597 resultados para Espessura da parede íntima-média da artéria carótida
Resumo:
O paciente cirúrgico portador de abdome aberto é de difícil manuseio devido as perdas de água e eletrólitos, a difícil reposição volêmica, o grande número de curativos diários e o risco de infecção. A utilização do sistema VAC permite medir rigorosamente as perdas por um período de 48 horas, que pode ser renovado, facilita a reposição volêmica, diminue o risco de contaminação e de infecção e cria um ambiente úmido que facilita o processo de cicatrização. Quando comparado o custo com processos tradicionais além da vantagem verificada com o sistema VAC. Ocorre também uma redução do risco e do período de permanência hospitalar. Os autores relatam o tratamento de um paciente do no HC-UFPE que documenta essas vantagens.
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OBJETIVO: Descrever técnica de curativo para cobertura temporária da cavidade abdominal que utiliza sistema de vácuo. MÉTODO: A técnica foi aplicada em 12 pacientes. Inicialmente coloca-se sobre a laparostomia a bolsa plástica fenestrada, em seguida a primeira camada de compressas. Sobre esta, coloca-se o tubo de látex. Este é recoberto por outra camada de compressas as quais são fixadas sobre o curativo com o campo cirúrgico auto-aderente. O tubo de látex é conectado ao sistema de vácuo com pressão de -10 a -50 mmHg. Trocam-se os curativos a cada 12 horas. Material utilizado bolsa plástica de solução salina, compressas cirúrgicas, tubo de látex, campo cirúrgico auto-aderente de 50cm x 30cm e vácuo do sistema de gases hospitalares. RESULTADOS:A peritonite grave foi a indicação mais freqüente para laparostomia, seguida da síndrome de compartimento abdominal. Fechamento definitivo da cavidade abdominal foi possível em oito pacientes (67%) em média após 11 dias (9 a 21 dias) da laparostomia. Não houve complicações associadas ao método. O custo diário aproximado do curativo foi de R$ 50,00. CONCLUSÃO: O curativo a vácuo proporcionou boa contenção das vísceras abdominais, controlou o extravasamento de secreções e o edema. Permitiu o fechamento definitivo da cavidade abdominal na maioria dos casos e foi de baixo custo.
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The objective of this report was to describe a variation in the origin of the lateral internal thoracic artery (LITA), a variable large-caliber artery in the thoracic wall. This report presents a case in which a trunk coming from the subclavian artery (SCA) bifurcates and gives origin to the LITA and internal thoracic artery (ITA). This case demonstrates an unusual bilateral origin for the LITA, which emerges together with the ITA rather than directly from the SCA, as could be expected. Although such presentation is uncommon, the possibility that it could be damaged during surgical interventions such as thoracotomy and pleural drainage justifies our report .
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OBJETIVO: Estudo do papel da fibra dietética (Plantago ovata) na proteção e recuperação da parede intestinal de ratos submetidos a colite inflamatória induzida por ácido acético. MÉTODO: Utilizados 30 ratos Wistar machos, com peso variando entre 260 - 300g, distribuidos em três Grupos de 10 indivíduos: O Grupo I (n10) ou Grupo Controle, recebeu dieta padrão durante todo o experimento. O Grupo II (n10) ou Grupo Colite, recebeu igualmente, dieta padrão durante todo o experimento. O Grupo III (n10) ou Colite + Fibra, recebeu dieta padrão enriquecida com fibra dietética (10g de sementes e cutículas de Plantago ovata para cada 90g de dieta padrão). Os grupos II e II foram submetidos a indução de colite inflamatória no 14º dia, sendo todos os animais sacrificados no 21º dia de experimentação, quando foi efetuada a remoção do cólon. Os espécimes foram submetidos à análise estereológica e histológica, sendo avaliados estatisticamente pelo teste de Mann-Whitney. Analisou-se ainda, a variação ponderal dos animais durante o experimento. Os parâmetros estudados foram: os volumes parciais da mucosa, muscular da mucosa, submucosa, muscular própria, epitélio e lâmina própria do epitélio. RESULTADOS: a) A colite induzida pelo ácido acético causou diminuição dos volumes parciais do epitélio, muscular da mucosa e submucosa, além do aumento dos volumes parciais da lâmina própria e muscular própria. b) A suplementação de Plantago ovata (fibra dietética) evitou alterações causadas pela colite induzida por ácido acético nas camadas submucosa, muscular da mucosa e muscular própria. Não apresentou atuação sobre a mucosa, epitélio e lâmina própria. c) A colite induzida pelo ácido acético causou perda ponderal nos animais de experimentação, que pode ser evitada pela suplementação de Plantago ovata (fibra dietética). CONCLUSÕES: A suplementação dietética com o Plantago ovata (fibra dietética), exerce efeito benéfico na proteção do intestino submetido à colite inflamatória induzida por ácido acético a 8%.
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OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi verificar, se existem diferenças na expressão tecidual da proteína p53 segundo a localização do tumor em doentes com câncer colorretal. MÉTODO: Foram estudados 100 doentes (54 mulheres), com média de idade de 59,8 anos com adenocarcinoma colorretal. A expressão da proteína p53 foi analisada por imunoistoquímica, com anticorpo monoclonal anti-p53 pela técnica da estreptavidina-biotina-peroxidase. A expressão tecidual da proteína p53 foi relacionada às variáveis: gênero, idade, grau histológico, tipo histológico, tamanho do tumor, estadiamento TNM, profundidade de invasão da parede intestinal, comprometimento linfonodal, invasão angiolinfática, localização do tumor no intestino grosso em relação à flexura esplênica. Na avaliação estatística da relação entre expressão da proteína p53 e as variáveis consideradas empregou-se o teste qui-quadrado, estabelecendo-se nível de significância de 5% (p<0,05). RESULTADOS: A proteína p53 foi positiva em 77% dos casos. Com relação as diferentes variáveis consideradas verificou-se maior tendência de expressão da proteína mutante quando se considerava a idade (p=0,001), grau histológico (p=0,001), tipo histológico (p=0,001), estádios tardios da classificação TNM (p=0,001), maior profundidade de invasão na parede cólica (p=0,001), comprometimento linfonodal (p=0,001), invasão angiolinfática (p=0,02), localização após a flexura esplênica (p=0,001), não se encontrando relação com gênero (p=0,49) e tamanho do tumor (p=0,08). CONCLUSÃO: Os resultados do presente estudo permitem concluir que a expressão da proteína p53 mutante ocorre com maior freqüência nos tumores localizados a partir da flexura esplênica.
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OBJETIVO: A presente pesquisa objetivou aferir a localização, a quantidade e as dimensões dos segmentos arteriais do baço, bem como sua relação com a anatomia de superfície. MÉTODO: Foram utilizados 19 baços, procedentes do Departamento de Morfologia da Universidade Federal do Ceará. O peso médio dos baços era de 148,2±52g e suas dimensões médias de 11,2x7,1x4,0cm. Foi injetada, nos ramos superior e inferior da artéria esplênica, resina sintética (resapol T-208) para preenchimento dos segmentos. Utilizando o método de corrosão, identificou-se a segmentação, diferenciando-a através de cores, analisando e comparando com a anatomia de superfície através de planimetria. RESULTADOS: Os baços apresentavam em média 2,4±0,61 segmentos (2-4) e seus moldes representavam 70% da superfície diafragmática. Encontrou-se evidência de correlação entre os sulcos das chanfraduras esplênicas e a segmentação correspondente em 17 dos 19 baços 89,4%±7,1% (p< 0,05) que possuíam este relevo anatômico. CONCLUSÃO: A segmentação arterial esplênica pode estar diretamente relacionada com sua anatomia de superfície e ser utilizada como parâmetro na esplenectomia parcial e estudos de anatomia vascular esplênica.
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The objective is to alert the surgeon about the indiscriminate use of synthetic prosthesis in the correction of inguinal and incisional hernias. The authors provide a brief history of surgery on hernias and a review of the literature, showing the importance of classifying inguinal hernias to fit the type of surgical correction with the defect found, abstaining from treating all hernias, with the same type of surgical procedure. In our opinion, small indirect inguinal hernias (type 1 and 2 of Gilbert) and hernias in women must not, in general, be treated with prostheses. The synthetic material should be reserved for direct and large indirect hernias. Even so, this attitude, besides determining a higher cost for the procedure, can lead to important complications such as infection, rejection, fistula formation, chronic pain, alterations in spermatogenesis and the possibility of carcinogenesis, according to more recent reports. The physiology and anatomy of the abdominal wall should be considered when dealing with incisional hernia corrections, where the surgeon can choose among many techniques to correct those defects, and in selected cases, utilize synthetic material. We conclude that although the use of biomaterials has constituted a great advance in surgery for abdominal wall hernia corrections because they decrease recurrences, and permit treatment of large abdominal hernias, the indiscriminate prosthesis usage is an abuse, and it can determine many serious complications, certainly avoidable with a well indicated non mesh technique .
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OBJETIVO: Construir um protocolo das relações anatômicas topográficas do ramo externo do nervo laríngeo superior (NLSE) com a artéria tireóidea superior, para minimizar as falhas das propostas descritas na literatura. MÉTODOS: Foram dissecadas bilateralmente as regiões cervicais de 57 cadáveres frescos, no Instituto Médico-Legal do Estado do Amazonas, com identificação fotográfica dos NLSE e respectivas relações com a artéria tireóidea superior. A partir dos dados obtidos elaborou-se classificação: Tipo1: NLSE não identificado; Tipo 2: NLSE cruza a artéria tireóidea superior a distância maior de 1,5cm do limite cranial do lobo da glândula tireóide; Tipo 3: NLSE cruza a artéria entre 1cm e 1,5cm do limite cranial do lobo da glândula tireóide; Tipo 4: NLSE cruza a artéria a menos de 1cm do limite cranial do lobo da glândula; Tipo 5: NLSE cruza, látero-medialmente, abaixo do limite cranial do lobo tireóideo. Como suplemento classificatório, os tipos 2, 3 e 4 receberam subclassificação: A - quando se encontrava parcial ou totalmente envolto no tecido conjuntivo superficial peri-muscular ou intra-muscular, no constritor inferior da faringe, em mais da metade de seu percurso, após cruzar a artéria tireóide superior; B - quando se encontrava fora destes tecidos. RESULTADOS: Tipo 1, 11,88%; Tipo 2, 13,86%; Tipo 3, 34,65%; Tipo 4, 38,61% e Tipo 5, 0,99%. CONCLUSÃO: Os NLSE mais próximos ao limite cranial (Tipos 3 e 4) percorriam, em sua maioria, o tecido frouxo peri-muscular ou intramuscular, no pólo superior da tireóide, o que neste estudo, desobrigam identificação sistemática do nervo nas tireoidectomias (p=0,075).
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OBJETIVO: Comparar o uso de tela de polipropileno e correção sitio-específica no tratamento cirúrgico do prolapso vaginal anterior. MÉTODOS: Estudo prospectivo randômico comparativo em que foram operadas 32 pacientes com idades entre 50 e 75 anos, que apresentavam prolapso vaginal anterior estádio III ou IV, ou recidivado. A estática pélvica foi avaliada segundo as recomendações da International Continence Society (ICS), o sistema POP-Q e pelo Índice de Quantificação de Prolapso (POP-Q-I) Absoluto e Relativo. Para o rastreamento da incontinência urinária de esforço oculta todas as pacientes, sintomáticas ou não, foram submetidas a estudo urodinâmico em posição semi-ginecológica e semi-sentada, com redução do prolapso com pinça de Cheron. Registrou-se o tempo cirúrgico, o volume de sangramento intra-operatório e as complicações intra e pós-operatórias. O tempo de seguimento médio do estudo foi de 8,5 meses. RESULTADOS: Em relação aos resultados anatômicos ocorreu melhores resultados com a utilização de tela de polipropileno sobre o reparo sitio-específico. Em relação à morbidade cirúrgica, observou-se menor tempo cirúrgico no grupo em que utilizou-se tela. CONCLUSÃO: Houve superioridade dos resultados anatômicos obtidos com a utilização de tela de polipropileno sobre o reparo sitio-específico.
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OBJETIVO: Avaliar a incorporação de telas de poliéster revestido em uma de suas faces por colágeno (Parietex, Covidien) e polipropileno recoberto por ácido poliglicólico (Optilene Mesh Elastic e Safil, BBD Aesculap) no reparo de defeitos da parede ventral de coelhos avaliando a cicatrização no aspecto macroscópico, o depósito de colágeno e a imunomarcação tecidual pelos anticorpos MMP-1, MMP-8 e MMP-13. MÉTODOS: Utilizaram-se 16 coelhos, divididos em dois grupos de oito animais, avaliados após eutanásia após 30 e 60 dias de pós-operatório. Os animais foram submetidos à realização de dois defeitos simétricos na parede ventral do abdome, à direita e esquerda da linha alba, que compreendendo todos os folhetos musculares e o peritônio. O reparo dos defeitos foi realizado mediante implante intraperitoneal de dois modelos diferentes de telas. Utilizou-se a tela de poliéster revestido com camada protetora de colágeno (grupo controle) e a tela de polipropilene revestido com malha de ácido poliglicólico (manufaturacao própria, grupo de experimentacao). A avaliacao constou de aspectos clínicos, achados macroscópicos, análise dos colágenos tipos I/III e avaliação imunoistoquímica de metaloproteinases. RESULTADOS: Os resultados da avaliacao clínica e os parâmetros macroscópicos foram semelhantes entre os grupos. 50% dos animais do grupo Parietex tiveram ausência de aderencias intraperitoneais a no 30° dia de pós-operatrório. Em ambos os grupos observou-se reducao das aderências entre o 30° e o 60° dias de pós-operatório, contudo sem diferenca estatística. As aderências observadas foram classificadas principalmente de frouxas. Nao se observou a ocorrencia de complicacoes envolvendo vísceras intraabdominais. No Grupo Parietex houve a ocorrência de formacao de ulceracao da pele que recobria a tela em quatro animais, em comparacao com um no grupo de experimentacao. No Grupo Parietex foi observada uma insuficiencia de reparo após 60 dias. Quanto ao depósito do colágeno tipos I e III, nao houve diferenca significativa entre os grupos. Os resultados da imunoistoquímica referentes aos anticorpos MMP-1 e MMP-8 também não demonstraram diferença significativa entre as telas. CONCLUSÃO: As duas telas pesquisadas obtiveram resultados semelhantes tanto nos aspectos macro como nos microscópicos, podendo ser consideradas semelhantes quanto ao reparo de defeitos cirúrgicos da parede ventral do abdome em coelhos.
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OBJETIVO: Desenvolver um modelo de endometriose experimental em ratas. MÉTODOS: Foram utilizadas 30 ratas adultas da linhagem Wistar. A técnica cirúrgica consistiu em laparotomia mediana com identificação do útero bicorno e ressecção de um segmento de 2 cm do corno uterino direito. Um retalho de 0,25 cm² foi retirado dessa estrutura e suturado na parede abdominal com a face endometrial voltada para a cavidade peritoneal. As ratas foram divididas aleatoriamente em dois grupos de acordo com o tempo para a reoperação: grupo 1 (n=15), reoperado em 30 dias, e grupo 2 (n=15), em 60 dias. No momento da segunda laparotomia os implantes foram avaliados macroscopicamente, ressecados e encaminhados para análise microscópica com coloração hematoxilina-eosina e imunohistoquímica (HEMA, AE1 e AE2). RESULTADOS: Os implantes se desenvolveram em 83,3 % do Grupo 1 e 71,4% no Grupo 2. Não houve diferença estatisticamente significativa entre o peso dos animals dos dois grupos. Também não houve diferença estatisticamente significativa no tamanho da área das lesões induzidas: no Grupo 1 a média foi 0,37 cm² e no Grupo 2, de 0,25 cm². Segundo a classificação histológica semi-quantitativa de Keenan (de acordo com a preservação da camada epitelial de endométrio), o Grupo 1 teve média de 1,9 e o Grupo 2, de 2,4. CONCLUSÃO: A técnica utilizada para o desenvolvimento de endometriose em ratas foi satisfatória.
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OBJETIVO: Identificar a taxa de suspensão de operações eletivas e investigar a ocorrência e as causas do seu cancelamento. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de natureza exploratória, descritiva, transversal e com abordagem quantitativa e qualitativa realizado no Departamento de Cirurgia Geral de um hospital de média complexidade. Foram analisadas todas as operações marcadas eletivamente no período compreendido entre janeiro de 2007 a julho de 2008. RESULTADOS: No período do estudo, foram agendadas 7938 cirurgias, sendo 1806 urgências (22,75%) e 6132 cirurgias eletivas (77,25%). Do total de cirurgias eletivas, foram canceladas 1018, correspondendo a uma taxa de suspensão de 16%. Os principais fatores dos cancelamentos das cirurgias estavam relacionados ao paciente (48,23%), tais como condição clínica desfavorável (50,3%) e não comparecimento (39,9%); e ao hospital, tais como a alocação de recursos humanos (23,77%), a organização da unidade (22,88%) e a alocação de materiais e equipamentos (5,12%). CONCLUSÃO: Verificou-se que 41% dos procedimentos suspensos não deveriam ter sido marcados. Medidas gerenciais corretivas são necessárias a fim de diminuir a taxa de suspensão.
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OBJETIVO: Avaliar a espessura do complexo miointimal (IMT) das carótidas comum e interna, em portadores de esquistossomose hepatoesplênica (EHE) não tratados cirurgicamente, já submetidos a cirurgia para descompressão do sistema porta por esplenectomia e ligadura da veia gástrica esquerda, e comparar com volutários de condições sócio-econômico-ambientais similares, não portadores de esquistossomose. MÉTODOS: Utilizando aparelho de ultra-som Doppler de 7,5MHz foram mensurados os IMT de três grupos de voluntários, de ambos os gêneros, com idades que variaram de 20 a 60 anos, sendo avaliados os IMT máximos, IMT médios, IMT mínimos e seus desvios-padrão, das carótidas comuns e internas e feitas as comparações entre os grupos e suas associações com fatores de risco: idade, hipertensão arterial e tabagismo. RESULTADOS: Não houve diferença significante na média dos IMT, entre os lados direito e esquerdo e nem entre os grupos. Nos pacientes tratados cirurgicamente, assim como nos indivíduos-controle confirmou-se a associação, já conhecida, com os fatores de risco para aterosclerose (idade, hipertensão arterial e tabagismo). Contudo, não se observou este comportamento nos pacientes não operados. CONCLUSÃO: A EHE sem tratamento cirúrgico parece conferir "alguma proteção" contra a aterogênese em seres humanos; todavia, os achados não dão suporte definitivo a esta hipótese.
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OBJETIVOS: Análise morfológica e biomecânica do enxerto homólogo congelado de diafragma para correção de defeito da parede abdominal em ratos. MÉTODOS: Os animais foram distribuidos em controle (20 ratos Wistar) e experimento (30 ratos Wistar). Os do grupo controle foram submetidos à laparotomia mediana e sutura da parede abdominal; já os do grupo experimento, à ressecção da parede abdominal e reconstrução com enxerto homólogo congelado de diafragma. Os animais foram submetidos à eutanásia no 3° e 6° mês de pós-operatório e avaliados quanto à presença de complicações pós-operatórias, integridade do enxerto, presença de aderências, avaliação tensiométrica, avaliação histopatológica com H/E e com sirius-red (colágeno tipo I e III). RESULTADOS: Houve integração do enxerto em todos os animais sem complicações. Aderências foram semehantes entre os grupos controle e experimento após três e seis meses. Observaram-se maior força máxima, força de ruptura e tensão nos animais do grupo experimento aos três meses de pós-operatório (p=0,001; p=0,012 e p=0,001, respectivamente). Na correlação entre as diferentes variáveis estudadas houve correlação estatisticamente significante entre força máxima e tensão nos grupos controle e experimento (p=0,001 e p= 0,001), e nos subgrupos três e seis meses (p=0,002 e p=0,001). Correlacionaram-se força máxima e colágeno tipo I (p=0,04) e Índice de Maturação do Colágeno (IMaC) e força máxima (p=0,03) ambos somente no grupo controle, mas nos subgrupos 3 e 6 meses (p=0,045 e p=0,038). O número de monomorfonucleares e força máxima também apresentou significância estatística tanto para o grupo controle quanto para o experimento (p=0,005 e p=0,004, respectivamente). CONCLUSÃO: O enxerto homólogo congelado de diafragma mostrou ser boa alternativa no reparo de grandes defeitos da parede abdominal em ratos.
Resumo:
As grandes feridas da parede corpórea, decorrentes de traumas extensos, retirada de tumores ou laparostomias prolongadas constituem um desafio cirúrgico de difícil solução. Neste trabalho o autor tem por finalidade mostrar que aproximação das bordas de grandes feridas, utilizando tira elástica de borracha mantidas sob tensão moderada é uma alternativa simples, eficaz e de custo mínimo, que pode ser utilizada em muitas circunstâncias cirúrgicas.