449 resultados para Televisão Aspectos culturais
Resumo:
Com base no referencial da teoria racial cr��tica, foi feita uma revis��o da literatura com o objetivo de buscar informa����es que fundamentem uma a����o profissional afirmativa contra o racismo e o sexismo, baseada em evid��ncias cient��ficas e culturalmente competente. Evidenciou-se que a sexualidade, a sa��de reprodutiva e a viol��ncia contra a mulher negra s��o temas com literatura escassa, sugerindo que o racismo e o sexismo est��o operantes por meio da omiss��o ou neglig��ncia do Estado pese a mobiliza����o das mulheres negras. Concluiu-se que a discrimina����o institucional precisa ser explicitada e combatida por meio de v��rias a����es afirmativas em rela����o �� mulher negra que devem ser implementadas ou fortalecidas para a promo����o da eq��idade em sa��de.
Resumo:
Este estudo teve como objetivos: 1. Identificar as atividades de lazer dispon��veis no hospital e as realizadas pelos idosos; 2. Relacionar a interna����o com a participa����o nas atividades de lazer; 3. Avaliar os fatores que motivam e impedem a participa����o nestas atividades. Trata-se de uma pesquisa descritiva/explorat��ria, com 100 idosos hospitalizados. As atividades dispon��veis foram: televisão e revistas. A maioria dos sujeitos (99%) afirmou participar de atividades de lazer, destacando-se a conversa e a visita de familiares/amigos. A participa����o em outras atividades diminui com as comorbidades e aumenta com a interna����o. O lazer foi motivado pelas caracter��sticas pessoais dos idosos, redu����o dos efeitos da hospitaliza����o e benef��cios �� sa��de. A sua limita����o associou-se aos aspectos intr��nsecos aos idosos e ao contexto institucional.
Resumo:
Indiv��duos com limita����o auditiva t��m seu processo comunicativo prejudicado. Procurou-se explorar aspectos da comunica����o da enfermeira com os deficientes auditivos. Estudo descritivo-explorat��rio, realizado em hospitais de Fortaleza de maio a junho de 2004 mediante entrevistas abertas analisadas qualitativamente. As enfermeiras percebem que �� dif��cil a comunica����o com o deficiente auditivo, embora algumas tenham desempenho satisfat��rio. Nesse processo, algumas referem utilizar tanto a comunica����o n��o verbal, por m��mica e leitura labial, como a comunica����o verbal oral e escrita. Outras utilizam o acompanhante, quebrando o sigilo da consulta. Para aperfei��oar a comunica����o, sugerese o preparo profissional na gradua����o e cursos de LIBRAS. Conforme se conclui, existe dificuldade da enfermeira ao se comunicar com o deficiente auditivo.
Resumo:
Trata-se da interdisciplinaridade como fen��meno e assunto emergente da ci��ncia (re)partida em v��rias especialidades ou disciplinas do saber/conhecimento e da forma����o profissional, principalmente na ��rea da sa��de e da enfermagem. A abordagem �� de natureza cr��tica e filos��fica e o prop��sito principal visa a expor dificuldades e problemas com intuito de favorecer e ampliar a discuss��o. Conceitos gerais, mais correntes, s��o apresentados de permeio com id��ias epistemol��gicas subjacentes ��s repercuss��es do trabalho em grupo e transcendentes �� consci��ncia para al��m da filosofia do sujeito. A autora advoga sua opini��o e postura em face do tema com exemplos de sua pr��tica acad��mica e experi��ncias da Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ.
Resumo:
Objetivou-se, neste estudo, averiguar os aspectos contemplados na consulta de enfermagem ao portador de hipertens��o arterial (HA). �� um estudo descritivo, desenvolvido em tr��s unidades de sa��de de Fortaleza. Os sujeitos foram 13 enfermeiros. A coleta de dados ocorreu por observa����o de tr��s consultas de cada enfermeiro e, posteriormente, de uma entrevista com este profissional. Foi observado que, durante a anamnese, houve identifica����o do tratamento pr��vio, da ingest��o de subst��ncias hipertensoras e da exist��ncia de fatores de risco associados. No exame f��sico, constatou-se a ocorr��ncia de inspe����es da apar��ncia do paciente e verifica����es da press��o arterial e peso. As categorias identificadas foram: nuances do papel do enfermeiro na aten����o b��sica; tratamento da HA e dificuldades cotidianas das pessoas com esta enfermidade. Conclu��mos que muitos aspectos n��o v��m sendo abordados durante a consulta de enfermagem, o que pode acarretar um atendimento deficiente das pessoas acompanhadas pelo programa de HA em tais unidades de sa��de.
Resumo:
Objetivou-se identificar as pr��ticas culturais em rela����o ao aleitamento materno entre fam��lias cadastradas em um PSF. Estudo descritivo, explorat��rio, realizado em Pentecoste, Cear��, com 15 m��es que demonstraram algum fator restritivo ao aleitamento. A coleta de dados ocorreu por meio de observa����o direta e entrevista semiestruturada e, ap��s an��lise, emergiram as categorias emp��ricas: prazer em amamentar e preven����o de doen��as; influ��ncia da fam��lia/comunidade; e dificuldade em manter a amamenta����o. As m��es verbalizaram dificuldades na pr��tica da amamenta����o, aus��ncia de um suporte adequado do servi��o de sa��de que envolva fatores n��o somente biol��gicos, mas no ��mbito social e cultural. Conclui-se que h�� distanciamento entre o discurso cient��fico e as pr��ticas culturais do dia-a-dia dessas fam��lias.
Resumo:
A literatura de sa��de tem abordado os aspectos ��ticos da investiga����o com seres humanos h�� d��cadas, mas ainda h�� desafios a serem reconhecidos e superados, tais como os referentes �� pesquisa com crian��as. Este artigo apresenta e discute aspectos ��ticos da pesquisa com crian��as. Descreve estrat��gias de abordagem conformes ��s necessidades infantis, segundo seu processo de desenvolvimento e caracter��sticas individuais, para garantir a participa����o volunt��ria da crian��a na pesquisa.
Resumo:
O artigo analisa o destaque conferido por profissionais de Equipes de Sa��de da Fam��lia (ESFs) ao puerp��rio na adolesc��ncia como um per��odo em que as mulheres est��o particularmente vulner��veis. A especial vulnerabilidade de pu��rperas na idade da adolesc��ncia �� justificada em fun����o de modos adolescentes de viver a vida, revelando uma tend��ncia �� naturaliza����o do fen��meno da adolesc��ncia. A an��lise traz alguns dos resultados de um estudo qualitativo realizado com ESFs de Santa Maria, RS, desenvolvido por meio de grupos focais, cujos dados foram submetidos �� an��lise de conte��do tem��tica. Este estudo contribui para o trabalho dos profissionais de sa��de, no sentido de indicar e dar visibilidade ��s circunst��ncias e elementos implicados na produ����o da vulnerabilidade de adolescentes no puerp��rio. Os resultados sugerem a necessidade de reorienta����o das pr��ticas de educa����o e promo����o da sa��de das ESFs dirigidas a pu��rperas adolescentes, para al��m do componente informativo, e a incorpora����o da perspectiva da vulnerabilidade no planejamento destas a����es.
Resumo:
Estudo descritivo realizado em um hospital p��blico, de maio de 2005 a outubro de 2007. Objetivou-se determinar os aspectos epidemiol��gicos que envolvem o Enterococcus resistente �� vancomicina (VRE) e descrever a evolu����o dos pacientes. Os dados foram coletados de registros em prontu��rios. Ap��s a coleta, as informa����es foram processadas no SPSS. Usou-se a distribui����o de frequ��ncia e medidas de tend��ncia central. Participaram do estudo 122 pacientes. A maioria foi do sexo masculino, com idade m��dia de 43 anos (DP= 18,8). A infec����o por VRE foi desenvolvida por 16,3%. O antimicrobiano mais usado previamente �� identifica����o do VRE foi a vancomicina (62,3%); 97,5% foram submetidos aos procedimentos invasivos; 45,0% eram dependentes de cuidados intensivos de enfermagem; 77,9% tinham pelo menos uma ferida aberta, e 50,8% evolu��ram a ��bito. Esses dados sugerem que recomenda����es de controle da resist��ncia bacteriana devem ser encorajadas diuturnamente, visando �� redu����o da mortalidade, morbidade, custos hospitalares e, consequentemente, uma melhor qualidade da assist��ncia ao paciente.
Resumo:
Os objetivos foram: caracterizar os pacientes queimados segundo as vari��veis epidemiol��gicas e cl��nicas e identificar os tratamentos, procedimentos invasivos e as complica����es. Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo e quantitativo. A amostra constituiu-se de 138 pacientes queimados internados em um hospital de ensino, no per��odo de janeiro de 2003 a dezembro de 2007, de Uberaba-MG. Dos 138 pacientes internados, 98 (71,0%) eram do g��nero masculino e a m��dia de idade foi de 26,1 anos. O tempo m��dio de interna����o foi de 16,2 dias; 93 (67,4%) eram de natureza acidental e a principal causa 68 (49,3%) foi a chama aberta. A superf��cie corporal queimada m��dia foi de 20,8% e a maioria 122 (88,4%) apresentou queimadura de 2�� grau. A terapia t��pica mais utilizada 93 (67,4%) foi a sulfadiazina de prata. A sondagem vesical de demora foi instalada em 47 (34,0%) pacientes; 30 (21,7%) foram submetidos �� enxertia e 28 (20,3%) ao desbridamento; 14 (10,1%) apresentaram infec����o da les��o.
Resumo:
Os objetivos foram estimar a preval��ncia de gravidez planejada e analisar os aspectos a ela associados. Gravidez planejada foi avaliada pelo London Measure of Unplanned Pregnancy, vers��o Brasil. Foram estudadas 126 mulheres que procuraram unidades b��sicas de sa��de de Mar��lia, S��o Paulo para confirma����o da gravidez e que tiveram resultado positivo. A preval��ncia de gravidez planejada foi 33,3% [25,2%-42,3%]. Os aspectos positivamente associados ao planejamento da gravidez foram idade, idade do parceiro, coabita����o com parceiro, ter engravidado anteriormente e ter vivenciado um abortamento anterior. O planejamento da gravidez ainda n��o �� evento freq��ente e est�� determinado, sobretudo, pelos contextos de vida pessoal e afetiva das mulheres, bem como por sua trajet��ria reprodutiva, e n��o simplesmente pelo uso de m��todos contraceptivos ou n��vel de escolaridade, como tradicionalmente se tem pensado.
Resumo:
Este estudo teve como objetivo conhecer os aspectos profissionais relacionados �� Qualidade de Vida dos enfermeiros das equipes sa��de da fam��lia da Macrorregi��o de Sa��de do Tri��ngulo Sul. Trata-se de um estudo descritivo e transversal. Os 90 enfermeiros sujeitos da pesquisa responderam a um question��rio contendo as vari��veis profissionais e o instrumento para avalia����o da Qualidade de Vida WHOQOL-100. Os resultados mostram o impacto negativo do n��mero de v��nculos, do v��nculo empregat��cio inseguro, da excessiva carga hor��ria de trabalho e da insatisfa����o com o trabalho nos dom��nios da Qualidade de Vida dos enfermeiros. Considera-se necess��ria a (re)defini����o de pol��ticas p��blicas voltadas para as condi����es de trabalho desses profissionais. A����es que contribuam no desenvolvimento da Qualidade de Vida dos enfermeiros s��o importantes considerando sua forte influ��ncia na qualidade da assist��ncia prestada.
Resumo:
Verificar os aspectos tac��sicos importantes para serem observados ao tocar o idoso. Estudo de campo, qualitativo e explorat��rio desenvolvido com 117 graduandos e profissionais de sa��de participantes da capacita����o em comunica����o n��o verbal em gerontologia. Os resultados revelam que a maioria conseguiu identificar, pelo menos, um fator de aten����o que precisa ser respeitado ao tocar o idoso. Os discursos permitiram a constru����o de nove categorias apontando condi����es necess��rias ao cuidado afetivo e de qualidade prestado no ��mbito da tac��sica; quais sejam: autoriza����o para que o toque ocorra; localiza����o do toque; intensidade do toque; condi����o do idoso; intencionalidade e tipo de toque; dura����o do toque; sexo e idade de quem toca e quem �� tocado; frequ��ncia do toque e caracter��sticas das m��os que tocam. O tocar faz parte do cotidiano dos profissionais da sa��de e expressa zelo e sentimentos consequentemente, revela a qualidade da assist��ncia prestada.
Resumo:
El hecho de trabajar necesariamente con escalas Likert en la medición de resultados NOC tiene la ventaja de la unificación, pero acarrea también la dificultad de cómo reducirlo a un número del 1 al 5, especialmente cuando una investigación es cualitativa y que por tanto trabaja con palabras y expresiones, con observaciones y percepciones. ¿Qué quiere exactamente decir un 2 o un 3 en el NOC Creencias sobre la salud? En el artículo se muestran las diferentes propuestas para la operacionalización de conceptos y su transformación en números, pero se advierte que en ellas siempre se termina con un análisis cuantitativo. Se hace una propuesta de utilización de observaciones cualitativas emic/etic para las etiquetas psicosociales y culturales siguiendo los postulados de la etnografía. La investigación en lenguajes enfermeros, básica y aplicada, debe tener cimientos metodológicos correctos y atender los mismos criterios de idoneidad metodológica que cualquier otra investigación.