, with lower values for the other characteristics. There were positive genotypic and phenotypic correlations between fruit diameter (FD) and fruit height, FD and mean fruit weight, and number of fruits ha-1 and fruit yield.
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Um dos sérios problemas enfrentados pelos fruticultores é o reduzido número de cultivares disponíveis regionalmente. Nesse aspecto, a produção de novos materiais genéticos é uma alternativa viável e necessária para minimizar este entrave. O objetivo deste trabalho foi selecionar diferentes clones de ameixeira visando à obtenção de plantas com alta produtividade e frutos de boa qualidade, com maturação escalonada e adaptados às condições climáticas do sul de Minas Gerais. Foram selecionadas plantas de um antigo pomar comercial, localizado no Município de Wenceslau Braz - MG. Estas plantas estavam vegetando e produzindo em condições totalmente adversas, sem quaisquer tratos culturais. Após identificação, foram coletados dados fenológicos de coloração da flor, épocas de brotação e floração. Nos frutos, foram avaliados: época de maturação (início e fim), tamanho, forma, descrição da película, descrição da polpa, ocorrência de pragas e doenças. Após um período de avaliação de dois ciclos produtivos (1996-1997 e 1997-1998), foram selecionados clones com características favoráveis, principalmente com relação às épocas de floração e maturação dos frutos e adaptação ambiental. A maturação mais precoce ocorreu na seleção VI, enquanto a colheita se prolongou mais nas seleções I, VII, VIII e XI.
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O objetivo deste trabalho foi caracterizar a curva de maturação de pêssegos 'Aurora-1' para a região de Jaboticabal-SP, através de avaliações físicas e químicas dos frutos. O experimento foi conduzido em pomar comercial, no município de Vista Alegre do Alto, onde foram marcados ramos de 15 plantas, com flores no estádio de "balão". Após 20 dias, iniciou-se a coleta dos frutos, com intervalos de 7 dias, até a sua maturação completa (111 dias). Através dos dados de altura e de diâmetro, verificou-se que os frutos da cultivar 'Aurora-1' seguiram o padrão de crescimento semelhante ao encontrado na literatura, que é de uma curva sigmoidal dupla, atingindo no final da maturação altura de 59,84±6,9 mm e diâmetro de 50,30±5,8 mm. Em relação ao peso dos frutos no período de 90 a 111 dias, houve incremento de 41,08 g para 58,82 g (43%). O teor de ácidos orgânicos e a firmeza diminuíram na mesma proporção em que ocorreu o aumento no conteúdo de sólidos solúveis e carboidratos solúveis durante o período de desenvolvimento. A coloração interna do fruto evoluiu, passando de amarelo-esverdeada para amarelo- intensa. A cor de fundo nas duas primeiras amostragens apresentaram valores semelhantes à cor interna, evoluindo a partir desse ponto de amarelo-esverdeada para alaranjada. Já a cor de recobrimento teve uma diferença mais pronunciada, passando de amarelo-esverdeada para vermelho-intensa, característica da cultivar. Esses resultados sinalizaram que, aos 90 e 97 dias, os frutos atingiram sua maturação fisiológica e que, aos 104 e 111 dias, encontravam-se sobremaduros.
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Com o objetivo de avaliar o efeito da aplicação pré-colheita de cálcio na qualidade e no teor de nutrientes de frutos de manga Tommy Atkins, foi realizado um experimento em um pomar comercial com dez anos de idade, localizado no município de Petrolina-PE. Foram avaliados sete tratamentos, sendo duas fontes comerciais de cálcio e três dosagens de cada fonte (5,8; 11,6 e 17,4 mmol L-1 de Ca na forma de Ca-quelatizado e 45,0; 90,0 e 135,0 mmol L-1 de Ca na forma de CaCl2.2H2O), além de um tratamento-controle. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com quatro repetições. As aplicações dos tratamentos foram realizadas quinzenalmente, iniciadas quando os frutos apresentavam tamanho chumbinho (5 a 10 mm) e estenderam-se até duas semanas antes da colheita. Foram realizadas seis pulverizações de uma calda contendo os tratamentos, sendo que, em cada aplicação, foram fornecidos 12,5 L/planta de calda. Os frutos foram colhidos no estádio de maturação 2. Quarenta frutos, agrupados em lotes de dez, foram acondicionados em caixas de papelão com capacidade para 6 kg e submetidos ao armazenamento por 0; 20; 30 e 40 dias sob refrigeração (10.5±1.0°C e 90±5% de UR). Depois de retirados da câmara fria, os frutos foram mantidos por cinco dias em sala de amadurecimento a 21±1°C e 60±5% de UR. Foram determinados os teores de N, K, Ca e Mg na casca e na polpa dos frutos no lote equivalente ao tempo inicial de armazenamento e avaliada a incidência de colapso interno em todos os lotes. A aplicação de cálcio tanto na forma quelatizada quanto de sal solúvel aumentou as concentrações do nutriente na casca dos frutos. Aplicações de Ca-quelatizado mostraram-se eficientes em aumentar as concentrações de cálcio na polpa dos frutos, podendo contribuir para prevenir a ocorrência de colapso interno em curto período de armazenamento.
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O Piauí possui uma área considerável de manga, sendo um grande produtor dessa fruta no Brasil. Contudo, a presença de pragas, como as moscas-das-frutas, tem provocado grandes impactos na cadeia produtiva, pois estes insetos fazem parte de um grupo responsável por grandes prejuízos econômicos na cultura da mangueira. O conhecimento da flutuação populacional e a época de maior ocorrência de uma determinada espécie de inseto de importância econômica são requisitos indispensáveis para o estabelecimento de um controle eficiente e racional. O presente trabalho visou registrar a flutuação populacional das espécies de moscas-das-frutas associadas a variedades de manga, bem como correlacionar a ocorrência das moscas com as médias mensais de temperatura, precipitação e umidade relativa, e também avaliar os atrativos alimentares utilizados na captura dos insetos. A pesquisa foi conduzida de junho de 2004 a maio de 2005, em pomar comercial de manga (Mangifera indica L.-Anacardiaceae), das variedades Tommy Atkins, Keitt, Kent e Palmer, localizado no município de José de Freitas-Piauí-Brasil, na latitude 04º50'S e longitude 42º41'W. Anastrepha obliqua e Anastrepha serpentina são as espécies de tephritídeos predominantes na cultura da manga.
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O cajueiro (Anacardium occidentale L.) é uma planta de grande importância econômica para o Nordeste brasileiro, pela diversidade de produtos proporcionados pelo fruto e pedúnculo e pela quantidade de empregos gerados. Apesar disso, inexiste uma padronização nos sistemas de produção empregados, com reflexos negativos na produção e qualidade da matéria-prima destinada ao consumo in natura e à indústria. A conversão dos sistemas de produção vigentes para o sistema de produção integrada poderá contribuir para atenuar esse quadro. O objetivo deste trabalho foi comparar os sistemas de produção integrada e convencional para cajueiro-anão precoce quanto à qualidade do pedúnculo. O experimento foi instalado em um pomar comercial, localizado no município de Beberibe (CE), numa área de aproximadamente 1,0 ha, onde foram desenvolvidos os sistemas de Produção Integrada (PI) e Convencional (PC). Cada um ocupou uma área de 0,5 ha, separados entre si por uma bordadura composta de cinco fileiras de plantas. No sistema PI, foram aplicadas as práticas recomendadas nas Normas Técnicas de Produção Integrada de Caju. No PC, foram aplicadas as práticas comumente utilizadas pelo produtor. Foram avaliados cor da película, firmeza de polpa, sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (AT), teor de vitamina C e pH. Para essas variáveis, foram estimadas médias a partir das 12 amostras obtidas nos dois tratamentos, que foram comparadas, utilizando-se do teste t (P<0,05). Verificou-se, para as variáveis AT e teor de vitamina C, que as médias obtidas no sistema PI foram significativamente superiores às do PC. Quanto ao pH, observou-se diferença significativa entre as médias obtidas nos sistemas, sendo o valor obtido no PC superior ao do PI. Os cajus produzidos no sistema de produção integrada apresentaram melhor qualidade.
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O conhecimento da distribuição das raízes da bananeira subsidia informações para orientar a melhor localização de água e fertilizantes, resultando em incremento da produtividade do pomar. Em Latossolo Amarelo distrófico argissólico, em sistema de fileiras duplas (4 x 2 x 2 m), avaliou-se a distribuição do sistema radicular da bananeira 'Prata-Anã', antes da colheita do 2º ciclo, em duas freqüências de fertirrigação com uréia (400 kg de N/ha/ano), a cada 3 dias (F1) e a cada 15 dias (F2). As raízes foram coletadas em diferentes profundidades e distâncias, utilizando tubo metálico, sendo separadas do solo e quantificadas pelo programa GS Root. A maior freqüência de aplicação de N e de água (3 dias) favoreceu a densidade de raízes, em comparação com a menor freqüência (15 dias). A maior concentração de raízes ocorreu nas camadas superficiais, até 0,30 m, e entre a planta e o microaspersor. Predominaram raízes de diâmetro entre 0,2 e >1,5 mm, tanto nas camadas superficiais (0 a 0,20 m de profundidade) quanto entre a planta e o microaspersor.
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Este estudo de caso teve por objetivo analisar a qualidade dos frutos e a produtividade em t/ha de maracujá-amarelo, em dois ciclos anuais, plantados, respectivamente, nos dias 04-10-04 (1º plantio) e 20-08-05 (2º plantio). As mudas da seleção Afruvec foram formadas em tubetes no interior de estufa com tela antiafídeo. O pomar, nos dois ciclos produtivos, foi irrigado por gotejamento, adotando-se uma densidade de 1.600 plantas/ha. O 1º plantio foi erradicado no dia 13-07-05, em função de o pomar apresentar a totalidade das plantas com sintomas típicos do vírus do endurecimento dos frutos (PWV) nas folhas e frutos. No 1º e no 2º plantios, os sintomas tiveram início no dia 26-01-05 e no dia 04-01-06, respectivamente. Não houve necessidade de eliminação de plantas em ambos os plantios, já que o início dos sintomas de PWV ocorreu quando as plantas se encontravam em pleno florescimento. Pelos resultados, pode-se concluir que o manejo adotado regionalmente, com plantio em ciclo anual, permitiu uma ampliação do período de colheita, decorrente da antecipação de plantio no 2º ano; uma produtividade de 16,94 kg/planta e 18,39 kg/planta, no 1º e 2º anos, respectivamente; um aumento da rentabilidade na safra de 2006 em função: da maior produção, melhor cotação dos frutos para mesa e indústria, e aproveitamento dos investimentos realizados no 1º ano. As técnicas empregadas promoveram uma eficiente redução do potencial de inóculo regional, favorecendo uma sustentabilidade na produção.
Monitoramento de coleobrocas associadas à mangueira no município de José de Freitas, Estado do Piauí
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Este trabalho foi desenvolvido de junho de 2004 a maio de 2005, objetivando o reconhecimento de espécies de coleobrocas (Insecta: Coleoptera) que se encontram associadas a pomar comercial de manga (Mangifera indica) das variedades Tommy Atkins, Keitt, Kent e Palmer, no município de José de Freitas, Estado do Piauí. Foram instaladas duas armadilhas etanólicas modelo Carvalho 47 em cada área das referidas variedades e realizadas coletas semanais. As coleobrocas foram separadas dos resíduos vegetais, secas sob lâmpada e quantificadas. Posteriormente, exemplares de cada morfoespécie coletada foram identificados. Coleobrocas das famílias Bostrichidae, Cerambycidae, Curculionidae estão associadas às variedades de manga cultivadas no município de José de Freitas, Estado do Piauí, onde se destacam as espécies Hylettus seniculus (Germar) (Coleoptera: Cerambycidae), Hypothenemus sp. 1 e sp. 2. (Coleoptera: Curculionidae: Scolytinae), apresentando maior expressão numérica e variedade de morfoespécies durante o período de menor precipitação pluviométrica, fator correlacionado positivamente à família Cerambycidae.
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Algumas cultivares de pereira asiática, quando plantadas em regiões onde ocorrem invernos com baixo número de horas de frio, comumente apresentam deficiência e desuniformidade na brotação e floração, necessitando de meios artificiais para a quebra de dormência. Visando a miminizar esse problema, foi instalado um experimento num pomar de 4 anos de pereiras 'Hosui' (Pyrus pyrifolia), em espaçamento 4,0m x 4,0m, na Estação Experimental do Canguiri-da Universidade Federal do Paraná, no município de Pinhais-PR (latitude 25º25' sul, longitude 49º08' e altitude 920m), onde a soma de horas de frio atingiu 141 horas abaixo de 7,2ºC durante o inverno de 2005. Os tratamentos foram aplicados quando as plantas estavam no estádio fenológico A1 (gema inchada), sendo o experimento realizado em delineamento inteiramente ao acaso, com 4 repetições, em esquema fatorial 2x4x7, onde foram testados dois tipos de condução, em taça e em líder central modificado, três concentrações de óleo mineral a 4%, 6% e 8%, e uma testemunha, durante o período de agosto a novembro de 2005, e sete avaliações realizadas semanalmente pelo número de gemas em início de brotação, gemas brotadas e gemas mortas, em 4 ramos de um ano de idade e em posição inclinada, previamente marcados por planta. Os resultados obtidos mostraram que a aplicação de óleo mineral, nas concentrações de 4%, 6% e 8%, anteciparam a brotação de gemas em relação à testemunha e aumentaram a porcentagem de gemas brotadas nos dois tipos de condução, sendo que as concentrações de 6% e 8% foram mais efetivas para antecipar a brotação do que a de 4%. A porcentagem de gemas brotadas aos 84 dias após a aplicação do óleo mineral não diferiu entre os sistemas de condução, em líder central modificado e em taça.
Resumo:
Nas fruteiras caducifólias, o metabolismo de carboidratos constitui-se no principal mecanismo que garante a sua sobrevivência no período de dormência, estando, também, relacionado ao seu potencial produtivo em safras subseqüentes. Conhecer a forma como a planta utiliza esses carboidratos durante o seu desenvolvimento é um passo importante para o entendimento das suas relações fonte-dreno e para fundamentar algumas práticas de manejo, como a poda e o raleio de frutos. Caracterizar a variação dos teores de amido e de carboidratos solúveis totais em órgãos lenhosos do caquizeiro (Diospyros kaki L.), no decorrer do seu desenvolvimento fenológico, foi o objeto de investigação do presente estudo. O trabalho foi conduzido em um pomar de caquizeiros localizado na área experimental da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (ESALQ), em Piracicaba, Estado de São Paulo, durante o ciclo 2002/2003. A fenologia das plantas foi caracterizada pelo período de ocorrência e duração do alongamento dos ramos, florescimento, desenvolvimento dos frutos e das folhas e do abortamento natural de frutos. A variação dos teores desses carboidratos em ramos e em raízes foi analisada tendo por base os diferentes estádios fenológicos. Ocorreram variações significativas no teor desses carboidratos no período de estudo. A mobilização do amido nos ramos teve grande importância na sustentação de um novo ciclo de brotações. O maior consumo de amido ocorreu durante a abscisão foliar, e a reposição no seu estoque, nos ramos e nas raízes ocorreu, principalmente, entre o florescimento e a abscisão foliar.