473 resultados para CITRUS VARIEGATED CHLOROSIS
Resumo:
Brazil is the world’s largest orange producer; however, part of this production is lost during postharvest. This loss can be minimized by controlling incidence of physical damage throughout the harvest and loading operations. Impacts can negatively modify quantitative and qualitative fruits aspects. The main goal of this study was to measure the impact magnitude in two types of harvest (manual and detachment) and during all steps from picking into bags until loading for transport to the processing industry and additionally evaluating, in laboratory, the physico-chemical quality of the fruit subjected to various impacts, similar to those found in the field. In order to evaluate the impact magnitude, an instrumented sphere was used (760 mm, Techmark, Inc, USA). The following physico-chemical parameters were evaluated during 6-days of storage: weight loss, soluble solids contents, titratable acidity, ascorbic acid content, pH, firmness and peel color. The greatest impacts were observed during harvest, during the detachment practice, and when loading and unloading from bulk storage, with average acceleration values between 249.5 and 531.52G. The impact incidence in oranges were responsible for reducing the soluble solids, titratable acidity, ascorbic acid and weight by to 5.5%; 8.7%; 4.6% and 0.5%, respectively, compared to the control. Impacts during harvest and the various pre-industry manipulation steps must be controlled as they interfere in postharvest quality and physiology of ‘Valência’ oranges.
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A análise da solução do solo vem mostrando-se um método promissor de diagnóstico da fertilidade de solo, principalmente em sistemas de fertirrigação. O objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento dos nutrientes no solo e na solução do solo, quando fornecidas cinco doses de N, P2O5 e K2O (0; 25; 50; 100 e 200% da dose recomendada) via fertirrigação. O experimento foi conduzido por três safras em laranjeiras Valência enxertadas sobre citrumelo Swingle. O solo e a solução do solo foram coletados ao final do período de fertirrigação de cada safra. As doses de N, P2O5 e K2O aplicadas proporcionaram redução nos valores de pH do solo e da solução do solo, porém a variação dos valores de pH da solução do solo foi 3,5 vezes maior que a observada no solo. Para o P, esta variação ficou em torno de 65 vezes e, para o K, foi maior que 100 vezes. Os teores de P e K apresentaram comportamento semelhante no solo e na solução do solo, com valores de correlação de 0,87 e 0,97, respectivamente, e ambos os teores de P e K aumentaram em função das doses de fertilizantes. Os resultados sugerem que a análise da solução do solo pode ser utilizada como ferramenta para estimar os valores de pH, P, K, Mn e Zn no solo, e também para determinar a disponibilidade de nitrogênio em sistemas de fertirrigação na citricultura.
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Durante 4 anos agrícolas, conduziu-se um experimento no município d Rio Real, BA, com o objetivo de determinar o período em que as plantas daninhas apresentam maior interferência na produção da cultura durante o ano, levando-se em consideração a disponibilidade de água no solo, em função do balanço hídrico climatológico que estimou sua capacidade de armazenamento em 125 mm de água. Os tratamentos constituíram um arranjo do controle do mato nas quatro épocas pré-estabelecidas. As principais plantas daninhas presentes foram a falsa-serralha (Emilia sonchifolia), capim-colchão (Digitara horizontalis), capim-favorito (Rynchelitrum roseum) e picão-preto (Bidens pilosa). Na época 1 (dezembro, janeiro e fevereiro) ocorrem pouquíssima água armazenada no solo e alta deficiência hídrica. A época 2 (março, abril e maio) caracteriza-se por aumento considerável dos índices de armazenamento de água pelo solo, porém sem excedente hídrico e com deficiência em março. A época 3 (junho, julho e agosto) é a única em que ocorre excedente de água armazenada no solo. Setembro, outubro e novembro formam a época 4, quando a disponibilidade de água no solo diminui, aumentando gradativamente a deficiência hídrica. Concluiu-se que para aquele ecossistema o pomar deve ser mantido livre da interferência da comunidade infestante a partir de setembro/outubro até abril/maio.
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Um dos herbicidas mais utilizados para o controle de plantas daninhas em pós-emergência nos pomares cítricos paulistas é o glyphosate. No entanto, este herbicida aplicado isoladamente e nas doses recomendadas, tem proporcionado seleção da planta daninha trapoeraba (Commelina virginica L.), devido à grande tolerância da mesma, somada à eficiente eliminação das demais espécies da comunidade infestante. Em vista disso, e pela falta de opções , faz-se necessária a pesquisa de outros herbicidas ou misturas de herbicidas que sejam eficientes no controle da trapoeraba, de baixa toxicidade para os aplicadores, sistêmicos, e que sejam seletivos às plantas cítricas. O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de estudar a eficiência da mistura pronta dos herbicidas glyphosate + 2,4-D amina no controle da trapoeraba em citros [Citrus sinensis (L.) Osbeck], em comparação com estes mesmos herbicidas aplicados isoladamente, bem como os possíveis efeitos fitotóxicos da mesma à cultura. O experimento foi instalado na região de Catanduva-SP, em um pomar de laranja Pera clone Rio, enxertada sobre limão Cravo, com dez anos de idade, plantado em um espaçamento de 8,0 x 6,5 m. A aplicação dos herbicidas foi realizada em 20 de fevereiro de 1991, de forma dirigida, em pós-emergência tardia da trapoeraba, quando a mesma já florescia e tinha altura variável entre 15 e 60 cm. A análise e interpretação dos resultados obtidos mostraram que a mistura pronta de glyphosate + 2,4-D apresenta um controle superior da trapoeraba em relação aos produtos aplicados isoladamente, não havendo diferenças significativas no controle para doses superiores a 0,60 + 0,80 kg i.a./ha. Os dados obtidos reforçam a teoria de sinergismo entre os dois produtos. Em nenhum dos tratamentos foi verificado sintomas visuais de intoxicação nas laranjeiras.
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The potential of three macrophytes, Azolla caroliniana, Salvinia minima, and Lemna gibba was assessed in this study to select plants for use in environmental remediation contaminated with atrazine. Experiments were carried out in a greenhouse over six days in pots containing Hoagland 0.25 strength nutritive solution at the following atrazine concentrations: 0; 0.01; 0.1; 1.0; 10.0 mg L-1. Decrease in biomass accumulation was observed in the three macrophytes, as well as toxic effects evidenced by the symptomatology developed by the plants which caused their deaths. The chlorosis and necrosis allowed to observe in the plants the high sensitivity of the three species to the herbicide. Plants presented low potential for removal of atrazine in solution when exposed to low concentrations of the herbicide. However, at the 10.0 mg L-1 atrazine concentration, L. gibba and A. caroliniana showed potential to remove the herbicide from the solution (0.016 and 0.018 mg atrazine per fresh mass gram, respectively). This fact likely resulted from the processes of atrazine adsorption by the dead material. The percentage of atrazine removed from the solution by the plants decreased when the plants were exposed to high concentrations of the pollutant. Azolla caroliniana, S. minima, and L. gibba were not effective in removing the herbicide from solution. The use of these species to remedy aquatic environments was shown to be limited.
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The potential of three aquatic macrophytes, Azoll caroliniana, Salvinia minima and Lemna gibba, was evaluated in this work aimed at selection of plants to be used in remediation of environments contaminated by arsenic (As). The experiments were carried out in a greenhouse during six days in pots containing Hoagland solution (¼ ionic strength) at As concentrations of 0.5; 2.5 and 5.0 mg L-1. The three species showed greater As accumulation as the concentration of the metalloid in solution increased. However, a reduction was detected in fresh and dry mass gain when the plants were exposed to high As concentrations. The macrophytes showed differences in efficiency of removal of As in solution. A. caroliniana, S. minima and L. gibba accumulated, on average, 0.130; 0.200; and 1.397 mg mDM-1, respectively, when exposed to 5.0 mg L-1 of As. The macrophytes absorbed a greater quantity of As in solution with low phosphate content. The greater As concentration in L. gibba tissues lowered the chlorophyll and carotenoid contents as shown by the high chlorosis incidence. Lemna gibba also exhibited a decrease in leaf size, with the total chlorophyll and carotenoid synthesis not being affected by As in A. caroliniana. This species exhibited purplish leaves with high concentration of anthocyanin, whose presence suggested association to phosphate deficiency. Marginal necrosis occurred on S. minima floating leaves, with the released daughter-plants not showing any visual symptoms during the treatment. The percentage of As removed from the solution decreased when the plants were exposed to high concentrations of the pollutant. Among the three species studied, only L. gibba could be considered an As hyper-accumulator. The use of this plant species for remediation of aquatic environments was shown to be limited and requires further investigation.
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Diversos ecossistemas são encontrados ao longo da área litorânea do Estado do Rio de Janeiro onde se desenvolvem atividades apícolas visando à produção de própolis, entretanto, poucos são os trabalhos que tratam da análise palinológica da própolis dessa região. Foram analisadas vinte e quatro amostras de própolis coletadas ao longo do ano de 1997 e procedentes de três apiários localizados em áreas distintas da vertente atlântica na zona oeste do município do Rio de Janeiro. As análises palinológicas foram realizadas a partir da remoção da cera e resina com etanol e, pelo uso da acetólise, contando-se 500 grãos de pólen por amostra. Em todas as amostras houve a predominância do tipo polínico Eucalyptus em conjunto com Mimosa caesalpiniaefolia, além de Mimosa scabrella que, no entanto, foi observado com valores mais baixos. Cecropia esteve presente na maioria das amostras, mas seus percentuais variaram muito. Anacardiaceae (quatro tipos polínicos), Asteraceae, Citrus, Cocos e Poaceae também ocorreram na maioria das amostras, mas sempre com baixos valores. As formações vegetais originais da região (mata atlântica e restinga) foram representadas por alguns tipos polínicos com percentuais abaixo de 3% (Astronium, Casearia, Celtis, Mansoa/Sparattosperma, Myrcia, Schinus e Tabebuia). As análises estatísticas refletiram a correlação entre as espécies de plantas reconhecidas através de seus grãos de pólen e as áreas de estudo. A análise palinológica da própolis marrom demonstrou principalmente a semelhança dos espectros polínicos nessas três áreas, evidenciando a vegetação alterada (de áreas degradadas e cultivo).
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We determined the neutralizing activity of 12 ethanolic extracts of plants against the edema-forming, defibrinating and coagulant effects of Bothrops asper venom in Swiss Webster mice. The material used consisted of the leaves and branches of Bixa orellana (Bixaceae), Ficus nymphaeifolia (Moraceae), Struthanthus orbicularis (Loranthaceae) and Gonzalagunia panamensis (Rubiaceae); the stem barks of Brownea rosademonte (Caesalpiniaceae) and Tabebuia rosea (Bignoniaceae); the whole plant of Pleopeltis percussa (Polypodiaceae) and Trichomanes elegans (Hymenophyllaceae); rhizomes of Renealmia alpinia (Zingiberaceae), Heliconia curtispatha (Heliconiaceae) and Dracontium croatii (Araceae), and the ripe fruit of Citrus limon (Rutaceae). After preincubation of varying amounts of each extract with either 1.0 µg venom for the edema-forming effect or 2.0 µg venom for the defibrinating effect, the mixture was injected subcutaneously (sc) into the right foot pad or intravenously into the tail, respectively, to groups of four mice (18-20 g). All extracts (6.2-200 µg/mouse) partially neutralized the edema-forming activity of venom in a dose-dependent manner (58-76% inhibition), with B. orellana, S. orbicularis, G. panamensis, B. rosademonte, and D. croatii showing the highest effect. Ten extracts (3.9-2000 µg/mouse) also showed 100% neutralizing ability against the defibrinating effect of venom, and nine prolonged the coagulation time induced by the venom. When the extracts were administered either before or after venom injection, the neutralization of the edema-forming effect was lower than 40% for all extracts, and none of them neutralized the defibrinating effect of venom. When they were administered in situ (sc at the same site 5 min after venom injection), the neutralization of edema increased for six extracts, reaching levels up to 64% for C. limon.
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Neste trabalho apresenta-se um estudo numérico para a obtenção das curvas de resfriamento de laranja Valência, (Citrus sinensis O.) e banana prata (Mussa balbisiana Colla), em posições diferentes ao longo do leito e acondicionadas em embalagens com 40% de área efetiva de abertura. Os frutos foram resfriados num sistema de circulação com ar forçado (1.933m³/h), à temperatura de 1°C e 7°C, umidade relativa de 88,4 ± 2,0% e velocidade do ar em torno de 1m/s. Um modelo matemático bidimensional, em coordenadas esferoidais prolato, foi aplicado para predizer a condução de calor transiente dentro das frutas, assumindo-se condição de contorno convectiva na superfície do corpo. As equações geradas foram resolvidas numericamente pelo método de volumes finitos e o coeficiente convectivo de transferência de calor foi obtido aplicando o método de ajuste do erro quadrático mínimo, entre os dados experimentais e numéricos. A análise comparativa das curvas teóricas e experimentais mostrou uma concordância satisfatória, com valores de erro entre 5% e 7%. Notou-se que o coeficiente de transferência de calor varia com a posição dos frutos no leito e que o tempo de resfriamento apresenta uma variação de aproximadamente 38% entre os diferentes pontos. A distribuição espacial de temperatura no interior dos frutos, para três instantes de tempo, demonstrou a existência de um diferencial de temperatura entre o centro e a superfície de aproximadamente 30%. O modelo matemático prediz que a taxa de resfriamento nas bananas é muito mais alta nas pontas que nas outras regiões do fruto. O número de Bi e de Fo mostraram-se adequados e representativos do processo estudado, caracterizando adequadamente o resfriamento de corpos em qualquer relação de área/volume diferente.
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O trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de doses de radiações sobre as características sensoriais do suco fresco de laranja variedade 'Pêra' (Citrus sinensis L) conservado sob refrigeração. Utilizou-se amostras de suco de laranja refrigerado (controle) e suco de laranja refrigerado irradiado com 1,5 e 3,0kGy por hora (Cobalto60), armazenadas a 4ºC por 1, 7, 14 e 21 dias a 4ºC. Para a análise sensorial realizou-se a Análise Descritiva Quantitativa, na qual provadores selecionados e treinados avaliaram a aparência, aroma, sabor e textura oral dos sucos. As doses de radiação alteraram características de aparência como cor, brilho e grumosidade. As amostras de suco irradiados apresentaram coloração amarelo mais claro, maior brilho e menor grumosidade que o suco controle. Os sucos irradiados apresentaram também maior intensidade de aroma cozido, passado e artificial, gosto ácido, amargo, sabor cozido, de sumo, passado e de laranja artificial. As doses de radiação utilizadas alteraram as características de corpo e adstringência. A cor e a grumosidade do suco não irradiado intensificaram-se com o tempo de armazenamento. Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que a irradiação do suco promoveu alterações nas características sensoriais.
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Testou-se a utilização do CO2 supercrítico na extração seletiva de compostos oxigenados (linalol e acetato de linalila) contidos no óleo essencial de bergamota (Citrus bergamia Risso), var. bergamia, adsorvido em sílica gel contendo baixo teor de limoneno e bergapteno. A densidade do dióxido de carbono e a temperatura de extração foram otimizadas, e os extratos obtidos foram analisados por cromatografia. Nas condições estudadas, observou-se uma redução de 72% no teor de limoneno e 92,5% para o bergapteno, sendo extraídos 52% de linalol e 69,4% de acetato de linalila.
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Este trabalho apresenta um estudo para comparar o resfriamento rápido de laranja Valência (Citrus sinensis O.), com ar forçado e com água gelada. O sistema de resfriamento rápido com ar forçado operou com um fluxo de ar de 1.933m³/h (3 l/s por kg de produto resfriado), a uma temperatura de 1ºC e UR=88,4 ± 2,0%, com uma velocidade do ar em torno de 1m/s. Nos experimentos com água gelada foi utilizado um sistema de imersão, com uma capacidade de 0,23m³ de água a uma temperatura de aproximadamente 1ºC. Foi determinando o tempo meio e de sete oitavos do resfriamento, partindo das leituras de temperatura, perfazendo-se duas repetições em cada experimento. Os resultados mostraram que, o resfriamento do leito de frutas com ar forçado não é homogêneo, obtendo-se um tempo de sete oitavos do resfriamento que variaram de 107min a 170min, dependendo da posição do fruto no interior da embalagem. Já no sistema com água gelada, o resfriamento acontece uniformemente em todo em todo o leito de frutos, sendo o tempo médio de resfriamento de 57min.
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O presente trabalho analisou a composição físico-química e origem botânica de 31 amostras de mel indicadas como sendo de origem monofloral, comercializadas e produzidas na região Sudeste do Brasil, a fim de verificar parâmetros de qualidade. As análises físico-químicas compreenderam o teste de Fiehe, a reação de lugol, a determinação do teor de umidade, do pH, de açúcares redutores, de cinzas e do índice de diastase. Todas as amostras apresentaram-se dentro do limite previsto pela legislação brasileira para o teor de umidade. Dez amostras apresentaram teor de açúcares redutores inferior ao previsto na legislação, três tinham número de diastase (unidades Schade/Gothe) inferior a 8, uma apresentou pH abaixo do padrão e outra apresentou teor de cinzas superior ao previsto. A análise polínica mostrou que cerca de 57% das amostras poderiam ser classificadas como monoflorais, correspondendo nove amostras a mel de eucalipto (Eucalyptus, Myrtaceae), duas a mel de aroeira (Schinus, Anacardiaceae), duas a mel de assa-peixe (Vernonia, Asteraceae), duas a mel de laranjeira (Citrus, Rutaceae), uma a mel de cambará (Gochnatia, ) uma a mel de capixingui (Croton, Euphorbiaceae). As demais amostras eram bi- ou heteroflorais. A influência de uma determinada espécie botânica nas variáveis físico-químicas analisadas não foi significativa (p>0,05) segundo a análise de regressão.
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In view of the interest in analyzing volatile compounds by SPME, the following five microfibers were tested, polydimethylsiloxane; polyacrylate; polydimethylsiloxane/divinylbenzene; carboxen/polydimethylsiloxane, and carbowax/divinylbenzene, to select the one which presents the best performance for the adsorption of the volatile compounds present in the headspace of acid lime juice samples. Sample stabilization time variations (30 and 60 minutes) were assessed as well the addition of NaCl to the samples. It was verified that the chromatogram with the most adsorbed volatile compounds was obtained with PDMS/DVB microfiber at 30 minutes and the addition of 0.2 g NaCl.
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Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de solução de cloreto de cálcio e película de alginato de sódio na conservação de laranja 'Pera' minimamente processada. A qualidade da laranja minimamente processada submetida aos tratamentos com cloreto de cálcio a 1%, alginato de sódio a 1% e o controle (sem aplicação de tratamento) foi monitorada a cada três dias, por análises físicas e químicas, microbiológicas e sensoriais por um período de 12 dias de armazenamento a 5 ºC. O tratamento com alginato de sódio (1%) apresentou menor perda de massa ao longo do período de armazenamento, porém, as amostras submetidas a este tratamento, tiveram sua qualidade prejudicada quanto aos teores de ácido ascórbico, açúcares, teor de sólidos solúveis e firmeza. No final do armazenamento, o tratamento com cloreto de cálcio (1%) apresentou a melhor eficiência na manutenção das características iniciais do fruto, preservando os teores de ácido ascórbico, acidez titulável, 'ratio', açúcares e firmeza, evidenciada pela menor solubilização de pectinas. Análise microbiológica detectou valores insignificantes para bactérias psicrotróficas, bolores e leveduras e coliformes totais em todos os tratamentos, mostrando que os cuidados tomados com as condições higiênicas levaram à obtenção de um produto com padrão microbiológico de acordo com a legislação de alimentos, apresentando ausência de Salmonella e ausência de coliformes a 45 ºC. Sensorialmente, a laranja minimamente processada tratada com cloreto de cálcio (1%) e o controle, apresentou-se em condições de consumo por nove dias de armazenamento.