439 resultados para Produção colaborativa
Resumo:
Este trabalho objetivou avaliar a qualidade dos frutos do maracujazeiro doce e ácido nas condições de cerrado de Brasília, DF, por meio de características físico-químicas, de acordo com a época de produção e do estádio de maturação dos frutos. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x2x2, com cinco repetições e três subamostras dentro de cada repetição. Foram feitas avaliações de acidez total titulável, sólidos solúveis totais açúcares totais, açúcares redutores e açúcares não-redutores. O maracujá-ácido apresentou atributos de qualidade para consumo in natura e para a indústria nas duas épocas e nos dois estádios de maturação, enquanto o maracujá-doce apresentou maior teor de açúcares no período mais frio. A antecipação da colheita de frutos em até quatro dias no maracujá-doce, e em até oito dias no maracujá-ácido não comprometem a qualidade, o que possibilita maior prazo para a comercialização e menores riscos de perdas dos frutos.
Resumo:
Foram estimadas repetibilidades (r) e herdabilidades (h²) de características reprodutivas de três populações de galinhas para corte do Setor de Aves da ESALQ/USP Piracicaba, SP. Cento e quinze galinhas foram inseminadas segundo um esquema hierárquico, com sêmen de 23 galos amostrados das populações I, II e III no experimento E1 e de outros 23 galos no experimento E2. Foram utilizadas quatro incubações, ou blocos, em cada experimento. Estimativas de r e h² foram obtidas dentro de experimento, pela análise de variância de médias de galinha em cada incubação. As estimativas de r da produção de ovos (POST) foram significativas (P<0,01) e iguais a 0,19±0,05 e 0,32±0,04 nos experimentos E1 e E2, respectivamente. Quanto a eclodibilidade (ECLOD), as h² estimadas de componentes de variância de galos foram 0,14±0,14 no E1 (P>0,05) e 0,26±0,17 no E2 (P<0,05). No tocante a nascimento de pintos (NASC), as h² estimadas (P<0,05) foram 0,18±0,15 (E1) e 0,26±0,17 (E2). No entanto, h² estimadas com base em componentes de fêmea foram significativas (P<0,01) e maiores: no tocante a ECLOD, as estimativas foram 0,77±0,09 e 0,48±0,20 no experimento E1 e E2, respectivamente, e 0,58±0,21 e 0,48±0,20 quanto a nascimento (NASC). Os resultados confirmam que ECLOD e NASC apresentam variabilidade genética aditiva baixa.
Resumo:
Este trabalho teve por objetivo obter informações quanto aos aspectos relacionados aos padrões de respostas apresentados por 30 diferentes genótipos de milho (híbridos, cultivares e populações), avaliados em 14 diferentes ambientes do Brasil, no ano agrícola de 1995/96. Foram obtidas as estimativas dos parâmetros de estabilidade da produção de espigas despalhadas. Os genótipos estudados apresentaram comportamento diferenciado quanto à adaptabilidade da produção. Os híbridos foram mais adaptados que as cultivares e populações. O híbrido triplo P 3041 foi o mais produtivo, porém de baixa previsibilidade e estabilidade nos ambientes estudados. As cultivares CMS 50 e BR 106 apresentaram a primeira e a quinta melhores produções, respectivamente, entre as cultivares estudadas, porém não foram muito resistentes ao baixo nível tecnológico. Foi possível identificar genótipos promissores para utilização de imediato e em programas de melhoramento
Resumo:
Foram estudados, mediante análise de crescimento, os padrões de quatro cultivares de milheto pérola (Pennisetum glaucum (L.) R. Brown) e suas relações com a produção de grãos. Em experimento de campo em um Planossolo, foram efetuadas 11 amostragens semanais de biomassa nas cultivares BN-2 e IAPAR (brasileiras, forrageiras), e Guerguera e HKP (africanas, graníferas). As cultivares brasileiras tiveram floração mais precoce e maior biomassa da parte aérea no início do ciclo, e foram superadas pelas africanas após a floração. Não houve diferença significativa entre cultivares na concentração de N nos tecidos e grãos. As cultivares brasileiras produziram o dobro de panículas e maior perfilhamento. As cultivares africanas tiveram maior produção de grãos que as brasileiras (403 contra 268 g m-2), uma vez que o comprimento de suas panículas e a massa de mil grãos eram cerca de duas vezes superiores em relação às brasileiras. A inferioridade produtiva das cultivares forrageiras foi atribuída, em parte, à baixa densidade de plantio utilizada.