76 resultados para hipocalcemia puerperal


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Este trabalho fotoetnográfico teve por objetivo compreender a experiência da mulher no seu contato com o sistema de saúde, por ocasião do parto. Os dados foram apresentados na forma de narrativa e a sua análise se deu através do Método Biográfico Interpretativo. Das narrativas foram extraídas oito categorias, das quais emergiram três temas culturais: "Classificando as experiências vividas," "Vislumbrando o processo de nascimento" e "Fotografando os eventos significativos." Os achados deste estudo permitiram ter uma visão compreensiva do conhecimento cultural das colaboradoras com relação à sua interação com o sistema de saúde, bem como de suas expectativas no ciclo gravídico-puerperal.

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A mortalidade materna é um dos indicadores do desenvolvimento de saúde e social de um país. É uma tragédia para a família, pois a morte da mãe priva a criança da amamentação e do contato materno, e pelo fato de caber à mulher manter a unidade da família. Este estudo teve como objetivo compreender o significado da morte atribuído por familiares das mulheres falecidas por causas maternas. A população foi constituída por dez familiares de sete mulheres que morreram durante o ciclo grávido-puerperal no município de Ribeirão Preto. Realizamos visitas domiciliares e a coleta de dados foi realizada por meio de entrevista dada pelo familiar da mulher. Para a análise dos dados, utilizamos a análise temática, em que depreendemos três categorias temáticas: significado da morte materna, vivenciando a mortalidade materna na família e vivenciando a mortalidade materna na instituição de saúde. As visitas domiciliares confirmaram que existem fatores coadjuvantes que influenciaram na ocorrência das mortes maternas.

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Trata-se de um estudo descritivo em abordagem quantitativa tendo como objeto as gestantes atendidas na consulta de pré-natal e o objetivo de identificar esta clientela traçando seu perfil epidemiológico. O Ambulatório de Obstetrícia de um Hospital público do município do Rio de Janeiro foi o cenário, onde foram investigadas 118 fichas de atendimento cadastradas de janeiro a junho de 2003. A análise dos resultados evidenciou que a maioria das mulheres estudadas concentra-se na faixa etária de 19 - 25 anos (39,8%); casadas (38,9%); com ensino fundamental (29,6%); ocupação do lar (33,8%); multíparas (58,4%); iniciaram o pré-natal com idade gestacional entre 14 e 17 semanas (18,6%); tiveram anteriormente partos vaginais (79) e não referiram queixas na primeira consulta (39%). Podemos concluir que o atendimento obstétrico contribui de maneira significativa para a redução da morbi-mortalidade das gestantes, possibilitando a orientação de intercorrências no ciclo grávido-puerperal e a prevenção de complicações.

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Este estudo objetivou identificar e comparar o traço e estado de ansiedade, no 10º dia pós-parto e estado de ansiedade no 30º dia puerperal, das nutrizes primíparas e multíparas que apresentaram indicadores de hipogalactia e nutrizes com galactia normal; verificar possíveis relações entre o estado de ansiedade das nutrizes nesses dois momentos com a presença dos indicadores de hipogalactia. É um estudo exploratório/descritivo, cujos dados foram obtidos com 168 nutrizes e seus filhos, por meio de entrevistas realizadas em consulta de enfermagem nos 10º e 30º dias pós-parto. Os resultados obtidos mostraram que as primíparas e multíparas hipogalactas e as primíparas com galactia normal apresentaram traço de ansiedade mais elevado do que os estados de ansiedade por ocasião do 10º e 30º dia pós-parto. Houve remissão dos sinais maternos de ansiedade, com o passar do tempo, que pode ter sido decorrente da correção da técnica da amamentação e apoio às nutrizes.

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Pesquisa descritiva, documental, que objetivou analisar os indicadores de processo do Sistema de Informação do Pré-natal (SISPRENATAL), em Quixadá-CE. Estudaram-se 1.544 cadastros de gestantes no período de 2001 a 2004. Os dados foram coletados de fevereiro a abril de 2005 no SISPRENATAL, implantado no setor de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde. Os resultados foram apresentados em tabela única e analisados à luz da literatura atual e experiência acumulada das autoras. Verificou-se percentual crescente de gestantes com indicador de, no mínimo, seis consultas, todos os exames básicos, teste anti-HIV, imunização antitetânica e consulta puerperal de 2001 a 2004, ou seja, zero, 2,6, 5,68 e 21,11%, respectivamente. É necessário, pois, uma melhora na utilização do Sistema, assim como a leitura sistemática dos indicadores de processo, no sentido de obter subsídios para a melhoria da qualidade da assistência pré-natal.

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A mortalidade materna tem se constituído em um dos problemas prioritários de saúde pública, afetando diretamente as mulheres no ciclo grávido puerperal pertencentes às classes sociais menos favorecidas. Diante desta situação o objetivo deste estudo consistiu em identificar associações entre a raça de mulheres residentes no estado da Paraíba, e as variáveis grupo etário, escolaridade e tipo de óbito das mulheres que foram a óbito por morte materna no período de 2000 a 2004. Trata-se de um estudo transversal, cuja fonte de dados constituiu-se de 109 declarações de óbitos maternos. Procedeu-se a uma análise estatística bivariada e multivariada, para avaliar a associação existente entre as variáveis através da regressão logística múltipla. Calculou-se o odds ratio para investigar a associação entre as variáveis. Observou-se que não houve significância estatística entre as variáveis raça e idade, bem como por escolaridade, mas houve indícios significativos de que as mulheres não brancas da Paraíba tiveram mais chance de morrer por morte obstétrica direta (OR=3,55; IC:1,20-10,5). Os resultados mostraram que o risco de mortalidade materna na Paraíba foi maior entre as mulheres não brancas, configurando-se em importante expressão de desigualdade social.

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Este estudo teve como objetivo conhecer a percepção dos enfermeiros acerca do uso do protocolo de suas atribuições na assistência pré-natal, identificando as ações de saúde desenvolvidas por esses profissionais, assim como os pontos facilitadores e dificultadores no uso do referido protocolo. Trata-se de um estudo qualitativo, desenvolvido junto aos enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família do município de Divinópolis, Minas Gerais. Para o levantamento dos dados, foram realizadas entrevistas com cinco enfermeiros. Os dados foram analisados pelo conteúdo, na modalidade temática. Os resultados demonstraram a necessidade de investimentos na formação de pessoal qualificado para o atendimento à mulher no ciclo gravídico-puerperal, assim como a criação e a incorporação de protocolos que promovam uma melhor interação do trabalho médico e de enfermagem.

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Este estudo objetivou compreender os significados de puérperas sobre as síndromes hipertensivas da gravidez que tiveram como consequência o parto pré-termo. Participaram 70 mulheres com idade média de 28 anos e para 85,7% delas o parto ocorreu entre 32 e 36 semanas de gestação. Foi aplicado um questionário com questões subjetivas, com a finalidade de identificar os significados das síndromes hipertensivas da gravidez e do parto prematuro para puérperas. Os resultados foram analisados com base no referencial teórico metodológico da Teoria das Representações Sociais. Evidenciou-se a construção de uma representação social de caráter negativo, que teve como núcleo central a morte e como periféricos os aspectos negativos decorrentes dos riscos aos quais estiveram expostos mãe e feto durante a gravidez e o parto e, posteriormente, no período puerperal, com a hospitalização do filho na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal.

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Hemorrhage represents a set of causes that focuses on women during the pregnancy and puerperal period, and that, with improper attention, results in death. The authors aimed to analyze maternal deaths related to hemorrhage that occurred in the state of Santa Catarina, Brazil. The data were obtained from the Mortality Information System and Live Births Information System from the Brazilian Ministry of Health. This was a descriptive study, in which 491 maternal deaths that occurred in the period 1997-2010 were analyzed. Of these, 61 were related to hemorrhage, corresponding to 12.42%; postpartum hemorrhage was the most prevalent cause, with 26 deaths, followed by placental abruption with 15, representing 67.21% of the cases. The maternal mortality from hemorrhage is a public health problem in the state of Santa Catarina, due to its high prevalence and the fact that its underlying causes are preventable.

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We analyzed prenatal care (PN) provided at a unit of the Family Health Strategy Service in São Paulo, according to the indicators of the Program for the Humanization of Prenatal and Birth (PHPB). We compared adequacy of PN in terms of sociodemographic variables, procedures, examinations and maternal and perinatal outcomes. Cross-sectional study with data from records of 308 pregnant women enrolled in 2011. We observed early initiation of PN (82.1%), conducting of a minimum of six consultations (84.1%), puerperal consultation (89.0%); to the extent that there is a sum of the actions, there is a significant drop in the proportion of adequacy. Prenatal care was adequate for 67.9%, with a significant difference between adequacy groups in relation to gestational age and birth weight. Prenatal care deficiencies exist, especially in regards to registration of procedures, exams and immunization. The difference between adequacy groups with respect to perinatal outcomes reinforces the importance of prenatal care that adheres to the parameters of the PHPB.


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AbstractOBJECTIVEPresenting methodology for transferring knowledge to improve maternal outcomes in natural delivery based on scientific evidence.METHOD: An intervention study conducted in the maternity hospital of Itapecerica da Serra, SP, with 50 puerperal women and 102 medical records from July to November 2014. The PACES tool from Joanna Briggs Institute, consisting of pre-clinical audit (phase 1), implementation of best practice (phase 2) and Follow-up Clinical Audit (phase 3) was used. Data were analyzed by comparing results of phases 1 and 3 with Fisher's exact test and a significance level of 5%.RESULTSThe vertical position was adopted by the majority of puerperal women with statistical difference between phases 1 and 3. A significant increase in bathing/showering, walking and massages for pain relief was found from the medical records. No statistical difference was found in other practices and outcomes. Barriers and difficulties in the implementation of evidence-based practices have been identified. Variables were refined, techniques and data collection instruments were verified, and an intervention proposal was made.CONCLUSIONThe study found possibilities for implementing a methodology of practices based on scientific evidence for assistance in natural delivery.

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Este estudo avaliou os casos de óbitos de mulheres com idade de 10 a 49 anos, ocorridos em Recife, Pernambuco, nos anos 1992 e 1993, com a finalidade de identificar as causas de óbitos maternos. As informações foram obtidas a partir de 1.013 declarações de óbito, sendo complementadas com consultas aos prontuários médicos, fichas de anestesia, relatórios de enfermagem, necrópsias e por meio de entrevistas com os médicos que assistiram estes óbitos ou com familiares das mulheres. As principais causas básicas de óbito materno identificadas foram hipertensão arterial (23,8%), infeccões (19,0%), aborto (11,9%), hemorragias (9,5%), embolia pulmonar (4,8%) e acidentes anestésicos (2,4%). Cerca de 70% das mortes maternas ocorridas em Recife neste período foram por causas obstétricas diretas.

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Objetivo: identificar o efeito da idade sobre os resultados maternos e perinatais das gestações ocorridas em mulheres com 40 anos ou mais. Métodos: comparamos 494 gestantes com mais de 40 anos, com 988 gestantes com idade entre 20 e 29 anos, pareando-as por paridade. Após controlar possíveis variáveis confundidoras pela análise multivariada, a idade materna avançada manteve associação com a maior prevalência de hipertensão arterial, apresentação anômala, parto por cesária, hemorragia puerperal, índice de Apgar baixo, morte perinatal, natimortalidade e sofrimento fetal intraparto. Resultados: a idade materna avançada esteve isoladamente associada à hipertensão arterial, apresentação anômala, diagnóstico de sofrimento fetal intraparto, parto por cesária e hemorragia puerperal. Com relação aos resultados neonatais, a idade materna avançada estava associada independentemente apenas ao baixo índice de Apgar, morte perinatal e óbito fetal. Conclusões: esses achados mostram a necessidade de assistência obstétrica adequada com atenção especial a esses fatores para procurar melhorar os resultados maternos e perinatais das gestantes com idade avançada.

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Objetivos: estabelecer uma lista das doenças que provocaram óbito materno por ordem de freqüência. Métodos: no ano de 1996 foram registrados 65.406 óbitos no Município de São Paulo, sendo que 26.778 foram mulheres. Destas, 4.591 se encontravam na faixa entre 10 e 49 anos. Realizamos uma análise deste último grupo, tendo por crivo o campo "Causa da Morte" da Declaração de Óbito, onde tentamos estabelecer alguma correlação entre a patologia ali descrita e o ciclo gravídico-puerperal. Separamos para um estudo mais aprofundado 293 Declarações de Óbito, das quais selecionamos, após pesquisa hospitalar e/ou visita domiciliar, um total de 119 casos positivos para morte materna. Os casos positivos para morte materna foram então tabulados, agrupados e analisados por idade e patologia, utilizando-se os grandes grupos de assistência. Resultados: dos 119 casos positivos para morte materna não havia referência ao estado gravídico-puerperal em 53 deles, ou seja, 40,54% de subnotificação. Os casos foram agrupados por patologia, sendo que encontramos um predomínio de casos de eclâmpsia/pré-eclâmpsia (18,02%), seguidos pelos casos decorrentes de complicações hemorrágicas de terceiro trimestre e puerpério (12,61%), complicações de aborto (12,61%), infecção puerperal (9,91%) e cardiopatias (9,91%). Conclusões: pela primeira vez estamos divulgando o Coeficiente de Mortalidade Materna Tardio para o Município de São Paulo, que foi de 51,33/100.000 nascidos vivos. Utilizamos para divulgação oficial, porém, o Coeficiente de Mortalidade Materna para óbitos até 42 dias de puerpério, que para o Município de São Paulo foi de 48,03/100.000 nascidos vivos. Lembramos que a este valor não se deve aplicar nenhum fator de correção, tendo em vista termos feito uma busca ativa de casos.

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Objetivos: avaliar a eficiência de vários esquemas de antibioterapia profilática no parto na prevenção da infecção puerperal. Métodos: segundo a via de parto (vaginal ou abdominal) e conforme a presença ou não de um ou mais fatores de risco para infecção puerperal, as pacientes foram distribuídas entre os grupos de baixo, médio e alto risco para a infecção puerperal. Foram incluídas 2.263 pacientes no período de março de 1994 a junho de 1997. Resultados: a incidência de infecção puerperal variou entre os grupos. Foi de 3,1% no grupo de baixo risco, em que nenhum antibiótico foi administrado e de 8, 5% no grupo de alto risco, no qual todas as pacientes receberam cefalotina 1 g EV em três doses, com intervalo de seis horas entre as doses. No grupo de médio risco a taxa de infecção puerperal foi de 5,3 % entre as pacientes que receberam cefoxitina 1 g EV em três doses; 5,0% entre as usuárias de cefalotina 1 g EV em três doses; 4,0% quando se utilizou a cefoxitina em dose única e 3,4% quando utilizou-se cefalotina em dose única. Conclusões: no grupo de baixo risco é desnecessária a antibioticoterapia profilática. A cefalosporina de 2ªgeração (cefoxitina) teve eficácia semelhante a de 1ªgeração (cefalotina) na prevenção a infecção puerperal, independente da posologia utilizada. A cefalotina parece ser eficaz na prevenção da infecção puerperal no grupo de alto risco.