625 resultados para tegumento da semente
Resumo:
A aplicação pré-colheita do dessecante paraquat, quando real izada a partir das primeiras épocas (75 e 72 dias após o início do florescimento, para a Santa Rosa e IAC-2, respectivamente) não modificaram os teores com que ocorreram normalmente, proteína, extrato etéreo e cinzas nos grãos. As análises do resíduo de paraquat nos grãos colhidos, mostram claramente que não se deve recomendar tal prática às lavouras de soja, cujo objetivo final seja o fornecimento de grãos para a alimentação humana e animal. Entretanto pode ser indicada, sem maiores restrições, àquelas cuja finalidade é a produção de sementes comerciais.
Resumo:
Foram levantadas informações sobre a qualidade da semente de azevém utilizadas no Rio Grande do Sul e produzida no próprio Estado ou em outras uni dades da Federação e mesmo em outros Países, nos anos de 1978 e 1979. Estas informações foram obtidas através de fichas e Boletins de Análise de Sementes dos Laboratórios de Análise de Sementes (LAS) do Rio Grande do Sul. Em 1978 analisou-se 2.319 t de azevém sendo 74% da semente oriunda do Rio Grande do Sul e 26% introduzida, enquanto que das 4.772 t analisadas em 1979 99,6% são do Rio Grande do Sul e 0,4% são introduzidas. O percentual de sementes de azevém, produzidas no Estado, contaminadas com sementes nocivas foi de 61,5% em 1978 e de 60,0% em 1979; e o de sementes int roduzidas no Estado foi de 45,6% em 1978 e de 29,4%em 1979. Foi observado que ent re as sementes originárias do RS destacaram -se com maior ocorrênci a em 1978 as espécies nocivas de Silene gallica, Setaria geniculata, Anthemis cotula, Digitaria adscendens e Echinochloa spp, enquanto que nas sementes int roduzidas desta caram-se Sida spp e Rumex spp; em 1979, na semente oriunda do Estado desta caram-se Amaranthus spp, Silene gallica e Setaria geniculata, enquanto que nas sementes introduzidas a maior ocorrência foi de Setaria geniculata, Echinochloa spp e Solanum spp.
Resumo:
Com o objetivo de estudar alguns aspectos relacionados à dormência das sementes de trapoeraba (Commelina benghalensis L.), dois experimentos foram conduzidos em condições de laboratório. No primeiro experimento, realizado em 1989, utilizaram-se sementes aéreas e subterrâneas oriundas de Paranavaí-PR e apenas sementes aéreas oriundas de Jaboticabal-SP, todas recém-colhidas, nas modalidades de grandes e pequenas (separadas de acordo com seu peso). Os tratamentos de quebra de dormência foram. escarificação mecânica com lixa; escarificação química com ácido sulfúrico; choque térmico úmido; choque térmico seco, além da testemunha. No segundo experimento, realizado em 1990, utilizaram-se sementes do mesmo lote do experimento anterior, após um ano de armazenamento em câmara a 10o C, sem qualquer tratamento de semente, visando verificar a germinação das sementes. Os resultados indicaram que: 1) o ácido sulfúrico foi o tratamento que proporcionou as maiores porcentagens de germinação (P.G.) e os maiores índices de velocidade de germinação (I.V.G.) em todos os tipos de sementes estudadas; 2) a P.G. e o I.V.G. das sementes recém-colhidas aumentam após um ano de armazenamento; 3) as sementes grandes apresentam maior P.G. e maior I.V.G. que as sementes pequenas; 4) as sementes colhidas em Paranavaí, apresentaram uma tendência de maior P.G. e maior I.V.G. que as colhidas em Jaboticabal.
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O objetivo desta pesquisa foi o de identificar tratamentos que, capazes de superar a dormência das sementes de Cenchrus echinatus, fossem favorá veis à germinação e passíveis de serem aplicados visando semeadura à campo. Para tanto, 4 lotes de sementes foram submetidos a tratamentos de escarificação mecânica, de retirada do invólucro de brácteas espinhosas e das glumas para a separa ção da cariopse , de imer são em KNO3 (1%) por 5 e 20 minuto s, imer sã o em KNO3 (1, 3 e 5%) por 5 minutos, de imersão em H2O por 5 minutos, de armazenamento a 5°C/ 7 dias, de exposição à 40, 55 e 70°C/ 8h em estufa com circulação forçada de ar e de imersão em H2SO4 (98%, 36N) por 1; 5 e 15 minutos seguida por lavagem em água co rren te. As sementes tratadas foram avaliadas por meio dos testes de germinação e de emergência de plântulas; de primeira contagem de germinação e de emergência de plântulas, de velocidade germinação e de emergência. Os tratamentos de escarificação mecânic a, da cariopse nua e de imersão das sementes em KNO3 (1 a 3%) por 5 minutos são técnicas de superação da dormência capazes de implementar a emergência em condições de campo.
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Este experimento teve por objetivo avaliar os efeitos da cultura da cevada e de períodos de controle das plantas daninhas sobre o crescimento e produção de sementes de Raphanus sativus. Foram considerados dois tratamentos testemunha sem controle das plantas daninhas, com e sem a cultura. Nos oito demais tratamentos, a cultura esteve sempre presente, controlando-se as plantas daninhas até 10, 20, 30, 40, 50, 60, 80 e 100 dias após a emergência da cevada. A comunidade infestante da área era composta quase exclusivamente por R. .sativus. Avaliou-se o número de plantas, acúmulos de matéria seca, número médio de frutos e sementes de nabiça por planta e por unidade de área ; foram ainda avaliados o número médio de sementes por fruto, peso médio de 1.000 sementes e a contribuição das sementes na composição da matéria se catota. A análise dos resultados evidenciou que a espécie Raphanus sativus apresenta elevado potencial reprodutivo, sendo possível concluir pela ineficiência de programas de controle de curta duração, em termos de redução do banco de sementes. A presença da cultura da cevada reduziu tanto o crescimento quanto o número de sementes produzidas pela nabiça (R. sativus). Na ausência da cultura e de práticas de controle foram produzidas 5.074 sementes/m, a partir de 125 plantas/m ainda presentes na colheita da cultura.
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O conhecimento dos mecanismos de reprodução de uma espécie de planta daninha, principalmente em relação à dormência e germinação de suas sementes, é de grande importância na determinação do método e da época ideal de seu controle. Com o objetivo de avaliar a germinação de sementes aéreas e subterrâneas de Commelina benghalensis, plantas desta espécie foram cultivadas em vasos, em casa de vegetação, nas condições de Viçosa, Estado de Minas Gerais, Brasil. Semente subterrânea grande (SSG) e semente aérea pequena (SAP) apresentaram o maior e o menor peso (8,81 e 1,90 mg/semente, respectivamente). Semente aérea grande (SAG) e semente subterrânea pequena (SSP) apresentaram pesos intermediários (3,65 e 3,51 mg/semente, respectivamente), porém semelhantes entre si. A data de coleta das sementes aéreas influenciou seu peso, observando-se, nas condições do experimento e no intervalo considerado (setembro a dezembro), maior peso de semente na primeira coleta (24/9/1999). A germinação das sementes aéreas não foi influenciada pelo tempo de armazenamento. Sementes aéreas pequenas germinaram melhor a 20-35 ºC, e as grandes, a 25 ºC. A germinação de sementes aéreas recém-colhidas variou de 7,50% em SAP a 21,67% em SAG/E (semente aérea grande com envoltório). O armazenamento por quatro meses aumentou a porcentagem de germinação de SAG e não alterou a de SAG/E e SAP. Sementes subterrâneas pequenas e grandes armazenadas por três meses apresentaram 32,5 e 92,5% de germinação, respectivamente. O aumento do tempo de armazenamento de três para seis meses diminuiu a porcentagem de germinação de SSG e SSP. O calor seco aumentou a porcentagem de germinação de SAG/E e SSP, não alterou a de SAG e SAP e diminuiu a de SSG. O grau de dormência diferiu muito entre os quatro tipos de sementes. A produção de sementes polimórficas com grandes diferenças no grau de dormência permite que C. benghalensis germine e se estabeleça nos mais diversificados ambientes e épocas do ano, o que dificulta o manejo desta espécie daninha.
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Extratos hidroalcoólicos de parte aérea, raízes e sementes e extratos brutos de sementes de Canavalia ensiformis foram preparados, visando identificar e caracterizar os efeitos potencialmente alelopáticos sobre a germinação de sementes e o alongamento da radícula das plantas daninhas Mimosa pudica, Urena lobata, Senna obtusifolia e Senna occidentalis. Os trabalhos foram desenvolvidos em condições controladas de 25 ºC de temperatura e fotoperíodo de 12 horas, para o bioensaio de germinação, e 24 horas, para o de alongamento da radícula. Os efeitos foram aquilatados tendo por contraste (testemunha) a água destilada. Os resultados variaram em função da espécie receptora, da concentração e da parte da planta utilizada no preparo dos extratos. A inibição da germinação das sementes e do alongamento da radícula foi diretamente proporcional à concentração do extrato, com as mais intensas inibições observadas na concentração de 4%. Independentemente da espécie receptora, as sementes, seguidas das raízes, foram as principais fontes de substâncias químicas com atividades potencialmente alelopáticas no feijão-de-porco. A análise dos diferentes extratos brutos revelou que as substâncias químicas com atividades potencialmente alelopáticas presentes nas sementes do feijão-de-porco têm polaridade compreendida entre o acetato de etila e o metanol. Para o extrato bruto metanólico, concentrações a partir de 0,4% inibiram completamente a germinação das espécies receptoras, enquanto para M. pudica e S. occidentalis concentrações de 0,6 e 0,8% proporcionaram inibições da ordem de 100% para a germinação das sementes dessas espécies. A sensibilidade das espécies aos efeitos potencialmente alelopáticos variou na seguinte ordem decrescente: M. pudica > S. occidentalis > S. obtusifolia > U. lobata.
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O pseudocereal amaranto, com as espécies Amaranthus caudatus, A. cruentus e A. hypochondriacus, domesticado pelas populações indígenas antes que a América fosse descoberta, tem se adaptado aos sistemas produtivos dos cerrados. A planta apresenta panículas apicais, divididas em pequenos ramos com frutos do tipo pixídio, com uma semente cada. Estas germinam rapidamente em presença de umidade, após atingirem a maturação fisiológica. No início da fase vegetativa, o amaranto cultivado pode confundir-se com espécies de plantas daninhas do mesmo gênero (A. hybridus, A. retroflexus, A. viridis e A. spinosus), as quais estão associadas à expansão agrícola. As diferenças morfológicas tornam-se mais visíveis após o florescimento: ramificações com flores axilares e terminais, em contraste com o amaranto, no qual a inflorescência (panícula) é apical; as sementes claras das espécies cultivadas contrastam com as das invasoras, que são escuras. BRS Alegria (A. cruentus), cultivar pioneiro no Brasil, apresenta plantas com 180 cm, das quais a panícula ocupa 48 cm; maturação fisiológica aos 90 dias; resistência ao acamamento; e 0,68 g por 1.000 sementes, com produção de 2,3 t ha¹ (sementes) e 5,6 t ha-1 (biomassa total). As sementes nas plantas daninhas são menores, germinam gradativamente e podem permanecer no solo por muitos anos, infestando as áreas. As diferenças morfológicas detectadas na experimentação demonstram que as espécies são distinguíveis; elas contribuem para orientar a produção de sementes e o cultivo comercial de amaranto, enfatizando as características de adaptação, em contraste com as das invasoras do mesmo gênero botânico.
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O uso intenso de glyphosate em sistemas de produção de frutíferas e soja - em especial no sistema de semeadura direta da soja - favoreceu a seleção de biótipos resistentes ao glyphosate em Conyza bonariensis e C. canadensis (buva). Estudos da biologia destas espécies subsidiariam a proposição de estratégias visando o seu manejo integrado. Um programa de pesquisa foi desenvolvido com o objetivo de avaliar como a germinação das duas espécies foi influenciada pelas populações, composição do substrato de semeadura, profundidade da semente no perfil do substrato, temperatura e luz. Num primeiro experimento, os tratamentos foram organizados em esquema fatorial, em que o fator A consistiu das populações (duas de cada espécie), o fator B foi atribuído à composição do substrato (terra, areia e terra:areia) e o fator C foram as profundidades no perfil do substrato (0, 0,5, 1, 2 e 5 cm). No segundo experimento, foram testados o fator A; o fator B, que foi a temperatura (constante de 20, 25 ou 30 ºC, e alternada: 20/30 ºC); e o fator C, a condição luminosa (luz, escuro). No terceiro experimento, os fatores consistiram de espécies e temperatura (10, 15, 20, 25 e 30 ºC). Avaliaram-se a emergência de plântulas ou a germinação de sementes aos 12 dias após a instalação do experimento. De acordo com os resultados, chegou-se às seguintes conclusões: todos os biótipos das duas espécies tiveram emergência semelhante em relação ao perfil do solo; o aumento da profundidade da semente no perfil do solo reduziu a emergência de plântulas; o substrato arenoso favoreceu a germinação de sementes posicionadas a 0,5 e a 1,0 cm de profundidade; as duas espécies são fotoblásticas positivas; a temperatura ótima para germinação das espécies foi de 20 ºC, mas C. canadensis apresentou germinação melhor em temperaturas inferiores à ótima e C. bonariensis germinou melhor em temperaturas superiores a esta.
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Um dos principais mecanismos de sobrevivência das plantas daninhas em ambientes constantemente perturbados é a alta produção de sementes. Essas possuem geralmente algum mecanismo de dormência, o qual contribui para a perpetuação de espécies interferentes nos cultivos agrícolas. A dormência pode ser caracterizada pela ausência temporária da germinação, mesmo quando em condições adequadas de sua ocorrência. Isso permite que inúmeras espécies vegetais sobrevivam às adversidades, sobretudo aquelas que dificultam ou impeçam o seu crescimento vegetativo e reprodutivo. As causas da dormência são provenientes de dois mecanismos básicos, sendo o primeiro relacionado a eventos internos das sementes (embrião) e o segundo, às características externas (tegumento, endosperma ou as barreiras impostas pelo fruto). Conceitualmente, a dormência pode ser distinguida em dois tipos: dormência primária (quando os mecanismos de dormência ocorrem ainda na planta-mãe) e secundária (quando os mecanismos de estabelecimento da dormência ocorrem após a dispersão das sementes). A ocorrência desses dois tipos de dormência é comum em plantas daninhas. A sua alternância ou ciclagem garante o fluxo de germinação destas espécies, o qual depende das características iniciais durante a formação das sementes (dormência primária) e, posteriormente, das condições ambientais (dormência secundária). Todavia, muitos são os mecanismos que coordenam a dormência, sendo a distinção destes ainda controversos. Nesse sentido, este estudo tem por objetivo abordar alguns dos principais conceitos e mecanismos de dormência em plantas daninhas, com intuito de contribuir e estimular as pesquisas, ainda escassas, nessa área.
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O conhecimento científico sobre a biologia de plantas daninhas relacionado ao fluxo de emergência das plântulas, às causas de dormência das sementes e à profundidade máxima de emergência contribui significativamente para a utilização de estratégias racionais de manejo dessas plantas na agricultura. Assim, este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a germinação de sementes e a emergência da plântula de sementes aéreas pequenas de trapoeraba (Commelina benghalensis). Para isso, as sementes foram submetidas à superação de dormência em solução de ácido sulfúrico (por períodos de 1, 2, 3, 4 e 5 minutos), em diferentes condições de temperaturas (temperaturas médias de 16,1; 18,6; 20,6; 23,1; 25,0; 26,9; 29,2; 31,1; e 33,6 ºC), de luz (com e sem) e de profundidade de semeadura (0, 5, 10, 20, 40 e 80 mm). A temperatura ótima para germinação da trapoeraba foi de 25 ºC. Não houve efeito da luz na germinação das sementes. Não se observou interferência positiva na germinação por consequência do tratamento das sementes com ácido sulfúrico, em diferentes períodos de exposição, indicando que as sementes de trapoeraba não possuem impermeabilidade do tegumento à água. A emergência das plântulas de trapoeraba é influenciada negativamente e de forma linear pela profundidade de semeadura dos propágulos no substrato. Não houve emergência das plântulas quando as sementes foram depositadas a 80 mm de profundidade. O substrato areia favorece a emergência das plântulas.
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O aumento da área cultivada de soja resistente ao glyphosate (RR) no Brasil é resultado do benefício dessa tecnologia no manejo de plantas daninhas. No entanto, a expansão da área de soja RR aumentou significativamente o uso de glyphosate e consequentemente, em alguns casos, têm sido observados sintomas de injúrias na soja RR conhecidos como yellow flashing ou amarelecimento das folhas superiores. Nesse sentido, dois experimentos, em diferentes anos, foram conduzidos em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. O primeiro teve o objetivo de avaliar a influência do glyphosate na soja RR nas variáveis fotossintéticas, nos parâmetros de nodulação e na biomassa seca da parte aérea e raiz, realizando-se a comparação entre os tratamentos BRS 242 RR sem glyphosate, BRS 242 RR + glyphosate e a isolinha parental não-RR cv. Embrapa 58, submetidas a uma dose de glyphosate de 1.200 g e.a. ha-1; aplicada no estádio V4. O segundo experimento foi conduzido visando reavaliar as variáveis fotossintéticas, de produção de biomassa e nodulação afetadas na soja RR pelo glyphosate no primeiro experimento. Entretanto, no segundo experimento foi avaliada a utilização de diversas modalidades de aplicação de aminoácidos (a.a.), sendo os diferentes tratamentos (sem a.a.; tratamento de semente com a.a; tratamento de semente com a.a. + aplicação foliar de a.a.; sem tratamento de sementes com a.a; e com aplicação foliar de a.a) combinados com diferentes doses de glyphosate (1.200 e 2.400 g e.a. ha-1), objetivando uma provável recuperação das plantas de soja com sua utilização exógena. Em ambos os experimentos, as variáveis fotossintéticas, os parâmetros de nodulação e biomassa seca da parte aérea e raiz foram afetados pela aplicação do glyphosate, porém o segundo experimento evidenciou, de modo geral, que o uso de aminoácidos via tratamento de sementes associado com aplicação foliar pode ser uma estratégia para prevenir os efeitos indesejáveis desse herbicida na cultura da soja RR.
Resumo:
O cultivo consorciado de culturas para grãos e forrageiras gramíneas é uma das práticas de integração lavoura-pecuária com elevado potencial para maximizar o sistema produtivo. Este trabalho teve o objetivo de avaliar a influência de densidades e épocas de semeadura de Brachiaria brizantha cv. BRS Piatã na produtividade do cultivar de soja M-8527 RR semeado em consórcio. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema fatorial de 2 x 5 (duas épocas de semeadura de B. brizantha: 20 e 30 dias após a emergência da soja; e cinco densidades de semeadura da braquiária: 0, 3, 6, 9 e 12 kg de semente ha-1), com quatro repetições. Os seguintes parâmetros foram avaliados nas plantas de soja: altura, massa seca da parte aérea e produtividade de grãos. As variáveis avaliadas foram influenciadas pelas densidades e pelas épocas de semeadura de B.brizantha. Independentemente da época de semeadura da braquiária, todas as densidades a partir de 3 kg ha-1 promoveram redução na produtividade da soja; contudo, ela foi superior a 5% somente na densidade de 12 kg h-1,semeada aos 30 DAE, e nas densidades de 9 e 12 kg ha-1,semeada aos 20 DAE. O efeito competitivo da variedade de soja RR M-8527 foi superior quando Brachiaria brizantha cv. Piatã foi semeada aos 30 dias após a emergência da cultura.
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Maquira sclerophylla é uma árvore de interesse econômico madeireiro, encontrada na floresta de terra firme por toda a bacia Amazônica. Os objetivos deste trabalho foram estudar a morfologia do fruto, da semente e da plântula e observar o efeito de temperaturas constantes entre 10 e 35°C na germinação e formação de plântulas. Os frutos de M. sclerophylla são pseudodrupas globosas contendo uma grande semente também globosa, que representa cerca de 80% da massa fresca do fruto. A germinação é semi-hipogea e fanerocotiledonar, com cotilédones carnosos e viridiscentes. A emergência da radícula ocorreu nas temperaturas entre 15 e 35°C, porém, o desenvolvimento da plântula normal foi observado somente entre 20 e 30°C. Os resultados indicam 30°C como temperatura ótima para a germinação das sementes. Nesta condição, a emergência da radícula ocorreu após 18 dias, em média, e a formação da plântula com raiz primária, epicótilo e o primeiro par de folhas desenvolvidas, cerca de 37 dias após a semeadura.
Resumo:
Foram estudados os aspectos morfológicos externos e internos do fruto e da semente, além de aspectos externos do processo germinativo e das fases de plântula e planta jovem de Dimorphandra mollis Benth. O trabalho foi realizado em laboratório e casa de vegetação, sendo observado que os frutos são indeiscentes, as sementes são albuminosas, a germinação é epígea fanerocotiledonar e, na fase de planta jovem, ocorre um espessamento das raízes primária e secundárias. Os resultados apresentados podem ser úteis em estudos taxonômicos, em trabalhos de laboratório e viveiro, bem como para estudos de regeneração natural.