517 resultados para Resistência antimicrobiana


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A profilaxia antimicrobiana é uma das medidas de controle da infecção da ferida cirúrgica. Mesmo com os princípios básicos hoje bem estabelecidos, cerca de 40% das indicações habituais de profilaxia são inadequadas e um dos erros mais comuns está relacionado à duração, em geral superior a 48 horas. Ajustes na profilaxia, além de favorecer sua eficácia na prevenção da infecção cirúrgica, provavelmente contribuiriam para reduzir a pressão seletiva sobre a emergência de bactérias resistentes e custos hospitalares. A simples instituição de uma rotina de antibiótico-profilaxia não garante a adesão dos cirurgiões para adequação do uso de antimicrobianos. No presente estudo, uma intervenção foi realizada na Disciplina de Gastroenterologia Cirúrgica da Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina, com a implantação de uma rotina de profilaxia, com a supervisão direta de um infectologista. Os objetivos deste estudo foram avaliar a adequação do uso do antibiótico profilático e seu efeito sobre a infecção cirúrgica pós-operatória. Foi considerada adequada a profilaxia com duração menor ou igual a 24 horas. Dos 318 procedimentos cirúrgicos realizados nos períodos pré e pós-intervenção, em 67,9% foi usado um antibiótico profilático. A intervenção reduziu o uso inadequado de antibiótico de 46,3% para 20,4% (χ² = 15,59; p < 0,05). Infecção do sítio cirúrgico ocorreu em 35,8% dos procedimentos, não se observando modificação deste índice com a adequação da antibiótico-profilaxia. A participação do infectologista é importante na difícil tarefa de racionalizar o uso dos antimicrobianos em nível hospitalar.

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OBJETIVO: O efeito da corticoterapia sobre a cicatrização de feridas cirúrgicas vem apresentando resultados conflitantes na literatura, principalmente quando usada por tempo prolongado. O objetivo do presente trabalho foi comparar a resistência cicatricial da pele de camundongos submetidos à administração de hidrocortisona, em distintos períodos pós-operatórios. MÉTODO: Foram estudados 150 camundongos machos submetidos à incisão e sutura da pele dorsal, divididos em cinco grupos. No Grupo 1 (n=6) avaliou-se apenas a resistência da pele íntegra. Nos demais grupos (n = 36) realizaram-se incisão e sutura na pele, sendo que o Grupo 2 (controle) submeteu-se apenas à operação, enquanto o Grupo 3 recebeu, ainda, solução salina a 0,9% e os Grupos 4 e 5 receberam 10mg/kg/dia de hidrocortisona local e sistêmica, respectivamente. Avaliaram-se a resistência cicatricial e a variação ponderal nos sétimo e 21º dias pós-operatórios. RESULTADOS: Os camundongos que receberam corticóide, Gupos 4 e 5, apresentaram decréscimo ponderal significativo (p < 0,02). Quanto à resistência cicatricial da pele, os Gupos 3, 4 e 5 apresentaram valor inferior ao Grupo 2 no sétimo dia pós-operatório (p < 0,02). No 21º dia, a queda foi observada apenas no grupo submetido à solução salina (p < 0,05). CONCLUSÃO: Os resultados indicam uma diminuição da resistência cicatricial apenas nos camundongos tratados com corticóide em intervalos menores de tratamento.

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OBJETIVO: Analisar os resultados da incidência de infecção do sítio cirúrgico com três diferentes esquemas antimicrobianos. MÉTODO: No período de Janeiro de 1999 a Dezembro de 2004 foram realizadas 716 cirurgias para o tratamento da Obesidade mórbida, seguindo a técnica proposta por Fobi/Capella. Foram estudados comparativamente três grupos de pacientes: Grupo I - (185) em que foi realizada a profilaxia antimicrobiana com ampicilina/sulbactam, na dose de 3g em duas doses; Grupo II (280) em que a profilaxia foi com ceftriaxona na dose de 1g (dose única); e Grupo III (251) em que a profilaxia foi com ertapenem, na dose de 1 g (dose única). RESULTADOS: O resultado do presente estudo demonstra taxas de infecção do sítio cirúrgico de 3,78% no grupo de profilaxia com ampicilina-sulbactam, 6,81% no grupo de profilaxia com ceftriaxona e de 1,99% no grupo de ertapenem. Não houve diferença estatisticamente significativa entre o uso da associação ampicilina/sulbactam ou ceftriaxona com relação à incidência de infecção do sítio cirúrgico. No entanto, quando comparados os resultados do Grupo II (Ceftriaxona) com o Grupo III (Ertapenem), houve uma diferença estatisticamente sisgnificante. CONCLUSÃO: A utilização do ertapenem, de maneira profilática, no tratamento cirúrgico da obesidade mórbida, determinou taxas de infecção do sítio cirúrgico estatisticamente inferiores ao grupo de ceftriaxona e similar ao de ampicilina-sulbactam.

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OBJETIVO: Foram estudadas comparativamente as laparotomias longitudinais paramediana e transversal avaliando-se a resistência cicatricial da parede abdominal e seu aspecto histológico, com peritônio suturado ou não. MÉTODO: 30 coelhos foram distribuídos em dois grupos: Grupo 1 (n = 10) - laparotomia longitudinal, Subgrupo 1A (n = 5) sutura das bainhas anterior e posterior do músculo reto abdominal, bem como do peritônio, Subgrupo 1B (n = 5) sutura da bainha anterior do músculo reto abdominal. Grupo 2 (n = 20) - laparotomia transversa, Subgrupo 2A (n = 5) sutura das bainhas anterior e posterior do músculo reto abdominal, bem como do peritônio, Subgrupo 2B (n = 5) sutura apenas da bainha anterior do músculo reto abdominal, Subgrupo 2C (n = 5) sutura, em plano único, do músculo reto abdominal e de sua bainha anterior, Subgrupo 2D (n = 5) síntese, da bainha posterior do músculo reto abdominal junto com o peritônio e, em seguida, sutura do músculo reto abdominal, complementada por sutura da bainha anterior desse músculo. Após 17 dias, foram retirados dois segmentos peritonio-aponeurotico-musculares da cicatriz para avaliação da resistência e de seus aspectos histológicos. RESULTADOS: O valor da resistência para cada um dos grupos avaliados mostrou 1A > 1B, 1A > 2A e 1B > 2B, e 2B > 2C > 2D > 2A (p = 0,014). Deiscência, infecção e aderências foram mais freqüentes no Grupo 2. A histologia mostrou degeneração e necrose muscular, com sua substituição por tecido conjuntivo fibroso maduro cicatricial. CONCLUSÃO: Esses dados indicam que o corte muscular transversal provoca maior enfraquecimento muscular e que o peritônio deixado aberto não altera a resistência cicatricial.

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OBJETIVO: Analisar a resistência (rigidez) do sistema de fixação externa tubular uniplanar, com hastes de conexão única e dupla, com traços de fraturas estáveis e instáveis. MÉTODOS: Foram utilizados 48 modelos semelhantes à tíbia. Em todos foi deixado um intervalo de 0,5 cm entre os fragmentos e realizados cortes com angulações de 15º e 45º para simular fraturas estáveis e instáveis, respectivamente. Os modelos foram divididos em quatro grupos de acordo com o traço fraturário (15º e 45º) e o número de barras metálicas na montagem (1 e 2 barras). Os modelos de prova foram adaptados à uma máquina de testes Instron®, pelas suas extremidades, e submetidos à compressão axial até que os fragmentos tiveram contato total. Avaliou-se a força necessária para efetuar o completo contato dos fragmentos do modelo. RESULTADOS: As forças instabilizadoras na montagem do fixador com barra dupla foram bastante superiores às com barra única. Observou-se ainda que o grupo com barra única instável apresentou variabilidade muito menor que os demais grupos, ou seja, apresenta resultados mais homogêneos, além de ter apresentado a menor média. CONCLUSÃO: A montagem do fixador externo com uma haste longitudinal dupla nos modelos estudados é mais estável que as demais quando submetidas à uma força de compressão axial.

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OBJETIVO: Comparar a resistência cicatricial de anastomoses e de segmentos íntegros jejunais de ratos, submetidos à administração de vitamina C, em distintos períodos pós-operatórios. MÉTODOS: Foram estudados 50 ratos Wistar, submetidos a enterotomia seguida de anastomose término-terminal de segmento jejunal, a 10 cm da flexura duodenojejunal. Os animais foram distribuídos em dois grupos (n=25): Grupo I - controle; Grupo II - administração de vitamina C oral 100 mg/kg. Avaliaram-se as pressões de ruptura anastomótica e do segmento íntegro jejunal nos 3º, 5º, 7º, 21º E 28º dias do pós-peratório. RESULTADOS: Os ratos que receberam vitamina C apresentaram pressão de ruptura anastomótica maior nos 5º, 7º, e 28º dias pós-operatórios. O mesmo ocorreu com as pressões de ruptura do segmento íntegro jejunal dos ratos. CONCLUSÃO: A vitamina C aumentou a resistência das anastomoses jejunais dos ratos, tanto no pós-operatório imediato quanto no tardio. Além disso, a resistência final dos segmentos jejunais íntegros dos ratos submetidos à administração de vitamina C foi significativamente maior do que no Grupo Controle.

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OBJETIVO: investigar a resistência insulínica imposta pela lipoaspiração, correlacionando sua intensidade com a extensão da operação. MÉTODOS: A amostra foi formada de 20 pacientes do sexo feminino sem comorbidades, com idade entre 21 e 43 anos, índice de massa corporal entre 19 e 27 Kg/m², submetidas à lipoaspiração isolada ou associada à prótese de mamas. Foram coletados os indicadores de resistência insulínica no início e término da cirurgia para o cálculo do Homeostasis Model Assessment (HOMA-IR). As variáveis operatórias foram tempo de lipoaspiração, tempo de prótese de mamas, áreas corporais lipoaspiradas e gordura total aspirada. RESULTADOS: O tempo de lipoaspiração foi 94 a 278 min (média=174 min), tempo de prótese de mamas de 20 a 140 min (média=65 min), gordura total aspirada de 680 a 4280 g (média=1778 g). A análise estatística foi realizada por uma linha de corte de 1500 g de gordura aspirada e revelou uma resistência insulínica pelo índice de HOMA significativamente mais intensa no grupo >1500 g (aumento de 123%) em relação ao grupo d"1500 g (aumento de 53%,) a partir dos dados basais (p=0,02). As demais variáveis operatórias não apresentaram correlação significativa. CONCLUSÃO: A resistência insulínica apresenta aumento significativo na lipoaspiração, correlacionada ao volume de gordura aspirado.

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OBJETIVO: avaliar a velocidade sistólica máxima (VSM) e o índice de resistência (IR) nas artérias fetais cerebral média (ACM), aorta supra-renal (ASR), aorta infra-renal (AIR) e artéria umbilical (AU), entre a 22ª e a 38ª semana de gestação. MÉTODOS: estudo prospectivo no qual foram avaliados os parâmetros de 33 fetos normais na 22ª, 26ª, 30ª, 34ª e 38ª semana de gestação. Foram incluídas gestações únicas, sem doenças e complicações e as que concordaram em participar do estudo. Os critérios de exclusão foram malformações fetais, descontinuidade do seguimento aos exames e mães usuárias de fumo, álcool e drogas ilícitas. Os exames ultra-sonográficos foram realizados por único observador. Para a aquisição do traçado dopplervelocimétrico na ACM, ASR, AIR e AU, o volume de amostra foi de 1 a 2 mm, colocado no centro das artérias. O ângulo de insonação foi de 5º a 19º, na ACM, inferior a 45º na ASR e AIR e inferior a 60ºna AU. Utilizamos filtro de parede de 50-100 Hz. O cálculo dos parâmetros foi realizado automaticamente, com a imagem congelada, tendo sido acionadas três medidas. O resultado final foi obtido pela média aritmética dos três valores. A análise estatística foi realizada pela análise de variância (ANOVA), teste post hoc de Bonferroni, coeficiente de correlação de Pearson e análise de regressão. O nível de significância foi p<0,05 em todas as análises. RESULTADOS: a VSM aumentou de 26,3 para 57,7 cm/s na ACM, entre a 22ª e a 38ª semana de gestação (p<0,05). Na ASR e na AIR, a VSM aumentou, entre a 22ª e a 34ª semana de gestação, de 74,6 e 59,0 cm/s para 106,0 e 86,6 cm/s, respectivamente (p<0,05). Na AU, a VSM aumentou entre a 22ª e a 34ª semana de gestação, porém diminuiu de 55,5 para 46,2 cm/s entre a 34ª e a 38ª semana de gestação. O IR, na ACM, foi menor na 22ª (0,81) e 38ª semana de gestação (0,75) e maior (0,85) na 26ª semana (p<0,05). Na ASR, os valores do IR foram estáveis em todas as semanas e na maioria delas na AIR (p>0,05). Na AU, o IR diminuiu de 0,69 para 0,56, entre a 22ª e a 38ªsemana gestacional (p<0,05). CONCLUSÃO: em fetos normais, na segunda metade da gestação, a VSM aumenta na ACM, ASR e AIR, diminuindo na AU entre a 34ª e a 38ª semana de gestação. O IR é menor na 22ª e 38ª semana de gestação na ACM, diminui entre a 22ª e a 38ª semana na AU e é constante na maioria das semanas gestacionais na ASR e AIR.

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OBJETIVO: avaliar se a presença de resistência à insulina (RI) modifica fatores de risco cardiovascular em mulheres com síndrome dos ovários policísticos (SOP). MÉTODOS: estudo transversal no qual 60 mulheres com SOP, com idade entre 18 e 35 anos e sem uso de hormônios, foram avaliadas. A RI foi avaliada por meio do quantitative insulin sensitivity check index (QUICKI). RI foi definida como QUICKI <0,33. As seguintes variáveis foram comparadas entre o grupo com e sem RI: antropométricas (peso, altura, circunferência da cintura, pressão arterial e frequência cardíaca), laboratoriais (homocisteína, interleucina-6, fator de necrose tumoral-α, testosterona, fração de androgênios livre, colesterol total e frações, triglicerídeos, proteína C reativa e insulina, glicose) e ultrassonográficas (distensibilidade e espessura íntima-média da carótida e dilatação mediada por fluxo da artéria braquial). RESULTADOS: Dezoito mulheres (30%) apresentaram RI. As mulheres com RI, comparadas às sem RI, apresentaram diferenças significativas nos seguintes marcadores antropométricos (SOP com RI e sem RI respectivamente): índice de massa corporal (35,5±5,6 versus 23,9±4,8 kg/m², p<0,01;), cintura (108,1±11,53 versus 79,5±11,1 cm, p<0,01) e pressão arterial sistólica (128,0±10,8 versus 114,0±8,9 mmHg, p<0,01) e pressão arterial diastólica (83,6±9,6 versus 77,0±7,5 mmHg, p=0,01). Também foram observadas diferenças significativas nos seguintes marcadores laboratoriais: triglicerídeos (120,0±56,5 versus 77,7±53,4 mg/dL, p=0,01), HDL (43,06±6,3 versus 40,4±10,8, p=0,01) e proteína C reativa (7,9±10,5 mg/L versus 2,6±3,2 mg/L, p<0,01), insulina (28,0±18,1 versus 5,3±2,4 µU/mL, p<0,01) e glicose (93,5±10,0 versus 87,5±8,7 mg/dL, p=0,02). Adicionalmente, dois dos três marcadores ultrassonográficos de risco cardiovascular também foram diferentes entre os grupos: distensibilidade carotídea (0,24±0,05 versus 0,30±0,08 mmHg-1, p<0,01) e espessura íntima-média da carótida (0,52±0,08 versus 0,43±0,09 mm, p<0,01). Além disso, a proporção de síndrome metabólica foi maior nas mulheres com RI (nove casos=50% versus três casos=7,1%, p<0,01). CONCLUSÕES: mulheres com SOP e RI apresentam diferenças significativas em vários marcadores ultrassonográficos, séricos e antropométricos que apontam para uma elevação no risco cardiovascular, quando comparadas a mulheres com SOP sem RI. Diante desses dados, a determinação sistemática da avaliação de RI em mulheres com SOP pode ajudar a identificar pacientes de risco cardiovascular.

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OBJETIVO: avaliar a repercussão da hipertensão porta nos índices de resistência arterial ovariano, uterino e na periferia do corpo lúteo, na fase lútea média do ciclo menstrual. MÉTODOS: em estudo observacional com corte transversal, 28 portadoras de esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica submetidas à esplenectomia e ligadura da veia gástrica esquerda (EHEO), um grupo similar de 28 pacientes não operadas (EHENO) e 29 voluntárias sadias (VS) foram submetidas à doplerfluxometria na fase lútea média do ciclo menstrual. O índice de resistência (RI) de Pourcelot foi usado como referência RI=[(S-D)/S], em que S significa o pico de velocidade sistólica, e D, o fim da diástole. Escolhia-se o melhor traçado no ramo ascendente da artéria uterina, na artéria ovariana, quando acessível, ou na artéria intraovárica. Quando da existência de corpo lúteo, o RI era medido na periferia do mesmo. Os dados obtidos foram analisados pelos testes de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney. RESULTADOS: não houve diferença significativa entre os grupos no que diz respeito às médias dos índices de resistência das artérias ovarianas (Kruskal-Wallis-p=0,50). Foi observada a tendência de que a média dos índices de resistência da artéria uterina direita fosse maior no grupo de EHENO (Kruskal-Wallis-p<0,07); todavia, foi similar no que diz respeito à artéria uterina esquerda (Kruskal-Wallis-p=0,14). Índices de resistência arterial significativamente mais baixos foram observados na periferia do corpo lúteo, quando comparados com os índices das artérias ovarianas contra laterais em todos os grupos (Mann-Whitney-p<0,0001). CONCLUSÕES: não se demonstrou diferença entre os grupos no que diz respeito aos índices de resistência das artérias ovarianas e uterinas. A hipertensão porta em portadoras de doença esquistossomótica na forma hepatoesplênica não altera o fenômeno natural de diminuição do índice de resistência arterial no ovário no qual ocorre a ovulação.

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OBJETIVO: Analisar a prevalência de Streptococcus agalactiae, um estreptococo do Grupo B, em gestantes e seus possíveis fatores de risco, bem como o impacto perinatal e a suscetibilidade antimicrobiana das colonizadas. MÉTODOS: Foram avaliadas 213 gestantes a partir de 20 semanas de gestação, independente dos fatores de risco, atendidas em um hospital-escola terciário da zona Norte do Estado de Ceará, no Brasil. O cálculo do tamanho amostral ocorreu por conveniência. Foi utilizada técnica do swab estéril único para coleta de secreção das regiões vaginal e perianal. As amostras recém-obtidas eram armazenadas em meio de transporte Stuart e, no laboratório, inoculadas em meio seletivo Todd-Hewitt adicionado de gentamicina (8 ug/mL) e ácido nalidíxico (15 ug/mL), com posterior subcultivo em placas em ágar-sangue. Nos materiais eram realizados teste de Gram, catalase com peróxido de oxigênio e CAMP (Christie, Atkins, Munch-Petersen), sendo confirmados sorologicamente com Streptococcal Grouping Kit, Oxoid®. As positivas foram submetidas a testes de suscetibilidade antimicrobiana. Foram também avaliadas variáveis socioeconômicas, reprodutivas, clínico-obstétricas e neonatais. Os dados foram analisados utilizando o programa Epi-Info 6.04. RESULTADOS: A prevalência de colonização encontrada foi de 9,8% pelo teste de CAMP, embora apenas 4,2% pelo sorológico. O único fator de proteção observado foi cor da pele branca (p=0,01, 0.45>OR>0.94, IC95%). Não foi observada diferença de prevalência do estreptococo do Grupo B com outras variáveis reprodutivas ou obstétricas. Ocorreu infecção em apenas um dos recém-nascidos de mães colonizadas, entretanto revelou-se infecção por Pseudomonas spp. Foi encontrada resistência para ampicilina (4/9) e cefalotina (4/9), penicilina (4/9 casos), eritromicina (3/9), clindamicina (7/9) e cloranfenicol (1/9). CONCLUSÕES: A taxa de infecção foi inferior à encontrada em outros estudos, embora também notou-se grande taxa de resistência aos antibióticos mais utilizados no tratamento. São necessários novos estudos no Brasil, com grupos geograficamente semelhantes, para a validação desses resultados.