593 resultados para Deriva de herbicida e Espécie arbórea


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O emprego de espécies vegetais que apresentem capacidade fitorremediadora pode ser uma das alternativas para reduzir a persistência de agroquímicos no ambiente. O objetivo deste trabalho foi avaliar a fitorremediação do herbicida trifloxysulfuron-sodium em campo, pela espécie Stizolobium aterrimum (mucuna-preta), em diferentes densidades populacionais. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados em esquema fatorial 4 x 2, com quatro repetições. Os tratamentos foram compostos por quatro densidades de plantio de mucuna-preta (0, 10, 25, e 40 plantas m-2), associadas a duas doses do trifloxysulfuron-sodium (0,00 e 15,00 g ha-1), aplicadas cinco dias após o preparo do solo para semeadura da mucuna-preta. As plantas fitorremediadoras foram mantidas na área por 65 dias. Após esse período, a área experimental foi novamente sulcada e fertilizada de acordo com a análise do solo, considerando as necessidades da cultura do feijão (Phaseolus vulgaris). Aos 45 dias após a semeadura do feijão, avaliou-se a altura e a biomassa seca da parte aérea das plantas. Ao final do ciclo da cultura, determinou-se, ainda, o rendimento de grãos, o número de vagens por planta e o peso de 100 sementes. O cultivo prévio de mucuna-preta nas densidades populacionais de 10, 25 ou 40 plantas m-2 proporcionou rendimento de grãos de feijão nas parcelas tratadas com trifloxysulfuron-sodium no solo semelhante ao obtido na área não-tratada. A densidade populacional mínima desse adubo verde que proporcionou maior rendimento de grãos à cultura do feijão foi de 25 plantas por metro quadrado.

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O trabalho objetivou avaliar o desenvolvimento de Cyperus rotundus plantado em diferentes profundidades na ausência e presença de imazapic e palha da cana-de-açúcar. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, analisado em esquema fatorial do tipo 2 x 2 x 6, constituindo-se de 24 tratamentos representados pela palha (2 níveis); herbicida (2 níveis) e profundidades de plantio dos tubérculos (6 níveis). Os tratamentos foram constituídos por 25 tubérculos plantados a: 0, 2, 4, 6, 8 e 10 cm de profundidade, com e sem a aplicação de imazapic (110 g ha-1), na condição de presença e ausência de camada de palha de cana-de-açúcar (15 t ha-1). Concluiu-se que o crescimento das manifestações epígeas foi inibido pelo herbicida somente até aos 60 dias após aplicação (DAA), na ausência e na presença da camada da palha. Nas raízes, a quantidade e viabilidade dos tubérculos foram reduzidas nos tratamentos com ausência da palha e profundidade de plantio mais superficial, na presença ou ausência da aplicação de imazapic.

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Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito do trifloxysulfuron-sodium no crescimento do algodoeiro cultivar Fabrika. As plantas foram submetidas ou não a 7,5 g ha¹ de trifloxysulfuron-sodium, aos 19 dias após a emergência, quando estavam com quatro folhas verdadeiras (estádio V4). Os índices de crescimento das plantas foram determinados aos 0, 7, 14, 24, 36, 52 e 73 dias após aplicação do herbicida (DAA). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. A intoxicação causada pelo herbicida foi maior aos 20 dias após sua aplicação (DAA), com 35% de dano. O acúmulo de matéria seca do caule principal, do total de folhas, de folhas do ramo principal, da parte aérea e a área foliar aumentaram com o desenvolvimento da cultura. Entretanto, o ponto de máximo crescimento para essas características foi atingido mais precocemente nas plantas-controle, exceto para área foliar total. De modo geral, a taxa de crescimento absoluto, a taxa de crescimento relativo e a taxa assimilatória líquida foram menores nas avaliações iniciais, nas plantas submetidas ao herbicida. As plantas-controle apresentaram redução mais acentuada na razão de área foliar que as submetidas ao herbicida. O trifloxysulfuron-sodium também causou atraso no crescimento das maçãs, que apresentaram metade do acúmulo de matéria seca em relação às plantas-controle, aos 52 DAA; todavia, a produção de algodão em caroço foi semelhante entre os tratamentos. O trifloxysulfuron-sodium influenciou negativamente o crescimento do algodoeiro, principalmente nas primeiras semanas após sua aplicação. Entretanto, a rápida recuperação da planta tratada possibilitou produção de algodão em caroço semelhante àquela obtida com as plantas-controle.

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Este trabalho teve como objetivo avaliar a toxicidade do herbicida S-metolachlor em plantas de milho oriundas de sementes com diferentes características morfológicas. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, localizada no município de Capão do Leão, RS. Os tratamentos foram compostos pelas combinações de três grupos de tamanhos de sementes, classificadas em peneiras de crivo oblongo [sementes retidas nas peneiras de largura 14/64" (peneira 14), 18/64" (peneira 18) e 21/64" (peneira 21)], de dois formatos de sementes (chata e redonda) e de cinco doses do herbicida S-metolachlor (0,00; 0,48; 0,96; 1,44; e 1,92 kg ha-1), totalizando-se 30 tratamentos. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados em esquema fatorial (3 x 2 x 5), com quatro repetições. Após a separação e classificação das sementes, procedeu-se à semeadura em vasos preenchidos com solo homogeneizado. Em cada vaso foram semeadas oito sementes de milho, na profundidade de 3,0 cm, realizando-se, 24 horas depois, a aplicação do S-metolachlor em pré-emergência. Foram realizadas as seguintes avaliações: velocidade de emergência das plântulas; número total de plântulas emergidas; toxicidade visual e altura de plantas aos 7, 14 e 21 dias após a emergência (DAE); e biomassa seca das raízes e da parte aérea aos 21 DAE. O formato das sementes se mostrou fator importante na tolerância das plantas aos efeitos tóxicos do herbicida S-metolachlor, aplicado em pré-emergência, quando as sementes de milho são de menor tamanho, sendo observada maior toxicidade quando as plantas eram provenientes de sementes redondas. O aumento das doses aplicadas do S-metolachlor ocasionou reduções na aquisição de biomassa seca tanto da parte aérea como das raízes de plantas de milho, porém maior decréscimo se observou quanto ao acúmulo de biomassa seca das raízes.

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O objetivo deste trabalho foi verificar a seletividade de herbicidas utilizados em áreas de eucalipto sobreo crescimento de Myracrodruon urundeuva. O experimento foi conduzido em casa de vegetação em duas épocas diferentes (2002 e 2003), em delineamento inteiramente casualizado, arranjado em esquema fatorial (5x4), sendo cinco herbicidas em quatro doses, com seis repetições. Os tratamentos, com as doses, foram: haloxyfop-methyl (0,00, 120, 240 e 480 g ha-1), sulfentrazone (0,00, 300, 600 e 1.200 g ha-1), isoxaflutole (0,00, 150, 300 e 600 g ha-1), oxyfluorfen (0,00, 720, 1.440 e 2.880 g ha-1); e glyphosate (0,00, 720, 1.440 e 2.880 g ha-1). Em ambos os experimentos foram avaliados: efeitos fitotóxicos do produto, número de folíolos, altura de plantas; no segundo, foi feita ainda a análise de clorofila a e b e de carotenóides. O herbicida que apresentou maior fitoxicidade e que comprometeu o desenvolvimento da aroeira foi o glyphosate, sendo, portanto, não recomendado para o controle de invasoras em áreas de plantio de aroeira. Os outros herbicidas não comprometeram o desenvolvimento desta planta, apresentando, por isso, potencial para uso no manejo de plantas daninhas no cultivo desta espécie.

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O trabalho teve como objetivo avaliar a ação dos herbicidas imazethapyr e chlorimuron-ethyl em aplicações de pré-semeadura da cultura da soja, visando o controle das plantas daninhas presentes antes da semeadura e a redução na emergência de plantas daninhas durante o ciclo da cultura. O experimento foi conduzido a campo, em área de produção de soja em sistema de plantio direto. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições, em esquema fatorial (4 x 4 + 1), sendo quatro tratamentos herbicidas [glyphosate (1,62 kg ha-1); glyphosate (1,62 kg ha-1) + imazethapyr (100 g ha-1); glyphosate (1,62 kg ha-1) + chlorimuron-ethyl (10 g ha-1); glyphosate (1,62 kg ha-1) + chlorimuron-ethyl (20 g ha-1)] e quatro intervalos entre a aplicação dos herbicidas e a semeadura da soja (0, 1, 3 e 7 dias), mais uma testemunha não-dessecada. A adição dos herbicidas imazethapyr (100 g ha¹) e chlorimuron-ethyl (10 ou 20 g ha-1) junto ao glyphosate não melhorou o controle e também não diminuiu a rebrota posterior das plantas daninhas Digitaria insularis, Tridax procumbens e Leptochloa filiformis. Três dias antes da semeadura da soja foi o intervalo mínimo para que o controle dessas três espécies de plantas daninhas não fosse prejudicado pela operação de semeadura mecânica. Constatou-se que os tratamentos herbicidas não afetaram o número de plantas emergidas das espécies Sida santaremnensis, Digitaria insularis, Eleusine indica, Chamaesyce hirta, Bidens pilosa e Senna obtusifolia. Apenas para a espécie Althernantela tenella foi verificado que a adição de imazethapyr ou de chlorimuron-ethyl junto ao glyphosate reduziu a emergência dessa planta daninha na área, mostrando eficiência em pré-emergência. Todos os tratamentos herbicidas aplicados em pré-semeadura proporcionaram maior produtividade da cultura da soja em relação à testemunha não-dessecada, mas o incremento dos herbicidas imazethapyr e chlorimuron-ethyl ao glyphosate não resultou em aumento de produtividade da soja.

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Em áreas de reflorestamento, a deriva do glyphosate causa injúrias nas plantas de eucalipto. Trabalhos preliminares de pesquisa e observações de campo apontam para uma tolerância diferencial ao glyphosate entre os genótipos cultivados. Nesse contexto, objetivou-se estudar as estruturas anatômicas da epiderme foliar de cinco espécies de eucalipto, correlacionando com a tolerância ao glyphosate em deriva simulada. Utilizou-se o esquema fatorial, sendo cinco espécies (Eucalyptus urophylla, E. grandis, E. pellita, E. resinifera e E. saligna) e cinco subdoses (0; 43,2; 86,4; 172,8 e 345,6 g e.a. ha-1 de glyphosate), simulando uma deriva. Imediatamente antes da aplicação do herbicida, coletaram-se folhas, totalmente expandidas, para análise anatômica da superfície epidérmica segundo metodologia de dissociação. Entre as espécies estudadas, E. resinifera mostrou-se mais tolerante à deriva de glyphosate, apresentando os menores valores de porcentagem de intoxicação aos 45 dias após aplicação, não sendo encontrada diferença entre as demais espécies. As cinco espécies apresentam folhas glabras, anfiestomáticas, com estômatos do tipo anomocítico e cutícula proeminente. Apesar de presentes em ambas as faces, os estômatos são raros na face adaxial, apresentando baixo índice e densidade estomática. Os maiores valores para índice estomático foram observados em E. resinifera, enquanto E. saligna apresentou a maior densidade estomática. Cavidades subepidérmicas evidenciadas na superfície pelas células de cobertura estão presentes nas cinco espécies, com maior densidade em E. pellita. Houve alta correlação entre a porcentagem de intoxicação por glyphosate e o número de células epidérmicas da superfície adaxial, indicando envolvimento desta característica com a tolerância diferencial ao herbicida. Estudos sobre absorção, translocação e metabolismo do glyphosate em eucalipto devem ser realizados para elucidar o comportamento diferencial de genótipos diante da deriva de glyphosate.

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Além do glyphosate, amplamente usado, outros herbicidas, como o triclopyr e o carfentrazone-ethyl, apresentam potencial de uso na eucaliptocultura. Entretanto, a nãoseletividade destes herbicidas ao eucalipto pode levar à intoxicação da cultura, caso haja contato das folhas com a calda aplicada. Objetivou-se avaliar os efeitos da deriva de alguns herbicidas em plantas de Eucalyptus urophylla, simulada por meio de subdoses: 0, 43,2, 86,4 e 172,8 g ha-1 de glyphosate; 14,4, 28,8 e 57,6 g ha-1 de triclopyr; 0,84, 1,68 e 3,36 g ha-1 de carfentrazone-ethyl; e das misturas: 43,2 g ha-1 de glyphosate + 14,4 g ha-1 de triclopyr; 86,4 g ha¹ de glyphosate + 28,6 g ha-1 de triclopyr; 43,2 g ha-1 de glyphosate + 1,68 g ha-1 de carfentrazone-ethyl; 86,4 g ha-1 de glyphosate + 3,36 g ha-1 de carfentrazone-ethyl. As mudas de eucalipto com aproximadamente 50 cm de altura receberam a aplicação dos herbicidas de modo a não atingir o terço superior das plantas, 45 dias após o transplantio. Entre os tratamentos, a deriva de glyphosate mostrou-se mais danosa ao eucalipto, seguida de carfentrazone-ethyl e triclopyr. Plantas de eucalipto expostas à subdose de 172,8 g ha-1 de glyphosate e às misturas glyphosate + carfentrazone-ethyl tiveram maior porcentagem de intoxicação e menor crescimento aos 15, 30 e 45 dias após aplicação (DAA). Houve recuperação das plantas expostas à deriva do triclopyr, que apresentaram 56,25 e 15,10% de intoxicação aos 15 e 30 DAA, respectivamente, indicando menor risco da deriva do triclopyr em comparação aos demais herbicidas e misturas estudados.

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O consumo de madeira no Brasil e no mundo apresenta demanda crescente. Em confronto com a pressão ambientalista de manutenção das florestas nativas, há necessidade de se estabelecerem áreas de reflorestamento para suprir o aumento da demanda de madeira, com a utilização de formas de manejo e tratos culturais que permitam o pleno crescimento das essências florestais. Um dos principais problemas do manejo de reflorestamento é a interferência das plantas daninhas após o plantio das mudas no campo, sendo o uso de herbicidas a principal forma de manejo. Este trabalho teve o objetivo de avaliar a eficiência de doses crescentes de glyphosate em mudas de varjão em condições de ambiente protegido. Foram avaliadas as doses de 0, 90, 180, 360 e 720 g ha-1 de glyphosate em plantas com quatro meses de idade, observando a intoxicação das plantas, altura, diâmetro do caule e número de folhas. O varjão, nas condições do experimento, apresentou tolerância e recuperação ao glyphosate até a dose de 360 g ha-1. Doses superiores a esta retardaram o crescimento da planta. O prejuízo causado pela deriva de glyphosate nessas plantas foi diretamente proporcional ao aumento da dose. Os sintomas evoluíram para queda de folhas, comprometendo o crescimento das plantas.

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Este trabalho teve por objetivo avaliar a suscetibilidade de cinco espécies de plantas daninhas do gênero Amaranthus a herbicidas aplicados em pós-emergência. As espécies avaliadas foram: A. deflexus (caruru-rasteiro), A. hybridus (caruru-roxo), A. retroflexus (caruru-gigante), A. spinosus (caruru-de-espinho) e A. viridis (caruru-de-mancha). O trabalho foi dividido em duas fases. Na primeira, as espécies de plantas daninhas foram submetidas à aplicação de 12 tratamentos herbicidas em pós-emergência. Na segunda, os herbicidas trifloxysulfuron-sodium e chlorimuron-ethyl foram avaliados com a metodologia de curvas de dose-resposta, repetida duas vezes. Os herbicidas foram aplicados sobre plantas com 5-6 folhas e as doses utilizadas na segunda fase foram: 16D, 4D, D, 1/4D, 1/16D, 1/64D e ausência do produto, em que D é a dose recomendada de cada herbicida. As doses utilizadas (D) foram de 3,75 e 7,5 g ha-1 para o herbicida trifloxysulfuron e 12,5 e 17,5 g ha-1 para chlorimuron, na primeira e na segunda condução, respectivamente. Na primeira fase, foram avaliados o controle percentual e a massa seca das parcelas aos 20 dias após a aplicação (DAA); na segunda, avaliou-se o controle percentual aos 20 DAA. As espécies de Amaranthus avaliadas neste trabalho apresentaram diferenças de suscetibilidade aos herbicidas aplicados em pósemergência, principalmente ao trifloxysulfuron e ao chlorimuron, em que A. deflexus foi a espécie menos suscetível, seguido por A. spinosus, A. viridis, A. hybridus e A. retroflexus.

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O uso do fogo e de roçadeira para controle de plantas daninhas em pastagens tem se mostrado pouco efetivo. Já o uso de herbicidas sintéticos, embora mais eficaz no controle de plantas daninhas, tem sido questionado quanto ao impacto ambiental. Portanto, a busca de compostos naturais para possível utilização como herbicida é de fundamental importância. Esses fatos motivaram o presente estudo, que teve como objetivos isolar, identificar e caracterizar a atividade alelopática potencial de substâncias químicas produzidas por Myrcia guianensis (pedra-ume-caá). Foram analisados os efeitos potenciais alelopáticos de extratos brutos, partições, óleo essencial e das substâncias químicas isoladas (ácido gálico e ácido protocatecuico) sobre a germinação e o desenvolvimento da radícula e do hipocótilo das plantas daninhas Mimosa pudica (malícia) e Senna obtusifolia (mata-pasto) em pastagens. Os extratos brutos e as partições foram analisados em concentração de 1%; o óleo essencial, em concentrações de 1, 5, 10, 15 e 20 ppm; e as substâncias isoladas, em concentrações de 15, 30, 45 e 60 ppm. A espécie malícia se mostrou mais sensível aos efeitos alelopáticos dos extratos brutos e das partições. O óleo essencial inibiu a germinação da malícia e estimulou a germinação no mata-pasto. A atividade alelopática das substâncias químicas isoladas esteve associada à concentração, e a atividade mais intensa foi em 60 ppm.

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Após várias décadas de busca de alternativas para controle do arroz-vermelho, desenvolveram-se genótipos de arroz tolerantes a herbicida do grupo químico das imidazolinonas, o qual controla eficientemente esta planta daninha no Sistema Clearfield. O experimento teve como objetivo avaliar: a eficiência do controle de arroz-vermelho com a mistura formulada dos herbicidas imazethapyr (75 g L-1) + imazapic (25 g L-1) (produto comercial Only®); o residual do herbicida no solo através dos danos causados ao azevém e arroz não-tolerante; e a taxa de ocorrência de cruzamento natural entre o arroz-vermelho e o arroz cultivado. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com três tratamentos e doze repetições. Para determinar o fluxo gênico entre o arroz tolerante a imidazolinonas e o arroz-vermelho, foram coletadas e analisadas as panículas de arroz-vermelho não-controladas. O efeito residual do herbicida em culturas não-tolerantes foi verificado através de coleta de fitomassa de azevém e do estande inicial do cultivar de arroz não-tolerante semeado no ano seguinte. O herbicida testado controlou eficientemente o arroz-vermelho e a fitotoxicidade inicial não reduziu a produtividade do cultivar tolerante. O estande inicial do cultivar IRGA 417 foi afetado pelo residual do herbicida no solo. Os resultados mostraram também que ocorre cruzamento natural entre o arroz-vermelho e o arroz cultivado, e a taxa obtida no experimento foi de 0,065%.

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Com o objetivo de avaliar a eficácia do metribuzin (480 g i.a. ha-1) associado à palha de milheto no controle de Ipomoea grandifolia e Sida rhombifolia, foram realizados dois experimentos em casa de vegetação. No primeiro, os tratamentos constituíram-se de diferentes posicionamentos do herbicida, aplicado sobre e sob a palha em diferentes condições de umidade. No segundo, foram estudados diferentes períodos de permanência (0, 7, 14 e 21 dias) do herbicida sobre a palha de milheto antes da ocorrência da primeira chuva. Após o preenchimento dos vasos com solo, as plantas daninhas (I. grandifolia e S. rhombifolia) foram semeadas superficialmente e, em seguida, cobertas com palha de milheto (8 t ha-1). O delineamento experimental utilizado em ambos os experimentos foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. Foram realizadas avaliações visuais de controle (0 a 100%), contagem das plantas daninhas aos 7, 14, 21, 28 e 35 dias após a aplicação (DAA) e biomassa seca ao final. Verificou-se controle excelente das duas espécies nos diferentes posicionamentos do herbicida, exceto para I. grandifolia na condição de aplicação em palha úmida, seguido de período seco. Observou-se, ainda, que o herbicida promoveu controle eficaz em pós-emergência e em pré-emergência, mesmo sem ocorrência de chuva após a aplicação. No segundo experimento, constatou-se controle excelente (>96%) de I. grandifolia nos os períodos sem chuva de até 7 DAA; nos demais períodos, tal controle foi insatisfatório. Para S. rhombifolia, observou-se controle excelente para os períodos até 14 dias sem ocorrência de chuvas. Para o período de 28 dias, não se obteve controle satisfatório.

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O glyphosate é o herbicida mais usado no controle de plantas daninhas em eucalipto, atuando diretamente na rota do ácido chiquímico, principal via de formação de compostos ligados aos mecanismos de defesa das plantas, como: lignina, ácido salicítico e fitoalexinas. Assim, o contato do glyphosate com as folhas do eucalipto pode levar a conseqüências importantes sobre a resistência a doenças. Objetivou-se neste estudo avaliar o envolvimento do glyphosate, via deriva, na severidade da ferrugem causada por Puccinia psidii em genótipos de eucalipto com diferentes níveis de resistência ao patógeno. Para isso, mudas de quatro clones - dois heterozigotos resistentes à ferrugem (UFV01 e UFV02) e dois homozigotos suscetíveis (UFV03 e UFV04) - foram submetidas às subdoses de 0 (testemunha); 28,8; 57,6; 86,4; e 115,2 g ha-1 de glyphosate, simulando deriva. Três dias após a aplicação do glyphosate, as plantas foram inoculadas com o isolado monopustular UFV1 de P. psidii, obtido de Eucalyptus grandis, na região de Itapetininga, SP. Aos 21 dias após a inoculação, foram avaliados a severidade de ferrugem, utilizando-se uma escala diagramática com quatro classes (S0 e S1 resistentes à ferrugem e S2 e S3 suscetíveis), o número de pústulas cm-2 de área foliar, a área foliar lesionada pela ferrugem, o número médio de urediniósporos cm-2 de área foliar, o número médio de urediniósporos/pústula e a porcentagem de intoxicação pelo glyphosate. O clone UFV04 foi o mais sensível ao glyphosate, enquanto o UFV01 apresentou maior tolerância ao herbicida. O glyphosate não alterou o nível de resistência à ferrugem nos genótipos resistentes (UFV01 e UFV02) que apresentaram ausência de pústulas nas folhas, tanto em plantas expostas à deriva quanto nas testemunhas. Para os demais clones, manteve-se a suscetibilidade à ferrugem, embora, com o aumento das doses de glyphosate, tenha se observado diminuição da severidade da doença. Conclui-se que o glyphosate não afetou a resistência do eucalipto a Puccinia psidii, ocorrendo diminuição da severidade da doença em plantas expostas ao glyphosate via deriva, e que existe tolerância diferencial entre os clones ao herbicida.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da mistura de herbicidas nicosulfuron + atrazine e o inseticida chlorpirifos sobre o cultivar de milho-pipoca UFVM2, as plantas daninhas e a lagarta-do-cartucho. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos completos ao acaso, em esquema fatorial (5x2)+3, com quatro repetições. O primeiro fator foi constituído pelas doses de nicosulfuron (0, 10, 20, 30 e 40 g ha-1) + atrazine (1.200 g ha-1) + óleo mineral (900 g ha-1) e o segundo pelas doses do inseticida chlorpirifos (0 e 240 g ha-1). Foram avaliados três tratamentos adicionais: duas testemunhas, com e sem capina, ambas sem inseticida, e uma testemunha com capina e com inseticida. Não se observou interação significativa entre doses de nicosulfuron e do chlorpirifos no controle da lagarta-do-cartucho. A mistura no tanque formada pelo chlorpirifos com os herbicidas promoveu intoxicação às plantas de milho-pipoca, principalmente nas maiores doses do nicosulfuron (20, 30 e 40 g ha-1). O chlorpirifos não interferiu na eficiência de controle de plantas daninhas pelos herbicidas nem no estande final, no número de espigas por planta, no rendimento e na capacidade de expansão dos grãos de milho-pipoca.