421 resultados para pulgão-da-aveia
Resumo:
A manutenção da palha na superfície do solo atua principalmente na proteção contra o impacto das gotas de chuva, reduzindo a desagregação, o escorrimento superficial, o transporte de sedimentos e, consequentemente, a erosão. Essa proteção pode ter efeitos significativos nos atributos da planta de milho. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da quantidade de palha de aveia-preta em plantio direto no crescimento radicular, na extração de nutrientes e na produção de grãos de genótipos de milho. O experimento foi conduzido em um Latossolo Vermelho distrófico típico, em delineamento experimental de blocos ao acaso em parcelas subdivididas, com três repetições. A parcela principal foi representada pela quantidade de palha na superfície do solo (0, sem palha; 5,0; e 10,0 Mg ha-1), e a subparcela, constituída por 13 genótipos de milho. A quantidade de palha alterou significativamente o comprimento radicular e a altura de requeima. Todavia, a interação entre palha e genótipo alterou significativamente as variáveis estudadas. O sistema radicular das plantas de milho foi beneficiado por doses adicionais de palha tanto na camada superficial (0-20 cm ) como na subsuperficial (50-100 cm) do solo. O aumento na quantidade de palha na superfície do solo resultou na maior extração total de N, P e K e não alterou a extração total dos elementos Ca, Mg e S pela planta de milho.
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A armazenagem de água no solo é muito variável no tempo e no espaço devido à influência de vários fatores ambientais e topográficos. Objetivou-se neste estudo: quantificar a armazenagem de água no solo; avaliar sua estabilidade temporal e sua variabilidade espacial em um local próximo e outro distante do sistema radicular numa sucessão feijão/aveia-preta; e constatar sua variabilidade espacial em função do relevo. Em área experimental de 1.500 m², situada em Piracicaba-SP (latitude de 22° 42' 30" S, longitude de 47° 38' 00" W e 546 m de altitude), estabeleceram-se 60 pontos de amostragem, distanciados entre si de 5 m, numa grade de 10 por 6 pontos (50 x 30 m). Os valores da armazenagem de água no solo apresentaram comportamento-padrão para o solo estudado, com valores maiores em profundidade do que na camada mais superficial. Houve maior estabilidade temporal da armazenagem de água no solo durante o período chuvoso, porém na fase de secagem do solo a estabilidade temporal também foi constatada, mas com valores de coeficiente de correlação mais elevados na camada de 0,0-0,80 m, mostrando que essa estabilidade foi claramente devida à posição topográfica desses pontos, os quais estão localizados na porção mais baixa do relevo. Assim, o ponto 52 foi escolhido como representativo da média na fase de recarga de água no solo em ambas as camadas estudadas, e o ponto 46, na camada superior durante a fase de secagem do solo. A dependência espacial da variabilidade da armazenagem de água no solo foi detectada em ambas as camadas de solo, porém com maior alcance na camada de 0,0-0,40 m, quando houve ocorrência de precipitação. Quando as chuvas cessaram, o alcance foi maior na camada de 0,0-0,80 m. Durante o período chuvoso, o padrão de variabilidade espacial foi muito semelhante em ambas as camadas de solo, com armazenagens maiores na faixa de maior inclinação e depressões do terreno.
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A pressão exercida pelos cascos dos animais pode ocasionar a compactação superficial do solo em sistema integração lavoura-pecuária (SILP), com reflexos na qualidade física dele. A hipótese do trabalho foi de que o pisoteio dos animais em decorrência do pastejo das culturas de aveia e azevém num Latossolo Vermelho distroférrico com SILP sob plantio direto degrada a qualidade física do solo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes alturas de pastejo na densidade do solo (Ds), na porosidade total (PT), na macro e microporosidade, na porosidade no domínio dos macroporos (POMAC) e da matriz do solo (POMAT), na capacidade de aeração do solo (CATSOLO) e da matriz do solo (CAMAT), na capacidade de armazenamento de água e ar e no intervalo hídrico ótimo (IHO) de um Latossolo Vermelho distroférrico, após sete anos sob SILP. A área estudada, localizada no município de Campo Mourão, PR, foi manejada em SILP com semeadura direta de soja/milho no verão e consórcio de aveia+azevém no inverno, utilizado como forragem para o pastejo pelos animais. Os tratamentos consistiram em quatro alturas de pastejo (7, 14, 21 e 28 cm) e um tratamento-controle (testemunha). Em cada tratamento, foram coletadas 36 amostras com estrutura indeformada, nas profundidades de 0,0-7,5 e 7,5-15,0 cm, para determinação dos atributos físicos do solo. A hipótese do trabalho foi confirmada, pois a aeração foi reduzida com intensificação do pastejo. Após sete anos de SILP, a altura de pastejo de 7 cm resultou em redução da qualidade física do solo, indicada pela Ds, PT, POMAT e quantidade de amostras com Ds > densidade do solo crítica (Dsc) na profundidade de 0,0-7,5 cm; e pela macroporosidade, CAMAT, CATSOLO e capacidade de armazenamento de ar, na profundidade de 7,5-15,0 cm. Com o aumento da Ds, ocorreram valores restritivos de aeração e resistência à penetração no IHO em todos os tratamentos e nas duas camadas, com efeito mais pronunciado na camada de 0,0-7,5 cm.
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O objetivo do presente trabalho foi estudar os efeitos de umidade e de temperatura de extrusão na estabilidade oxidativa de produtos de aveia (Avena sativa L.). Cariopses de aveia foram moídas em moinho de rolos Brabender e obtidas frações de granulometrias superior e inferior a 532 mim. A fração de granulometria superior a 532 mm, de alto teor de proteínas, lipídios e fibra alimentar, foi condicionada na umidade desejada (15,5-25,5%) e extrusada em extrusor de laboratório Brabender monorosca. As condições usadas na extrusão foram taxa de compressão de 3:1, rotação de 100 rpm, matriz de 6 mm de diâmetro e temperaturas entre 77,6 e 162,4°C nas 2ª e 3ª zonas e de 80°C na 1ª zona. O material extrusado foi seco em estufa, moído, acondicionado em sacos de plástico e utilizado periodicamente nas determinações de peróxidos e de n-hexanal. O óleo da fração estudada apresentou quantidade relativamente alta de ácidos graxos insaturados (79,47%), sendo linoléico o principal representante. Independentemente do conteúdo inicial de umidade, todos os produtos extrusados em temperaturas inferiores a 120°C apresentaram baixa rancidez oxidativa, ou seja, essas temperaturas se mostraram adequadas ao processamento de aveia.
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A ferrugem-da-folha (Puccinia coronata f.sp. avenae) foi quantificada em quatro populações F3 de aveia (Avena sativa L.) com o objetivo de estudar a severidade dessa moléstia e seus efeitos sobre seis caracteres da panícula. As populações utilizadas foram UFRGS 881920 x UFRGS 7, UFRGS 881920 x UFRGS 14, UFRGS 15 x UFRGS 7 e UFRGS 15 x UFRGS 14, sendo os genótipos UFRGS 881920 e UFRGS 15 resistentes à moléstia e os demais suscetíveis. A ferrugem-da-folha foi quantificada na época do florescimento, e próximo à maturação foram colhidas, em cada população, 10 plantas ao acaso por nota de ferrugem nas quais foram feitas as seguintes determinações: número de panículas, peso médio de panículas, número de grãos por planta e por panícula, peso de grãos e peso de mil grãos. A variabilidade em relação à severidade da ferrugem-da-folha foi analisada mediante a distribuição de freqüências das notas em cada população. A avaliação dos efeitos da moléstia sobre os caracteres da panícula foi feita pela análise de variância, análise de regressão polinomial e correlações fenotípicas. Os resultados obtidos demonstram haver ampla variação com respeito à severidade da moléstia nas populações estudadas, e os caracteres mais afetados foram o peso médio de panículas e o peso de mil grãos.
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A aveia (Avena spp.) é uma das culturas mais importantes do Sul do Brasil durante a estação hibernal de crescimento. Sabe-se que nela existem agentes alelopáticos, o que torna conveniente o entendimento deste fenômeno na cultura. Neste trabalho, buscou-se realizar uma estimativa do potencial alelopático com base na análise da fase inicial (estabelecimento) do ciclo de diferentes genótipos de aveia, bem como na avaliação de seus aleloquímicos. A partir da análise dos dados, verifica-se que os genótipos de aveia apresentam potencial alelopático, e que UPF 13, UFRGS 9, UFRGS 10 e UFRGS 6 são os que mostram maior efeito. Por outro lado, UFRGS 12, UFRGS 17, UFRGS 884077 e UPF 12 exibem menor efeito. Os efeitos produzidos pelo aleloquímico escopoletina são semelhantes aos provocados pelos próprios genótipos de aveia, o que mostra semelhança entre o efeito alelopático produzido pela substância e o provocado pelos genótipos.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do pastejo restringido em aveia (Avena sp.) sobre a produção de leite. Foram utilizadas 12 vacas mestiças holandês-zebu, distribuídas em blocos ao acaso, em dois tratamentos: A. pastejo restringido em aveia (três horas dia-1) mais 10 kg de silagem de milho; B. silagem de milho à vontade como único volumoso. Todos os animais receberam 5,0 kg de concentrado cabeça-1 dia-1 com 19% de proteína bruta (PB) e 75% de nutrientes digestíveis totais (NDT). Não houve diferença (P > 0,05) entre os tratamentos A e B na produção média de leite (14,6 vs 13,3 kg vaca-1 dia-1). Houve diferença (P < 0,05) no teor de gordura (3,4 vs. 3,8%), porém o mesmo não afetou (P > 0,05) a produção de leite corrigida para 4% de gordura. Houve diferença (P < 0,08 ) no ganho de peso vivo. Os animais que pastejaram aveia ganharam 0,53 kg dia-1, e as vacas que consumiram silagem de milho como único volumoso ganharam 0,25 kg dia-1. Concluiu-se que o pastejo restringido na cultivar de aveia São Carlos permite elevada produção de leite com vacas mestiças.
Resumo:
Este trabalho foi conduzido em área da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Eldorado do Sul, RS, em 1996/97, com o objetivo de avaliar os efeitos de resíduos de aveia-preta (Avena strigosa Schreb.) sobre o solo na densidade de papuã (Brachiaria plantaginea (Link) Hitch.) e no rendimento da cultura da soja (Glycine max L. Merrill). O experimento foi conduzido em delineamento de blocos casualizados em parcelas subdivididas, com quatro repetições; os tratamentos método de controle de papuã (nas parcelas) e cobertura do solo (nas subparcelas) foram arranjados em esquema fatorial. A densidade da planta daninha diminuiu de forma exponencial com o aumento da cobertura de aveia sobre o solo, variando de 829 a 86 plantas/m² para níveis de cobertura 0,0 t/ha e 10,5 t/ha, respectivamente. Houve maior infestação de papuã nas linhas do que nas entrelinhas da cultura. Não houve efeito da cobertura vegetal no rendimento da soja quando a cultura foi mantida livre de papuã. Por sua vez, níveis crescentes de resíduos vegetais sobre o solo controlaram papuã e aumentaram linearmente o rendimento da cultura. Nas condições de alta infestação da área, a produção de grãos aumentou na razão de 158 kg/ha de grãos por tonelada de palha sobre o solo.
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Para testar o efeito de seis doses de N (0, 20, 30, 40, 50 e 60 kg/ha) aplicadas em cobertura, no final do perfilhamento, sobre a produção e a qualidade das sementes de Avena strigosa Schreber cv. Comum, foi conduzido um trabalho, em condições de campo, em Terra Roxa Estruturada distrófica, textura argilosa, em duas glebas com diferentes condições de fertilidade de solo. A gleba de menor fertilidade (pousio) apresentava saturação de bases (V) de 35% e a de maior fertilidade (cultivo com batata), 49%; nesta aplicou-se calcário para elevar a V para 70%. Na semeadura, foram aplicados 20, 80 e 40 kg/ha de N, P2O5 e K2O, respectivamente. A adubação nitrogenada em cobertura não afetou nem os componentes da produção, nem a produtividade, nem a germinação das sementes, nos dois experimentos. Em condições de maior fertilidade do solo, a dose de 60 kg/ha de N provocou aumento no acamamento das plantas e diminuição do peso hectolítrico. Em condições de menor fertilidade de solo, a adubação nitrogenada ocasionou aumentos na produção de massa vegetativa seca da parte aérea, e quando na dose de 60 kg/ha, aumentou o teor de proteína das sementes.
Resumo:
As cultivares de aveia-branca (Avena sativa L.) cultivadas no sul do Brasil até princípios da década de 80 eram provenientes do Uruguai e da Argentina, apresentando problemas de adaptação ao ambiente de cultivo. A partir dos anos 70, programas de melhoramento começaram a produzir suas próprias populações segregantes, possibilitando o lançamento em escala comercial de cerca de 35 cultivares. Com o objetivo de estimar o progresso genético nos programas de melhoramento de aveia-branca do sul do Brasil, foi realizado um experimento envolvendo 15 cultivares lançadas em diferentes épocas, em dois locais, com quatro diferentes condições de manejo. Os resultados obtidos indicaram progresso genético linear para os caracteres ciclo vegetativo, rendimento de grãos, peso de grão e peso do hectolitro; a inexistência de efeitos quadráticos significativos sugeriram a possibilidade de ganhos posteriores a partir da seleção de novos genótipos. Os programas de melhoramento genético de aveia-branca do sul do Brasil, embora ainda não tenham atingido o patamar máximo, têm sido eficientes em produzir novas cultivares com maiores rendimento e qualidade de grãos e com caracteres agronômicos superiores.
Resumo:
Vinte e um genótipos de aveia (Avena sativa L.) do programa de melhoramento da Universidade Federal do Rio Grande do Sul foram avaliados quanto à reação ao alumínio (Al) tóxico em solução nutritiva. Os níveis de Al testados foram 5, 10, 15, 20 e 30 g kJ-1, e o recrescimento da raiz foi medido depois de 48 horas sob a ação do metal. A variabilidade fenotípica foi observada a partir de 10 g kJ-1; em 20 g kJ-1 foram discriminados genótipos tolerantes e sensíveis. As bases genéticas da tolerância ao Al foram estudadas nas gerações P1, P2, F1 e F2, em nove cruzamentos entre genótipos tolerantes x sensíveis. Foi observado nas populações segregantes que a tolerância foi condicionada por um gene, de efeito dominante. A herdabilidade no sentido amplo foi moderada a elevada, permitindo que a seleção de indivíduos homozigotos tolerantes possa ser realizada em gerações precoces, acompanhada de teste de progênie. Por ser um método de relativa facilidade e rapidez, a seleção de germoplasma tolerante ao Al pode ser parte integrante da rotina dos programas de melhoramento de aveia.
Resumo:
A introdução de germoplasma representa uma das alternativas para o aumento da variabilidade em aveia (Avena sativaL.), favorecendo o processo de seleção. Os objetivos deste estudo foram: a)selecionar genótipos de aveia com potencial de rendimento e adaptação às condições do Estado do Rio Grande do Sul; b)determinar a relação entre as moléstias ferrugem-da-folha e ferrugem-do-colmo sobre o rendimento; c)estimar a relação entre os critérios: severidade e incidência, para diagnóstico da intensidade das moléstias. Foram avaliados 57 genótipos de aveia com relação ao rendimento de grãos e outros caracteres. Os genótipos foram classificados de acordo com o desvio-padrão sobre a média e os dados dos caracteres considerados submetidos à análise de correlação e regressão. Somente três genótipos introduzidos foram considerados promissores. A correlação entre ferrugem-da-folha e o rendimento foi significativa, diferentemente da ferrugem-do-colmo. A regressão da severidade em virtude da incidência das duas moléstias evidenciou comportamento quadrático, embora a relação linear tenha sido observada em níveis reduzidos de incidência. Pelo tipo de reação às moléstias, os genótipos selecionados são de alto valor para o programa de melhoramento da aveia. O critério incidência pode substituir com eficiência a severidade em níveis reduzidos de epidemia, facilitando o diagnóstico no campo.
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O objetivo deste trabalho foi determinar os diferentes níveis de resistência à ferrugem-da-folha em genótipos de aveia, e avaliar seu efeito sobre componentes do rendimento de grãos. Os experimentos foram conduzidos na Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em 1995 e 1996. Foram avaliados dez genótipos de aveia com reações diferenciadas à moléstia. A ferrugem-da-folha causou prejuízos no rendimento de grãos, em diferentes densidades de cultivo da aveia, e o peso de grãos foi o componente mais afetado. Porém, alguns genótipos, como o UFRGS 910906, não foram afetados, apesar de apresentarem níveis intermediários de severidade da moléstia, o que evidencia a possibilidade de combinar resistência parcial e potencial de rendimento num mesmo genótipo.
Resumo:
Este trabalho teve o objetivo de avaliar os efeitos do manejo mecânico e químico da palha de aveia-preta e da época de semeadura do milho após a dessecação da aveia, sobre o rendimento de grãos do milho e sobre a infestação de capim-papuã (Brachiaria plantaginea Link). No ano agrícola de (1997/98, os tratamentos constaram de dois sistemas de manejo mecânico da aveia-preta (rolada e não-rolada) e do pousio invernal (controle), da dissecação da palha de aveia-preta com dois herbicidas não-seletivos (glyphosate e paraquat) e de duas épocas de semeadura do milho após a dessecação da aveia-preta (um e 15 dias). Na estação de crescimento 1998/99, foram avaliados cinco sistemas de manejo da aveia-preta (rolada, roçada e dessecada com glyphosate, com glufosinate e com paraquat), e pousio invernal, como controle. O atraso de 15 dias na semeadura do milho após dessecação da aveia-preta aumentou o acúmulo de N, a produção de massa seca e o rendimento de grãos de milho. O rendimento de grãos de milho cultivado em sucessão à aveia-preta não foi influenciado pela forma de manejo mecânico ou pelo herbicida utilizado na dessecação da aveia-preta. A rolagem da aveia-preta foi mais eficiente em prevenir o estabelecimento de infestação de capim-papuã do que sua manutenção em pé.
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O rendimento de grãos de milho é influenciado pela disponibilidade de nitrogênio (N) no solo durante o ciclo de desenvolvimento da planta. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da adubação nitrogenada em pré-semeadura e do regime hídrico no rendimento de grãos e nos componentes de rendimento em cultivo de milho sob semeadura direta após aveia-preta. O experimento foi conduzido em Eldorado do Sul, RS, no ano agrícola de 1998/99. Os tratamentos constaram da aplicação de um nível de irrigação adequado às exigências da cultura, e outro, com excesso hídrico; e de sete sistemas de aplicação de N em milho: 0-30-150, 150-30-0, 75-30-75, 0-30-60, 60-30-0, 30-30-30 e 0-30-0, correspondendo, respectivamente, às quantidades de N (kg ha-1) aplicadas em pré-semeadura (no momento de dessecação da aveia-preta), na semeadura e em cobertura do milho. Com a antecipação da aplicação de N da cobertura para a época de pré-semeadura, o rendimento de grãos de milho foi menor em relação ao obtido com a aplicação na época convencional, principalmente sob alta disponibilidade hídrica e com elevada dose de adubação nitrogenada. O componente mais associado ao rendimento de grãos de milho foi o número de grãos por espiga.