122 resultados para garfagem em fenda cheia


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Objetivou-se avaliar a técnica da sobreenxertia em Ilex paraguariensis, visando a substituição de copas. Para tanto, foi avaliada a influência da posição do enxerto na planta matriz, a idade e a matriz, bem como, a definição da melhor época para avaliação do pegamento e vigor dos enxertos. Árvores com 13 anos de idade localizadas em Colombo - PR, foram submetidas ao corte a 10 cm do solo para indução de brotações, sobre as quais foi realizada a enxertia por garfagem no topo em fenda cheia. Os enxertos foram coletados de sete árvores matrizes com idade de 10 anos e sete árvores com idade acima de 80 anos. Das matrizes selecionadas foram retirados enxertos observando-se a posição apical, mediana e basal dentro da planta matriz. O experimento foi instalado em delineamento inteiramente casualizado com três repetições e 42 tratamentos, no esquema fatorial hierárquico 2 x 7 x 3 (duas idades; 7 matrizes, para cada idade; e 3 posições de coleta). A variável resposta de interesse foi proporção de pegamentos e número e comprimento de brotos. Obteve-se um comportamento diferenciado das matrizes quando amostradas em diferentes posições de coleta. A herdabilidade individual dos efeitos genotípicos, estimada para o pegamento dos enxertos, foi superior a 74%, para todos os períodos de avaliação, cujo valor é considerado alto. O coeficiente de variação genética foi da ordem de 34%, para os períodos de acompanhamento iguais ou superiores a 90 dias, indicando boas perspectivas de ganho no melhoramento do material genético. O coeficiente de variação experimental, nesse mesmo período, ficou entre 78% e 94%. Não houve diferenças entre os parâmetros genéticos a partir dos 90 dias. Pode-se concluir que a sobreenxertia de erva-mate diretamente a campo é tecnicamente viável; melhores taxas de pegamento são obtidas em árvores mais novas e com brotações apicais; e as matrizes apresentam respostas diferenciadas quanto ao pegamento na enxertia.

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O maracujazeiro é uma cultura típica de países tropicais, sendo estes responsáveis por cerca de 90% da produção mundial. A propagação vegetativa do maracujazeiro permite a obtenção de pomares uniformes, bem como de porta-enxertos altamente produtivos ou resistentes a doenças. O experimento teve como objetivo verificar a viabilidade da enxertia de mesa do maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.) sobre o maracujazeiro-doce (Passiflora alata Curtis), conduzido em telado com 50% de sombreamento, dotado de sistema de nebulização intermitente. Foi conduzido de agosto de 2001 a maio de 2002, na Fazenda de Ensino e Pesquisa da UNESP - Câmpus de Ilha Solteira, localizada no município de Selvíria - MS. O delineamento experimental utilizado foi blocos ao acaso, esquema de parcelas subdivididas no tempo, totalizando quatro tratamentos (T1 - enxertia tipo fenda cheia, com o garfo do ponteiro dos ramos; T2 - enxertia tipo inglês simples, com o garfo do ponteiro dos ramos; T3 - enxertia tipo fenda cheia, com o garfo da parte mediana dos ramos; T4 - enxertia tipo inglês simples, com o garfo da parte mediana dos ramos), cinco repetições e 25 estacas enxertadas por parcela. Foram avaliados: a) porcentagem de sobrevivência das estacas enxertadas; b) porcentagem de estacas enxertadas enraizadas; c) número de brotos emitidos por estaca enxertada; d) número de folhas emitidas por estaca enxertada; e) massa da matéria seca da raiz, caule, folha e planta. Com base nos resultados, pode-se concluir que: a técnica de enxertia de mesa, quando aplicada ao maracujazeiro, mostrou-se viável, com excelente porcentagem de sobrevivência e enraizamento.

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O maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis Sims.), principal Passifloracea cultivada no Brasil, vem registrando diminuição na longevidade, dos pomares ao longo dos anos, devido à incidência de pragas e doenças que atacam o seu sistema radicular. O objetivo deste trabalho foi comparar o índice de pegamento e a precocidade na emissão de gavinhas da variedade 'FB200' enxertada nos porta-enxertos P. edulis, P. quadrangularis, P. giberti, P. coccinea, P. alata, P. nitida e na variedade 'FB200'. O experimento foi realizado em viveiro sob telado (50% de sombra), na Fazenda Experimental da FAMEV/UFMT. Os porta-enxertos e enxertos foram oriundos de sementes, do viveiro Flora Brasil (Araguari-MG), UNESP/Jaboticabal-SP, e coletados na região. O método de enxertia foi de fenda cheia utilizando-se de porta-enxertos com três folhas e altura de 15 a 30 cm até o ponto de enxertia. As mudas apresentavam, no momento da enxertia, 30 a 90 dias. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com sete tratamentos e três repetições, onde cada parcela foi formada por 15 mudas enxertadas. O índice de pegamento e a emissão de gavinhas foram avaliados em intervalos quinzenais, até os 60 e 120 dias, respectivamente. As mudas do maracujazeiro 'FB200', enxertadas em Passiflora edulis, P. quadrangularis e 'FB200', apresentam o melhor índice de pegamento da enxertia e precocidade na emissão de gavinhas, estando aptas para serem levadas ao campo entre 30 a 120 dias após a enxertia.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento de mudas de maracujazeiro-amarelo 'FB 200'enxertadas em seis espécies e nela mesma como porta-enxerto. o trabalho foi desenvolvido na Fazenda experimental da FAMEV/UFMT entre fevereiro e junho de 2006. o método de enxertia utilizado foi fenda cheia, realizada acima da terceira folha e a uma altura variando de 15 a 30 cm, dependendo do porta-enxerto. as espécies utilizadas como porta-enxerto foram: Passiflora edulis, P. quadrangularis,P. giberti,P. alata,P. nitida, P. coccinea e a 'FB 200', e como enxerto, a variedade FB 200. o desenvolvimento das plantas foi avaliado pelo critério de mensuração da altura e diâmetro, utilizando-se de fita métrica e paquímetro, respectivamente, e pela contagem do número de folhas e de entrenós, realizada aos 60; 75; 90; 105 e 120 dias após a enxertia. as mudas de 'FB 200' apresentam maior desenvolvimento nas condições da Depressão Cuiabana-MT, quando enxertada nos porta-enxertos Passiflora edulis e nele mesmo. Grande dificuldade encontrada para a produção de mudas de maracujazeiros, utilizando-se das espécies P. giberti, P. coccinea e P. nitida como porta-enxerto, é o pequeno e lento desenvolvimento do diâmetro do caule.

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O objetivo deste trabalho foi verificar quanto tempo após a realização da enxertia hipocotiledonar ocorre a soldadura ou adesão entre enxerto e porta-enxerto, e também a formação da ponte de calo, verificada pelo total preenchimento da fenda por tecido meristemático secundário (calo). Foram produzidas 56 mudas de maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.) pela enxertia hipocotiledonar em fenda cheia no topo sobre dois porta-enxertos (P. edulis Sims f. flavicarpa Deg. e P. alata Dryander). Aos 0, 3, 6, 9, 12, 15 e 18 dias após a enxertia, coletou-se a região da enxertia de quatro mudas de cada combinação. O material coletado foi fixado em solução de glutaraldeído a 3%, pós-fixado em tetróxido de ósmio a 2%, desidratado em uma série de álcool etílico (30, 40, 50, 60, 70, 80, 90, 100%), levado ao secador de ponto crítico (CO2), montado, metalizado com ouro - paládio (35 nm) e, por fim, observados e eletromicrografados em microscópio eletrônico de varredura JEOL JSM 5410 (operado em 15 kV). Verificou-se que, aos seis dias após a enxertia, a soldadura para o porta-enxerto Passiflora alata já havia ocorrido, o que só foi constatado para Passiflora edulis f. flavicarpa aos nove dias. Também, aos nove dias, observou-se para ambos os porta-enxertos a completa formação da ponte de calo, indicando que, a partir daí, pode-se iniciar o processo de aclimatação da muda, para levá-la a um ambiente de menor umidade.

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O maracujazeiro tem-se destacado entre as principais frutíferas do País. Porém, a vida útil vem sendo reduzida principalmente devido aos danos causados por doenças do sistema radicular, sendo que a enxertia com espécies nativas e resistentes a doenças pode solucionar o problema. Com isso, objetivou-se avaliar o desempenho vegetativo das mudas enxertadas de combinações de variedades-copa e espécies de porta-enxertos de maracujazeiro. O trabalho foi desenvolvido em viveiro telado (50% de sombreamento), na Embrapa/Acre, em Rio Branco-AC, entre setembro e dezembro de 2007. As sete variedades estudadas foram o maracujazeiro-amarelo 'FB 100' e 'FB 200' do viveiro Flora Brasil (Araguari-MG), UFAC 07; 25; 38; 64 e 70 (Universidade Federal do Acre, Rio Branco-AC), e os porta-enxertos foram Passiflora edulis f. flavicarpa (acesso Cuiabá-MT), P. alata, P. edulis e P. quadrangularis (acesso Guiratinga-MT), P. serrato-digitata (acesso IAC-Campinas-SP). O delineamento experimental foi o de blocos ao caso, com 12 repetições. Os tratamentos foram 35 combinações copa/porta-enxerto constituídas por 5 portas-enxertos combinados com 7 copas. O método de enxertia utilizado foi o de fenda cheia no topo hipocotiledonar, tendo os porta-enxertos as seguintes características: três folhas verdadeiras e altura de plântula variável (6 a 8cm), 30 a 90 dias após a semeadura. Foram avaliadas a altura de plantas, o diâmetro do caule, o número de folhas e de entrenós como valores de desenvolvimento das plantas. As combinações de melhor desenvolvimento vegetativo para o diâmetro e o número de entrenós foram FB 100 e FB 200 sobre P. edulis e P. alata, UFAC 07 sobre P. serrato-digitata e P. quadrangularis, UFAC 38 sobre P. edulis. Já para a altura de plantas e o número de folhas, as combinações de melhor desenvolvimento vegetativo foram FB 100 e FB 200 sobre P. edulis e P. alata, bem como FB 100 e FB 200 sobre P. serrato-digitata, UFAC 38 sobre P. alata para diâmetro de plantas e número de folhas.

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O Brasil é o maior produtor de maracujá. Mas, apesar da posição de destaque, a vida útil do maracujazeiro vem sendo reduzida, principalmente, devido aos danos causados por doenças do sistema radicular. A enxertia com espécies nativas e resistentes a doenças apresenta-se como alternativa de produção. Com isso, objetivou-se avaliar o pegamento da enxertia nas combinações de variedades-copa e espécies de porta-enxertos de maracujazeiro. O trabalho foi desenvolvido em viveiro telado (50% de sombreamento), na Embrapa Acre, em Rio Branco-AC, entre setembro e dezembro de 2007. A variedade-copa utilizada para todos os tratamentos foi o maracujazeiro-amarelo 'FB 100' e 'FB 200' do viveiro Flora Brasil (Araguari-MG) e outras 5 variedades regionais (UFAC-Universidade Federal do Acre, Rio Branco-AC), e os porta-enxertos foram Passiflora edulis Sims (maracujazeiro-amarelo) (acesso Cuiabá-MT), P. alata, P. edulis (maracujazeiro-roxo) e P. quadrangularis (acesso Guiratinga-MT), P. serrato-digitata (acesso IAC-Campinas-SP). As sementes foram previamente embebidas em água destilada por cerca de 24 h e posteriormente semeadas em tubetes plásticos (25x5cm) com substrato Plantmax@. O método de enxertia utilizado foi o de fenda cheia no topo hipocotiledonar, tendo os porta-enxertos as seguintes características: três folhas verdadeiras e altura de plântula variável (6 a 8cm), 30 a 90 dias após a semeadura. Decapitaram-se as plântulas na altura dos cotilédones com lâmina de aço, as quais foram mergulhadas em água sanitária a 70%, a cada enxertia realizada. Os enxertos foram obtidos de plântula inteira, com cerca de 10 cm de comprimento, fazendo-se a limpeza das folhas. As combinações de melhor desempenho em relação ao pegamento da enxertia foram UFAC 07 sobre P. edulis (maracujazeiro-roxo) e P. alata, UFAC 38 sobre P. edulis (maracujazeiro-amarelo), P. edulis (maracujazeiro-roxo) e P. alata, UFAC 64 sobre P. serrato-digitata, com 100% de pegamento da enxertia, enquanto a combinação FB 100 sobre P. alata teve o pior desempenho, com baixo índice de pegamento, não alcançando 30%.

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Ensaiou-se a enxertia por garfagem da uvaieira (Eugenia uvalha Camb.) sobre seedlings de mesma espécie através dos processos em inglês-complicado, meia-fenda e fenda-inteira e constatou-se pegamentos da ordem de 56,6; 45,5 e 52,2%, respectivamente. Os processos não diferiram entre si e a média geral foi de 51,4% de sucesso. A retirada da cobertura piástica que recobria os garfos, foi realizada 90 dias após a operação e resultou em perda de cerca de 14,3% dos enxertos dados como pegos naquela data. Considerou-se, pois, prematura essa retirada.

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A fenda mediana congênita do pescoço é anomalia rara da parte ventral do pescoço. Em torno de 100 casos foram relatados na literatura, sendo o primeiro caso descrito por Bailey em 1924. Este defeito é relatado em associação com fenda mediana do lábio inferior, fenda da mandíbula e da língua, e hipoplasia de outras estruturas cervicais medianas. Acredita-se que seja uma malformação originada dos dois primeiros arcos branquiais. O tratamento da lesão consiste na excisão vertical da lesão e reparação do defeito resultante. A maioria dos autores recomenda evitar a reparação simples da lesão, preferindo a fechamento com a utilização de zetaplastia múltiplas, com o intuito de evitar fibrose e retração local. Neste artigo relatamos dois casos dessa anomalia e realizamos revisão bibliográfica.

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O lóbulo de orelha ocupa posição única entre as estruturas da face e tem relevante importância devido ao uso de adornos e jóias. Novos hábitos têm motivado uma maior procura dos pacientes para tratamento especializado em alterações estéticas do lóbulo de orelha. OBJETIVO: Apresentar e discutir a técnica utilizada nos Serviços de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia (FAMED-UFU) e do Hospital Santa Genoveva, no tratamento da fenda do lóbulo de orelha. PACIENTES E MÉTODOS: Foram avaliados 25 pacientes, de janeiro de 2003 a maio de 2005, apresentando fenda no lóbulo, totalizando 35 orelhas. Em todos foi utilizada a técnica que denominamos "Cirurgia do Brinco". RESULTADOS: Dos 35 casos, 32 apresentaram resultados satisfatórios, 1 apresentou déficit estético notado somente pelo cirurgião e 2 apresentaram déficit estético notado pelo paciente e pelo cirurgião, necessitando cirurgia revisional. Nestes, houve desnível na margem livre inferior. O outro caso com déficit foi funcional devido ao fechamento do orifício do lóbulo. CONCLUSÕES: Consideramos a técnica da "Cirurgia do Brinco" uma técnica inovadora, de fácil realização e com bons resultados estéticos e funcionais sendo, portanto, para os autores, a técnica de eleição na correção da fenda do lóbulo de orelha.

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Objetivos: avaliar casos de fenda facial fetal quanto ao tipo de lesão, associação com outras malformações e aneuploidias. Métodos: as fendas faciais foram estudadas quanto a idade materna e antecedentes, idade gestacional no diagnóstico, lado da lesão, tipo de lesão, presença de malformações associadas e/ou aneuploidias, mortalidade e seguimento pós-natal. Resultados: em 40 fetos com fenda, a lesão era labial pura em 18 casos (45%), labiopalatina em 19 (47,5%) e palatina em 3 (7,5%). Em 10 casos a fenda era isolada (25%), todas unilaterais. No grupo de malformações associadas, a aneuploidia esteve presente em 10/30 (33,3%). A lesão labiopalatina predominou neste grupo (18/30 - 60%), seguida por fenda bilateral (8/30 - 26,7%) e mediana (10/30 - 33,3%). Conclusões: as fendas faciais constituíram excelente marcador para malformações associadas e aneuploidias fetais. Casos de fendas faciais devem ser encaminhados para centros especializados para que se realizem adequados exames ultra-sonográfico e genético tecendo em seguida a conduta. O caráter isolado da fenda facial esteve associado a excelente prognóstico.

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RESUMOEste trabalho tem como objetivo definir, a partir de uma abordagem lakatosiana, o Programa de Pesquisa Científica (PPC) Neoclássico. Para tal fim, vou comparar este programa com aqueles oriundos da nova economia institucional (Coase e Williamson) e da nova economia da informação (Akerlof, Grossman e Stiglitz) e, usando a noção de implosão, vou destacar os seus limites. Depois de discutir o método de Lakatos e, baseando-se em sua abordagem, definirei o PPC neoclássico, e explicarei em que consiste a implosão do SRP neoclássico.

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A configuração glótica varia durante a fonação, mesmo em indivíduos sem queixas vocais e sem alterações ao exame, de acordo com a idade, o sexo, o registro vocal, a freqüência fundamental, a tensão e as lesões. Observa-se junção completa ou incompleta da borda livre da prega vocal; quando incompleta, formam-se fendas de formatos variados. OBJETIVO: Nosso objetivo é encontrar no modo de coaptação glótica, durante a fonação sustentada da vogal /épsilon/ em crianças com alteração estrutural mínima, elementos que permitam diferenciá-lo dos indivíduos com nódulo vocal ou de indivíduos sem queixas vocais. MATERIAL E MÉTODO: Estudo retrospectivo de dados de crianças atendidas no período de 1996 a 2001. A amostra constou de imagens de laringes de crianças que apresentaram diagnóstico de alteração estrutural mínima, nódulo vocal e também de crianças sem queixas vocais, estes denominados normais. Destas imagens foi analisada a configuração glótica durante a fonação da vogal /épsilon/ e realizada análise estatística para a comparação entre os três grupos. RESULTADOS: As fendas triangulares são encontradas nos três grupos, enquanto que a fenda fusiforme só ocorreu nas alterações estruturais mínimas. CONCLUSÕES: A utilização do modo de coaptação glótica em crianças, como critério diagnóstico para diferenciar alteração estrutural mínima de nódulo vocal e de laringe normal, é relevante quando se observa fenda fusiforme, condição encontrada somente nas alterações estruturais mínimas; as fendas triangulares não se mostraram significantes para diferenciar alteração estrutural mínima de nódulo vocal e laringe normal.

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A Otite Média Crônica é definida pela presença de alterações teciduais inflamatórias irreversíveis na fenda auditiva. As lesões ossiculares são as mais prevalentes. OBJETIVO: Correlacionar o grau de comprometimento da cadeia ossicular, visualizada no transoperatório, com o grau histológico de inflamação e com a espessura da perimatriz de colesteatomas. TIPO DE ESTUDO: Estudo transversal. MÉTODOS: Descrições cirúrgicas de 71 pacientes foram revisadas. Colesteatomas coletados e fixados em formol 10% e preparadas uma lâmina em Hematoxilina-Eosina e outra em Picrossírios. A leitura foi "cega", através de imagens digitais, no ImageProPlus. A análise estatística foi realizada através do coeficiente de Spearman, sendo considerados como estatisticamente significativos os valores de P<0,05. RESULTADOS: Havia algum envolvimento da cadeia ossicular em 65 casos. O ossículo mais freqüentemente afetado era a bigorna, seguida pelo estribo e pelo martelo. Ao aplicarmos o coeficiente de Spearman entre o grau de comprometimento da cadeia ossicular com a idade do paciente à cirurgia, a espessura da perimatriz e o grau histológico de inflamação não foram detectadas correlações. CONCLUSÃO: Os nossos achados indicam que é praticamente universal o acometimento da cadeia ossicular na presença de colesteatoma. Não foi encontrada correção entre a erosão ossicular e os achados histológicos.