451 resultados para Amazônia Oriental


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Salientando os diversos aspectos a atender, para a solução racional do problema da alimentação na Amazônia, aliás já fixados em 1941 pela Comissão que traçou as linhas gerais de um plano de saneamento dessa vasta região, aludem os A.A. às realizações já empreendidas dentro do programa traçado, e que versaram apenas sôbre os hábitos alimentares de um grande núcleo de população e sôbre o valor nutritivo de alguns elementos pouco conhecidos da fauna e da flora locais. Abordam, à guisa de ensaio, neste trabalho, o ponto concernente ao planejamento de regimes adequados, que se adaptem tanto às exigências, como as possibilidades regionais. Frisam, então, de início, as bases racionais a que devem eles obedecer respeito não só à redução do total de calorias, fornecidas, nos seus 2/3, por hidratos de carbono e ao qual se subordinam as cotas das três principais vitaminas do complexo B,* como também a restrição, igualmente indicada, da taxa de proteínas; respeito, ainda, as cotas recomendáveis das vitaminas A e C e de cálcio, dando aí especial atenção ao detalhe da sua aproveitabilidade. Referem, de passagem, à conveniência de não se descurar do problema do ferro alimentar, em face das endemias reinantes na região e das dificuldades para fazer, artificialmente, o enriquecimento marcial dos regimes, já que, para instituí-los, partem do principio de ser vantajoso lançar mão de recursos de produção local, sem ficar em marcada dependência de grandes centres distribuidores regionais. Mostrando as dificuldades para a utilização, na escala desejada, da carne e leite de vaca, como artigos básicos de regime — e apontam, entre os percalços, os inerentes ao transporte e conservação desses alimentos — apresentam uma tabela básica, para o adulto em trabalho moderado, a qual lhe fornece 2.600 calorias diárias e obedece aos pontos fundamentais já aludidos. Nela figuram: os peixes, cujas variedades de pequeno porte poderão, com vantagem, ser consumidas fritas ou torradas, com espinhas; o amendoim; as verduras de produção econômica na Amazônia, incluídas na lista as ramas de batata doce, da mandioca e do inhame; essas raízes e tubérculos feculentos, de parceria com o cara; a farinha de mandioca, de grande uso na região; frutas, em que e, alias, rica a flora local; melado ou rapadura, como boa fonte de açucarados, cálcio e ferro; gorduras de origem animal e vegetal. Detêm-se, a propósito de cada um desses alimentos, sôbre o seu valor nutritivo e as possibilidades reais de produção local ou regional. Enumeram, por fim, vários outros, a que, similarmente, será possível recorrer, em maior ou menor escala — criação de animais domésticos, caças, carne e ovos de tartaruga, arroz, raízes, brotos de palmeiras, feijão de vara, castanhas de sapucaia, do caju e do Para — numa demonstração de ser possível a Amazônia valer-se, de muito, a si própria, no tocante à alimentação das suas populações.

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1) "Purú-purú" é uma palavra indígena que quer dizer "pintado" ou "manchado", peculiar à Amazonia Brasileira. Com êsse nome é designada uma dermatose referida entre os selvicolas desde 1774, por Ribeiro Sampaio. Certas tribus, com alta incidência da moléstia passaram a ser cahamadas também "Purú-purús", o mesmo acontecendo com o rio onde habitavam - Rio Purús. 2) A doença existe na bacia do Rio Solimões e seus principais afluentes: Javari, Juruá, Purús, Içá, Japurá, e Negro. Por esses rios, o fóco da dermatose se continua nos países limitrofes com o Brasil: Guianas, Venezuela, Colombia, Perú (Equador) e Bolivia. 3) Desde 1890 essa dermatose foi relacionada à pinta (carate ou mal del pinto) por P. S. de Magalhães, idéa essa depois defendida por Juliano Moreira, Carlos Chagas, Roquete Pinto, Wappeus, O. da Fonseca Filho, Da Matta, Brumpt e outros, baseados na semelhança clínica e na terapêutica. Recentemente (1945), essa provavel identidade das duas dermatoses, recebeu fundamento sorológico de Biocca (que verificou a positividade das reações de Kline e Kahn em doentes de purú-purú), e, pelo presente trabalho, recebe base clínico-epidemio-anatomo-patológica. 4) Sob o ponto de vista clínico, as lesões cutaneas discromicas da moléstia, são de 3 órdens: a) lesões papulo-eritemato-escamosas, isoladas ou não, arredondadas, pruriginosas e de bordos nitidos; b) lesões maculo-escamosas, maiores mais pálidas, ás vezes já mostrando alterações pigmentares na parte central; c) máculas discromod´rmicas, lisas ou ligeiramente escamosas, com maior ou menor alteração pigmentar, as quais assumem diferentes aspéctos, consequentes à hipo - ou hiperpigmentação, variaveis também com a côr do paciente. As colorações predominantes nas manchas, são o branco, o preto e o vermelho, com tonalidades eminentemente variaveis. Embora raramente, nessas extensas dermodiscromias, observa-se superposição de lesões papulo-eritemato-escamosas. O aparecimento dos 3 tipos de leões acima citados, obedece seguramente a um processo evolutivo da dermatose, dando-se na órdem exposta e de acordo com o tempo de doença. Além das lesões discromicas, características da enfermidade, foi observado purido, e infartamento ganglionar. O estado geral dos doentes era bom. A avaliação de anemia e eosinofilia, foi prejudicada pela ocurrência de outros processos mórbidos (malaria e helmintiases). Em 2 pacientes pretos e adultos, havia avançada hiperqueratose palmo-plantar. 5) Sob o ponto de vista epidemiológico, foram feitas as seguintes observações: a) Idade. A dermtose ocorre em tôdas as idades, mais incide principalmente dos 15 aos 29 anos. Tomando um grupo relativamente homogêneo de doéntes de um mesmo local, 53% têm 15 e mais anos de idade. De 36 doentes que deram informações seguras ou aproximadas quanto à idade em que lhes apareceu a doença, verifica-se que 77% já estavam infectados antes dos 15 anos. Em 5 casos, a infecção se deu antes dos 2 anos de idade. b) Sexo. Nos doentes em conjunto, existiam 34 homens e 35 mulheres. Mas, no grupo homogeneo acima citado, havia ligeira predominância do sexo feminino (60.7%). c) Côr ou raça. Foram encontradas as seguintes percentagens: Pretos - 34.8%, brancos - 27.5% índios - 23.2% e mulatos - 14.5%. Essas diferenças não indicam predileção racial. d) Família. A A dermatose é eminentemente familial. Em grupo de 41 doentes, 34 pertenciam a 8 familias. e) Lesão inicial. Contágio. Em 6 casos ainda existia a lesão inicial, chamada "empigem", isolada ou acompanhada de outras lesões semelhantes. De 33 doentes, 26 (78.8%) referiam a lesão inicial nas partes descobertas do corpo (rosto, braços e mãos, pernas e pés), isto é regiões mais sujeitas a pequenos traumas, que servem como "porta de entrada" do treponema. Os AA não acreditam na existência de um vetor. Pensam que o contágio é direto, as condições eficientes e predisponentes do mesmo, coexistindo no domícilio, onde vivem em promiscuidade e falta de higiene, doentes e sadios. Os autores não encontraram treponemas em córtes impregnados de “purú-purú”, tanto de “lesão recente” como de “lesão tardia”. Atribuem o fracasso ao provável uso de antitreponemicos pelos doentes, uma vez que a terapeutica empírica pelo arsênico e mercúrio é muito espalhada na Amazônia. Histopatológicamente, encontraram na “lesão recente”: hiperqueratose, hiperacantose, exocitose, exoserose e espongiose na epiderme; e infiltração de células redondas, edema e diltação dos capilares no derma papilar e subpapilar; pela impregnação, acharam irregularidade na distribuição do pigmento melanico, assim como melanóforos entre as células inflamatórias do derma. Na “lesão tardia” observaram: notável atrofia do epiderme, reduzida às vezes , a 3 a 5 camadas celulares, havendo desaparecimento das papilas dérmicas; no derma, havia discreta infiltração de células redondas, relacionadas aos vasos sanguineos, ao lado de macrófagos melaniferos mais ou menos abundantes; pela impregnação, quanto às alterações pigmentares, foram observadas todas as graduações, desde a completa ausência de pigmento na basal, até um acúmulo notável de melanina, atingindo as próprias células de Malpighi. 7) Com o tratamento pelo “neo-salvarsan” os AA observaram grandes melhoras e mesmo cura aparente, com 6 a 8 injeções. Certas manifestações acromicas vitiligoides, antigas, não mostraram modificações apreciáveis com a terapêutica. 8) No Brasil, fora da Amazônia, tem sido descrito casos isolados de purú-purú, porém, na opinião dos autores, todos ou quase todos, são provavelmente, manifestações discromicas tardias de sífilis ou bouba, semelhantes aos publicados por um deles (F. N. G). Pensam do mesmo modo, quanto aos casos de pinta descritos fora da América: África, Egito, Argeria, Sahara, Trípoli, Turquestão, Filipinas, Iraque, Índia, Ceilão, etc. Ainda nesta mesma ordem de idéas, os autores negam validade ao conceito epidemiológico da existência de “casos isolados”, a não ser procedentes das “zonas pintogenas”. 9) Um dos autores (F. N. G.) emite a seguinte hipótese, que considera sugestiva, embora dificilmente demonstrável: Os treis treponemas (T. pallidum, T. pertenue e T. carateum), oriundos de um ancestral comum. tornaram-se peculiares respectivamente ao branco, ao preto e ao índio, mantendo-se assim isolados. Secundariamente, com as correntes migratórias, misturaram-se as doenças...

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Através de Reação de Hemaglutinação Indireta para toxoplasmose foram examinadas amostras de sangue de dez diferentes espécies de animais domésticos e silvestres, de um grupamento humano da cidade de Manaus-Amazonas e de um grupamento humano indígena de área distante, no território de Roraima. Em 108 animais domésticos, o exame sorológico foi reagente em 90,6% dos gatos (Felis catus), 68,4% dos cães (Canis familiaris), 60,0% dos bovinos (Bos sp), 41,2% dos galináceos (Gallus sp) e 40,0% dos palmípedes (Cairina sp). Nos 104 animais silvestres foram reagentes 75,0% dos felídeos (Felis sp), 63,6% dos marsupiais (Didelphis marsupialis e Marmosa sp), 63,3% dos primatas (Saimiri sp) e 61,1% dos roedores (Proechimys). Entre os dois grupos humanos a prevalência foi de 70,6% nos 51 habitantes da área de Manaus, 64,8% nos 37 silvícolas de Roraima. Os autores discutem os resultados obtidos, assim como os diversos aspectos envolvidos na epidemiologia da toxoplasmose e chamam a atenção para a existência de mecanismos de transmissão ainda não esclarecidos, enfatizando a necessidade de maiores estudos dessa zoonose.

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São descritas e comentadas quatro espécies de cestóides proteocefalídeos de peixes siluriformes da Amazônia. Entre eles, Myzophorus woodlandi sp. n. que é comparada com as outras espécies do gênero; tais espécimens foram encontrados entre os tipos de Myrophorus pirarara Woodland, 1935. É também comentado o encontro de ovos operculados de uma 5ª espécie de proteocefalideo, não identificado.

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In the Amazon Region of Brazil, during the first three decades of this century, anophelines of the subgenus Nyssorhynchus not precisely identified to species were regarded as the probable malaria vectors. In 1931 and 1933 Anopheles darlingi, and in 1942-1946 An. aquasalis were confirmed as carriers, the former in the interior, the latter along the coast, because of their habits and salivary gland infection. An. albitarsis and An. braziliensis seemed to be occasional, secondary vectors. Forty years later, through immunological tests, other species are being pointed as naturally infected: An. triannulatus, An. nuneztovari, An. oswaldoi, An. strodei, An. galvaoi and An. peryassui. The importance of all incriminated species except An. darlingi (the main vector wherever present) and An. aquasalis has yet to be measured.

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A new subgenus Glossuropoda is proposed for Euglossa intersecta Latreille, 1837, as the type species. It is distinguished from Glossura by having a very peculiar configuration of the mid basitarsus of the male and lack of the median spur. Two new species Euglossa (Glossuropoda) hugonis, from Tabatinga, AM - Brasil, and Euglossa (Glossuropoda) juremae, from Vigia, PA - Brasil, belonging to the same subgenus but strickingly different from the type species by their prevalent green color with brassy and golden hue on the last abdominal segments and hind legs.

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Phylogenetic analysis of all 31 described mitochondrial (cytochrome b) haplotypes of Lutzomyia whitmani demonstrated that new material from the State of Rondônia, in southwest Amazônia, forms a clade within a lineage found only in the rain-forest regions of Brazil. This rain-forest lineage also contains two other clades of haplotypes, one from eastern Amazônia and one from the Atlantic forest zone of northeast Brazil (including the type locality of the species in Ilhéus, State of Bahia). These findings do not favour recognizing two allopatric cryptic species of L. whitmani, one associated with the silvatic transmission of Leishmania shawi in southeast Amazônia and the other with the peridomestic transmission of Le. braziliensis in northeast Brazil. Instead, they suggest that there is (or has been in the recent past) a continuum of inter-breeding populations of L. whitmani in the rain-forest regions of Brazil.

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Stomach contents of Simulium perflavum Roubaud larvae were analyzed and compared with plankton and periphyton collected in five streams, in Central Amazonia (Manaus and Presidente Figueiredo counties), in Sep./Oct.1996 (dry season) and Feb./Mar. 1997 (rainy season). A total of 1,400 last-instar larvae were dissected; the stomach contents were analyzed using different methods: fresh and after oxidation. A total of 87 taxa (algae, diatoms and rotifers) were found in the stomach contents. In each stream, qualitative samples of plankton and periphyton were collected; these were mounted between slides and cover slips. A total of 94 taxa of plankton and 54 taxa of periphyton were collected. One species of Rotifera was present in the stomach contents, plankton and periphyton. Cluster analysis based on species composition of the organisms present in the stomach contents grouped the streams into two major groups, each belonging to a different drainage area. Correlations based on presence/absence of species of microalgae in the stomach contents, plankton and periphyton indicated significant associations (p<0.05) between stomach contents and plankton and between plankton and periphyton (z test); the Sorensen coefficient and cluster analysis corroborate the same associations.

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Number of larval instars, age structure and environmental effects on these parameters represent basic information in the study of insect population biology. When species have economic importance, this information is essential in order to choose the best period to apply different control methods and to determine the stages of the life cycle of the insect that are most susceptible to each treatment. The family Simuliidae has many species of medical/veterinary importance in the world, and some studies in the temperate region have suggested that the number of larval instars and the larval size can vary according to the season, gender and some environmental factors, such as temperature and diet. This study, with the zoophilic species Simulium perflavum Roubaud, is the first in the Neotropics observing some of these factors and will serve as a template for other species of medical importance in the region. S. perflavum larvae were collected in five streams in Central Amazônia (Manaus and Presidente Figueiredo counties, State of Amazonas), in Sept./Oct. 1996 (dry season) and Feb./Mar. 1997 (rainy season). These larvae were measured (lateral length of head capsule and width of cephalic apodema) to determine the number of larval instars (n=3985), to compare the larval size between seasons and genders (last and penultimate larval instars, n=200). Seven larval instars were determined for this species using frequency distributions, t-tests and Crosby´s growth rule. Significant differences were not detected (t-test, p>0.05) in larval size between seasons and genders. Our results differ from some found in temperate regions suggesting that in the Neotropical region the larval size in different seasons and different genders remains constant, although some environmental parameters, such as diet, change depending on the season.

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The community structure of insects, especially mosquito larvae, in water held in the fungus Aquascypha hydrophora (Berk.) Reid (Stereaceae) is reported. The study was done in the Adolpho Ducke Forest Reserve, 26 km east of Manaus, AM, Brazil, from September 1998 through November 1999. The most abundant entomofauna were immature Culicidae (n = 121) 91.7%, followed by adult Dytiscidae (n = 3) 2.3%, immature Chironomidae (n = 5) 3.8% and immature Tipulidae (n = 3) 2.3%. Culicidae associated with A. hydrophora comprised species of the subfamilies Anophelinae and Culicinae.

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Trichomycete fungi are associated with digestive tract of black fly larvae. These fungi have not been studied in Brazil, knowing them and their relationship with black flies could be an alternative to control vector populations. The objectives of this study were to survey the Trichomycete fungi associated with larvae of Simulium goeldii and S. ulyssesi, and to determine if there is specificity and/or difference in the infection rates in these species. Black flies were collected in Central Amazônia, Brazil. Three genera of Trichomycetes were found: Harpella, Genistellospora and Smittium. All these fungi were common to both black fly species.

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Sand flies were collected in the central region of the state of Rondônia (W 64º30' to 63º00' and S 10º00'to 11º00') using Shannon and CDC light traps from October 1997 to August 2000. A total of 85,850 specimens representing 78 named species were captured. Of these 14 were new records for Rondônia. The proportion of males/females was 1/1.131. Trypanosomatids, that are presently being identified, were detected in 11 species. Leishmania (Viannia) naiffi was recorded from Psychodopygus davisi and P. hirsutus. In the present study the dominant species was P. davisi (39.6%) followed by Lutzomyia whitmani (13.1%), P. carrerai (11.6%), and P. hirsutus (10.2%). The importance of P. davisi as a vector of zoonotic cutaneous leishmaniasis is discussed.

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R. brethesi is a sylvatic species from the Amazon region; it has been incriminated as responsible for the transmission of Chagas disease in collectors of piaçaba in this region. The aim of present study was to investigate the efficiency of these insects as potential vectors of Trypanosoma cruzi. Aspects related with feeding and defecation patterns, life time, and mortality had been observed in each instar of R. brethesi. We use 5th instar nymphs to get adults virgins, after the moulting 3 groups with 6 females and 2 males each were created to obtain eggs. After hatching, 1st instar nymphs had been weighed and kept in bottles until the next moult. Insects were fed once a week in mice. Results showed that the average period of incubation was 17 days, the number of blood meal was increasing from the 1st to the 5th instar nymph with 7 (average) to become adult, a significative numbers of the defecations occurring immediately after the bloodmeals. The total percentual of mortality was 16%. This results suggests that this species presents a good exploitation of blood meals and a brief nymphal development in laboratory conditions reflecting its behavior in sylvatic environments.