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This study examines the relationship between floral structure and bud quality with the productivity and fruit shape of Gala, Fuji and Daiane apple cultivars under the mild winter conditions in Southern Brazil. Six different types of floral structures were characterized in field growing plants, according to their nature and bud size: spurs, short and long twigs with weak and vigorous buds. Variables related to the phenology and the productivity for these different structures were evaluated. Gala and Fuji cvs. showed earlier phenological development in the twigs, and cv. Daiane in the spurs. For the three cvs. the highest percentage of buds in each phenological phase was observed in the long twigs. The long twigs also showed the highest sprout and fruit set index, floral number per cluster, and leaf area in the three cvs., while the bud abortion was higher in the spurs than in the twigs. No difference was observed among the structures in cvs. Gala and Fuji regarding to the fruit shape. In the cv. Daiane, however, a tendency to higher length diameter ratio of the fruits produced by the long twigs was observed.
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RESUMO O caquizeiro é uma planta muito complexa na questão de sua biologia floral, já que pode apresentar três tipos de flor (feminina, masculina ou hermafrodita) ou apenas flores femininas, como no caso das cultivares comerciais. O objetivo deste trabalho foi estudar o período de florescimento, os tipos de flores e estimar a viabilidade dos grãos de pólen em nove cultivares de D. kaki e em D. virginiana. As cultivares Pomelo e Rama Forte foram precoces para o início do florescimento. A cultivar Pomelo e a espécie D. virginiana apresentaram produção de flores masculinas, com pólen viável. As nove cultivares de D. kakiestudadas apresentaram produção de flores femininas (também masculinas em Pomelo) como esperado em cultivares comerciais. Porém a cultivar Mikado apresentou, ao final do florescimento, flores com produção de pólen viável, o que ainda não havia sido relatado. A viabilidade dos grãos de pólen, em geral, foi acima de 90% para as cultivares Pomelo e Mikado, e para D. virginiana.
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RESUMO A podridão floral dos citros (PFC) é uma importante doença dessa cultura, responsável por elevadas perdas de produção. Normalmente, essa doença mostra-se limitante quando ocorrem prolongados períodos chuvosos durante o florescimento das plantas ou quando existe intenso molhamento foliar. Duas espécies de Colletotrichum estão associadas à doença: C. acutatum e C. gloeosporioides. Entretanto, recentemente, tem-se verificado que, mesmo sob condições não tão propícias, a doença tem ocorrido com relativa frequência, suspeitando-se do envolvimento de outras espécies de Colletotrichumou de novas condições de adaptação das espécies descritas. Este trabalho teve como objetivo determinar se há ou não outra espécie de Colletotrichum associada a PFC e avaliar a viabilidade do emprego de marcadores moleculares ISSR na caracterização taxonômica de isolados de Colletotrichum spp. associados a sintomas de PFC em flores, assim como de tecidos foliares e frutos cítricos assintomáticos. Para tanto, foi empregada uma combinação de iniciadores específicos, levando em conta a região ITS e marcadores moleculares ISSR. Os marcadores ISSR mostraram-se eficientes na caracterização taxonômica dos isolados de Colletotrichum analisados. A população avaliada foi constituída apenas por C. acutatum e C. gloeosporioides, descartando o envolvimento de uma espécie adicional. Foi constatada alta diversidade genética entre os isolados analisados, o que também se mostra convergente quanto às diferenças fenotípicas observadas sob condições de campo. Entretanto, não foi encontrada relação quanto à origem e as espécies de Colletotrichum spp. associadas. De modo inédito, ainda que assintomaticamente, foi detectada a presença de um isolado de C. acutatum associado a frutos cítricos.
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RESUMO A podridão floral dos citros (PFC), causada por Colletotrichum acutatum Simmons e C. gloeosporioides, é a doença fúngica mais importante em limeira-ácida ‘Tahiti’, pois, leva à queda prematura de flores e frutos, acarretando a redução da produção. Avaliou-se a suscetibilidade à PFC dos clones de lima-ácida ‘Tahiti’ “IAC 5”, “IAC 5-1”, “CNPMF/EECB”, “CNPMF 2000” e “CNPMF 2001”, em Bebedouro-SP. Todos os clones são suscetíveis à doença. A maior incidência de PFC em plantas do clone “IAC 5-1” indica que este clone apresenta maior suscetibilidade. Mesmo com sintomas, plantas do clone “CNPMF/EECB” apresentam maior fixação de frutos.
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Neste artigo são apresentadas informações sobre a biologia floral de Virola surinamensis (Rol.) Warb. (Myristicaceae), espécie florestal dióica de relevante importância econômica na região amazônica. O estudo foi realizado em uma área de várzea próximo à bacia do igarapé Murutucum, lado direito do rio Guamá, localizada no Campus da Faculdade de Ciências Agrárias do Pará, na cidade de Belém, Estado do Pará, no período de janeiro a dezembro de 2001. Avaliou-se a biologia floral desde o aparecimento dos botões florais até a senescência das flores estaminadas, bem como a formação de frutos nas flores pistiladas. Testes bioquímicos foram aplicados para verificação de odor, pigmentos, osmóforos e receptividade do estigma. A observação no comportamento dos visitantes florais foi realizada durante o período diurno, registrando-se os horários de visitas, tempo de permanência na flor e freqüência; alguns indivíduos foram coletados com rede entomológica e identificados no Departamento de Zoologia do Museu Paraense Emílio Goeldi. A antese ocorreu entre 6 e 16 h nas flores estaminadas e entre 8 e 16 h nas flores pistiladas; a presença de odor foi constatada apenas nas flores estaminadas, enquanto os pigmentos e osmóforos foram encontrados em ambas as flores; o estigma mostrou-se receptivo no período entre 12 e 14 h. Os insetos da ordem diptera foram os visitantes mais freqüentes nas flores estaminadas e pistiladas e as espécies Copestylum sp. e Erystalys sp., as responsáveis pela polinização.
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The floral biology of three weeds, Ipomoea cairica, I. grandifolia and I. nil (Convolvulaceae), was studied in Botucatu and Jaboticabal, São Paulo, in southeastern Brazil. The three species are melittophilous, with a varied set of floral visitors, but with some overlapping. Cluster analysis using Jacquard similarity index indicated a greater similarity among different plant species in the same locality than among the populations at different places, in relation to floral visitor sets. The promiscuous and opportunistic features of the flowers were shown, with such type of adaptation to pollination being advantageous to weeds since pollinator availability is unpredictable at ruderal environments.
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(Biologia floral de cinco espécies de Passiflora L. (Passifloraceae) em mata semidecídua). O estudo da biologia floral de cinco espécies de Passiflora foi feito em uma mata de planalto em Campinas, São Paulo. Passiflora alata, P. amethystina e P. miersii apresentam flores de cor púrpura a violeta e corona variegada. As flores são diurnas, perfumadas, autoincompatíveis e polinizadas por abelhas de grande porte. Passiflora amethystina e P. miersii diferem de P. alata por apresentarem filamentos livres no opérculo, que em P. alata é horizontal e denticulado. Estas diferenças no opérculo promovem comportamentos característicos das abelhas durante as visitas. Passiflora suberosa possui flores verde-amareladas e opérculo plicado. As flores são diurnas, inodoras, autocompatíveis e polinizadas por vespas. Em P. capsularis as flores são brancas e o opérculo é plicado. As flores são noturnas, perfumadas, autocompatíveis e possivelmente polinizadas por mariposas. O opérculo plicado das duas últimas espécies permite que os visitantes tenham fácil acesso ao néctar.
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(Biologia floral de Vochysia cinnamomea Pohl (Vochysiaceae) em cerrados do Triângulo Mineiro, MG). Vochysia cinnamomea é uma arvoreta de cerrado comum na região do triângulo mineiro. Apresenta flores zigomorfas com pétalas amarelas e cálice gamossépalo com um dos lobos maior e calcarado. As flores abrem pela manhã e duram apenas um dia. Apresentam um estame que se desprende durante a antese, depositando o pólen no estilete, o que representa um tipo de apresentação secundária de pólen. As flores são visitadas principalmente por abelhas do gênero Epicharis e outras Anthophoridae, que são os polinizadores primários, mas beija-flores e esfingídeos diurnos também foram observados. A planta é parcialmente autocompatível, sendo os frutos formados por autopolinização pouco mais que um quarto dos formados por polinizações cruzadas, um índice de auto-incompatibilidade (ISI) de 0,26. Tubos polínicos de autopolinização cessam o crescimento no meio do estilete na maioria dos pistilos, indicando um mecanismo de incompatibilidade semelhante ao de outras espécies de vochysia. Os sistemas de polinização e reprodução de V. cinnamomea são, de maneira geral, similares aos de outras espécies brasileiras de vochysia, apesar da maioria ser claramente autoincompatível. A autocompatibilidade parcial na espécie estudada pode explicar a existência de espécies de Vochysia totalmente compatíveis encontradas em Costa Rica.
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Estudos de biologia floral e dos animais visitantes, em anos diferentes, foram feitos em duas populações (Brotas e Campinas) de jurubeba, um arbusto invasor neotropical. As flores, do tipo aberto, têm odor muito suave. Pétalas de côr violeta-pálido, contrastando com as anteras amarelas, formam um conjunto visualmente atrativo. O pólen é a única recompensa para os visitantes. A espécie é alógama. Uma média de 19% das flores em ambas as populações apresentaram estilete curto e somente flores de estilete longo formaram frutos, indicando a existência de andromonoicia funcional. As taxas de frutificação em condições naturais diferiram entre Brotas (43%) e Campinas (17%). A frutificação por polinização manual foi de 46% em Brotas e nula em Campinas, provavelmente devido a um longo período de seca. A regularidade da microsporogênese e a alta taxa de viabilidade dos grãos de pólen mostraram a normalidade do processo de reprodução sexuada. Anteras poricidas e outras características florais de S. paniculatum estão associadas à síndrome da polinização vibrátil, que requer abelhas especializadas para a retirada de pólen. Os principais polinizadores foram Oxaea flavescens, Bombus morio, e Xylocopa frontalis na população de Campinas e Augochloropsis sp 1 e Augochloropsis sp 2 na de Brotas.
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Aspectos da fenologia, biologia da polinização e reprodução de Jacquemontia multiflora foram estudados na Fazenda Catalunha, Santa Maria da Boa Vista-PE. J. multiflora é uma liana anual, que apresenta floração do tipo cornucópia, com pico desta fenofase no bimestre março/abril, que corresponde ao final da estação chuvosa. As flores estão reunidas em cimeiras que apresentam eixo principal desenvolvido, expondo as flores acima da folhagem. As flores são raso-campanuladas, azuis, inodoras e secretam pequenas quantidades de néctar. A antese é diurna, ocorrendo por volta da 5:30h., e a duração das flores é de aproximadamente nove horas, podendo ser consideradas como efêmeras. Abelhas Apidae e Halictidae são os visitantes mais frequentes. Apis mellifera e Trigona spinipes são consideradas como principais polinizadores desta espécie. Quanto ao sistema de reprodução J. multiflora é autógama facultativa, produzindo frutos e sementes por autopolinização manual (30%) e também por polinização cruzada (60%).
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A biologia de reprodução de Casearia grandiflora (Flacourtiaceae) foi estudada em um remanescente de mata mesófila do Parque do Sabiá, Uberlândia - MG. A espécie é importante no sub-bosque de matas da região, florescendo durante quase todo o ano, mas com maior abundância nos meses de março, abril e maio. As flores são branco-esverdeadas com cerca de 7 mm de diâmetro, dispostas em capítulos sésseis axilares. Não apresentam odor perceptível e duram apenas 1 dia. Possuem 10 estames férteis livres entre si e unidos à corola na base. Entre os estames existem estruturas pilosas originárias do receptáculo floral. Os estames e estas estruturas formam um cone em torno do pistilo, onde se acumula o néctar. A antese ocorre de forma irregular, principalmente no início da manhã. O néctar é relativamente abundante (4 miL) e com concentração média de 38% de equivalentes de sacarose. O pólen é liberado nas horas mais quentes do dia, com alta viabilidade (96,6%). Neste horário também ocorre a receptividade estigmática. O visitante mais freqüente foi a mosca Ornidia obesa (Syrphidae), que visita as flores durante quase todo o dia, embora tenham sido observados também outros visitantes casuais como abelhas Meliponinae, borboletas e outras moscas não identificadas. Polinizações controladas mostraram que a planta é auto-incompatível e não apomítica. No entanto, foram observados tubos polínicos crescendo até o ovário e penetrando os óvulos em flores autopolinizadas, sugerindo a ocorrência de fenômenos de auto-esterilidade de ação tardia (pós-fertilização) ou depressão de endogamia. A auto-esterilidade em C. grandiflora contrasta com a autogamia observada na maior parte das plantas miófilas e de flores generalistas ocorrendo nas florestas do Brasil central, mas é semelhante aos sistemas de reprodução de outras Flacourtiaceae lenhosas estudadas em florestas Neotropicais.
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A biologia floral e a polinização por abelhas Euglossini de uma Annonaceae é descrita pela primeira vez e as adaptações a esse modo de polinização são comparadas às de outras espécies da família, que é predominantemente polinizada por coleópteros. A espécie Unonopsis guatterioides foi estudada em dois fragmentos de mata de terra firme no município de Manaus (AM). As flores são protogínicas e permanecem abertas expondo os estigmas e estames durante a antese que ocorre entre dois dias. São visitadas por machos de Eulaema bombiformis (Euglossini) que coletam o odor o qual se assemelha ao de "capim cidreira" (Andropogum nardus L.). Visitas de abelhas Meliponidae e coleópteros Chrysomelidae também foram registradas. Unonopsis guatterioides apresenta dicogamia sincronizada.
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Merostachys riedeliana Rupr. é uma espécie monocárpica com floração cíclica e muito freqüente em sub-bosques de fragmentos florestais do sul do estado de Minas Gerais, Brasil. Sua biologia floral e seu sistema de reprodução foram estudados e comparados com os de outros bambus. Devido ao complexo sistema de rizomas, formam touceiras vigorosas no interior da floresta, ocorrendo a interrupção na produção de novos colmos meses antes do aparecimento das primeiras inflorescências. O início da floração maciça e da morte da população ocorreu em outubro de 1998 e maio de 1999, respectivamente, com pico de floração durante a estação quente e chuvosa (dezembro e janeiro). As inflorescências espiciformes possuem, em média, 29 espiguetas. Estas são hermafroditas com três anteras poricidas e dois estigmas plumosos que se expõem durante a antese. O pólen é abundante e facilmente liberado das anteras pelo vento ou pelos visitantes. Apis mellifera L. e Trigona spinipes (F.) foram os visitantes mais freqüentes, atuando como pilhadores de pólen e, ocasionalmente, através de movimentos vibratórios, como elementos auxiliares para a dispersão do pólen. A alta pluviosidade durante a floração e a escassez de vento no sub-bosque da floresta, podem diminuir a efetividade da anemofilia. No entanto, vários caracteres morfológicos das espiguetas, queda de folhas e o hábito espacialmente agrupado, apontam para uma polinização pelo vento. Testes de polinização controlada, mostraram que M. riedeliana é autocompatível (ISI 0,99). A auto-incompatibilidade não favorece a formação de frutos em clones vegetais, ao passo que a autocompatibilidade poderia resultar em uma elevada produção de sementes. Assim, a possível ocorrência de clones de M. riedeliana nos fragmentos florestais, originados pelo crescimento vegetativo durante os intervalos reprodutivos de 30-32 anos, poderiam explicar o alto investimento na produção de espiguetas e a formação de frutos provenientes da autocompatibilidade.
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Foram estudados o desenvolvimento floral inicial bem como a ontogênese estaminal em Anacardium occidentale L. As flores apresentam cinco sépalas e cinco pétalas com desenvolvimento helicoidal e unidirecional, respectivamente, androceu com um estame com desenvolvimento heterocrônico e heteromórfico marcante em relação aos nove estames restantes, e um carpelo unilocular terminal. O processo histogênico é idêntico em ambos os tipos de estames. Ao final da ontogênese estaminal, as anteras possuem quatro esporângios, sendo que cada esporângio apresenta epiderme, endotécio, duas camadas médias, tapete e tecido esporogênico. A porção interna do tapete não se origina do conectivo.
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A biologia floral e a polinização de Clusia arrudae foi estudada na Serra da Calçada. C. arrudae não apresenta apomixia mesmo com a deposição de resina nos estigmas. Frutos desenvolvidos a partir de flores polinizadas manualmente produziram mais sementes (6,3 sementes por lóculo) do que frutos desenvolvidos a partir de flores polinizadas naturalmente (4,3 sementes por lóculo). O pico de floração ocorre de dezembro a meados de fevereiro. Plantas masculinas e femininas produzem flores diariamente; todavia, a cada três dias ocorre um pico de anteses que é sincronizado na população. A razão sexual da população é de 1:1, com plantas masculinas produzindo uma maior quantidade de flores que plantas femininas. Flores masculinas produzem cerca de 11 × 10(6) grãos de pólen no decorrer de três dias. A maioria dos grãos (66%) é apresentada no primeiro dia. Os estigmas das flores femininas permanecem receptivos por três dias ou quatro dias quando não ocorre polinização entre o primeiro e o terceiro dias. Flores de C. arrudae foram visitadas por seis espécies de abelhas para coleta de pólen e/ou resina. Operárias de Apis mellifera e Trigona spinipes, fêmeas de Xylocopa frontalis e Neocorynura sp. visitaram flores masculinas para coleta de pólen; operárias de T. spinipes foram também observadas coletando resina em flores femininas. Operárias de Melipona quadrifasciata e fêmeas de Eufriesea nigrohirta foram observadas coletando resina em flores femininas e masculinas. Devido à sua freqüência e comportamento nas flores femininas e masculinas, E. nigrohirta é o polinizador principal de C. arruda na Serra da Calçada.