375 resultados para diversidade florística


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Esta investigação teve como objetivo caracterizar a composição florística e a estrutura horizontal da sinúsia arbórea em um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual Montana localizado no município de Viçosa, Zona da Mata mineira (20º45'S e 42º55'W). O clima da região é tropical de altitude, com verões chuvosos e invernos frios e secos - Cwa pelo sistema de Köppen. Para o levantamento fitossociológico, foram lançadas cinco faixas compostas de quatro parcelas retangulares contíguas de 10 x 25 m, espaçadas de 80 m, nas quais foram amostrados todos os indivíduos com circunferência à altura de 1,30 m do solo (CAP) igual ou superior a 15 cm. Foram amostradas 124 espécies, distribuídas em 80 gêneros e 41 famílias botânicas. As espécies que apresentaram maior valor de importância (VI) foram: Mabea fistulifera (14,51%), Xylopia sericea (5,09%), Piptadenia gonoacantha (4,89%), Xylopia brasiliensis (3,79%) e Lacistema pubescens (3,65%), enquanto as famílias que se destacaram em valor de importância foram Euphorbiaceae, Annonaceae, Mimosaceae, Lauraceae e Myrtaceae. O índice de diversidade de Shannon (H') foi de 3,56 e a área basal, de 28,7 m² por hectare, já tendo sido observado espécies representantes dos estádios sucessionais mais avançados.

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Avaliou-se a composição florística, por um período de nove anos, em um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual Secundária localizada no Município de Viçosa, Minas Gerais, com o objetivo de se avaliar a dinâmica da vegetação arbórea. A coleta dos dados dessa vegetação, com diâmetro à altura do peito (DAP a 1,3 m) igual ou superior a 5 cm, foi realizada em 10 locais, em parcelas permanentes. As espécies amostradas foram identificadas, sempre que possível, em níveis de família, gênero e espécie. Em nove anos de estudo foram amostradas 161 espécies, 114 gêneros e 48 famílias, sendo as famílias Leguminosae, Lauraceae, Euphorbiaceae, Myrtaceae, Flacourtiaceae e Meliaceae, as que tiveram a maior riqueza de espécies. O índice de diversidade de Shannon-Weaver variou de 2,26 a 3,65, quando analisado para cada local, e de 4,22 a 4,26 para o fragmento como um todo, ao longo de nove anos. O grupo ecológico que mais se destacou foi o das secundárias iniciais, seguido pelas secundárias tardias ou pelas pioneiras, a depender da abertura do dossel do local estudado, indicando que o fragmento se encontrava em estádio médio de sucessão. A variabilidade na composição florística em função dos locais estudados e na proporção de espécies em cada grupo ecológico era resultante das variações na intensidade da ação antrópica, bem como das condições fisiográficas, em especial exposição e declividade do terreno. Planos de manejo para essas florestas devem levar em conta essa variabilidade de condições ambientais.

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Foi conduzido um estudo fitossociológico no Cerrado sentido restrito da Floresta Nacional de Paraopeba, comparando-se os resultados (qualitativos) com os de outras amostras. Foram estabelecidas 10 parcelas de 0,1 ha (20 x 50 m), sendo incluídas no estudo todas as árvores (C30 > 15,7 cm). Foram registrados 1.990 indivíduos/ha (densidade total) e 18,13 m²/ha (área basal total). Os valores de riqueza (73 espécies/38 famílias), de diversidade Shannon (3,57) e de uniformidade (0,83) indicaram grande heterogeneidade e baixa dominânica ecológica. Leguminosae e Vochysiaceae foram as famílias mais ricas em espécies. O grupo das árvores mortas alcançou o maior valor de importância, seguido por Qualea parviflora, Pera glabrata, Erythroxylum suberosum e Qualea grandiflora. A análise comparativa de composições florísticas de 11 cerrados indicou uma forte influência da flora de Floresta Atlântica em Cerrado marginal do interior de São Paulo. Houve influência da localização geográfica na similaridade do Cerrado de Palmas, TO, com as outras áreas.

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Este estudo foi desenvolvido em um trecho de um fragmento de Floresta Estacional Semidecídua Montana, no Sítio Bom Sucesso, em Viçosa, MG. O objetivo deste trabalho foi conhecer a composição florística e a estrutura fitossociológica do componente arbóreo. Foram instalados 10 transectos de 50 x 10 m, subdivididos em cinco parcelas de 10 x 10 m cada um, totalizando 50 parcelas em 5.000 m². Foram incluídos na amostragem todos os indivíduos arbóreos que apresentavam, no mínimo, 15 cm de circunferência do tronco, a 130 cm do solo. Foram identificadas 151 espécies pertencentes a 108 gêneros de 45 famílias botânicas e amostrados, em 0,5 ha, 820 indivíduos arbóreos vivos e 32 mortos em pé, o que significou uma densidade total estimada de 1.704 indivíduos/ha. A área basal/ha foi de 38,450 m² e a altura média, de 8,43 m. Euterpe edulis foi o destaque da estrutura da vegetação estudada, com 314 indivíduos amostrados, resultando numa densidade relativa de 37,38%, freqüência absoluta de 90%, freqüência relativa de 8,91%, e dominância relativa de 18,79%. O índice de diversidade de Shannon foi de 3,52 e a eqüabilidade, igual a 0,696. Os resultados da composição florística e da estrutura fitossociológica indicaram alta riqueza e diversidade média, sendo a maior parte das espécies representada por poucos indivíduos.

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Este estudo, realizado em fragmentos de Florestas Estacionais Semideciduais na Zona da Mata de Minas Gerais, teve como objetivo analisar as alterações na composição de espécies em área de manejo florestal, tendo como testemunha a área de reserva legal. Decorrido o tempo de exploração florestal de cada PMF e comparando as áreas de manejo florestal e áreas de reserva legal, verificou-se que, com relação a alterações na diversidade das espécies arbóreas dos PMF S, os verificadores grupo ecológico, grupo de uso e grupo de espécies raras indicaram que as áreas de manejo florestal de todos os PMF S são iguais estatisticamente (P>0,05) às áreas de reserva legal. O verificador riqueza de espécies evidenciou que as áreas de manejo florestal e as áreas de reserva legal dos PMF28 e PMF29 são estatisticamente iguais (P>0,05), ao passo que nos PMF30 e PMF16 são estatisticamente diferentes (P<0,05). O verificador diversidade de espécies indicou que as áreas de manejo florestal são estatisticamente diferentes (P>0,05) das áreas de reserva legal nos PMF29, PMF30 e PMF16 e estatisticamente iguais (P<0,05) no PMF28. A maior similaridade de espécies ocorreu entre os agrupamentos formados pelos PMF29AMF e PMF29ARL e a menor, entre os agrupamentos formados pelos PMF29ARL, PMF29AMF, PMF28ARL e PMF16ARL, PMF16AMF, PMF30ARL, PMF30AMF e PMF28AMF.

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Este trabalho teve como objetivo estudar a composição florística e a estrutura da comunidade arbórea, bem como a distribuição das espécies em diferentes grupos ecológicos e os solos dos estádios inicial e avançado, de uma Floresta Estacional Semidecidual localizada no campus da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, MG (20°46' S e 42°52' W). O levantamento foi realizado em meio hectare, onde foram alocadas 10 parcelas de 25 x 10 m em cada trecho, sendo amostrados todos os indivíduos com circunferência do tronco a 1,30 m do solo (CAP) > 15 cm. Registraram-se 820 indivíduos, sendo 440 no trecho de floresta inicial e 380 no de floresta avançada. No levantamento florístico da floresta inicial foram amostradas 76 espécies, pertencentes a 28 famílias, destacando-se como as de maior número de indivíduos Fabaceae (137), Urticaceae (45) e Sapindaceae (41) e, as com os maiores valores de importância, Cecropia glaziovii Snethl., Anadenanthera peregrina (L.) Speng., Piptadenia gonoacantha (Mart.) Macbr., Allophylus sericeus Radlk., Siparuna guianensis Aubl. e Maclura tinctoria (L.) Don ex Steud. O índice de diversidade de Shannon (H') foi de 3,57 nat.ind.-1 e a equabilidade (J'), de 0,82. Já na floresta avançada foram amostradas 59 espécies, distribuídas em 26 famílias, das quais Fabaceae (103), Meliaceae (49) e Flacourtiaceae (34) sobressaíram com maior número de indivíduos. Por sua vez, as espécies com os maiores valores de importância foram A. peregrina, Trichilia pallida Swartz, Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze., P. gonoacantha, Rollinia silvatica Mart. e S. guianensi. O índice de diversidade de Shannon (H') foi de 3,49 nat.ind.-1 e a equabilidade (J'), de 0,85. No contínuo, o índice de Shannon (H') e a equabilidade (J') foram de 3,82 nat.ind.-1 e 0,84, respectivamente. Cada floresta apresentou distinta identidade florística e estrutural, tendendo a ser minimizada com o avanço da sucessão.

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O estrato inferior é formado pela regeneração das espécies arbóreas, arbustivas, herbáceas, epífitas e lianas formando um nicho ecológico de vital importância para o estabelecimento e desenvolvimento da floresta. Com o objetivo de analisar a composição florística e a estrutura do estrato inferior da floresta de várzea na APA Ilha do Combu, Belém, Pará, foram alocadas 50 parcelas de 50 x 4 m e divididas em 25 subparcelas de 2 x 2 m. Foram identificadas e quantificadas todas as espécies com Diâmetro à Altura do Peito (DAP) d" 10 cm. Calcularam-se a diversidade, densidade e frequência relativas, categoria de tamanho relativa e regeneração natural relativa. Foram amostrados 22.221 indivíduos, 67 famílias, 153 gêneros e 223 espécies, e o índice de Shannon (H') foi de 3,72 nat/ind e a equabilidade (J'), de 0,69. Fabaceae, Malvaceae e Arecaceae destacaram-se em riqueza de espécies e Euterpe oleracea e Virola surinamensis em densidade relativa, categoria de tamanho relativa e regeneração natural relativa. O hábito arbóreo apresentou o maior número de espécies e indivíduos nas classes de tamanhos 1 e 2. Os mecanismos de adaptação e a produção de frutos estão relacionados com a diversidade da área, onde as espécies com estratégias mais eficientes são dominantes e mais representativas quantitativamente na comunidade.

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Este estudo teve como objetivos caracterizar florística e estruturalmente um trecho de Floresta Ombrófila Densa Submontana urbana e avaliar os fatores que contribuíram para a regeneração, a partir do último uso do solo para produção de banana, há 50 anos. Para a amostragem da área foram implantadas 25 parcelas de 100 m², totalizando 0,25 ha. O critério de inclusão adotado foi diâmetro à altura do peito (DAP) > 5 cm. Foram amostrados 311 indivíduos de 92 espécies, 67 gêneros e 31 famílias. A área basal total foi de 34,18 m²/ha, enquanto a densidade, de 1.244 ind./ha. As espécies mais importantes na comunidade, representando 42% do valor de importância (VI) da área, foram: Aiouea saligna Meisn., Tachigali paratyensis (Vell.) H.C. Lima, Ficus insipida Willd., Bathysa gymonocarpa K. Schum, Chrysophyllum flexuosum Mart., Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F. Macbr., Piper rivinoides Kunth., Hyeronima alchorneoides Allemão, Miconia cinnamomifolia (DC.) Naudin e Guarea guidonia (L.) Sleumer. O elevado valor do Índice de diversidade de Shannon (H'= 4,13 nats/ind.), bem como o de equabilidade (J = 0,91), compara-se aos valores referenciados para florestas conservadas e inventariadas no Sudeste brasileiro. A floresta amostrada encontra-se em processo de regeneração e representa um estágio intermediário de sucessão. O cultivo da banana, após seu abandono, permitiu a entrada de espécies com estratégias de estabelecimento e propagação em condições de pouca luminosidade. A presença de uma árvore remanescente, do gênero Ficus, está relacionada a uma crença popular que acabou influenciando a estrutura da vegetação. Dessa forma, as espécies amostradas neste estudo refletiram o uso do solo passado e a cultura local.

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Este estudo teve por objetivo realizar o levantamento florístico e avaliar algumas características ecológicas das principais praças públicas do Município de Guarapuava, região centro-sul do Estado do Paraná. Os trabalhos de campo foram realizados no período de janeiro de 2007 a março de 2009. Foram identificadas 98 espécies, distribuídas em 43 famílias. A abundância mensurada foi de 1.143 indivíduos. A espécie mais bem distribuída foi Tipuana tipu, enquanto as mais abundantes, Grevillea robusta e Platanus acerifolia. Com relação à origem, a maioria das espécies, tanto em riqueza quanto em abundância, é exótica. Os valores de riqueza, abundância, H' e equidade foram relativamente altos, enquanto que os de dominância e similaridade, foram baixos. Apesar do alto valor de riqueza e diversidade, a alta frequência de poucas espécies e o baixo número de indivíduos por área amostrada têm colocado as praças públicas da área avaliada em condições ecológicas ainda longe das ideais. O alto número de espécies exóticas reflete, ainda, a falta de interesse na conservação da flora regional.

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Os estudos de florística e fitossociologia contribuem significativamente para o conhecimento das formações florestais, visto que evidenciam a riqueza e heterogeneidade dos ambientes avaliados. O trabalho foi realizado em um fragmento de Caatinga hipoxerófila no Município de Arcoverde, PE, e teve como objetivo verificar a composição florística e parâmetros fitossociológicos das espécies arbóreas e arbustivas que compõem o fragmento. O estudo foi realizado em 40 parcelas de 10 x 25 m, sendo o nível de inclusão a circunferência a 1,3 m do solo com CAP > 10 cm. Foram estimados a densidade absoluta e relativa, a frequência absoluta e relativa, a dominância absoluta e relativa e o valor de importância; a diversidade específica foi dada pelo índice de diversidade de Shannon - Weaver (H') e equabilidade de Pielou, sendo determinada a distribuição hipsométrica em intervalos de 1 m e distribuição diamétrica em intervalos com amplitude de 3 cm. No levantamento florístico das adultas, foram encontrados 1.491 indivíduos vivos, distribuídos em 36 espécies arbóreo-arbustivas, 19 famílias e 31 gêneros. As famílias que mais se destacaram foram Mimosaceae, Euphorbiaceae, Anacardiaceae, Caesalpiniaceae e Rhamnaceae. O índice de diversidade de Shannon-Weaver foi de 2,05 nats/ind. e a equabilidade de Pielou, de 0,57. Nos sete parâmetros fitossociólogicos avaliados, as espécies que mais se destacaram foram Mimosa ophthalmocentra, Poincianella pyramidalis, Senegalia bahiensis, Senegalia paniculata, Croton blanchetianus e Mimosa tenuiflora, indicando ser essas espécies as mais bem adaptadas ao ambiente avaliado, tanto nas condições edafoclimáticas quanto na competição com as demais espécies presentes no fragmento de Caatinga em Arcoverde, PE.

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Este estudo teve como objetivo avaliar o estrato arbustivo-arbóreo de uma floresta restaurada por meio de plantio, após 40 anos de sua implantação, no Município de Viçosa, MG. Foram alocadas na área total de 1 ha 16 parcelas contíguas de 25 x 25 m para avaliação do estrato arbustivo-arbóreo, registrando todos os indivíduos com CAP >15 cm. Também se realizou a classificação quanto à classe sucessional e à síndrome de dispersão, bem como a análise física e química do solo da floresta restaurada. Registraram-se 1.432 indivíduos, 112 espécies e 36 famílias, sendo 95 espécies nativas e 16 exóticas, com maior VI para espécie Guarea guidonia e família Fabaceae, alta diversidade (H'=3,51) e baixa dominância ecológica (J'=0,743), maior porcentagem da classe sucessional secundária inicial, em nível de espécie (34,82%), e de secundária tardia, em nível de indivíduos (34,29%), e predomínio de síndrome de dispersão zoocórica. A área basal foi de 47,8 m²/ha e a altura média de 10,6 m, variando de 2,2 m a 27,2 m. A camada de 0-20 cm do solo apresentou média saturação de bases (V = 43,40%) e a camada de 20-40 cm baixa saturação de bases (V = 34,70%), com densidades do solo (1,08 e 1,07 kg/m³) dentro da faixa ideal para solos com textura argilosa. A floresta restaurada, após 40 anos, alcançou patamar semelhante às Florestas Estacionais Semideciduais, em estádio avançado de sucessão, da região de Viçosa, MG, em termos dos parâmetros fitossociológicos no estrato arbustivo-arbóreo.

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Este estudo foi realizado em remanescente de Floresta Estacional Semidecidual (FES), localizado em Sorocaba (SP, Brasil), com o objetivo de verificar seu estágio sucessional e inferir sobre a composição futura. A hipótese deste artigo previa que esse remanescente apresentaria regeneração com baixa diversidade de espécies, predomínio de espécies pioneiras de dossel, ausência de espécies residentes no sub-bosque e predomínio de espécies anemocóricas e autocóricas. Foi utilizado o método de parcelas, considerando os indivíduos em três classes de tamanho, duas delas referentes ao sub-bosque e uma ao dossel (1 -<100 cm; 2 - >100 cm e circunferência à altura do solo <15 cm; 3 - CAP >15 cm). Foram amostradas 146 espécies, sendo os maiores valores de diversidade encontrados no dossel e nas espécies de sub-bosque da classe 2. A similaridade entre as três classes foi baixa. Das espécies com maior valor de importância, cinco são pioneiras e cinco são não pioneiras, e as espécies com maiores valores de regeneração natural são consideradas como não pioneiras e residentes. Contrariando a hipótese inicial, essas características, somadas ao predomínio de espécies zoocóricas nas três classes, indicam que o remanescente está em estágio intermediário de sucessão e possui condições microclimáticas para a entrada e permanência de espécies que necessitam de áreas mais sombreadas. Espécies como Aspidosperma olivaceum, Cordia trichotoma, Ocotea elegans e Guarea guidonia, consideradas não pioneiras e transitórias, foram amostradas somente nas classes 1 e 2, indicando a futura substituição de espécies e o avanço sucessional do remanescente.

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Neste estudo, avaliaram-se a composição e diversidade no Cerrado em três áreas do Leste de Mato Grosso do Sul, uma das regiões mais ameaçadas e menos estudadas do Cerrado brasileiro. Para tanto, levantaram-se as espécies vasculares em trilhas percorridas em diferentes fisionomias desse bioma, com enfoque especial para as espécies arbustivas e arbóreas. Adicionalmente, nas áreas de Cerrado sensu stricto foram instaladas 30 parcelas de 10 x 3 m, nas quais foram amostrados apenas indivíduos lenhosos > 1 m de altura. No geral, foram levantadas 220 espécies, 150 gêneros e 65 famílias de diferentes formas de vida, incluindo espécies consideradas raras nos Cerrados brasileiros e possíveis novas ocorrências nos Cerrados de Mato Grosso do Sul. A riqueza de espécies arbustivas e arbóreas no Cerrado sensu stricto foi alta (79-101 espécies por área). Houve baixa similaridade florística entre as áreas estudadas, de modo que apenas 50 espécies foram comuns a todas elas. O estudo da vegetação lenhosa por meio de parcelas (total de 651 indivíduos e 105 espécies) revelou uma diferença na riqueza média, diversidade (índice de Shannon) e dominância (Berger-Parker) entre as áreas estudadas. Adicionalmente, a densidade relativa das espécies e a composição florística foram bastante variáveis entre as áreas estudadas (similaridade entre 0,42 e 0,53). Tais resultados colocam as áreas estudadas entre as mais ricas áreas de Cerrado sensu stricto do Brasil, mostrando que áreas marginais de Cerrado podem ser tão ricas quanto suas áreas centrais, mesmo que através da contribuição de elementos florísticos de outras formações florestais. Os resultados reforçam ainda a existência de elevada heterogeneidade florística no Cerrado, mesmo em distâncias relativamente curtas (≤60 km), que pode ser desencadeada por diferenças entre fragmentos em relação à característica de solo, histórico de perturbação e proximidade de outras formações vegetais.

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RESUMO Neste estudo, o objetivo foi avaliar as diferenças entre a riqueza e a diversidade epifítica sobre os forófitos de licuri, Syagrus coronata (Mart.) Beec., e outras espécies da Caatinga, bem como verificar a maior frequência das epífitas sobre os estratos de S. coronata. O estudo foi realizado no Parque Nacional do Vale do Catimbau, em Pernambuco. Foram selecionados, aleatoriamente, 50 indivíduos adultos de S. coronata (L), assim como o indivíduo arbóreo adulto mais próximo de cada S. coronata (O), excluindo-se os indivíduos de licuri, para contabilizar o número de indivíduos epifíticos por espécie e classificá-los quanto à forma de vida em hemepífitas primárias, hemepífitas secundárias, holoepífitas obrigatórias, holoepífitas facultativas e holoepífitas acidentais. Foram amostrados 760 indivíduos epifíticos distribuídos em 16 espécies, dos quais 15 táxons sobre S. coronata, principalmente encontrados na região da estipe recoberta pelos restos das bainhas das folhas antigas, e cinco no outro grupo forofítico. A diversidade de Shannon-Weaver (L - 1,936; O - 0,155) foi significativamente maior sobreS. coronata quando comparada com aquela observada sobre as outras espécies forofíticas. A análise de dissimilaridade florística das espécies epífitas em razão dos dois tipos de forófitos (L e O) apontou a formação de agrupamentos mais consistentes entre os indivíduos de S. coronata em relação às demais espécies. Além disso, considerando os tamanhos do diâmetro à altura do solo (DAS) e a altura, evidenciou-se que, quanto maiores esses parâmetros, maiores também a riqueza e abundância de indivíduos epifíticos. Assim, este estudo corrobora a importância desta espécie como hospedeira da riqueza e diversidade epifítica na Caatinga e para a conservação das populações de S. coronata.

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O estudo da composição da flora de plantas daninhas de uma área ou de uma região agrícola é importante, por identificar a diversidade de espécies e contribuir para recomendação de estratégias de manejo a serem empregadas nos sistemas agrícolas. Este trabalho teve o objetivo de identificar a composição florística de plantas daninhas em plantios de guaraná em cinco municípios (Coari, Iranduba, Maués, Presidente Figueiredo e Urucará) do Estado do Amazonas. As plantas daninhas foram amostradas em áreas de produtores desses municípios e identificadas por classe, família e espécie. Foram coletados 14.707 indivíduos, distribuídos em 40 famílias e 87 espécies, das quais 70 eram Dicotiledôneas, 13 Monocotiledôneas e quatro Pteridófitas. As Dicotiledôneas apresentaram maior número de família e as Monocotiledôneas de indivíduos. As Pteridófitas ocorreram de forma inexpressiva em todos os municípios. As famílias Poaceae e Asteraceae apresentaram maior número de espécies. Panicum pilosum foi a espécie com maior número de indivíduos, freqüência, densidade e índice de valor de importância. Panicum laxum sobressaiu em Urucará e Iranduba; Scleria malaleuca, em Coari; e Chamaesyce hirta, em Maués. Homolepis aturensis, Paspalum conjugatum e Spermacoce capitata ocorreram nos cinco municípios. Em Maués foi encontrada a maior diversidade de espécies, e em Coari, o maior número de indivíduos. O maior índice de similaridade foi entre Iranduba e Presidente Figueiredo (45%), e o menor, entre Iranduba e Coari (21,43%).