600 resultados para região neotropical
Resumo:
As espécies de Termitococcinae são revisadas. Esta subfamília, restrita à Região Neotropical, é composta de cinco espécies válidas, incluídas em dois gêneros: Termitococcus aster Silvestri, 1901, Termitococcus carratoi Silvestri, 1936, Eurhizococcus brasiliensis (Wille, 1922), Eurhizococcus brevicornis (Silvestri, 1901) e Eurhizococcus colombianus Jakubski, 1965. O estudo traz a redescrição das espécies da subfamília, incluindo a caracterização morfológica dos três estágios de desenvolvimento (ninfa ambulatória, cisto e fêmea adulta). Chaves de identificação e ilustrações são também incluídas. São designados lectótipos e paralectótipos para duas espécies.
Resumo:
A Região Neotropical possui um elevado número de espécies de peixes de água doce, cujas adaptações para explorar diferentes tipos de alimento é particularmente evidente em reservatórios, refletindo numa considerável plasticidade alimentar. Characiformes é a mais diversificada ordem de peixes da região, tendo Anostomidae como uma das famílias mais especiosas, com destaque para Leporinus, com cerca de 80 espécies válidas. Embora suas espécies sejam consideradas primordialmente onívoras, algumas apresentam dieta herbívora, e a plasticidade alimentar do gênero é uma característica comum em ambientes sujeitos a variação sazonal de nível da água. No presente trabalho, são analisadas a composição da dieta de Leporinus reinhardtii Lütken, 1875 no reservatório de Sobradinho e a influência da variação sazonal de seu nível sobre a mesma ao longo de três ciclos anuais (2006-2009). Dentre os 876 indivíduos analisados, 302 foram coletados no período de seca e 574 no de cheia. A dieta foi composta por 47 itens, agrupados em nove categorias: Moluscos, Microcrustáceos, Insetos, Insetos (partes), Chironomidae, Vegetais, Sementes, Sedimento e Outros. Chironomidae representou em média 60% do peso total das categorias alimentares, seguido de Sementes com 25% e as demais categorias com menos de 10%. No período de cheia, nos trechos lêntico e de transição, predominaram Sementes na dieta, tendo Chironomidae sido mais representativa no trecho lótico, e as demais categorias não ultrapassando 20% de participação nos três trechos neste período. No período de seca, houve diferença nos itens predominantes, com predominância de Insetos no trecho lêntico, principalmente Coleoptera, e de Vegetais no lótico, com maior participação de macrófitas aquáticas, algas filamentosas, clorofíceas e da diatomácea Oscillatoria. Já no trecho de transição, Microcrustáceos dominaram na dieta, diferindo dos demais trechos. A dieta de L. reinhardtii se caracterizou por baixos valores de frequência de ocorrência de todas as categorias alimentares (predominantemente inferiores a 50%) e elevada abundância relativa (>80%) de diferentes categorias. A amplitude de nicho foi restrita nos diferentes trechos nos dois períodos, sendo ligeiramente mais elevada na cheia, devido à maior diversidade de itens, em particular no trecho lêntico. Leporinus reinhardtii possui hábito onívoro com comportamento especialista no reservatório de Sobradinho, cujas categorias predominantes da dieta dependem do regime hidrológico do reservatório e das características ambientais de cada trecho, refletindo numa amplitude restrita de nicho trófico para a espécie.
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RESUMO As espécies de Histeridae são quase que exclusivamente predadoras e podem ser encontradas em uma grande diversidade de ambientes. Dentre os grupos associados a carcaças, alguns são citados como relevantes na entomologia forense médico-legal. Entretanto, há pouca informação taxonômica para a família, principalmente na Região Neotropical. Desta forma, os objetivos do trabalho foram elaborar uma chave de identificação e caracterizar as espécies de Histeridae de interesse médico-legal no Brasil. Além disso, são apresentadas informações de distribuição geográfica e aspectos biológicos das espécies. As seguintes espécies são registradas como relevantes na entomologia forense no Brasil: Aeletes nicolasi Leivas, 2012; Euspilotus azureus (Sahlberg, 1823); Hister cavifronsMarseul, 1854; Omalodes bifoveolatus Marseul, 1853;Omalodes foveola Erichson, 1834; Omalodes lucidus Erichson, 1834, Operclipygus subterraneusCaterino & Tishechkin, 2013; Phelister sanguinipennisMarseul, 1853; e Scapomegas auritus Marseul, 1855. Esta contribuição representa a primeira ferramenta para uma melhor identificação dos Histeridae associados a carcaças no Brasil e pode servir como referência e aplicação na entomologia médico-legal.
Resumo:
Os autores estudaram o comportamento "in vitro" do Trypanosoma encontrado nas rãs brasileiras, visando critérios adicionais na caracterização específica deste grupo. Utilizaram diferentes meios de cultura (NNN, Novy e Mac Neal, SNB 9 de Diamond 1954, Boné & Steinert, 1956 Boné & Parent 1963 e Halevy & Gisry 1964) no isolamento do Trypanosoma rotatorium encontrado com certa freqüência na rã Leptodactylus com larga distribuição na região Neotropical. Observamso que o comportamento do T. rotatorium das rãs desta região em meios de cultura mostra características bem diferentes daquelas observadas com tripanosomas de outras regiões, quer seja pela dificuldade de manutenção em subcultura, quer pelas formas de divisão desenvolvidas. Empregamos os mesmos meios de cultura utilizados nos isolamentos dos tripanosomas de rã da Europa e como pode ser visto no Quadro I os resultados obtidos com material da região Neotropical são concordantes, surgerindo, pelo menos uma variação dentro da espécie.
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Nothoprodontia gen. nov. e sua espécie-tipo, N. boliviana sp. nov., são descritos da Bolívia (Cochabamba). O novo gênero é comparado com Prodontia Audinet-Serville, 1834, Eriphus Audinet-Serville, 1834, and Athetesis Bates, 1870.
Resumo:
Mesus pseudogigas sp. nov. é descrita de Corumbá, Mato Grosso, Brazil, com base em duas fêmeas. A nova espécie é muito semelhante a M. gigas Reichardt, 1974, principalemente pelas dimensões e pela projeção supra-ocular triangular. Ilustrações da nova espécie e chave para identificação das cinco espécies conhecidas do gênero são fornecidas.
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São descritas quatro espécies novas de Dianthidiini do Peru: Duckeanthidium tarapotoense sp. nov. e Grafanthidium yurimaguasano sp. nov. de Tarapoto, Yurimaguas; Anthodioctes sanmartinensis sp. nov. e Anthodioctes shilcayensis sp. nov. de Tarapoto, Boca Toma. O macho de Anthodioctes indescriptus (Dalla Torre, 1890) é descrito pela primeira vez e são dadas novas ocorrências de Bothranthidium lauroi Moure, 1947, no Peru.
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Balbagathis intrincata sp. nov. é descrita do nordeste do Brasil (Bahia). Este é o primeiro registro do gênero no Brasil.
Resumo:
Com o objetivo de caracterizar a fauna local de insetos foram obtidas amostras semanais, de setembro/1999 a agosto/2000, utilizando-se armadilhas Malaise instaladas na borda da floresta e no seu interior. Uma análise temporal foi realizada com as espécies de Syrphidae coletadas há, aproximadamente, dezessete anos no mesmo local, dentro da floresta. A abundância e a riqueza de espécies também foram avaliadas. Tanto a riqueza quanto a abundância foram maiores na borda da floresta. Comparando-se os dados atuais com aqueles obtidos em 1986/1987, observa-se um decréscimo na abundância e também na riqueza de espécies de Syrphidae. A espécie mais abundante na borda foi Allograpta neotropica Curran, 1936 e no interior (1999/2000), Ocyptamus sativus (Curran, 1941). Os espécimens de Toxomerus Macquart, 1855 foram os mais abundantes na armadilha localizada na borda da floresta e os de Ocyptamus Macquart, 1834 no interior. Noventa e cinco espécies foram identificadas em 22 gêneros. Ocyptamus foi o gênero com maior riqueza de espécies (23). Na seqüência estão Copestylum Macquart, 1846 (15), Toxomerus (15) e Microdon Meigen, 1803 (10). Sete espécies foram comuns aos três levantamentos: Allograpta neotropica; Copestylum selectum (Curran, 1939); Leucopodella gracilis (Williston, 1891); Mixogaster polistes Hull, 1954; Ocyptamus funebris Macquart, 1834; Toxomerus procrastinatus Metz, 2001 e Toxomerus tibicen (Wiedemann, 1830). Três novas espécies de Microdon, uma de Toxomerus, uma de Aristosyrphus Curran, 1941 e uma de Myolepta Newman, 1838 foram identificadas.
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Catálogo do material-tipo de Tachinidae (Diptera) depositado no Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo. O Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo abriga a maior e mais representativa coleção brasileira de Diptera. A coleção de Tachinidae destaca-se como a segunda mais numerosa, com 32554 espécimes adultos montados. No presente estudo é apresentado um catálogo de tipos primários e secundários de Tachinidae abrigados no Museu de Zoologia, fornecendo informações sobre dados de coleta, seu estado de conservação, bem como o status taxonômico dos nomes específicos e seu atual posicionamento genérico, quando diferente do original. O catálogo lista um total de 847 espécimes-tipo (99 holótipos, 737 parátipos, 8 síntipos, 1 lectótipo, 1 paralectótipo e 1 neótipo) representando um total de 263 espécies nominais de Tachinidae, predominantemente da Região Neotropical. Também são listados espécimes cujo status (se tipo ou não) foi considerado duvidoso. Uma breve biografia de Charles Henry Tyler Townsend e José Henrique Guimarães é apresentada.
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Euryomma Stein e Fannia Robineau-Desvoidy são os únicos gêneros de Fanniidae que ocorrem na América do Sul. A presente contribuição refere-se às espécies de Euryomma. É apresentada uma chave de identificação para os gêneros de Fanniidae e para as espécies de Euryomma que ocorrem no Sul do Brasil. Redescrições de duas espécies já conhecidas e descrição de Euryomma palpingens sp. nov. de Ponta Grossa, Paraná são apresentadas. Euryomma carioca Albuquerque é registrada pela primeira vez para Santa Catarina e Rio Grande do Sul e E. peregrinum (Meigen) pela primeira vez para Santa Catarina. São também incluídas ilustrações dos principais caracteres diagnósticos e das terminálias masculina e feminina das espécies.
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Os Stratiomyidae do gênero Artemita Walker 1854 estão representados na Região Neotropical por 14 espécies, das quais 6 ocorrem no Brasil. O conhecimento sobre a morfologia das espécies ainda precisa ser trabalhado. Neste estudo, macho e fêmea de A. brasiliana Lindner, 1964 e as fêmeas de A. convexa (Walker, 1854) e A. hieroglyphica (Wiedemann, 1830) são redescritos, com descrição de suas terminálias.
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Graphomya Robineau-Desvoidy (Diptera, Muscidae) pode ser reconhecido por padrões cromáticos característicos no mesonoto e abdômen e pelas cerdas catepisternais 0:2. Das 14 espécies citadas na literatura para a Região Neotropical, sete são redescritas, com descrições das terminálias masculina e feminina - G. analis (Macquart), G. maculata (Scopoli), G. meridionalis Townsend, G. mexicana Giglio-Tos, G. occidentalis Arntfield, G. podexaurea(Enderlein) e G. tropicalis Malloch, aqui revalidada. Ilustrações coloridas do mesonoto e do abdômen são apresentadas para facilitar o reconhecimento das espécies. O neótipo de G. maculata é designado. A fêmea de G. podexaurea é registrada pela primeira vez. O registro geográfico das seguintes espécies é ampliado: G. meridionalis para o Equador e Peru; G. mexicana e G. podexaurea para o Brasil; G. tropicalis para Colômbia e Brasil.
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Clusia hilariana é uma das espécies de plantas mais abundantes no Parque Nacional, desempenhando um papel importante na dinâmica sucessional desse ecossistema de restinga. Esse trabalho apresenta a composição e aspectos ecológicos das espécies de larvas de mariposas encontradas em C. hilariana. Em 40 plantas, mensalmente vistoriadas, foram obtidas quatorze espécies de lepidópteros. Chloropaschia granitalis foi a espécie de larva mais abundante alimentando-se nessa espécie de planta.
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Fannia é encontrada em todas as regiões biogeográficas, exceto nos pólos. A presente contribuição refere-se às 22 espécies encontradas na região Sul do Brasil incluindo três novas espécies: Fannia opsia sp. nov. de Ponta Grossa (Paraná), Fannia pulvinilenis sp. nov. de Pelotas (Rio Grande do Sul) e Fannia xanthothrichia sp. nov. de São José dos Pinhais (Paraná). Fannia carvalhoi Couri, 2005 é registrada pela primeira vez para o Brasil. É descrita pela primeira vez a fêmea de Fannia admirabilis Albuquerque, 1958. Além disto, são apresentadas chaves de identificação para macho e fêmea para as espécies da região. Ilustrações dos principais caracteres diagnósticos e das terminálias masculina e feminina são incluídas.