588 resultados para Variedade de descontinuidade
Resumo:
A cultura da uva, Vitis labrusca, é de grande importância econômica para a região do vale do Siriji - PE. No entanto, nos últimos anos, o míldio da videira vem pondo em risco essa atividade, fazendo com que os produtores invistam bastante recurso com o uso de fungicida visando o seu controle. Visando substituir o uso de agrotóxico foi avaliado nos municípios de São Vicente Férrer - PE (área 1), Natuba - PB (área 2) e Macaparana - PE (área 3) o efeito da indução de resistência promovida por ácido DL- â - aminobutírico (BABA), Agro-Mos (AM) + Crop-set (Cs), Codavit (Cd) e Ecolife (Ec) em videiras da variedade 'Isabel'. Os resultados obtidos em relação à severidade do míldio demonstraram que o indutor AM + Cs destacou-se dos demais tratamentos, não diferindo estatisticamente dos indutores AM + Cs e Cd, na área 2, e de AM + Cs e Cd, e Ec na área 3. Quanto a eficiência de controle o AM + Cs foi capaz de reduzir a severidade da doença em 37,46%, 35,97% e 18, 57% nas áreas 1, 2 e 3, respectivamente. Nas áreas 1, 2 e 3 a severidade da doença desenvolveu-se obedecendo as seguintes equações, gompertz Y= e-3,36 . e -0,019 t-0,0199(R= 0,66**), logístico Y= 1/1 + 14,63 .e 0,037t (R= 0,84**) e gompertz Y= e-4,13 . e-0,034 t-0,034t,(R= 0,62**), respectivamente. A severidade do míldio da videira em função do tempo na área 1, na maioria dos tratamentos, obedeceu ao modelo de gompertz, exceto o tratamento com BABA cujo modelo que se ajustou foi o logístico. Na área 2, o aumento da severidade da doença nos tratamentos estudados não apresentou predominância de um modelo. O modelo monomolecular apareceu com uma freqüência maior do que os demais, nos tratamentos da área 3.
Preservação de urediniósporos de Puccinia melanocephala, agente causal de ferrugem em cana-de-açúcar
Resumo:
A sazonalidade na manifestação da ferrugem da cana dificulta a obtenção de esporos em quantidades adequadas para inoculações em qualquer época do ano, restringindo os trabalhos envolvendo o patógeno aos meses nos quais a doença esta presente no campo. O trabalho visou desenvolver uma metodologia para preservar os esporos por períodos prolongados, mantendo sua viabilidade e infectividade. Esporos foram coletados a partir de folhas naturalmente infectadas, com bomba de vácuo. Parte dos esporos foi desidratada por liofilização ou em sílica gel e outra parte não passou por desidratação. Armazenaram-se estes esporos em diferentes temperaturas (temp. ambiente, 5ºC, -20 ºC, -80ºC). Periodicamente, a viabilidade dos esporos foi avaliada por meio de plaqueamento em ágar-água. Após o quarto mês, foi também avaliada a infectividade dos esporos armazenados por meio de inoculações na variedade suscetível SP70-1143, seguida da avaliação da área foliar atacada. Os esporos armazenados à temperatura ambiente e a 5ºC, independentemente da desidratação, permaneceram viáveis por períodos máximos de 1 mês e 2 meses, respectivamente. Os melhores tratamentos consistiram na desidratação em sílica gel, seguida pelo armazenamento à -20ºC e -80ºC. Mesmo após um ano de armazenamento nestas condições, os esporos provocaram ferrugem nas plantas inoculadas, em níveis de severidade adequados para um teste de discriminação de reações à ferrugem.
Resumo:
Utilizando a técnica de macroarranjos de cDNA em membranas de náilon, analisou-se o perfil de expressão de 3.575 ESTs ("Expressed Sequence Tags") de cana-de-açúcar, oriundas do projeto SUCEST, em duas variedades, uma tolerante (SP80-0185) e outra suscetível (SP70-3370) ao Raquitismo da Soqueira. Foram analisadas amostras foliares de plantas inoculadas com Leifsonia xyli subsp. xyli., agente etiológico do Raquitismo, contrastadas com plantas não inoculadas (controle), para cada variedade, marcadas com sondas de cDNA e hibridizadas contra os macroarranjos. Após as hibridizações e análises estatísticas dos dados foi possível identificar 49 ESTs com expressão alterada, sendo 44 na variedade tolerante (41 ESTs induzidos e 3 reprimidos) e 5 na variedade suscetível (2 ESTs induzidos e 3 reprimidos). Os resultados obtidos sugerem que a tolerância da variedade SP80-0185 de cana-de-açúcar à bactéria fitopatogênica pode estar relacionada com a percepção de sinais extracelulares, visto que ESTs relacionados a vias de transdução de sinais apresentaram expressão gênica induzida na variedade tolerante, os quais codificam para uma EST com similaridade à H+-ATPase da membrana plasmática, fatores de transcrição G-box, OsNAC6, "DNA binding", família MYB e "Zinc Finger" e ainda uma EST com similaridade ao fator de ligação ao G-Box, o qual corresponde a uma seqüência de DNA cis presente em vários promotores de plantas e requerido para o reconhecimento de muitos estímulos ambientais. Na variedade suscetível foi reprimido uma EST com similaridade à lipase. Esta enzima, também de membrana, faz parte da síntese do jasmonato, o qual ativa as defesas vegetais contra patógenos de plantas. Possíveis funções para os genes induzidos ou reprimidos nas cultivares de cana tolerante ou resistente ao Raquitismo são discutidas neste trabalho.
Resumo:
A escaldadura das folhas, causada pela bactéria Xanthomonas albilineans (Ashby) Dowson, é uma das cinco doenças mais importantes da cana-de-açúcar e sua ocorrência reduz o rendimento e a longevidade da cultura. Variedades resistentes têm sido usadas para o controle, porém há evidências da ocorrência de variantes do patógeno. Em campos comerciais do Estado de São Paulo, tem sido observado que a mesma variedade de cana se apresenta como resistente em uma região e suscetível em outra, sugerindo a ocorrência de variantes na população do patógeno. Assim, o objetivo deste trabalho foi investigar a presença de diversidade genética da bactéria em áreas comerciais. Um total de 50 isolados foram obtidos em cultura pura a partir de plantas sintomáticas coletadas em Piracicaba (SP), Jaú (SP), região de Ribeirão Preto (SP) e Iturama (MG). Os isolados foram confirmados como pertencentes à espécie X. albilineans por meio de características de colônias, serologia e PCR com 'primers' específicos. Para caracterização da diversidade genética, foi usado o método de Rep-PCR, a partir do DNA extraído de cada isolado. Oito isolados, provenientes dos diferentes grupos identificados por rep-PCR, foram usados em testes de patogenicidade, por meio de inoculação em duas variedades de cana. Os resultados confirmaram todos os isolados como pertencentes à espécie X. albilineans. Por meio de rep-PCR, foi demonstrada diversidade genética entre os isolados, os quais foram separados em três grupos: um grupo composto somente pelos isolados de Piracicaba; um segundo, contendo todos os isolados amostrados em Jaú e na região de Ribeirão Preto, e um isolado de Iturama; e, no terceiro, somente dois isolados coletados em Iturama. Os testes de patogenicidade revelaram diferenças na agressividade entre isolados, porém sem relação com sua região de origem. Este trabalho revelou a ocorrência de diversidade genética e de agressividade dentro da espécie X. albilineans, evidenciando uma possível relação entre ocorrência de variantes do patógeno e reação de variedades de cana cultivadas no estado de São Paulo.
Resumo:
O objetivo desse trabalho foi caracterizar os padrões temporal e espacial do Tomato yellow vein streak virus (ToYVSV) em tomatais cultivados em condições de campo, no município de Sumaré, e de estufa plástica, na região de Elias Fausto, Estado de São Paulo. No ensaio de campo, plantado com a variedade Alambra, foram avaliadas 4.032 plantas, distribuídas em oito blocos. Em oito estufas plásticas, com plantios escalonados da variedade Ikram, foram avaliadas 6.016 plantas. As avaliações foram feitas com base nos sintomas característicos induzidos por esse vírus. A confirmação da identidade do vírus foi feita por meio da análise da seqüência de nucleotídeos de parte do DNA-A viral (genes AV1 e AC3). No ensaio em condições de campo, a incidência da doença evoluiu lentamente, desde um mínimo de 0,002 (proporção de plantas sintomáticas) até um máximo de 0,0497. Mesmo assim, foi possível constatar um efeito de borda, pois a incidência média de plantas doentes nos blocos situados nos bordos da área foi 2,1 vezes maior do que naqueles internos. O progresso da incidência da doença foi linear, o que indica que novas infecções foram devidas principalmente a um influxo constante de vetores virulíferos de fora para dentro da área avaliada. Nos plantios em estufas plásticas, os níveis finais de doença foram fortemente dependentes da época de plantio, com médias variando de 4,8% a 69,3%. A distribuição espacial de plantas sintomáticas nesses plantios foi fortemente agregada. Essa agregação provavelmente não se deve a infecções secundárias dentro das estufas plásticas, mas sim à concentração de plantas sintomáticas nos bordos das estufas, conseqüência da migração de vetores virulíferos a partir de áreas externas à estufa. Com base nesses resultados, sugere-se a eliminação de fontes de inóculo representadas por plantios mais velhos de tomateiro e por hospedeiras do vírus na vegetação espontânea como uma das principais medidas para o manejo da doença.
Resumo:
O efeito de Agro-Mos e óleo de Nim no controle de Plasmopara viticola foi avaliado em videiras da variedade 'Isabel'. Os resultados obtidos demonstraram que tratamentos (Agro-Mos + Crop-set e Fungicida, Óleo de Nim e Fungicida, Agro-Mos + Crop-set e Óleo de Nim, e fungicida) não diferiram estatisticamente da testemunha, com relação à severidade e AACPD do míldio da videira. Quanto à eficiência de controle o Agro-Mos + Crop-set e Fungicida, Agro-Mos + Crop-set e Óleo de Nim, e Óleo de Nim e Fungicida foram capazes de reduzir a severidade da doença em 19,25%, 17,39% e 16,15%, respectivamente. O efeito dos produtos na qualidade dos frutos de uva, tanto para o pH quanto para os SST (ºBrix) não diferiu significativamente em relação à testemunha. O tratamento Agro-Mos + Crop-set e Fungicida obteve o maior teor de ATT (g/ L), contudo não diferiu estatisticamente dos tratamentos Óleo de Nim e Fungicida, e Fungicida.
Resumo:
A antracnose foliar (Colletotrichum gloesporioides) é uma das principais doenças na cultura da cebola no sul do Brasil, manifestando-se como síndrome, conforme o estádio de desenvolvimento e variedade utilizada. Com a finalidade de melhor esclarecer esse quadro sintomatológico e selecionar variedades resistentes, avaliaram-se as reações à antracnose e sua taxa de progresso da doença em vinte e uma variedades de cebola, sob condições de casa-de-vegetação em 2004/05. As plantas foram inoculadas no estádio H (todas as folhas verdadeiras emitidas), pulverizando-se uma suspensão de 1,2 x 10(6) conídios/mL. Plantas inoculadas nunca morreram, mas apresentaram diferentes níveis de severidade. Nenhuma variedade testada revelou resistência completa ao isolado Cg 103. Metade das variedades, como Alfa Tropical, Alfa Tropical II, Belém IPA 9, Crioula Hortec, Crioula Roxa, Epagri 304, IPA 6, Régia, Rosada Empasc 358, Roxa IPA 3 e Super Precoce, tiveram as menores taxas de progresso da doença, sugerindo a existência de muitas fontes de resistência parcial.
Resumo:
O controle químico, térmico e a refrigeração são os processos mais utilizados no tratamento pós-colheita das bananas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do tratamento térmico, químico e da combinação dos dois métodos e estes associados à baixa temperatura de conservação no controle da antracnose na pós-colheita da banana. Para tanto os experimentos foram realizados em três épocas quando, bananas (Musa sp) da variedade 'Prata Anã' (AAB) no estádio pré-climatérico eram coletadas e suas pencas individualizadas. As pencas foram submetidas a quatro tratamentos com cinco repetições cada: 1. Tratamento térmico (imersão em água a 56ºC por seis minutos, seguido de resfriamento em água à temperatura ambiente); 2. Tratamento químico por seis minutos (imersão em calda fungicida (prochloraz 2,5 mL.L-1)); 3. Tratamento térmico seguido do químico; 4. Testemunha, imersão em água por seis minutos. Após os tratamentos, as pencas eram divididas em duas partes iguais, sendo que uma parte ficou em câmara fria (14ºC com variação de 2ºC) e a outra permaneceu à temperatura ambiente. O tratamento térmico não foi eficiente no controle da doença. O fungicida prochloraz a 2,5 mL.L-1 foi eficiente no controle da podridão pós-colheita. A refrigeração retardou o surgimento da doença em até 12 dias. Os resultados indicam que a baixa temperatura, associada ou não ao controle químico, é capaz de controlar a podridão pós-colheita dos frutos por 12 dias.
Resumo:
Amostras de arroz com sintomas de brusone foram coletadas no período 2004-06 em diferentes regiões produtoras do Estado de São Paulo. Foram obtidos 71 isolados monospóricos do fungo P. grisea, e para a caracterização da variabilidade patogênica desses isolados foram utilizadas as séries diferenciadoras internacional e japonesa. Segundo a série internacional, os 71 isolados foram agrupados em 21 patótipos. Predominaram raças dos grupos IB, ID e IG, com 23, 21 e 17 constatações respectivamente. A variedade Raminad Str.3 apresentou os genes de resistência mais efetivos, não suplantados por nenhum dos isolados testados, seguida da NP 125 (5,6% de reações suscetíveis) e Dular (11,3 %). Por outro lado, a resistência da variedade Sha-tiao-tsao foi suplantada pela maioria dos isolados (90,1 % de reações suscetíveis), seguida da Usen (62,0%) e da Caloro (53,5 %). Pela série japonesa, os isolados foram agrupados em 36 patótipos, e a análise do espectro de virulência dos isolados mostra que nenhum dos isolados teve a capacidade de suplantar a resistência conferida pelo gene pi-ta² e somente 1 isolado a do gene pi-z t . Por outro lado, 63,4 % dos isolados conseguiram causar sintomas em plantas com o gene pi-a, 59,1% com o gene pi-ta e 53,5 % com o gene pi-i.
Resumo:
A preservação das estruturas de resistência de Plasmodiophora brassicae, em condições laboratoriais, é dificultada pelo fato de se tratar de um parasita obrigatório. O método de congelamento, utilizando freezer, comum foi testado com o objetivo de viabilizar a sobrevivência e a preservação de suas características infectivas. Raízes de diferentes brássicas, naturalmente infectadas por P. brassicae, contendo sintomas típicos de hérnia, de uma mesma propriedade localizada no município de Pardinho, Estado de São Paulo, foram coletadas em diferentes épocas e imediatamente congeladas, em freezer, a aproximadamente -20ºC. Os tratamentos foram divididos da seguinte maneira: T1: hérnias congeladas por 389 dias (rúcula); T2: hérnias congeladas por 242 dias (brócolis); T3: hérnias congeladas por 21 dias (couve chinesa) e T4: testemunha (sem inóculo). Os testes de patogenicidade, após diferentes períodos de armazenamento, foram realizados em condições de casa de vegetação (25±2ºC). Cada planta de uma variedade suscetível de couve-chinesa (Pak choi) foi inoculada com 2mL da suspensão de esporos de cada tratamento, na concentração de 10(7) esporos.mL-1. Cada tratamento contou com seis repetições distribuídas em blocos ao acaso. Passadas cinco semanas após a inoculação, as raízes das plantas foram lavadas e avaliadas. Houve diferença significativa entre os tratamentos. Os materiais congelados, entre 21 a 242 dias preservaram suas características infectivas, mostrando que o método de congelamento em freezer, nesse período, pode ser uma boa opção para a preservação das estruturas de resistência deste patógeno.
Resumo:
O carvão é uma das principais doenças da cana-de-açúcar, visto que é considerada em todos os Programas de Melhoramento Genético (PMG), tanto na seleção de genitores resistentes, como no comportamento das progênies. Quando a cultura está espalhada em grandes extensões torna-se importante conhecer a amplitude da variação patogênica na população do agente causal. Diante da importância de se obter variedades com resistência efetiva e duradoura, o objetivo do presente estudo foi verificar a ocorrência, e caracterizar, no Estado de São Paulo, a variabilidade patogênica de Ustilago scitaminea. Coletaram-se 12 populações do patógeno em 3 regiões canavieiras, Piracicaba, Jaú e Ribeirão Preto, e inocularam-se, com teliósporos dessas populações, gemas de três variedades de reação conhecida, SP71-8210 (resistente), SP84-2066 (suscetível) e Co421 (intermediária). Foi instalado um ensaio no campo, a partir destas gemas inoculadas. As avaliações de touceiras doentes foram realizadas a cada 14 dias. A variedade resistente SP71-8210 não apresentou doença. Nas outras duas variedades, a doença foi avaliada por meio da curva de progresso da doença, área abaixo da curva de progresso, incidência final e período latente gerados por cada população do patógeno. As populações de U. scitaminea apresentaram diferentes níveis de agressividade, porém não houve alterações de virulência entre as populações estudadas. Segundo os parâmetros observados, uma população de Piracicaba e duas de Jaú comportaram-se como as mais agressivas. Ficou demonstrado que existe uma considerável variabilidade na agressividade das populações de U. scitaminea do Estado de São Paulo. Os PMG que submetem os materiais a inoculações artificiais com teliósporos de carvão, em alguma etapa do programa, necessitam considerar esta variação do patógeno para desenvolverem variedades com resistência mais efetiva.
Resumo:
O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito de metil jasmonato e silicato de potássio sobre o parasitismo de Meloidogyne incognita na variedade RB863129 de cana-de-açúcar (Saccharum sp.) e a atividade enzimática da peroxidase e β-1,3-glucanase elicitada, em condições de casa de vegetação. Metil jasmonato diminuiu significativamente o número de ovos por grama de raiz, mas não afetou à biomassa da parte aérea da planta. Sete dias após a aplicação, os dois indutores afetaram a atividade de β-glucanase na plantas parasitadas e, aos 14 e 21 dias, promoveram variações significativas nos níveis de peroxidase e β-1,3-glucanase, muito embora, ao contrário da peroxidase, a atividade β-1,3-glucanase não diferiu entre plantas inoculadas e não inoculadas.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a ação dos produtos ASM e Ecolife no controle da antracnose pós-colheita em frutos de banana. Frutos sadios de banana, variedades maçã, prata, pacovan e cacau , em fase intermediária de maturação, foram imersos previamente em soluções de ASM e Ecolife e inoculados com Colletotrichum musae. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial com quatro repetições. Os resultados apresentados demonstraram a eficácia dos produtos nas concentrações de 5 ml/ L (Ecolife) e 0,50g/ L (ASM) no controle da antracnose nas variedades analisa das. A variedade cacau apresentou menor lesão quando tratada com o Ecolife (5,79 mm). Com relação ao efeito do ASM, a bana na prata demonstrou um melhor resultado, com tamanho médio de lesão de 5,62 mm. Com o decorrer do processo de maturação dos frutos houve um decréscimo na severidade da doença nas quatro variedades estudadas, exceto no tratamento testemunha, que continuou apresentando aumento no tamanho das lesões nos frutos e atingir a polpa ao final da maturação.
Resumo:
O controle do raquitismo-da-soqueira da cana-de-açucar, causado pela bactéria Leifsonia xyli subsp. xyli (Lxx), requer o diagnóstico preciso da doença, pela detecção do patógeno na seiva do xilema. Neste trabalho, avaliou-se a incidência do raquitismo em 108 talhões (principalmente de primeiro e segundo cortes) distribuídos em 7 municípios do Espírito Santo, sul da Bahia e oeste de Minas Gerais, nos anos de 2003 e 2004, totalizando 558 ha amostrados. Para detecção do patógeno empregou-se a técnica sorológica Dot Blot-EIA (Dot Blot Enzyme Imunoassay). O raquitismo foi diagnosticado em 67,6% dos talhões amostrados (67,7% da área). Em 2003, a incidência média de colmos infectados (IC%) correlacionou-se positivamente com a idade de corte (4,8% nas áreas de primeiro corte e 10,3% nas áreas de sexto corte). No ano de 2004, observou-se elevada incidência de raquitismo em cana de primeiro corte (IC=18%). A doença foi diagnosticada em 28 dentre 34 variedades estudadas. Nestas, a incidência varietal média variou entre 0,6 e 42%, em áreas predominantemente de primeiro e segundo corte, atingindo IC máxima de 59,5% em talhão de cana-planta da variedade RB855113. As variedades RB72454, SP711406 e SP813250, que tiveram número razoável de talhões amostrados, apresentaram geralmente valores de IC (por talhão) menores que 10%. Conclui-se que o raquitismo-da-soqueira encontra-se amplamente disseminado nas regiões estudadas e que as mudas utilizadas para a renovação dos canaviais possuem altos índices de contaminação por Lxx. Estudos adicionais devem ser conduzidos para se caracterizar variedades regionais promissoras quanto à resistência/tolerância ao raquitismo, visando-se aperfeiçoar o manejo varietal e melhorar a sanidade das mudas.
Resumo:
O raquitismo-da-soqueira, causada por Leifsonia xyli subsp xyli (Lxx) é uma das principais doenças da cana-de-açúcar pelo dano que acarreta à produtividade e estar presente em todas as regiões produtoras do país. Outro fator que contribui para sua importância na cultura é a dificuldade da sua identificação no campo pelo sintomas produzidos. Aliado a isso, mudas contaminadas juntamente com instrumentos de corte são os principais meios de disseminação da doença. O Laboratório de Genética Molecular (LAGEM) da UFSCar é um dos laboratórios que realizam exames de sanidade quanto ao raquitismo-da-soqueira. O objetivo de presente trabalho foi o de examinar a incidência de Lxx nas canas enviadas para análise de sanidade ao LAGEM e reportar os resultados dos exames realizados entre os anos de 2005 e 2007. Esses resultados evidenciaram que RB867515 foi a variedade mais enviada em cada um dos três anos. Vinte e quatro das 98 variedades analisadas mostraram-se positivas quanto a Lxx, com porcentagem variando de 0,4 a 38,9 %.