943 resultados para planta daninha aquática


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Durante o ano de 1999 foram conduzidos três experimentos em Botucatu-SP, em condições de caixas d'água, com o objetivo de estudar o efeito de alguns herbicidas sobre Pistia stratiotes, Eichhornia crassipes e Salvinia molesta. Os herbicidas e as doses utilizadas foram: diquat a 460, 960 e 1.400 g ha-1 com e sem o surfatante Agral a 0,1%; 2,4 D a 1.340; glyphosate a 3.360 g ha-1 mais 0,5% do surfatante Aterbane; e imazapyr a 250 g ha-1, além de uma testemunha sem aplicação de herbicida. Os estudos foram instalados no delineamento experimental em blocos ao acaso, com quatro repetições. As parcelas experimentais foram constituídas por caixas d'água com dimensões de 60 x 60 x 60 cm mantidas a pleno sol no campo. Utilizaram-se 18, 18 e 30 plantas/caixa de P. stratiotes, E. crassipes e S. molesta, respectivamente. Os herbicidas foram aplicados com pulverizador costal a pressão constante de CO2 a 1,75 bar, munido de barra com bicos 110.02 VS, com consumo de calda de 180 L ha-1. O herbicida diquat foi eficiente no controle de S. molesta, P. stratiotes e E. crassipes em todas as doses testadas. Para P. stratiotes, os herbicidas 2,4 D e imazapyr não proporcionaram controle, enquanto o herbicida glyphosate mostrou-se eficiente. Em relação a E. crassipes, os herbicidas 2,4 D e glyphosate foram eficientes em seu controle. Os herbicidas imazapyr, 2,4 D e glyphosate não foram eficientes no controle de S. molesta.

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Foram testados os produtos 2,4-D, sulfentrazone, glyphosate, diquat, imazapyr, imazapic, metsulfuron-metil e sulfosate. Conduziram-se seis ensaios em condições controladas de casa de vegetação, visando estudar a eficácia no controle de Eichhornia crassipes (Mart.) Solms. Em todos os ensaios, as plantas de aguapé foram cultivadas em caixas com substrato como material de fundo e água completando o volume; os herbicidas foram aplicados com pulverizador costal a CO2. No primeiro ensaio, foram testados os herbicidas diquat, glyphosate, imazapyr e sulfentrazone. O diquat e o glyphosate foram altamente eficazes no controle de E. crassipes, com ação mais rápida do primeiro produto. Imazapyr e sulfentrazone indicaram que maior intensidade de controle poderá ser obtida em maior tempo de observação. No segundo ensaio, foram testados diquat, glyphosate, imazapyr, imazapic, 2,4-D, metsulfuron-metil e sulfosate. Diquat, glyphosate, imazapyr e 2,4-D foram eficazes no controle do aguapé. Diquat e 2,4-D mostraram ação mais rápida. O imazapyr apresentou lenta evolução, e o glyphosate, ação intermediária. Os herbicidas imazapic, sulfosate e metsulfuron, em função do tempo de avaliação, não mostraram eficácia satisfatória. No terceiro ensaio, foram estudados imazapyr e glyphosate aplicados três, seis e nove horas antes da incidência de chuva simulada. O glyphosate apresentou maior eficácia que o imazapyr e o glyphosate não sofreu influência do intervalo entre a aplicação e a ocorrência de chuva. No entanto, o desenvolvimento inicial dos sintomas foi mais rápido em intervalos maiores. No quarto ensaio foi estudado o diquat, aplicado nos períodos noturno e diurno, o qual foi eficiente no controle do aguapé na dose de 1,0 L ha-1 ou acima. Aplicações noturnas apenas proporcionaram ação mais rápida do produto, não influenciando o controle final. No quinto ensaio foi estudado o diquat em aplicações diurnas ou noturnas e em intervalos de 30, 60 e 120 minutos entre a aplicação e a ocorrência de chuva simulada, tendo ele mostrado elevada atividade herbicida contra o aguapé, com eficácia maior na dose de 2,00 L ha-1. A ação do produto foi maior em aplicações noturnas, período em que houve maior importância da extensão do intervalo entre a aplicação do produto e a ocorrência da primeira chuva. O último ensaio foi realizado em campo, para estudo da ação do imazapyr aplicado sobre plantas de aguapé crescidas em caixas de cimento-amianto. Todas as doses estudadas proporcionaram controle total da planta daninha. As doses mais elevadas apresentaram efeitos mais rápidos.

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O objetivo do presente trabalho foi caracterizar as comunidades de plantas aquáticas presentes nos reservatórios da Companhia Energética de São Paulo. Os levantamentos foram realizados entre janeiro e dezembro de 1999, percorrendo-se com um barco as margens dos reservatórios de Três Irmãos, Jupiá, Ilha Solteira, Porto Primavera, Paraibuna e Jaguari, visando identificar as áreas com infestações de plantas aquáticas. Em cada ponto de avaliação, fez-se a identificação das espécies e estimou-se visualmente a área total infestada e a participação de cada espécie (em % da área total). Com as informações coletadas em campo, procedeu-se a uma etapa de trabalhos em escritório, incluindo a identificação das espécies de plantas aquáticas nos casos em que não era possível identificar as espécies no local; a determinação de classes de plantas aquáticas (emersas, emersas com folhas flutuantes, submersas, flutuantes); a identificação das espécies mais freqüentes; e o estabelecimento de relações de dominância e co-dominância. São apresentados os resultados obtidos em cada reservatório.

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A intensidade dos efeitos potencialmente alelopáticos depende de fatores relacionados à espécie doadora e receptora. Neste trabalho, analisaram-se as variações nos efeitos alelopáticos do calopogônio (Calopogonium mucunoides) em função de sua idade (2, 4, 6, 8, 10 e 12 semanas após a emergência) e da densidade de sementes da espécie receptora (500, 1.000, 2.000, 3.000 e 4.000 sementes m-2). Em cada idade, as plantas foram coletadas e separadas em parte aérea e raízes. Os efeitos alelopáticos foram avaliados sobre a germinação das sementes das plantas daninhas: Mimosa pudica (malícia), Urena lobata (malva), Senna obtusifolia (mata-pasto) e Senna occidentalis (fedegoso). A intensidade dos efeitos alelopáticos variou negativamente em função do aumento da densidade de sementes das espécies daninhas. Essa variação foi mais intensa nas espécies com sementes grandes, como malva e mata-pasto, do que naquelas de sementes pequenas, como malícia e fedegoso. A idade da planta foi fator determinante nos efeitos alelopáticos do calopogônio. Aparentemente, a planta aloca suas substâncias químicas com atividade alelopática de forma diferenciada nas raízes e na parte aérea. A parte aérea do calopogônio revelou intensidade de efeitos alelopáticos crescentes até a idade de quatro semanas, quando atingiu seu valor máximo. Já os efeitos promovidos pelas raízes foram crescentes com a idade até 12 semanas de crescimento, quando os efeitos superaram aqueles promovidos pela parte aérea. Esses resultados indicam que existe possibilidade de manejo da leguminosa forrageira calopogônio, visando maximizar a sua atividade potencialmente alelopática.

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Este trabalho constituiu-se na análise da variabilidade genética de acessos de egéria (Egeria spp.) coletados em sete reservatórios de geração de energia do Estado de São Paulo. Foi utilizada a técnica de RAPD (DNA polimórfico amplificado ao acaso), na qual seis primers (X03, Y09, Y11, Z11, Z12 e W06) permitiram a análise de 23 locos polimórficos na espécie Egeria densa. Os materiais dos reservatórios de Nova Avanhandava e Promissão foram os mais semelhantes geneticamente, visto que se localizam em seqüência no rio Tietê. Os reservatórios de Salto Grande e Promissão apresentaram plantas com o maior índice de distância genética (0,1792). Para a espécie Egeria najas foram analisados 52 locos polimórficos, resultantes da amplificação de nove primers (X01, X02, X03, X05, X09, X10, X11, Z11 e Z13). A maior distância genética verificada foi de 0,2791, entre os reservatórios de Ibitinga e Jupiá, como conseqüência da distância geográfica entre esses reservatórios.

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O monitoramento da vegetação aquática permite avaliar a evolução das comunidades e determinar o potencial de danos associados a essas populações. O objetivo do trabalho foi identificar as plantas aquáticas e os níveis de infestação de cada espécie, presentes no reservatório de Barra Bonita. Foram avaliados todos os focos de vegetação aquática presentes na represa (335 pontos), sendo os pontos demarcados com um aparelho de GPS. As plantas foram identificadas e foi feita uma estimativa visual de valor geográfico do ponto (tamanho da área) e distribuição proporcional das plantas no foco. Observou-se que a área ocupada pela represa, estimada a partir da imagem Landsat, foi de 27.718 ha e que a área ocupada por macrófitas superficiais foi de 1.871 ha. Foram encontradas 17 espécies macrófitas vegetando na represa de Barra Bonita. Em razão da grande diversidade de espécies encontradas, considerou-se que as principais foram as que ocorreram com níveis de infestação acima de 10%. Portanto, as espécies aquáticas mais importantes foram: Brachiaria mutica, Brachiaria subquadripara e Eichhornia crassipes. Outras espécies que podem ser destacadas no levantamento, com índices entre 5 e 10%, foram: Pistia stratiotes, Enidra sessilis, Polygonum lapathifolium, Echinochloa polystachya e Salvinia auriculata.

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Este trabalho é parte integrante de um projeto de pesquisa que tem por objetivo o desenvolvimento de programas de manejo integrado de plantas aquáticas em cinco reservatórios da bacia do rio Tietê, usados na produção de energia elétrica. A ocorrência de plantas aquáticas foi correlacionada com a qualidade da água e do sedimento. Amostragens de água e sedimento e levantamento de plantas foram realizados em junho de 2001 (estação seca), outubro/novembro de 2001 (início da estação chuvosa) e fevereiro/março de 2002 (final da estação chuvosa). Amostras de água foram utilizadas para estimar a transmissão ou extinção de luz em comprimentos de onda de 190 a 900 nm para colunas de água de 1 m de profundidade. Para melhor entendimento e registro (em fotos digitais) dos problemas com formação de bancos de sedimento e plantas aquáticas, todos os reservatórios foram sobrevoados, usando um helicóptero, nos dias 4 e 5 de junho de 2001. Os resultados permitiram concluir que a ocorrência de plantas submersas, destacando-se Egeria densa e Egeria najas, foi a mais dependente da transparência da água e transmissão de luz. A maior turbidez e sólidos suspensos contidos e a menor transmissão de luz alteram a freqüência de plantas submersas. Os reservatórios de Promissão e Nova Avanhandava foram os mais infestados com plantas submersas. A ocorrência de plantas marginais e flutuantes é muito dependente da formação de bancos de sedimentos. Os reservatórios de Barra Bonita, Bariri e Ibitinga foram os mais infestados com plantas marginais e flutuantes. A concentração de fósforo e nitrogênio, a turbidez e os sólidos suspensos foram reduzidos com o deslocamento ao longo da seqüência de reservatórios no rio Tietê (Barra Bonita => Bariri => Ibitinga => Promissão => Nova Avanhandava).

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O objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência do herbicida fluridone no controle de plantas aquáticas submersas (Egeria densa, Egeria najas e Ceratophyllum demersum) que ocorrem no reservatório da Usina Hidrelétrica Eng. Souza Dias (Jupiá), região noroeste do Estado de São Paulo. A pesquisa, que consistiu de aplicações de fluridone, foi conduzida em lagoas marginais do rio Tietê, denominadas Flórida e Barrenta. As lagoas foram divididas em faixas, cada uma delas representando um tratamento. As faixas das lagoas receberam uma aplicação inicial de fluridone, procurando-se atingir a concentração de 20 ppb. As aplicações subseqüentes foram dimensionadas para recompor e/ou manter esta concentração, sendo realizadas sempre com o auxílio de uma barra de aplicação munida de três mangueiras, com pontas injetoras submersas na água, em três profundidades (0,2, 0,6 e 1,2 m). O volume de aplicação foi mantido próximo a 54 l ha-1 de calda. Foram feitas avaliações visuais dos sintomas de fitointoxicação nas três espécies estudadas, assim como avaliação da biomassa. Nas condições da pesquisa, o fluridone controlou as macrófitas submersas Egeria najas e Egeria densa; quando cessou o efeito do fluridone, aconteceu a reinfestação de Egeria densa e Egeria najas; e não houve controle de Ceratophyllum demersum nem das espécies não-alvo, como Salvinia auriculata, Ipomoea spp., Merremia sp., Typha latifolia e Cyperus spp.

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Foram realizados dois experimentos, com objetivo de avaliar a suscetibilidade de Brachiaria subquadripara e Brachiaria mutica a diferentes herbicidas aplicados em pósemergência. Os herbicidas e doses testados foram: glyphosate (Rodeo) a 2.400, 3.360 e 4.320 g e.a. ha-1 com Aterbane a 0,5% v/v; glyphosate a 2.400, 3.360 e 4.320 g e.a. ha-1 com Silwet a 0,1% v/v; imazapyr (Arsenal) a 750 e 1.500 g e.a. ha-1; e diquat (Reward) a 400 e 800 g i.a. ha-1 com aplicação seqüencial. Manteve-se uma testemunha sem aplicação de herbicidas. As parcelas experimentais foram constituídas de caixas d'água de 60 x 60 x 45 cm, com 55 L de solo. A aplicação foi realizada quando as plantas se encontravam a 45 e 65 cm de altura para B. subquadripara e B. mutica, respectivamente. Foi utilizado um pulverizador costal, a pressão constante de CO2 (2 bars), pontas 110.02 XR, com um consumo de calda de 200 L ha-1. O controle foi avaliado visualmente, através de escala percentual de notas, além de se avaliar a massa seca das plantas. O herbicida glyphosate nas doses de 3.360 e 4.320 g e.a. ha-1, independentemente do adjuvante testado, proporcionou controle excelente para as duas espécies, porém as parcelas que receberam glyphosate a 2.400 g e.a. ha-1 apresentaram controle apenas satisfatório. O herbicida imazapyr nas doses de 750 e 1.500 g e.a. ha-1 proporcionou controle eficiente para B. subquadripara e excelente para B. mutica. Já o herbicida diquat, apesar de duas aplicações e independentemente da dose utilizada, mostrou-se ineficiente no controle das duas espécies.

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Este estudo teve a finalidade de avaliar, em condições de caixa d'água, o controle químico de Myriophyllum aquaticum (pinheiro-d'água), através de herbicidas aplicados em pós-emergência. Os herbicidas e respectivas doses (g ha-1) foram: diquat (Reward) a 204 g i.a. ha-1; diquat a 102 e 204 g i.a. ha-1 + Agral a 0,1%; 2,4-D (DMA 806 BR) a 167, 335, 670 e 1.340 g e.a. ha-1; glyphosate (Rodeo) a 3.360 g e.a. ha-1 + Aterbane a 0,5%; e imazapyr (Arsenal) a 250 g e.a. ha-1. As parcelas foram constituídas por caixas d'água de 0,60 x 0,60 x 0,45 m, com 120 litros de água + 20 litros de solo e 20 ramos por caixa. Utilizou-se um pulverizador costal a pressão constante de CO2 a 2 bar, pontas 110.02 VS, com um consumo de calda de 180 l ha-1. O controle foi avaliado visualmente aos 2, 6, 9,11, 13, 17, 20, 23, 26, 30 e 36 dias após a aplicação dos herbicidas (DAAH). Inicialmente, o herbicida diquat foi o composto que apresentou os sintomas mais severos de intoxicação nos ramos de pinheiro-d'água aos 2 DAAH, com 65% de controle em média, e aos 20 DAAH ele atingiu o controle máximo (99%), porém ocorreram rebrotas a partir dos 23 DAAH, independentemente da adição ou não de Agral e das doses testadas. O herbicida 2,4-D proporcionou 100% de controle dos ramos a partir dos 23 DAAH para as doses de 1.340 e 670 g ha-1, não ocorrendo rebrotas; já para as demais doses testadas (335 e 167 g ha-1) o controle não foi eficiente, pois ocorreram rebrotas. Os herbicidas glyphosate e imazapyr não foram eficientes no controle desta espécie.

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Dentre as plantas daninhas aquáticas submersas, o gênero Egeria é considerado um dos mais importantes de ocorrência nos reservatórios da região centro-sul do Brasil, pois acarreta prejuízos à geração de energia, pesca, navegação e recreação. O presente trabalho teve como objetivo estudar, em condições de caixa d'água, a degradação do herbicida diquat, na presença e na ausência de plantas de Egeria densa e Egeria najas e no solo. O experimento foi instalado e conduzido no Núcleo de Pesquisas Avançadas em Matologia, do Departamento de Produção Vegetal da FCA/UNESP-Botucatu-SP. Utilizaram-se caixas de 330 litros de água, com uma camada de solo de 20 cm de altura + 5 cm de areia, no qual foram plantados 20 ramos de cada uma das espécies de egéria. Os tratamentos constituíram-se de aplicações de 6 ppm de diquat (Reward), utilizando-se os seguintes tipos de combinação: caixas d'água apenas com água; caixas d'água com água e solo; e caixas d'água com água, plantas e solo. As plantas foram coletadas no reservatório de Jupiá, localizado no município de Castilho-SP; elas se encontravam no estádio adulto de desenvolvimento e foram transportadas às caixas no mesmo dia de coleta. As determinações das concentrações de diquat foram mensuradas através de espectrofometria (308 nm), em que se obteve a seguinte curva: CONCENTRAÇÃO DO HERBICIDA (ppm)=0,7418+50,95391*A, sendo A= leitura de absorbância. Obteve-se um coeficiente de correlação de 0,9956648. Na condição de caixas com água + planta + solo, a meia-vida do diquat foi de 29 dias após a aplicação do herbicida. Utilizando caixas com água + solo, a meia-vida do diquat foi de 23 dias após a aplicação do herbicida. Em se tratando de caixas contendo apenas água, a meia-vida do diquat foi de 18 dias após a aplicação do herbicida.

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O objetivo do presente trabalho foi caracterizar as comunidades infestantes de plantas aquáticas presentes nos reservatórios da Light-Sistema de Eletricidade S.A., localizada no município de Piraí-RJ. Os levantamentos foram realizados no período de julho a setembro de 1998. Os reservatórios analisados foram: Vigário, Pereira Passos e Lajes, sendo as quantidades de pontos amostrados de 19, 9 e 15, respectivamente. Em cada ponto amostrado fez-se a marcação das coordenadas geográficas e avaliou-se a porcentagem de ocupação do corpo d'água pelas espécies de plantas aquáticas presentes. Depois da identificação das plantas, pôde-se verificar quais eram as espécies mais freqüentes e a sua distribuição dentro do sistema de geração de energia. As espécies encontradas nos reservatórios foram: Brachiaria arrecta (Hack.) Stent.; Egeria densa Planch.; Eichhornia azurea (Sw.) Kunth.; Eichhornia crassipes (Mart.) Solms.; Hymenachne amplexicaulis (Rudge) Nees.; Panicum rivulare Trin.; Pistia stratiotis L.; Polygonum spp.; Sagitaria montevidensis Cham. & Schlecht; Salvinia auriculata (Micheli) Adans; e Thypha dominguensis L.

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O objetivo deste trabalho foi obter equações que, através de parâmetros lineares dimensionais do limbo e do pecíolo, permitam estimar a área foliar do limbo e a área externa do pulvino de Eichhornia crassipes. Para isso, estudaram-se correlações entre a área foliar real e os parâmetros dimensionais do limbo foliar, como o comprimento ao longo da nervura principal (C) e a largura máxima (L) perpendicular ao eixo principal, assim como correlações entre a área externa real e o comprimento máximo (CP) e o maior diâmetro transversal (DP) do pulvino. Todas as equações lineares simples, geométricas ou exponenciais permitiram boas estimativas da área foliar e área externa do pecíolo. Do ponto de vista prático, sugere-se optar pela equação linear simples envolvendo os respectivos produtos do comprimento pela largura máxima, considerando o coeficiente linear igual a zero. Desse modo, a estimativa da área foliar do limbo (AF) de E. crassipes pode ser feita pela fórmula AF = 0,720 (C x L); e a área externa do pulvino (AP) pode ser estimada pela fórmula AP = 2,378 (CP x DP), com coeficientes de determinação (R²) de 0,9716 e 0,9268, respectivamente.

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Leonotis nepetaefolia é uma espécie daninha comum em cultivos de milho no sistema de plantio direto, com intensa produção de sementes na entressafra. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a germinação das sementes desta espécie provenientes de glomérulos coletados em diferentes estádios de maturação e posição na planta, bem como a sua qualidade depois de 15 meses de armazenamento. Foram realizados três ensaios em laboratório, avaliando-se a germinação e o índice de velocidade de emergência. O primeiro e o segundo ensaio foram realizados logo após a coleta das sementes, e o terceiro, 15 meses depois. O tratamento para superação da dormência foi testado apenas no primeiro ensaio. Quando as sementes foram avaliadas logo após a coleta, maior germinação foi obtida com sementes de glomérulos secos na posição lateral. Decorridos 15 meses da coleta das sementes, os glomérulos nas posições apical e lateral apresentaram maiores percentuais de germinação, não ocorrendo diferenças entre os estádios de maturação. Com o armazenamento, houve aumento do potencial germinativo das sementes. A metodologia utilizada na superação de dormência de Leonurus cardiaca - submetendo as sementes ao pré-resfriamento à temperatura na faixa de 7 a 10 ºC, durante sete dias, na ausência de luz não foi adequada para a espécie em questão.

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Panicum repens e Paspalum repens são espécies infestantes de ambientes úmidos e alagados, freqüentes em margens de lagos, reservatórios, canais de irrigação e drenagem. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de diferentes herbicidas no controle dessas duas espécies. O experimento foi conduzido no Núcleo de Pesquisas Avançadas em Matologia, do Departamento de Produção Vegetal, pertencente à Faculdade de Ciências Agronômicas/UNESP, campus de Botucatu-SP. As plantas foram cultivadas em caixas d'água e as pulverizações foram realizadas utilizando-se um pulverizador costal pressurizado a CO2. Os tratamentos testados foram: glyphosate a 2.400, 3.360 e 4.320 g e.a. ha-1 + Aterbane 0,5% v/v, glyphosate a 2.400, 3.360 e 4.320 g e.a. ha-1 + Silwet 0.1% v/v, imazapyr a 750 e 1.500 g e.a. ha-1 e diquat a 400 e 800 g i.a. ha-1 (em aplicações seqüenciais de 200+200 g i.a. ha-1 e 400+400 g i.a. ha-1), além de uma testemunha sem aplicação de herbicidas. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com quatro repetições. Avaliações visuais de controle foram realizadas, sendo a massa seca das plantas determinada ao final do estudo. O herbicida glyphosate na dose de 4.320 g e.a. ha-1, independentemente do adjuvante utilizado, assim como na dose de 3.360 g e.a. ha-1 com Aterbane, proporcionou bom controle de Panicum repens e, em todas as doses e adjuvantes testados, promoveu controle excelente de Paspalum repens. O herbicida imazapyr, independentemente da dose testada, apresentou resultados insatisfatórios no controle das plantas de Panicum repens, porém promoveu um excelente controle de Paspalum repens; o herbicida diquat, apesar das duas aplicações e independentemente da dose utilizada, mostrou-se ineficiente para controle das duas espécies.