472 resultados para Extração em fase sólida
Resumo:
O conhecimento das presses de vapor dos compostos naturais e suas propriedades crticas, de grande interesse para a extração supercrtica e impregnao de polmeros pelo processo supercrtico, imprescindvel para se fazer a modelagem termodinmica do equilbrio de fases. No entanto, a escassez de dados experimentais desses compostos, devida alta volatilidade, ou facilidade degradao em temperaturas baixas, requer a utilizao de mtodos especiais. Neste trabalho, determinaram-se as presses de vapor da curcumina, nicotina, d-limoneno, beta-mirceno, citronelal e linalol, atravs de um mtodo que utiliza medidas de tempo de reteno por cromatografia gasosa. Utilizou-se detector de ionizao de chama e coluna em fase estacionria no polar, em condies isotrmicas. O mtodo apresenta vantagens em relao a outros mtodos, quanto rapidez de anlise, quantidade e repetibilidade das amostras. Para as determinaes das presses de vapor destes compostos naturais requer-se o conhecimento da temperatura normal de ebulio, ou temperatura de fuso e das presses de vapor dos homlogos dos compostos analisados.
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Diferentes mtodos qumicos e um enzimtico foram testados para extração das protenas do fub de milho. A avaliao do rendimento da extração protica foi feita pela determinao do teor de protena e de slidos totais dos resduos obtidos. Para a extração qumica das protenas, uma soluo alcalina, isoladamente ou em associao com etanol, foi empregada como solvente. O mtodo alcalino-alcolico seqencial foi o mais eficiente, dentre os mtodos qumicos testados, tendo alcanado 88,2% de rendimento. Por outro lado, o mtodo alcalino (75,5% de rendimento) apresenta a vantagem de no empregar etanol, reduzindo os custos do processo, pois se evita a etapa de remoo desse solvente. Para a extração enzimtica, foi utilizada uma protease de Bacillus liccheniformis. As variveis, tempo e temperatura, empregadas no mtodo enzimtico influenciaram no rendimento da extração protica do fub de milho. Os melhores resultados foram obtidos em 5, 15 e 24 h a 55 °C, que no apresentaram diferena significativa, sendo que a condio mais vantajosa do ponto de vista econmico foi a de 5 h a 55 °C com um rendimento de 83,8%.
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O conceito da tecnologia limpa visa otimizar o processo de extração para obter o mximo de suco da fruta, diminuir perdas e gerenciar a aplicao do resduo gerado. A utilizao de complexos enzimticos, constitudos por celulases e pectinases, na extração de suco permite, alm de modificar caractersticas qumicas e fsico-qumicas dos produtos, minimizar a gerao de resduos. O objetivo deste trabalho foi avaliar as condies de extração de suco de ma por liquefao enzimtica e comparar as caractersticas de qualidade dos produtos obtidos a partir desse mtodo com os do tradicional processo de prensagem. Para o processo de liquefao, as melhores condies para obteno de suco de ma foram: enzimas 0,1 mL.Kg-1, temperatura 50 °C e tempo 75 min. O rendimento foi de 83,5% com a gerao de 16,5% de bagao, com uma diferena de 19%, quando comparado ao processamento de suco por prensagem. O suco obtido por liquefao foi mais cido, apresentou maiores teores de cinzas e de nitrognio do que o suco obtido por prensagem. No bagao obtido por liquefao, os valores de acidez e cinzas, de extrato etreo e de nitrognio foram maiores do que no obtido por prensagem mas no houve diferena significativa nos teores de fibras alimentares embora os teores de pectina tenham sido mais baixos. No foram detectadas diferenas significativas nas propores de acares neutros relacionados parede celular. O processamento por liquefao apresentou melhores resultados no rendimento do suco e na diminuio de bagao, com uma vantagem de 18,5% sobre o processamento tradicional por prensagem.
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Em recentes publicaes tm sido descritos vrios processos para obteno de peroxidases. O propsito deste trabalho foi extrair peroxidase de folhas de Copaifera langsdorffii e caracterizar parcialmente a enzima usando planejamento experimental e teste univariado, para confirmao dos resultados obtidos por planejamento experimental. A atividade da peroxidase foi medida usando sistema guaiacol: perxido de hidrognio. A peroxidase isolada apresentou 81,6% da atividade da horseradish peroxidase e de fcil obteno, a partir de folhas de uma rvore abundante em todo o pas. A peroxidase semi-purificada (COP) foi obtida pela precipitao do extrato bruto com acetona 65% (v.v-1), produzindo o p cetnico. A COP apresentou atividade tima na faixa de pH 5,0 a 7,0 e temperatura de 5 a 45 °C, com atividade mxima em pH 6,0 e 35 °C. A enzima mostrou-se estvel em temperaturas inferiores a 50 °C e pH entre 4,5 e 9,0, por at 24 horas. A peroxidase foi inativada aps 4 horas a 80 °C e aps 3 minutos a 96 °C. Esta enzima demonstra possibilidade para ser usada como reagente para diagnsticos, construo de biossensores e outros mtodos analticos em vrios campos da cincia.
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A extração de pigmentos carotenides constitui uma possvel alternativa, de grande agregao de valor, para o aproveitamento da cabea do camaro Litopenaeus vannamei. O objetivo do presente trabalho foi a identificao, a extração e a quantificao dos principais pigmentos desta matria-prima, coletados a partir de uma planta de beneficiamento de camaro no Cear - Brasil. Aps coco dos resduos a 100 °C, na proporo 1:2 cabea de camaro e gua durante 15 minutos, obteve-se uma pasta de pigmentos brutos extraindo-se os carotenides com acetona resfriada e, posteriormente, com hexano, obtendo a fase pigmento-hexano. Obteve-se tambm a fase DMSO, aps o material ser particionado com dimetilsulfxido, e uma frao acidificada. Estas fraes sofreram evaporao e secagem, sendo os carotenides identificados em coluna aberta, utilizando-se o parmetro de eluio das fraes, o espectro de absoro visvel e o valor de Rf na camada delgada de slica gel. Os espectros de absoro de cada frao foram obtidos a 350 a 550 nm e quantificados por cromatografia de camada delgada. Para o clculo de carotenides totais (37,62 g.g-1 da pasta de pigmentos), utilizou-se o somatrio das fraes hexano, DMSO e acidificada, e coeficientes de extino 2592, 2100 e 1690 referentes ao beta-caroteno, astaxantina e astaceno, respectivamente. A astaxantina foi o pigmento mais abundante (45,5%), seguido do beta-caroteno-5,6-epxido (33,5%) e do astaceno (21,0%).
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A vitamina C um nutriente extremamente importante para a fisiologia humana. No Brasil o consumo de vitamina C sob a forma de concentrados vitamnicos ainda bastante restrito devido aos altos preos, restando para a maioria da populao o consumo via alimentos como frutas e vegetais. A dosagem de vitamina C em alimentos tem, ento, um papel crucial no que diz respeito aos estudos ps-colheita para a conservao e a minimizao das perdas deste nutriente to sensvel. Neste estudo, apresentado um mtodo para anlise de vitamina C por cromatografia lquida de alta eficincia utilizando coluna de troca inica forma hidrognio, que demonstrou ser mais eficiente do que os mtodos usuais por coluna de fase reversa (C18) para matrizes complexas e baixos teores do analito. A reproduo dos perfis cromatogrficos foi em nvel de linha de base com picos de pureza espectral comprovada por detector de arranjo de diodos. Esse mtodo tambm foi avaliado segundo a extração mais adequada para estabilizao da vitamina C, e mostrou que a fase mvel (cido sulfrico suprapuro 0,05 M) foi uma soluo extratora adequada para a estabilizao da vitamina C.
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As sementes de linhaa so ricas em cidos graxos essenciais, fibras e compostos fenlicos, que exercem atividade antioxidante. O presente trabalho props a obteno do leo de linhaa a partir de diferentes mtodos de extração (solvente orgnico e com CO2 subcrtico), a observao da presena de compostos com potencial antioxidante nas sementes, utilizando a Cromatografia em Camada Delgada (CCD) e ainda, a avaliao da efetividade atravs da co-oxidao de substratos do sistema β-caroteno/cido linolico. Para a CCD, foram utilizados os reveladores β-caroteno/cido linolico e cloreto frrico/ferricianeto de potssio. Para a atividade antioxidante foram feitas medidas espectrofotomtricas de solues contendo o sistema oxidante β-caroteno/cido linolico, com leituras a cada 15 minutos/2 horas. Em todos os extratos evidenciou-se a presena de compostos fenlicos antioxidantes, contudo, o extrato aquoso apresentou melhor atividade antioxidante nos volumes de 100 e 200 L. O processo que apresentou maior rendimento foi a extração com Solvente Orgnico (SO), com o ter etlico como solvente (25,89%).
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O presente trabalho teve como objetivo extrair enzimaticamente as protenas de uma farinha comercial de arroz. Visando aumentar o Rendimento de Extração Protica (REP), os seguintes parmetros foram avaliados: tipo de enzima (protease alcalina e neutra); temperatura (40, 50 e 60 C); pH (9,5, 10,5 e 11,0); tratamento fsico da amostra (sem tratamento, ultra-turrax a 16.000 rpm e ultra-som a 120 W, ambos por 5, 10 e 15 minutos); relao Enzima:Substrato (E:S) de 5:100 e 10:100; e concentrao inicial de matria-prima (1:3, 1:5 e 1:10 p/v). Os teores de protenas da farinha de arroz e dos resduos foram determinados para o clculo do REP. Os resultados mostraram que a melhor condio de extração protica, que levou ao maior REP, foi a que empregou a concentrao inicial de matria-prima a 1:10 (p/v), sem tratamento fsico, com pH 10,5, com a protease alcalina na relao E:S de 10:100, a 50 C, tendo atingido um REP de 63,4%.
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O pequi (Caryocar brasiliense Camb.) possui em seu interior amndoa comestvel pouco explorada. Objetivou-se avaliar o processo de extração, secagem e torrefao da amndoa do pequi. Foram utilizadas sementes de pequi fornecidas pela Associao de Beneficiamento de Frutos do Cerrado, localizada na cidade de Damianpolis-GO. Para a extração da amndoa, foi adaptado equipamento tipo guilhotina, com a finalidade de cortar a semente ao meio. O equipamento composto por uma lmina fixa em um suporte de madeira, recoberto com placa de Policloreto de Vinila (PVC) e apresentou desempenho satisfatrio. Para a secagem das amndoas, sugeriu-se o binmio tempo/temperatura de 70 C por 60 minutos, pois conferiu ao produto atividade de gua em torno de 0,60 em menor tempo secagem. As amndoas torradas a 130 C durante 15 e 30 minutos apresentaram melhores caractersticas sensoriais, no diferindo significativamente entre si (p > 0,05) pelo Teste de Friedman. No tempo de 30 minutos, observaram-se tendncias de melhores caractersticas sensoriais, como cor e crocncia, no produto final.
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Neste estudo, avaliaram-se a distribuio dos Compostos Fenlicos Totais (CFT) e o perfil de cidos fenlicos, presentes nas fraes, solvel e insolvel de dez gentipos de arroz (Oryza sativa L.) de pericarpo pigmentado e no pigmentado. Devido sua elevada capacidade antioxidante, os compostos fenlicos vem sendo apontados como possveis promotores da sade. Grande parte corresponde aos cidos fenlicos presentes no gro sob a forma solvel (livre e conjugada) e insolvel (ligada). Na literatura h poucas informaes sobre a contribuio dos compostos fenlicos ligados, cujos teores so costumeiramente subestimados. Os CFT foram quantificados pelo mtodo de Folin-Ciocalteau, enquanto os cidos fenlicos por RP-HPLC. Na frao solvel dos gentipos pigmentados, os teores de CFT foram variveis, mas, em mdia, 5,7 vezes maiores do que nos no pigmentados (mdia de 3468 e 602 g eq. cido Ferlico (AF)/g arroz, respectivamente), principalmente devido presena de antocianinas e proantocianidinas. Na frao insolvel, os pigmentados apresentaram duas vezes mais CFT do que os no pigmentados (825 e 378 g eq. AF/g arroz, respectivamente), provavelmente devido reteno de antocianinas e proantocianidinas, mesmo aps cinco extraes consecutivas. Dentre os cidos fenlicos, o cido ferlico foi o principal componente em todos os gentipos estudados, exceto no arroz preto, no qual predominou o cido protocatecico.
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Os corantes naturais foram amplamente utilizados de forma artesanal at antes do surgimento dos corantes sintticos. O estudo e uso dos corantes naturais voltaram a ter importncia nestes ltimos anos devido aos questionamentos dos organismos internacionais da sade e dos consumidores pelo uso indiscriminado dos corantes sintticos, ligados ao desenvolvimento de doenas degenerativas e ao impacto ambiental. O corante extrado do milho roxo (Zea mays L.) tem sido utilizado ao longo da histria pela civilizao Inca na preparao de alimentos e no tingimento de fibras txteis. Neste trabalho, os pigmentos do grupo das antocianinas foram extrados das variedades de milho roxo e do milho vermelho (Z. mays L.) e depois foram caracterizados. Trs mtodos de extração foram utilizados: imerso, lixiviao com algumas modificaes e extração supercrtica (ESC). O melhor mtodo para extração foi o da lixiviao que alcanou 88% (m/m) de rendimento, em funo da massa do corante extrado e da matria-prima. Tambm utilizando a lixiviao modificada, foi possvel concentrar em 3% os compostos acilados, assim como recuperar 85% dos solventes utilizados. Um indicador de pH foi obtido pela fixao das antocianinas num papel de filtro, com base na estabilidade das antocianinas, ferramenta que pode ser utilizada em laboratrios de ensino de qumica.
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O alho um alimento funcional que contm inulina, um polissacardeo de reserva, que auxilia no controle das bactrias patognicas e putrefativas existentes no intestino. O presente trabalho teve por objetivo avaliar uma metodologia simples de extração de carboidratos do alho, qualificar e quantificar a composio desse extrato empregando a cromatografia lquida de alta eficincia e a espectroscopia na regio do infravermelho utilizando para isso um padro de inulina. Os bulbos de alho foram submetidos extração aquosa a quente por 4 horas; posteriormente o lquido resultante foi separado e a ele foram adicionados 300 mL de acetona. O extrato isolado foi avaliado quanto aos seus produtos de hidrlise alcalina e os resultados indicaram a presena de um oligossacardeo como o observado para a inulina padro. As principais bandas caractersticas dos carboidratos foram visualizadas entre 3600 a 3000 e 1200 a 900 cm-1. A tcnica utilizada neste trabalho pode ser utilizada para extração da inulina, pois agrega valor a produtos naturais, gerando alternativas do ponto de vista econmico.
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Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficincia da extração de compostos nitrogenados, como protenas solveis (PS), nitrognio total (NT), nitrognio no proteico (NNP) e nitrognio proteico (NP) da polpa de anchota (Engraulis anchoita), bem como obter informaes a respeito de sua composio proximal e do frescor em relao ao seu local de captura. A polpa de anchota foi submetida a tratamento de extração de nitrogenados utilizando como solues NaHCO3 (0,1; 0,2; 0,3 e 0,5%), NaCl 0,3% e gua destilada. O ciclo de lavagem da polpa utilizando 0,1% de NaHCO3, dois ciclos de gua destilada e um ciclo de NaCl 0,3% demonstrou maior eficincia na extração dos compostos nitrogenados, assim como das protenas sarcoplasmticas. Na determinao da composio proximal, a anchota in natura apresentou valores de umidade de 77,2%, protena 16,8%, lipdios 3,4% e cinzas 2,4% e, para a polpa de anchota, foram encontrados valores de umidade de 78,1%, protena 17,5%, lipdios 2,4% e cinzas 2,0%. A avaliao do frescor foi determinada atravs do pH, bases volteis totais (N-BVT) e trimetilamina (N-TMA), encontrando-se valores de 6,3; 11,5 mg.100 g-1 e 2,8 mg.100 g-1 para a anchota in natura e 6,7; 20,2 mg.100 g-1; 3,1 mg.100 g-1 para a polpa, respectivamente.
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Goiabas (Psidium guajava L.) cultivar Pedro Sato foram utilizadas para extração de pectina. Os frutos separados polpa e polpa com casca foram secos em estufa com circulao de ar. Amostras secas foram caracterizadas fsica e quimicamente. O planejamento composto central rotacional com quatro pontos axiais e trs repeties no ponto central foi utilizado para determinar o rendimento de extração de pectina das farinhas de polpa e de polpa com casca de goiaba. A extração foi realizada em 4 g de farinha para 200 mL de soluo de cido ctrico em diferentes concentraes e em diferentes tempos de extração, a temperatura de 97 C. As pectinas obtidas nas melhores condies de extração foram caracterizadas. A extração de pectina com cido ctrico e precipitao alcolica forneceu rendimentos acima de 11% para a farinha de polpa e de polpa com casca de goiaba. As melhores condies de extração foram: concentrao de cido ctrico de 5 g.100 g-1 e tempo de extração de 60 minutos. As pectinas obtidas apresentaram-se de baixa esterificao e com teor de cido galacturnico prximo ao padro comercial (65%).
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Lectinas so protenas ligantes de carboidratos, capazes de aglutinar eritrcitos, podendo exercer ao antinutricional. O isolamento destas protenas txicas interessante tanto pela sua ao antinutricional, como pela sua aplicao em biotecnologia. Algumas lectinas necessitam da presena de ons divalentes para exercer sua atividade hemaglutinante (AH). O objetivo neste trabalho foi estudar diferentes mtodos de extração da lectina da farinha de folhas de mandioca (FFM) e avaliar o efeito dos ons Ca2+ e Mn2+ para sua AH. Foram feitos testes de extração das protenas utilizando dois extratores, gua e soluo salina (0,15 mol.L-1, pH 7,4), em quatro tempos de extração, 15, 60, 120 e 180 minutos. Para avaliar o efeito dos ons Ca2+ e Mn2+ na AH da lectina da FFM, o extrato proteico foi dialisado contra EDTA e a AH determinada. O efeito desses ctions na aglutinao de hemcias tambm foi avaliado isoladamente. O mtodo de extração proteica usando gua destilada como extrator por 15 minutos o mais adequado. No houve perda da AH na ausncia dos ons. Os ctions Ca2+ (5 mmol.L-1), Mn2+ (1, 3 e 5 mmol.L-1) e a mistura de ambos nas mesmas concentraes provocam aglutinao de hemcias, na ausncia de lectina.