616 resultados para Insuficiência cardíaca Teses


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OBJETIVO:Analisar os significados da experincia da enfermidade cardíaca e de seu tratamento entre indivduos em processo de reabilitao da cirurgia de revascularizao do miocrdio. MTODOS:Estudo etnogrfico realizado entre 2003 e 2005, em Goinia, GO. Foram realizadas observao direta e entrevistas em profundidade com 11 indivduos em reabilitao de cirurgia de revascularizao do miocrdio. Com base na antropologia interpretativa, os dados foram reunidos em dossis narrativos e analisados por meio da elaborao de unidades de significados e ncleos temticos. RESULTADOS:Os sentidos atribudos enfermidade relacionaram-se a: descoberta da doena cardíaca, sentimentos desencadeados, explicaes formuladas, aceitao da cirurgia e vida ps-cirurgia. A experincia foi interpretada como ruptura biogrfica, situao entre a vida e a morte, invalidez, perda de autonomia e incapacidade de trabalhar. Os significados remeteram a uma lgica que articula senso comum, religio e fragmentos do discurso mdico na compreenso da doena e da cirurgia cardíaca. CONCLUSES:Os resultados revelam que as experincias da doena e da cirurgia cardíacas marcam uma ruptura no modo de viver, trabalhar e compreender o processo sade-doena. A abordagem da experincia da doena cardíaca contribui para extrapolar os limites de um modelo centrado na doena, seus sintomas e causas, caracterstico do entendimento biomdico do processo sade-doena, cujo foco o mau funcionamento do processo biolgico e/ou psicolgico.

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Os valores de complemento hemoltico total, C3 total (nativo + produtos de degradao) e o grau de converso de C3 nativo foram estudados em dois subgrupos de pacientes chagsicos, nas formas cardíaca e indeterminada, e em um subgrupo de indivduos no chagsicos, clinicamente sadios. Os nveis de C3 total e as taxas de converso de C3 em seus produtos de degradao foram semelhantes nos trs subgrupos. Os valores de complemento hemoltico total foram estatisticamente diferentes nos trs subgrupos (nvel de significncia descritivo p = 0,0757), tendo sido observada mdia aritmtica mais baixa no subgrupo de cardacos e mais elevada no subgrupo de controles. Maior amplitude de variao dos nveis de complemento hemoltico total foi notada no subgrupo de cardacos, no qual se encontraram os valores extremos (mximo e mnimo), considerando-se todos os subgrupos.

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Relatam os autores isolamento de Legionella pneumophila sorogrupo 1, acompanhado de evidncias sorolgicas de infeco atual, em homem de 40 anos com infeco respiratria grave que evoluiu para insuficiência respiratria aguda. Esta foi caracterizada por hipoxemia severa refratria a altas concentraes de oxignio e radiograficamente por infiltrados difusos em ambos pulmes. Com introduo de clindamicina, amicacina, ceftriaxone e ventilao volume com Presso Expiratria Positiva Final (PEEP) de 14 cm de H(2)0, houve estabilizao do quadro e gradual recuperao. Suspeitando-se de legionelose, foi colhido sangue e secreo traqueal para exames especficos. A secreo traqueal foi semeada em meio BCYE com isolamento de bacilo gram-negativo, identificado como Legionella pneumophila sorogrupo 1 por caractersticas culturais, bioqumicas e reaes de imunofluorescncia direta e de aglutinao em lmina. O estudo sorolgico revelou ttulos de anticorpos 128, 1024, 4096 e 8192 para amostras coletadas na 1, 3, 4 e 6 semanas aps o incio do quadro. Os resultados definitivos foram obtidos com o paciente em recuperao. realada a comprovao da presena de Legionella sp. como agente patolgico em nosso meio; a importncia das medidas de suporte na evoluo do paciente; a necessidade de se pensar neste agente no diagnstico diferencial de pneumonias e de se pesquisar mais esta etiologia com metodologia laboratorial especfica.

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O efeito do soro de ratos com insuficiência renal aguda e crnica sobre a atividade fagocitria foi estudado "in vitro" em cultura de macrfagos. A atividade eritrofagocitria destas clulas foi menor na presena de soro de animais com insuficiência renal aguda e crnica quando comparados ao plasma normal. Esta inibio persistiu quando estes soros foram filtrados atravs de membranas PM-30, sendo porm abolida quando filtrados atravs de membrana PM-10. Estes dados sugerem a presena de um fator no soro urmico que inibe a fagocitose, cujo peso molecular varia entre 10.000 e 30.000 daltons.

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Os autores relatam caso clnico de paciente com esquistossomose mansnica, tratado com oxamniquine oral em dose nica de 15 mg/kg, que apresenta como efeito colateral um bloqueio trio-ventricular incompleto tipo Mobitz I, com parada sinusal e escape ventricular. Concluem que, apesar de a oxamniquine ser eficaz e segura, pode ser determinante de cardiotoxicidade

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Com o objetivo de se obter um modelo experimental que permitisse estabelecer a despopulao (desnervao) neuronal cardíaca procurou-se pesquisar o comportamento do sistema nervoso intracardaco em hamsters cronicamente infectados com o T. cruzi. Para tal fim, realizaram-se contagens dos neurnios do plexo nervoso autonmico intracardaco em hamsters inoculados com 35.000 formas sangneas de trs cepas diferentes, sacrificados 5, 8 e 10 meses depois da infeco. Demonstrou-se, pela primeira vez, destruio neuronal significativa num modelo experimental, similar que ocorre na doena de Chagas humana.

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Foi avaliada a toxicidade de dois antimoniais pentavalentes em 111 pacientes com leishmaniose cutnea. Quarenta e sete pacientes receberam antimoniato de meglumina (Grupo I) e 64 pacientes, estibogluconato de sdio BP 88 (Grupo II), 20mg SbV/kg/dia por 20 dias. Realizou-se a avaliao de aminotransferases, fosfatase alcalina, amilase, creatinina, uria, exame de urina e eletrocardiograma, antes do tratamento e no dcimo e vigsimo dias. Observou-se maior freqncia de valores anormais de aminotransferases no dcimo e vigsimo dias de tratamento no grupo II (p < 0,001) e maior proporo de valores anormais de amilase no dcimo dia no mesmo grupo (p < 0,001). Houve maior variao dos nveis de aminotransferases, fosfatase alcalina e amilase nos primeiros dez dias no grupo II (p < 0,01). No vigsimo dia observou-se maior variao nos nveis de aminotransferases no grupo II (p = 0,02 e p = 0,03, respectivamente). Quarenta e trs porcento dos pacientes do grupo I e 54% dos pacientes do grupo II apresentaram alteraes eletrocardiogrficas (p = 0,30).

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Com o objetivo de avaliar a funo autonmica cardíaca em pacientes chagsicos residentes em rea endmica, foram avaliados, por meio da anlise computadorizada da variabilidade da freqncia cardíaca, 28 pacientes idosos chagsicos na forma indeterminada, 28 pacientes idosos no-chagsicos e 28 adultos jovens. Todos os pacientes chagsicos realizaram eletrocardiograma, radiografia de trax, estudo radiolgico contrastado do esfago e clons e ecodopplercardiograma, sendo que os no-chagsicos deixaram de realizar apenas os exames contrastados. No houve diferena estatisticamente significativa entre os grupos, quanto s dimenses sistlica e diastlica e funo sistlica do ventrculo esquerdo. No houve diferena estatisticamente significante entre os grupos, quanto durao mdia do intervalo RR. Quanto varincia, desvio padro, coeficiente de variao, e ao pNN50, houve diferena estatisticamente significante entre o grupo jovem e os idosos, mas no entre os grupos idosos. Conclumos que, no estado basal, os grupos idosos chagsicos e no-chagsicos no diferiram quanto modulao autonmica cardíaca no domnio do tempo.

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Avaliamos a funo autonmica cardíaca de pacientes chagsicos, hipertensos, e chagsicos portadores de hipertenso arterial e comparamos com o grupo controle, por meio do estudo computadorizado da variabilidade da freqncia cardíaca no estado basal de repouso supino, esfriamento facial (estmulo parassimptico) e ortostatismo passivo (tilt test). Foram estudados 80 indivduos em quatro grupos de 20: chagas (CHG), hipertenso (HAS), chagas-hipertenso (CHG-HAS) e controle (CONT), com idade entre 21 a 60 anos. Todos foram avaliados por eletrocardiograma, ecocardiograma, radiografia de trax, bioqumica do sangue, sorologia para doena de Chagas e, nos chagsicos, estudo radiolgico contrastado de esfago e clons para caracterizao quanto forma clnica. No houve diferena entre os grupos quanto idade, gnero, e uso de medicamentos, ndices de desempenho ventricular esquerdo e dimetros cavitrios cardacos. Os grupos CHG e CHG-HAS no diferiram quanto ao nmero de pacientes pertencentes a cada forma clnica da doena. Os nveis pressricos dos pacientes hipertensos e chagsicos-hipertensos foram semelhantes e significativamente maiores do que os nveis dos chagsicos e controles. Na condio basal e durante o ortostatismo no se observou diferena estatstica quanto aos ndices temporais. As respostas autonmicas ao esfriamento facial no foram diferentes entre os grupos, sugerindo preservao da resposta vagal.

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Pacientes com insuficiência renal crnica em hemodilise apresentam nveis sricos mais baixos de alanina aminotransferase. Para estabelecer melhor ponto de corte nos nveis de ALT, no diagnstico da hepatite C, avaliaram-se mensalmente, durante 6 meses os nveis desta enzima em 235 pacientes em hemodilise, sendo excludos aqueles que apresentassem mdia acima do limite superior da normalidade. O ponto de corte foi identificado atravs da construo de curva ROC. Entre 202 pacientes, 15 (7,4%) apresentavam anti-VHC positivo e 187 (92,6%) negativo, com mdia de ALT de 0,7 e de 0,5 do limite superior (p < 0,0001), respectivamente. O ponto de corte para ALT situou-se em 0,6 do limite superior, com sensibilidade de 67% e especificidade de 75% na identificao do anti-VHC. Sugere-se que os limites superiores de normalidade da ALT sejam reduzidos para 60% dos limites convencionais, quando se avaliam pacientes com IRC em hemodilise.

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A insuficiência cronotrpica constitui achado comum entre os pacientes chagsicos. Novas metodologias esto sendo empregadas na avaliao da resposta cronotrpica em vrios grupos de pacientes. O ndice cronotrpico-metablico, um desses novos mtodos, quantifica a relao entre o aumento da freqncia cardíaca e o consumo mximo de oxignio (VO2 max) durante o teste ergomtrico. A resposta normal linear, com ndice em torno de 1,0. Objetivamos avaliar a resposta cronotrpica e em indivduos saudveis e pacientes chagsicos com e sem disfuno ventricular esquerda, utilizando-se do ndice cronotrpico-metablico. Foram avaliados 171 pacientes com doena de Chagas sem doenas associadas e 24 controles submetidos a protocolo clnico e ao teste ergomtrico mximo. Os chagsicos foram divididos em dois grupos: Ch1= pacientes com frao de ejeo (FE) > 39% e Ch 2= FE<40%. A anlise e o clculo do ndice cronotrpico-metablico foram feitos pelo mtodo de Wilkoff. Os pacientes chagsicos apresentaram maior idade e maior prevalncia de bloqueio completo de ramo direito, assim como menor VO2 max ao teste ergomtrico. Ambos os grupos de chagsicos apresentaram menor inclinao do ndice cronotrpico-metablico (Ch1: 0,910,10, Ch2: 0,890,08) do que os controles (1,00,12, p< 0,001). Pacientes com doena de Chagas com e sem disfuno ventricular esquerda podem apresentar resposta cronotrpica deprimida, manifesta por menor inclinao do ndice cronotrpico-metablico.