456 resultados para Fases da germinação


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Este trabalho foi desenvolvido com objetivo de avaliar o efeito do hipoclorito de sódio na remoção do pergaminho e na aceleração da germinação de sementes de café conilon. As sementes, cultivar Vitória, foram obtidas de frutos colhidos no estádio cereja e despolpados manualmente. As sementes foram secadas em estufa de ventilação forçada até atingirem os graus de umidade de 35, 30 e 25% em base úmida. Em seguida, as sementes com pergaminho foram submetidas à solução de hipoclorito de sódio nas concentrações de 4, 5, 6 e 7% de cloro ativo por períodos de 3 e 6 horas. Para cada grau de umidade foram acrescentados três tratamentos adicionais, constituídos por sementes intactas com pergaminho e sementes cujo pergaminho foi removido mecânica e manualmente. As sementes foram avaliadas pelas seguintes determinações: grau de umidade, germinação, primeira contagem do teste de germinação e índice de velocidade de germinação. O delineamento experimental foi o inteiramente ao acaso, em esquema fatorial 3 (graus de umidade inicial) x 4 (concentrações de hipoclorito de sódio) x 2 (tempos de imersão) + 9 (tratamentos adicionais), com quatro repetições. O hipoclorito de sódio na concentração de 6% por 3 horas proporciona germinação e índice de velocidade de germinação estatisticamente igual ao método de remoção manual do pergaminho, o qual é usado em laboratório. A remoção mecânica do pergaminho danifica as sementes de café, prejudicando a germinação.

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O objetivo do trabalho foi verificar a qualidade fisiológica de sementes durante as após várias etapas do beneficiamento de dois híbridos de milho e a contribuição de cada equipamento na melhoria da qualidade das sementes. Foram coletadas amostras de sementes chatas de dois híbridos, peneira 22 L, na recepção e após as fases de secagem, pré-limpeza, limpeza, separação por espessura, mesa gravitacional e quando as sementes encontravam-se prontas para embalagem, totalizando sete etapas do beneficiamento mais uma testemunha (colheita e debulha manual). Realizou-se o teste de germinação, análise de pureza, primeira contagem, índice de velocidade de germinação, envelhecimento acelerado, teste de tretrazólio, teste de frio, comprimento de raiz primária e parte aérea, matéria seca de plântulas, emergência em solo e deterioração controlada. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições por tratamento/teste, analisando-se cada híbrido separadamente. O beneficiamento promoveu melhoria na qualidade das sementes, sendo que aquelas obtidas após a mesa gravitacional e as prontas para ensaque, foram no conjunto de observações, as que apresentaram melhor qualidade fisiológica.

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Objetivou-se avaliar a qualidade fisiológica e a produtividade de sementes de soja produzidas a partir de sementes enriquecidas com molibdênio, via foliar e via sementes, em dois anos consecutivos. No primeiro ano, sementes de três cultivares, CD-206, MSOY-7101 e BRS-183, foram enriquecidas com duas aplicações foliares de 400 g.ha-1 de Mo, nas fases R3 e R5. Avaliou-se a produtividade, peso de mil sementes e teor de molibdênio. A germinação e o vigor por envelhecimento acelerado foram avaliados aos zero e seis meses de armazenamento. No segundo ano, as cultivares CD-206 e BRS-183, produzidas a partir das sementes enriquecidas no ano anterior com Mo foram submetidas à aplicação, via semente, do elemento na dose de 20 g.ha-1. Avaliou-se a produtividade, peso de mil sementes, teor de molibdênio, germinação e vigor por envelhecimento acelerado. A semente produzida mediante a aplicação de molibdênio em altas doses durante as fases de R3 e R5 apresenta altas concentrações do nutriente, porém, não transfere a mesma concentração do nutriente para a semente da próxima geração. Este enriquecimento e a aplicação via semente não afetam a qualidade fisiológica das sementes produzidas, tampouco a produtividade, nas condições em que o trabalho foi realizado.

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Nos últimos anos, com o lançamento de novas cultivares de estilosantes, o uso destas tem se expandido e, consequentemente, a venda de sementes com as devidas exigências de boletins de análises. Dentre as condições consideradas ideais para a germinação destaca-se a temperatura. Objetivou-se neste trabalho, avaliar a germinação de sementes de Stylosanthes capitata e S. macrocephala submetidas às temperaturas constantes de 20, 25, 30 e 35 ºC, e às temperaturas alternadas de 20-30 ºC, 20-35 ºC e 25-35 ºC. Conclui-se que para o teste de germinação de sementes de Stylosanthes capitata e S. macrocephala, deve-se utilizar as temperaturas alternadas de 20-30 ºC ou de 20-35 ºC ou a temperatura constante de 25 ºC.

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Para várias espécies vegetais, testes como o de germinação não tem seus procedimentos descritos nas Regras para Análise de Sementes (RAS) utilizadas no Brasil pela falta de padronização e validação metodológica. Dentre elas, o nabo forrageiro, que tem sido considerada uma cultura promissora para a produção de biodiesel, tem sua germinação avaliada por metodologia recomendado para a espécie Raphanus sativus , mas tem especificidade de variedade (var oleiferus) com características de plantas e sementes, que diferem das demais variedades da espécie. Para assegurar a padronização de metodologias para o comércio internacional de sementes é necessário estabelecer critérios para validação de metodologia, cuja descrição deve ser clara e completa com procedimentos que propiciem exatidão, robustez, precisão (reprodutibilidade e repetibilidade). O objetivo neste estudo foi avaliar o processo de validação de duas metodologias para o teste de germinação em sementes de nabo forrageiro, utilizando para as análises estatísticas o procedimento padrão da ISTA, bem como técnicas complementares. Os testes de germinação foram realizados em oito laboratórios com cinco lotes, utilizando substrato areia e papel em temperatura alternada 20-30 ºC. As técnicas estatísticas foram utilizadas para: verificar a homogeneidade dos lotes (teste H), identificar a presença de valores discrepantes (método de Hampel) e outliers nas variâncias (teste de Levene para média); avaliar os efeitos de laboratórios e lotes (Análise de Variância); verificar a repetibilidade, reprodutibilidade, exatidão e robustez (limites críticos de repetibilidade, reprodutibilidade, estatísticas h e k de Mandel), comparar as diferentes metodologias de germinação (testes F) e reavaliar o nível de qualidade dos lotes (Análise Discriminante). Tanto no aspecto estatístico, como fitotécnico, as metodologias para o teste de germinação em sementes de nabo forrageiro com a utilização do substrato areia e papel, temperatura alternada 20-30 ºC podem ser considerados validadas, pois apresentam exatidão, robustez e precisão adequadas.

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Objetivou-se nesse trabalho avaliar a germinação inicial de sementes de Passiflora setacea DC com diferentes níveis de umidade e após a conservação sob diferentes temperaturas. Foram utilizados tratamentos pré-germinativos com nitrato de potássio (KNO3) e ácido giberélico (GA3). A germinação foi conduzida em papel germitest embebido em água. O teste de tetrazólio foi empregado para verificar a viabilidade das sementes após os períodos de armazenamento. Foi possível verificar que: (i) as sementes de P. setacea podem ser desidratadas até atingir, aproximadamente 4,7% de água (base úmida) sem perda da capacidade de germinação; (ii) o armazenamento de sementes com baixo teor de água, a baixas temperaturas pode induzir a dormência de sementes de P. setacea; (iii) a dormência é superada pelo tratamento das sementes com ácido giberélico, até o quinto mês de armazenamento; (iv) as sementes conservadas sob temperaturas subzero apresentaram maior porcentagem de viabilidade em relação às armazenadas a 4 °C. Diante destes resultados, pode-se concluir que sementes de P. setacea podem ser conservadas por até 8 meses, sob baixas temperaturas, a -20 ou -196 °C, pois mantêm os padrões mínimos de viabilidade estabelecidos internacionalmente.

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A Apeiba tibourbou Aubl. é uma espécie arbórea pertencente à família Tiliaceae, conhecida popularmente como pau-de-jangada, sendo utilizada como planta ornamental, na medicina popular e na fabricação de pequenas embarcações. Objetivou-se nesse trabalho avaliar o efeito de diferentes tratamentos pré-germinativos e de temperaturas na germinação de sementes de A. tibourbou. As sementes foram submetidas aos seguintes tratamentos: testemunha - sementes intactas (T1); escarificação mecânica com lixa d'água nº 80, por 5 minutos (T2); escarificação mecânica com lixa d'água nº 80, por 5 minutos, seguida de embebição em água à temperatura ambiente por 12 e 24 h (T3 e T4, respectivamente); imersão em água na temperatura de 100 °C por 15 minutos (T5) e imersão em ácido sulfúrico por 1, 5, 10, 15 e 20 minutos (T5, T6, T7, T8, T9 e T10, respectivamente) e colocadas para germinar nas temperaturas de 25, 30, 35 e 20-30 °C. Utilizou-se o delineamento inteiramente ao acaso, com quatro repetições, sendo os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 10 x 4 e as médias comparadas pelo teste de Scott - Knott, a 5% de probabilidade. As características avaliadas foram: porcentagem de germinação, primeira contagem de germinação, índice de velocidade de germinação e comprimento de plântulas. Os tratamentos que envolveram a imersão em ácido sulfúrico não superaram a dormência de sementes de A. tibourbou. Para germinação das sementes de A. tibourbou recomenda-se a escarificação com lixa d'água nº 80 por 5 minutos e a temperatura de 30 °C.

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O presente trabalho teve por objetivo a avaliação da perda da tolerância à dessecação (TD) em sementes de Peltophorum dubium durante e após a germinação. As sementes foram colocadas para germinar e, ao atingirem 1, 3 e 5 mm de raiz primária (68% de umidade), foram desidratadas em sílica gel, até atingirem o grau de umidade inicial (8%), sendo em seguida reidratadas e avaliadas quanto à sobrevivência (retomada do crescimento e formação de plântulas normais). Procedimento semelhante foi adotado para os ensaios realizados durante a embebição, onde foram amostradas 100 sementes divididas em quatro repetições de 25 para cada um dos seguintes tempos de embebição: 12, 24, 48, 60 e 72 horas. Em seguida, foram selecionados diferentes pontos de interesse (12, 48 e 60 horas de embebição e raízes primárias com 1 mm de comprimento) para determinação da quantidade de DNA nuclear, afim de analisar possível correlação entre início do ciclo celular e perda da TD. Com relação ao comportamento de sementes germinadas submetidas à secagem e reidratação, para os três comprimentos de raízes primárias amostradas, não houve sobrevivência. Foi observada queda progressiva na sobrevivência de sementes de Peltophorum dubium relacionada ao tempo de embebição, e posterior secagem e reidratação, sugerindo que a perda da TD desta espécie acontece nos estágios iniciais da germinação, antes da protrusão da radícula. Sementes embebidas por 12 h, 24 h, 48 h, 60 h, 72 h e aquelas germinadas, com 1 mm de comprimento radicular, apresentaram índices iguais a 98%, 93%, 83%, 35%, 17% e 0% de sobrevivência respectivamente. Os estudos relacionados ao conteúdo de DNA nuclear não demonstram correlação entre retomada do ciclo celular e perda da TD.

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A catingueira (Caesalpinia pyramidalis Tul.) é uma espécie florestal pertencente à família Caesalpiniaceae, considerada endêmica do bioma Caatinga. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da temperatura e do substrato na germinação de sementes de C. pyramidalis Tul. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, num arranjo fatorial 5 x 4, perfazendo 20 tratamentos, constituídos pelas combinações de cinco temperaturas (25, 30, 35, 20-30 e 20-35 ºC) e quatro substratos (areia, vermiculita, pó de coco e papel toalha), com quatro repetições de 25 sementes cada. Foram avaliadas as seguintes variáveis: germinação, primeira contagem da germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento e massa seca de plântulas. As temperaturas de 20-30 e 20-35 ºC e os substratos areia e vermiculita são condições adequadas para condução de testes de germinação em sementes de C. pyramidalis.

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As informações disponíveis na literatura sobre o potencial fisiológico de sementes de carambola são praticamente inexistentes, embora o interesse por essa cultura venha aumentando significativamente nos últimos anos. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito imediato da secagem por convecção, a 38 ºC, sobre a germinação e o vigor das sementes. Os experimentos foram realizados tanto em germinador de câmara (entre folhas de papel) quanto em cultivo protegido (substrato comercial). Em cultivo protegido, a secagem contribuiu para o aumento da germinação de 74% (sementes recém-retiradas dos frutos) para 98%. Não houve diferença significativa entre os índices de vigor estimados pelo IVE e pelo t médio, quando se comparam plântulas originadas de sementes recém-retiradas dos frutos com aquelas obtidas a partir de sementes secadas. Pela curva de crescimento das plantas e pela variação da massa da matéria seca da parte aérea, observa-se que as plantas mais vigorosas foram aquelas originadas de sementes que passaram pelo processo de secagem.

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Chorisia glaziovii O. Kuntze, espécie nativa do Nordeste brasileiro, pertencente à família Bombacaceae têm usos diversificados na medicina popular, na recomposição de áreas degradadas e na indústria de estofados. Assim, objetivou-se com o trabalho avaliar o efeito do estresse salino e temperaturas na germinação e vigor das sementes de C. glaziovii. As soluções salinas foram preparadas utilizando-se como soluto o NaCl, nas concentrações: 0,0 (controle); 1,5; 3,0; 4,5 e 6,0 dS.m-1 diluídas em água destilada e deionizada. Posteriormente as sementes foram distribuídas no substrato e postas para germinar nas temperaturas constantes de 25 °C, 30 °C, 35 °C e alternada de 20-30 °C. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente ao acaso, com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 5 x 4 (níveis de salinidade e temperaturas), em quatro repetições de 25 sementes. Avaliou-se a porcentagem, primeira contagem e índice de velocidade de germinação, bem como o comprimento de plântulas (raiz e parte aérea). O aumento da concentração salina no substrato provocou redução na germinação e no vigor das sementes de C. glaziovii, especialmente na temperatura de 30 °C e 35 °C. Na temperatura de 25 °C e 20-30 °C a germinação e o vigor das sementes são menos afetados pelo estresse salino. O estresse salino ocasionado por NaCl até o potencial de 4,5 dS.m-1 não afeta o desempenho germinativo de sementes de C. glaziovii, a qual desenvolveu elevada tolerância à salinidade.

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Estudos de germinação após o fracionamento de sementes monoembriônicas de diversas espécies de Eugenia demonstraram seu potencial regenerativo. Entretanto, a formação de novas plântulas não ocorre de maneira espontânea em sementes intactas, sugerindo a presença de inibidores de germinação na semente germinante. Para investigar a presença de possíveis inibidores, seis concentrações de extratos de sementes de pitangueira (Eugenia uniflora) foram utilizados em testes de germinação, além do controle (água pura). O possível efeito osmótico desses extratos foram aferidos com soluções de PEG 6000 e de NaCl, de -0,05 a -0,40 MPa. Os extratos de pitanga não apresentaram inibição de germinação para a própria espécie. Contudo, para aquênios de alface e para sementes de feijão os resultados apresentaram diferenças significativas, revelando potencial inibidor da germinação e do desenvolvimento inicial das plântulas. Simulando-se os potenciais hídricos dos extratos de pitanga que causaram inibição da germinação, quando as soluções foram preparadas com PEG 6000 houve semelhante inibição, mas não quando as soluções foram preparadas com NaCl. Esta diferença de comportamento apresentada pelos diferentes solutos sugere que soluções de PEG 6000 resultem em alterações não apenas do potencial hídrico.

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A salinidade e o déficit hídrico são os fatores abióticos que têm afetado acentuadamente a produção de espécies vegetais de importância socioeconômica nas regiões áridas e semi-áridas. Portanto, o objetivo do presente trabalho foi de avaliar os efeitos do cloreto de sódio (NaCl) e do polietilenoglicol (PEG 6000), agentes estressores comumente utilizados para simular os estresses salino e hídrico, respectivamente, na germinação de sementes de cártamo (Carthamus tinctorius L.), uma oleaginosa da família Asteraceae. A germinação foi conduzida em sistema de rolo, com delineamento experimental de sete tratamentos osmóticos (controle; "0,450; "0,852; "1,271 MPa), sendo três com concentrações isosmóticas de NaCl (100; 200 e 300mM) e PEG (188,35; 267,75 e 357,24 g/L), e cada tratamento com seis repetições. Durante a germinação, foram avaliados parâmetros como a porcentagem de germinação, o índice de velocidade de germinação (IVG), e três dias após o semeio, foram registrados o índice de crescimento relativo da radícula (ICRR) e a massa fresca dos eixos das plântulas. A porcentagem de germinação e o IVG não sofreram alterações significativas no tratamento osmótico de "0,450 MPa induzido por NaCl quando comparado com o controle, enquanto no mesmo tratamento, induzido pelo PEG, estes dois parâmetros apresentaram uma intensa diminuição e um leve aumento, respectivamente. O ICRR e a massa das plântulas apresentaram diminuições proporcionais à redução do potencial osmótico ao utilizar ambos os compostos. Com base nos resultados alcançados, pôde-se concluir que a germinação de sementes de cártamo é influenciada pelo tipo de estresse aplicado e sua respectiva dose. Adicionalmente, o estresse osmótico induzido por PEG 6000 é mais agressivo que o salino, e potenciais osmóticos mais baixos ("0,851 e "1,271 MPa) são limitantes para a germinação desta espécie.

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Este trabalho objetivou caracterizar morfologicamente as sementes e o desenvolvimento da plântula de Curitiba prismatica e verificar as melhores temperaturas, substratos e condição de luz para a germinação das sementes. A semente caracteriza-se como exalbuminosa e possui forma elíptica espiralada com tegumento coriáceo, de coloração castanho-escura. O embrião é descrito como cotiledonar pimentóide, axial, carnoso e cilíndrico, curvado em forma de "C" e de coloração branca. O desenvolvimento da plântula se inicia com a abertura do opérculo e uma pequena expansão do hipocótilo nesta região. Após esta expansão, ocorre o desenvolvimento de pêlos na base do hipocótilo, e a emissão da radícula por volta do 18o dia, sendo que aos 45 dias já se tem a plântula propriamente dita, caracterizada pelo surgimento dos eofilos. Os melhores valores para a porcentagem, tempo médio e velocidade de germinação das sementes de C. prismatica foram obtidos com a temperatura 25 ºC, nos substratos papel toalha e areia. A espécie pode ser classificada como fotoblástica positiva preferencial.

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O desconhecimento sobre as características físicas de sementes de espécies florestais dificulta o desenvolvimento de metodologias para a sua avaliação e preservação. A Senna macranthera (Collad.) Irwin et Barn. é uma planta pioneira que pertence à família Leguminosae - Caesalpinioideae, conhecida popularmente como fedegoso e suas sementes possuem dormência tegumentar. Neste estudo foi realizada a caracterização física das sementes desta espécie em relação ao diâmetro médio de Sauter, esfericidade, densidade (real, aparente e bulk), porosidade da partícula, ângulo de repouso dinâmico e o peso de 1000 sementes (3,3 mm; 0,52; 1397,2 kg.m-³; 1371,9 kg.m-³; 884,4 kg.m-³; 1,81%; 10º e 41,05 g, respectivamente). Além disso, as sementes de S. macranthera foram acondicionadas em sacos de plástico e armazenadas em geladeira convencional a 5 ºC durante 280 dias e, periodicamente, foram realizadas análises de germinação e umidade. Para a quebra da dormência, as sementes foram escarificadas quimicamente por imersão em ácido sulfúrico concentrado durante 20 minutos. O teste de germinação indicou que as sementes se mantiveram viáveis durante o período analisado.