467 resultados para Andresen, Sophia de Mello Breyner
Resumo:
Duas espécies de Eustala Simon, 1895 são descritas do Rio Grande do Sul, Brasil: Eustala belissima sp. nov. e Eustala crista sp. nov., representadas por ambos os sexos. A fêmea de E. itapocuensis Strand, 1916 e os machos de E. nasuta Mello-Leitão, 1939, E. perfida Mello-Leitão, 1947 e E. secta Mello-Leitão, 1945, são descritos pela primeira vez. Novas ocorrências do Brasil são listadas para Eustala illicita (O. P.-Cambridge, 1889) e E. sagana (Keyserling, 1893).
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Três espécies novas de Cryptachaea Archer, 1946 são descritas e ilustradas, com base em ambos os sexos: Cryptachaea brescoviti sp. nov. de Beni, Bolívia e Bahia e Espírito Santo, Brasil; C. bonaldoi sp. nov. de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Paraná e C. lisei sp. nov. de São Paulo e Rio Grande do Sul, Brasil. Sinonímias novas são propostas: Chrysso ribeirao Levi, 1962 e C. caraca Levi, 1962 com Chrysso arops Levi, 1962; Cryptachaea diamantina (Levi, 1963) com C. hirta (Taczanowski, 1873) e Cryptachaea maxima (Keyserling, 1884) com C. altiventer (Keyserling, 1884). Theridion altum Levi, 1963 é sinônimo júnior de Theridion soaresi Levi, 1963. Theridion melanosternum Mello-Leitão, 1947 é sinonimizada com Oedothorax bisignatus Mello-Leitão, 1944 e esta última espécie é removida da sinonímia de Theridion calcynatum Holmberg, 1876 e transferida para Theridion Walckenaer, 1805. Theridion tungurahua Levi, 1963 é a fêmea de Theridion fungosum Keyserling, 1884 e a espécie é transferida para Exalbidion Wunderlich, 1995. Theridion antron Levi, 1963 é a fêmea de Theridion filum Levi, 1963. Theridion nesticum Levi, 1963 é sinonimizada com Theridion teresae Levi, 1963. Theridion olaup Levi, 1963 é transferida para Kockiura Archer, 1950 e a fêmea é descrita e ilustrada pela primeira vez. Novas combinações são estabelecidas: Cryptachaea dalana (Buckup & Marques, 1991), C. triguttata (Keyserling, 1891), C. dea (Buckup & Marques, 2006), C. digitus (Buckup & Marques, 2006), C. taim (Buckup & Marques, 2006) e Parasteatoda nigrovittata (Keyserling, 1884), todas são transferidas de Achaearanea Strand, 1929. Cryptachaea rafaeli (Buckup & Marques, 1991) é transferida para Henziectypus Archer, 1946.
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Este estudo disponibiliza dados sobre a fauna de Scarabaeinae que ocorre em plantio de eucalipto inserido em uma área originalmente aberta, citando quais espécies conseguem se estabelecer neste ambiente introduzido e sombreado. O levantamento de Scarabaeinae foi realizado em uma área de monocultura de eucalipto com armadilhas de interceptação de voo e armadilhas de queda iscadas com fezes humanas, banana em decomposição e carcaça, entre os meses de dezembro de 2005 e novembro de 2006. Foram capturadas 28 espécies pertencentes a 11 gêneros. Destas, 11 já foram registradas em ambientes de campo e mata nativa da região, outras 11 apenas em campo nativo, duas mostraram-se exclusivas ao plantio de eucalipto e quatro não foram identificadas a nível específico, o que não possibilitou a obtenção de maiores informações sobre registros em ecossistemas naturais da região. Os resultados obtidos mostraram que as espécies que ocorrem em eucalipto são generalistas em relação ao hábitat, apresentam preferência por ambientes sombreados e/ou são espécies "turistas". Este, contudo, representa um dos poucos levantamentos realizados na região e por isso, novos estudos são necessários a fim de obter maiores informações acerca da distribuição e resposta dos escarabeíneos aos sistemas naturais e antropizados.
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We investigated the following aspects of the biology of a population of Cnemidophorus vacariensis Feltrim & Lema, 2000 during the four seasons: thermal biology, relationship with the thermal environment, daily and seasonal activity, population structure and growth rate. Cnemidophorus vacariensis is restricted to rocky outcrops of the "campos de cima da serra" grasslands on the Araucaria Plateau, southern Brazil, and is currently listed as regionally and nationally threatened with extinction. Data were collected from October 2004 through September 2007 in the state of Rio Grande do Sul. Sampling was conducted randomly from 08:00 a.m. to 6:00 p.m. The capture-mark-recapture method was employed. The lizards were captured by hand, and their cloacal temperature, sex, snout-ventral length (SVL), mass, and the temperature of their microhabitat (substrate temperature and air temperature) were recorded. Individuals were then marked by toe-clipping and released at the site of capture. Body temperatures were obtained for 175 individuals, activity data for 96 individuals, and data on population structure and growth for 59 individuals. All data were obtained monthly, at different times of the day. Cnemidophorus vacariensis average body temperature was 23.84ºC, ranging between 9.6 and 38.2ºC. Temperatures ranged between 21 and 29ºC. The correlation between external heat sources, substrate and air were positive and significant and there was a greater correlation between lizard's temperature and the temperature of the substrate (tigmothermic species). The relatively low body temperatures of individuals are associated with the climate of their environment (altitude up to 1,400 m), with large variations in temperature throughout the day and the year, and low temperatures in winter. The average body temperature observed for C. vacariensis was low when compared with that of phylogenetically related species, suggesting that the thermal biology of this species reflects adaptations to the temperate region where it lives. The monthly rates of activity of lizards were related to monthly variations in the ambient temperatures. Our data suggest that the daily and seasonal activity of C. vacariensis result from the interaction between two factors: changes in the environment temperature and the relationship between individuals and their thermal environment. The population structure of C. vacariensis varied throughout the study period, with maximum biomass in January and maximum density in February (recruitment period). The sex ratio diverged from the expected 1:1. The growth analysis showed a negative relationship between the growth rate of individuals and the SVL, revealing that young individuals grow faster than adults, a typical pattern for short-lived species. The population studied showed a seasonal and cyclical variation associated with the reproductive cycle. The life strategy of C. vacariensis seems to include adaptations to the seasonal variations in temperature, typical of its environment.
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The spider genus Berlandiella Mello-Leitão, 1929 is revised and the three known species, Berlandiella insignis Mello-Leitão, 1929 (Rio de Janeiro), B. magna Mello-Leitão, 1929 (Pernambuco, Minas Gerais, Rio Grande do Sul), and B. polyacantha Mello-Leitão, 1929 (Rio de Janeiro, São Paulo), are redescribed and illustrated. Lectotypes for Berlandiella insignis, B. magna and B. polyacantha are designated. Descriptions and illustrations of three new species are presented: B. robertae sp. nov. (Brazil and Argentina), B. meridionalis sp. nov. (Brazil) and B. querencia sp. nov. (Brazil). The geographical distribution of the representatives of the genus is presented.
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Neopisinus gen. nov. é proposto com designação da espécie-tipo Neopisisnus fiapo sp. nov., com base em ambos os sexos, do Rio Grande do Sul, Brasil. Neopisinus distingue-se de todos os gêneros de Spintharinae pelo palpo do macho com enorme condutor trífido, com duas projeções afiladas e uma com ápice bifurcado; pela forma característica da apófise tegular de theridioideos com um lobo terminal e outro dorsal. Nas fêmeas, epígino com aberturas inconspícuas junto à fenda transversal no terço anterior e, internamente, por um espessamento mediano-longitudinal tubular, por onde correm os ductos de copulação em seu percurso inicial. Neopisinus urucu sp. nov. é descrita do norte do Brasil, com base em ambos os sexos. Sete espécies são transferidas de Episinus para Neopisinus: N. bigibbosus (O. P.-Cambridge, 1896), N. bruneoviridis (Mello-Leitão, 1948), N. cognatus (O. P.-Cambridge, 1893), N. gratiosus (Bryant, 1940), N. longipes (Keyserling, 1884), N. putus (O. P.-Cambridge, 1894) e N. recifensis (Levi, 1964). São descritos pela primeira vez o macho de N. longipes e a fêmea de N. recifensis. Novas ocorrências e ilustrações são apresentadas para N. bruneoviridis.
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Três espécies de Cryptachaea Archer, 1946 são descritas, duas delas para o Brasil: C. amazonas sp. nov. da Reserva Florestal Adolpho Ducke, Manaus, Amazonas e Cryptachaea maldonado sp. nov. da Base de Operações Geólogo Pedro de Moura, Porto Urucu, rio Urucu, Coari, Amazonas, com base em machos. Uma nova associação de macho e fêmea é proposta para Achaearanea hieroglyphica (Mello-Leitão, 1940). O macho da Guiana Francesa, atribuído à última espécie, é considerado uma espécie nova de Cryptachaea, C. ingijonathorum. O macho de Achaearanea tingo Levi, 1963 é descrito pela primeira vez. Novas ocorrências são listadas para A. trapezoidalis (Taczanowski, 1873).
Description of two new species of Plesiopelma (Araneae, Theraphosidae, Theraphosinae) from Argentina
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Two new species of Plesiopelma Pocock, 1901 from northern Argentina are described and diagnosed based on males and habitat descriptions are presented. Males of Plesiopelma paganoi sp. nov. differ from most of species by the absence of spiniform setae on the retrolateral face of cymbium, aspect of the palpal bulb. Plesiopelma aspidosperma sp. nov. differs from most species of the genus by the presence of spiniform setae on the retrolateral face of cymbium and it can be distinguished from P. myodes Pocock, 1901, P. longisternale (Schiapelli & Gerschman, 1942) and P. rectimanum (Mello-Leitão, 1923) by the separated palpal bulb keels and basal nodule of metatarsus I very developed. It differs from P. minense (Mello-Leitão, 1943) by the shape of the palpal bulb and basal nodule on metatarsus I well developed. Specimens were captured in Salta province, Argentina, inhabiting high cloud forests of Yungas eco-region.
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The genus Pycnothele Chamberlin, 1917 is revised. The Brazilian species Pycnothele perdita Chamberlin, 1917, P. singularis (Mello-Leitão, 1934) and P. auronitens (Keyserling, 1891) are redescribed, diagnosed and illustrated. The females of P. auronitens and P. singularis are described for the first time and P. auripila (Mello-Leitão, 1946) from Uruguay, currently a junior synonym of P. auronitens, is revalidated. Pycnothele piracicabensis (Piza, 1938) is transferred to Rachias Simon, 1892, with which it shares the morphology of the sexual structures, restoring the original combination. Five new species are proposed for Brazil: Pycnothele rubra sp. nov., P. jatai sp. nov. and P. araraquara sp. nov., from state of São Paulo, P. arapongas sp. nov., from state of Paraná, and P. gauderio sp. nov., from state of Rio Grande do Sul. After this revision the genus includes ten Neotropical species. Maps with distribution of all species is presented for the first time and the occurrence of species of the genus is enhanced for the Brazilian state of Paraná.
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A taxonomic review of the genus Neopachylus Roewer, 1913 together with keys to the species for both males and females are presented. Gephyropachylus marginatus Mello-Leitão, 1931 is considered a junior subjective synonym of Neopachylus serrinha Soares & Soares, 1947, and Huralvius incertus Mello-Leitão, 1935 is considered a synonym of Neopachylus nebulosus (Mello-Leitão, 1936). This genus is restricted to southern Brazil, occurring in states of Paraná, Santa Catarina and Rio Grande do Sul.
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ABSTRACT Alpaida venger sp. nov. is described based on males and females from Pedra Branca State Park, Rio de Janeiro, Brazil. This species seems to be related to Alpaida scriba (Mello-Leitão, 1940) and Alpaida alticeps (Keyserling, 1879) due to similar body shape and color, but is easily distinguished by the very elongated median apophysis, the massive lobe of tegulum and the hooked paracymbium of male palp. Females have elongated epigyne as A. scriba, but can be distinguished by the wider lips and shorter scape.
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A fauna escorpionica do Brasil é constituida de 37 especies e uma variedade, pertencentes a 4 familias e 10 generos. São as seguintes: FAM. BUTHIDAE. 1. Genero Ananteris - Com a especie A. balzani. 2 Genero Isometrus - Com a especie I. maculatus. 3. Genero Tityus - com as especies: T. microcystis, T. magnimanus, T. metuendus, T. cambridgei, T. duckei, T. paraensis, T. mattogrossensis, T. paraguavensis, T. pusillus, I. silvestris, T. intermedius, T. stigmurus, T. baiensis, T. costatus, T. trivittatus, T. dorsomaculatus, T. serrulatus. 4. Genero Rhopalurus - Com as especies: R. agamemnon, R. debilis, R. stenocuirus, R. melleipalpus, R. barythemar, R. rochai, R. acromelas, R. borelli, R. laticauda. FAM. SCORPIONIDAE. 5. Genero Diplocentrus - Com a especie: D. gundlachi. FAM. CHACTIDAE. 6. Genero Broteas. Com as especies: B. gervaisii. 7. Genero Broteochacatas - Com as especies B. parvulus e B. delicatus. FAM. BOTHRIURIDAE 8. Genero Bothriurus - Com as especies: B. bonariensis, B.signatus a var asper de B. bonariensis. 9. Genero Thestylus - Com a especie T. glasioui. 10. Genero Urophonius - Com a especie U. brachycentrus. De um modo eschematico, pode-se dizer que a fam. Bothriuridae está limitada ao sul do paiz e as fam. Chactldae e Scorpionidae limitadas ao norte (bacia amazonica). A fam. Buthidae se distribue do seguinte modo: o gen. Ananteris é limitado a Matto Grossoo gen. Isometrus é cosmopolita, o gen. Rhopalurus predomina no nordeste brazileiro e o genero Tityus é representado em todo o paiz, ao norte pelos grupos Cambridgei (bacia amazonica) e pusillus (bacia amazonica e Estado do Matto Grosso), no centro e sul pelo grupo stigmurus. No Estado de Minas predominam as especies T. bahiensis e T. serrulatus, aquella em Ouro-Preto, e esta em Bello Horizonte, Santa Barbara, Itabira. etc. Das especies referidas, 6 foram descriptas pelo auctor em collaboração ccm ADOLPHO LUTZ. São as seguintes: T serrulatus, T. dorsomaculatus, T. microcystis, T. intermedius, R. acromelas e R. melleipalpus.
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Nous avons travaillé à Bello Horizonte, Etat de Minas, avec le venin de 4 espèces de Scorpions: Tityus bahiensis (C. L. KOCK, 1836). Tityus serrulatus (LUTZ-MELLO, 1922). Tityus dorsomaculatus (LUTZ MELLO, 1922). Bothriurus (espèce em étude), sur un total de 13.640 individus. Nous avons essayé et observe laction du venin sur 97 espèces differentes dêtres vivants depuis les chlamydozoaires jusquà l«Homo sapiens». Nous avons cherché à déterminer une unité toxique «plus précise, plus régulierè». Les étalons dits «unité vésicule», «unité morsure» sont inconstants et sans rigueur. Tout au plus, peuvent ils server à létude de laction générale du venin, et cela meme, dans certains cas seulement. Nous avons employé la pesée pour determiner lunité toxique. Ce qui est important pour qui étudie ces sujets ce nest pás lê nombre de vésicules, mais bien la quantité de venin humide ou desséché quelles contiennent. La balance, pour notre travail, est um moyen indicateur de bien plus grande précision que la «vésicule» ou la «morsure». Nous sommes parvenus à prouver quil existe une relation constante entre le poid brut des vésicules et la quantité de venin humide ou desséché quelles contiennent dans leur intérieur. Donc em pesant les vésicules, nous pesons indirectement le venin. Peu nous importe quil y ait 10 ou 100 vésicules. Il nous importe seulement de savoir combien elles pèsent, et de déterminer par ce fait, la quantité proportionnelle de vain pur. La technique générale est la suivante: Nous pesons um certain nombre de vésicules. Nous triturons ensuite, dans um mortier stérilisé et nous emulsionnons, par laddition consécutive deau distillée, stérilisée. Nous filtrons lémulsion sur le papier filtre employé em chimie, préalablement taré et desséché dans une atmosphere de chlorure de calcium. Après le filtrage on sèche à nouveau les papiers filtre employés d'abord à l'étuve et ensuite dans la même atmosphère de chlorure de calcium. Nous pesons plusieurs fois et on obtient la moyenne de ces pesées. On soustrait de cette dernière pesée le taux des substances non venimeuses, glandulaires, également dissoutes et calculées à 23 du poids brut et celles retenues par les papiers,-on obtient ainsi la moyenne réelle du venin pur contenu dans les vésicules utilisèés. Une simple divisiôn suffit pour fixer la moyenne de chacune. Ces données ont été vérifiées par les expériences faites avec du venin pur, largement obtenu dans notre Laboratoire. Nous avons trouvé de la sorte pour une vésicule de Tityus serrulatus: 0,gr.000,386 de T. bahiensis: 0,gr.001.261.24 de venin pur ce qui donne. 7/15,96 pour la 1ère. 1/8,36 pour la 2ème du poids sec de chaque vésicule. Le poids sec, pour une moyenne obtenue de 1.000 vésicules, fut de 0,gr.008,236 pour Tityus bahiensis. Maximum 0,gr.011. Minimum 0,gr.004.4 pour chacun. Pour Tityus serrulatus, en 1.049 vésicules le poids fut de 0,gr.006,08. Maximum 0,gr.014.03. Minimum 0,gr.003,1 pour chacun. C'est pour cette raison que l'unité-vésicule est incertaine. 2 poules A et B.; l'une, A, pesant 2 K.030 gr. reçoit dans une veinè, une émulsion en sèrum physiologique à 8,50/%, stérilisé, de 19 vésicules totales de Tityus serrulatus, et présence de légers phénomènes toxiques. L'autre, B, pesant 2 K.320 gr. meurt avec tous les phénomènes classiques de l'empoisonnement, par l'injection endoveineuse del'émulsion de 16 vésicules totales de venin de Tityus serrulatus! Les premières 19 vésicules pesaient 0,gr.58; les 16 derniéres-84 milligrammes. Les premières contenaient 0,gr.003. 634 et les secondes 0,gr.005.263 de venin pur! La moyenne obtenue de 6346 scorpions, (entre T. bahiensis et T. serrulatus) nous a fourni pour chacun: 0,gr.000,131,53 de venin pur, par piqûre. Si l'on spécifie: Pour 5.197 T. bahiensis. La moyenne pour une piqûre est 0,gr.000.106.15. Pour 1.149 T. serrulatus, la moyenne pour une piqûre est.......0,gr.000.246.30. La quantité a varié, selon les individus, de 0,gr.000.035.71, à 0,gr.000.436.01 de venin pur, pour une piqûre. D'après ce qui vient d'étre dit, on peut voir combien la quantité de venin éjaculé varie, chaque fois, chez les scorpions. L'unité-piqûre ne peut done pas ètre utiliseé pour des expériences dèlicates. Le mieux est de se servir de venin pur, et c'est ce que nous avons fait pour les expériences minutieuses. Quand on n'en possède pas, on peut établir pour chaque série des expériences à tenter-la dose minima mortelle en poids (grammes et fractions) de vésicules. D'après les bases ici consignées, et avec une trés petite erreur, on peut calculer la quantité de venin pur de cette dóse. Ce calcul est d'ailleurs dispensable. On peut s'en rapporter simplement au poids sec des vésicules totales et dire que la D. m. m. est de tant de milligr. secs. Comme le venin se conserve mal dans les vésicules, il faut, dans ce procédé, doser la D. m. m. toutes les fois que l'on veut procéder á une sériê d'expériences. Le venin desséché rappelle, d'après le temps de conservations au Laboratoire, celui de Crotatus terrificus et celui des Lachesis (quand il est vieux). Il est retenu au passage en partie, par les bougies Berkfeld et Chamberland. La conservation en état de dessication est la meilleure. Ainsi gardé, à l'abri de la lumierè, aux approches de 0,gr., pendant 8 mois, il perd à peine 1,2 à 1,4 de sa valeur primitive. L'echauffement à 100 gr. trouble une dissolution de venin dans l'eau distilleé; sans atteindre toutefois son pouvoir toxique, quand on l'injecte par la voie intra-cérébrale. Nous avons fait l'experience par 11 voies diverses. Sur des animaux sensibles, nous n'avons pas obtenu de phénomènes toxiques, apparemment, par les voies suivantes: 1) buccale; 2) gastrique; 3) rectale; 4) chambre oculaire antérieure; 5) cornéenne; 6) trachéenne; 7) meningée {sur; intra; 8) simple contact, bien que direct, avec le systemè nerveux central. La gravité des phènomènes décroît suivant l'échelle ci-dessous: 1) intra-cérébrale...