470 resultados para diâmetro do fruto
Resumo:
A análise de sucessivas medições de uma característica em um grupo de indivíduos é um procedimento desejável no melhoramento genético de culturas, pois espera-se que a superioridade ou inferioridade inicial de um indivíduo em relação aos demais mantenha-se ao longo das medições. A veracidade dessa expectativa pode ser aferida pelo coeficiente de repetibilidade das características avaliadas. Os objetivos deste trabalho foram (1) determinar o coeficiente de repetibilidade pelos métodos da Análise de Variância, Componentes Principais (matriz de correlação e covariância) e Análise Estrutural das seguintes características: massa média, comprimento longitudinal, diâmetro equatorial, massa média da polpa e da casca e espessura da casca do fruto; e (2) determinar o número mínimo de avaliações para um eficiente processo de seleção de genótipos de maracujazeiro-azedo. O trabalho foi desenvolvido no Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, analisando-se 20 progênies de meios-irmãos segregantes de maracujazeiro-azedo. Observaram-se diferenças entre as estimativas dos coeficientes de repetibilidade obtidos pelo método da análise da variância e pelos métodos multivariados, havendo superioridade nas estimativas com o emprego dos últimos métodos nos programas de melhoramento do maracujazeiro-azedo. O método dos componentes principais, com base na matriz de covariância, sempre apresentou estimativas maiores, principalmente para espessura da casca e comprimento longitudinal do fruto, sendo esse método mais eficiente para a estimação do coeficiente de repetibilidade das características avaliadas. A realização de 18 medições nos frutos de maracujazeiro-azedo será suficiente para predizer o valor real dos indivíduos com 90% de acurácia no primeiro ano de produção, com relação à massa fresca do fruto, massa de polpa e casca, comprimento longitudinal e diâmetro equatorial.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do número de folhas e da posição de fixação do fruto na planta sobre a produção de biomassa e a qualidade de frutos de meloeiro tipo Cantaloupe. O experimento foi constituído de quatro tratamentos, delineamento inteiramente casualizado, com 15 repetições. Os tratamentos foram: 1) 14 folhas/planta, com fruto fixado na posição intermediária da planta; 2) 14 folhas/planta, com fruto fixado no alto da planta; 3) 14 folhas/planta até a fixação do fruto no alto da planta, quando foram retiradas as sete folhas imediatamente abaixo do fruto; e 4) 14 folhas/planta até a fixação do fruto no alto da planta, quando foram retiradas as sete folhas na base da planta. Avaliaram-se: área foliar; área foliar específica; razão de área foliar; dias para colheita; ciclo cultural; diâmetro, comprimento, massa da matéria fresca, espessura do pericarpo, diâmetro da cavidade e teor de sólidos solúveis de fruto; e massa da matéria seca de folhas, caule, pecíolo e fruto. A condução das plantas com maior número de folhas (tratamentos 1 e 2) proporcionou maior área foliar, massa da matéria seca de folhas, massa das matérias fresca e seca de fruto, espessura do pericarpo e sólidos solúveis de fruto, comparado aos tratamentos 3 e 4. Maior área foliar/fruto proporciona frutos com maiores massa, espessura de pericarpo e teor de sólidos solúveis. A fixação do fruto na porção intermediária, comparada à fixação no topo da planta, tem como vantagem o menor ciclo cultural. O meloeiro ajusta a produção de massa dos órgãos à área foliar disponível na planta.
Resumo:
Estudamos neste trabalho a morfologia do fruto e da semente de Euterpe edulis, Mart., o palmito-doce ou palmito-branco. O mesocarpo possui duas camadas de lâminas fibrosas, estreitas, inseridas no endocarpo e que diferem entre si pela forma, largura e pouco no tamanho, apresentando a base ramificada por dicotomia. As lâminas externas medem 0,5 mm de largura por 2,3 cm de comprimento; as internas são mais finas e as últimas são filamentosas. Em sua estrutura, identificamos fibras lenhosas, esclereidos e elementos vasculares espiralados. Hilo lateral, com forma de canaleta, coberto por um feixe de filamentos fibrosos. Endocarpo membranoso, mais ou menos consistente, com 0,3 mm de espessura; nele notamos o hilo, a área opercular com seu opérculo, o qual mede 1,8 mm de diâmetro. Na estrutura do endocarpo há predominância de esclereidos sobre as fibras, raramente elementos vasculares ou braquiesclereidos. Semente globosa, aderente ao endocarpo. Endosperma homogêneo, córneo, com cavidade esférica central e uma câmara cilíndrica que abriga o embrião. Embrião basilar, cilíndrico-cônico, medindo 3,5 mm de comprimento por 1,8 de diâmetro, possui uma região cônica que corresponde à porção mediana do cotilédone e uma porção cilíndrica que corresponde à bainha do cotilédone. Na germinação, a peça mediana do cotilédone desenvolve em sua extremidade um haustório globoso que digere o endosperma por ação enzimática. Com o aumento de volume, o haustório assemelha-se a um cogumelo. A bainha invaginante do cotilédone envolve a plúmula e o eixo hipocótílo-radicular. A extremidade da radícula é envolvida por uma coleorriza membranácea e delgada. A plúmula, por sua vez, é envolvida por um coleóptilo de forma cônica, mais espesso e mais resistente que a coleorriza.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo estimar os coeficientes de repetibilidade da altura média de fruto (AF), diâmetro médio de fruto (DF), peso médio de fruto (PF), relação peso da polpa/peso do fruto (RPF), acidez titulável (AT), sólidos solúveis totais (SST) e vitamina C (VitC), e determinar o número de medidas que devem ser feitas para uma predição acurada do valor real dos indivíduos. Foram utilizados os métodos análise de variância, componentes principais e análise estrutural. As estimativas do coeficiente de repetibilidade das características AF, DF, PF, VitC e AT por ambos os métodos utilizados, demonstraram que coeficientes de determinação (R²) acima de 90% são obtidos a partir de duas medições. Quanto à característica SST, são necessárias, em média, oito medições para alcançar um R² acima de 90%, e, quanto à característica RPF, no mínimo 26 medições para obter um R² superior a 90% o que demonstra não ser viável o aumento do número de medições para alcançar níveis de precisão superiores, e que é necessário buscar um método de determinação da característica que seja mais estável e preciso.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes densidades de plantio e duas lâminas de irrigação na qualidade do fruto e na produtividade do abacaxizeiro (Ananas comosus (L.) Merril). Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com seis densidades de plantio e duas lâminas de irrigação, com cinco repetições. Avaliaram-se as características: peso médio, firmeza do fruto, diâmetro médio do fruto e do pedúnculo e o rendimento de suco dos frutos descascados. Foram quantificados as mudas tipo filhote, os rebentões e o rendimento total de frutos. O aumento na densidade de plantio causou a diminuição do peso, diâmetro médio dos frutos e do pedúnculo, rendimento de suco e número de mudas do tipo filhote. Contudo, não afetou a firmeza dos frutos. A maior lâmina de irrigação não influenciou o peso, nem o diâmetro médio dos frutos e do pedúnculo nem as mudas do tipo filhote, mas causou a diminuição na firmeza dos frutos e no rendimento de suco, nas populações de 35.714 e 71.429 plantas ha-1. O rendimento total de frutos aumentou nas maiores densidades de plantio e não foi influenciado pelo aumento da lâmina de irrigação.
Resumo:
Estudou-se o desenvolvimento do fruto da lichieira (Litchi chinensis Sonn.) 'Bengal'. Realizaram-se amostragens semanais, com início aos 35 dias após a antese e término no início da senescência dos frutos. A partir do 77º dia após a antese, os frutos foram decompostos em pericarpo, semente e arilo. A antese ocorreu na primeira semana de setembro. Foram ajustados modelos sigmoidais simples para acúmulo de matéria seca, comprimento e diâmetro. Para o acúmulo de matéria seca, uma fase inicial, de crescimento lento, prolongou-se até o 63º dia após a antese e coincidiu com um período de intensa queda natural de frutos. Do 63º ao 98º dia após a antese, houve uma fase de rápido acúmulo de matéria seca. Até o 77º dia, pericarpo e semente foram os principais responsáveis pelo acúmulo de matéria seca. Oitenta e oito por cento do comprimento e 65% do diâmetro máximos foram atingidos nesse período. Do 84º ao 98º dia após a antese, o desenvolvimento do fruto foi determinado basicamente pelo arilo. As dimensões e a matéria seca do fruto estabilizaram-se a partir do 98º dia após a antese. O ponto de colheita comercial dos frutos, caracterizado pela coloração avermelhada do pericarpo, ocorreu a partir do 112º dia após a antese. Verificou-se um quadro senescente nos frutos a partir do 119º dia após a antese.
Resumo:
A Acca sellowiana Berg. (Myrtaceae) é uma frutífera nativa dos planaltos meridionais do Sul do Brasil e que se encontra em processo de domesticação. Seus frutos são doce-acidulados e podem ser consumidos in natura ou empregados para a produção de sucos e doces. Assim, informações sobre o desenvolvimento, morfologia e anatomia de seus frutos são de grande interesse e foram objetos do presente trabalho. O fruto (ovário mais hipanto), no tempo zero (plena floração), tem, em média, 0,6 cm de altura e 0,4 cm de diâmetro, sendo cerca de dez vezes menor que o fruto maduro. Longitudinalmente, identificam-se três regiões distintas: locular, sublocular e prolongamento. Transversalmente, na região mediana, estão delimitadas três regiões: 1) epiderme (casca): com tricomas unicelulares e simples; 2) região parenquimática: rica em braquiesclereídes, isoladas ou em pequenos grupos (2-3 células), com oito feixes vasculares concêntricos perifloemáticos distribuídos radialmente e muitas glândulas esféricas subepidérmicas; 3) região interna (polpa): com células pequenas, cúbicas, nitidamente dispostas em 3-4 camadas ao redor dos lóculos, várias contendo drusa. Quatro lóculos são separados pelos septos e vários óvulos nascem de placentas axiais, com duas fileiras por lóculo. Não ocorrem nectários. À medida que o fruto se desenvolve, surgem, na região intermediária, grupos de células de paredes finas, que crescem muito e diferenciam-se em braquiesclereídes. As placentas crescem, ocupando todo o espaço interior dos lóculos à medida que estes aumentam de tamanho e as sementes se desenvolvem. Assim, o fruto maduro apresenta uma região periférica de consistência firme e gosto adstringente, e uma região central macia e adocicada.
Resumo:
Foram estudas as características físicas dos frutos de progênies de maracujazeiro-azedo e as correlações entre estas características. De uma planta de cada progênie, foram colhidos vários frutos resultantes de polinização natural, pesados e divididos em duas classes de massa do fruto (1:180 a 230g e 2:80 a 130 g). Posteriormente, de cada classe de massa, foram retirados 2 frutos, aleatoriamente, para serem mensuradas as características físicas: massa (g), massa da casca (g), massa de sementes (g), massa de suco (g), comprimento longitudinal (mm), diâmetro equatorial (mm), espessura da casca (mm), número de sementes, quantidade de suco por semente (g), relação entre a espessura da casca e o raio, relação entre o comprimento longitudinal e o diâmetro equatorial, rendimento de suco (%), percentagem de casca (%), percentagem de semente (%) e a percentagem de resíduo (%). A espessura da casca varia com a massa do fruto, de modo que a avaliação da espessura da casca em frutos de diferentes massas pode provocar equívocos na avaliação de progênies.
Resumo:
RESUMO A palmeira Euterpe edulis é uma espécie nativa da Mata Atlântica e atualmente se encontra na lista das espécies ameaçadas de extinção. Uma alternativa para retirá-la desta lista seria o estímulo para o plantio comercial, focando o manejo dos frutos, que recebem a classificação de “superfruta” pelas suas propriedades químicas e nutricionais. Entretanto, uma etapa de extrema importância que precede a seleção de genótipos superiores é o estudo das associações entre as variáveis, pois permite traçar estratégias de seleção alternativas para maximizar os ganhos. O presente trabalho teve por objetivos estimar as correlações genéticas pelo procedimento REML/BLUP e os efeitos diretos e indiretos sobre a massa dos frutos, por meio da análise de trilha, para seis caracteres de frutos de 198 acessos de E. edulis. Foram analisados frutos de 198 genótipos de juçara coletados em 20 fragmentos florestais na região Sul e Caparaó do Estado do Espírito Santo. De cada genótipo, avaliaram-se 25 frutos para as características: diâmetro longitudinal e equatorial do fruto e da semente; e massa do fruto e da semente. Os dados obtidos foram utilizados para a estimativa das correlações genéticas através do método de máxima verossimilhança restrita e melhor predição linear não viesada (REML/BLUP). Posteriormente, as correlações genéticas entre as variáveis de fruto foram submetidas à análise de trilha. Os seis caracteres de fruto estudados apresentam associação genética positiva com magnitude superior a 0,71 pelo procedimento REML/BLUP. O diâmetro longitudinal do fruto e a massa das sementes possuem maior efeito direto sobre a massa dos frutos, o que as torna mais indicadas para aumentar as chances de sucesso na seleção de genótipos de juçara com frutos maiores. As características diâmetro longitudinal do fruto e a massa das sementes são as principais determinantes das variações na massa dos frutos.
Resumo:
Foram analisadas as influências da temperatura (15, 20, 25, 30, 35 e 40 °C), umidade (0 e 6 h em câmara úmida), concentração de inóculo de Acidovorax avenae subsp. citrulli (0; 3,4 x 10¹; 3,4 x 10²; 3,4 x 10³; 3,4 x 10(4); 3,4 x 10(5); 3,4 x 10(6) e 3,4 x 10(7) UFC.ml-1) e idade do fruto (40, 50, 60 e 70 dias) na severidade da mancha-aquosa em frutos de melão (Cucumis melo) do tipo Amarelo. Os frutos foram inoculados pelo método de injeção subepidérmica determinando-se: período de incubação, diâmetro da lesão externa e profundidade da lesão. O período de incubação não foi influenciado significativamente pela temperatura nos frutos mantidos sem e com câmara úmida. As maiores lesões externas foram observadas em frutos mantidos a 30 °C (19,5 mm) em câmara úmida por 6 h, e a 35° C (15,3 mm) sem câmara úmida. Maior profundidade das lesões foi observada nos frutos mantidos em câmara úmida a 30 °C (17,5 mm). Sem câmara úmida, as lesões foram maiores nas temperaturas de 25 °C (11,7 mm) e 30 °C (11,3 mm). Não foram observados sintomas da doença em frutos mantidos a 15 e 20 °C. A umidade não influenciou o diâmetro e a profundidade da lesão nas temperaturas de 35 e 25 °C, respectivamente. O diâmetro e profundidade das lesões aumentaram com a elevação da concentração de inóculo. A idade do fruto não influenciou significativamente o diâmetro da lesão externa e maior profundidade das lesões foi observada nos frutos com 50 dias.
Resumo:
Pesquisas comprovam que a relação entre o número de frutos e seu tamanho influencia o rendimento da produção e a qualidade dos frutos. Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar o desenvolvimento de tangerinas 'Ponkan', produzidas em plantas enxertadas sobre limoeiro 'Cravo', submetidas ao raleio químico com a aplicação de ethephon. As plantas foram pulverizadas com cinco concentrações de ethephon (0, 150, 300, 450, 600 mg L-1), aplicadas em dois estádios de desenvolvimento dos frutos (30 e 40 mm de diâmetro transversal). Em cada planta, foram selecionados quatro ramos, localizados nos quatro quadrantes, com apenas uma fruta, para avaliar seu desenvolvimento por meio do diâmetro transversal. O raleio químico com a aplicação de ethephon favoreceu a obtenção de tangerinas com maior tamanho. As concentrações a partir de 300 mg L-1 de ethephon foram as mais adequadas para promover o raleio da tangerina 'Ponkan', nas condições estudadas. O raleio realizado no estádio de 40 mm proporcionou a obtenção de frutos de maiores diâmetros.
Resumo:
A casca do fruto da mamoneira (CFM) é um resíduo gerado, em grande quantidade, no beneficiamento da mamona. O objetivo desta pesquisa foi avaliar as características físicas e químicas da CFM e seu efeito, como substrato, para plantas. A avaliação das características da CFM foi realizada em um experimento fatorial (2x3), constituído da combinação de dois tipos de casca (CFM in natura e compostada) e três granulometrias (peneiras 3, 5 e 10 mm de malha), em delineamento de blocos ao acaso. Os teores de macro e micronutrientes, condutividade elétrica (CE), pH, densidade seca (DS), densidade úmida (DU), porosidade total (PT) e espaço de aeração (EA) foram avaliados. A avaliação da CFM como substrato para plantas foi realizada, utilizando-se mudas de tomateiro (Lycopersicon esculentum Mill.) e estacas de pingo-de-ouro (Duranta repens L.) como espécies indicadoras. Para o cultivo de mudas de tomateiro, a CFM, na granulometria de 3 mm, in natura, ou compostada, foi misturada com Plantmax® em cinco proporções [0:100; 25:75; 50:50; 75:25; 100:0 (v/v)]. Para o enraizamentode pingo-de-ouro, estacas foram plantadas em CFM, in natura, ou compostada, de três granulometrias (3, 5 e 10 mm). A CFM compostada, na granulometria de 3 mm, apresentou as características físicas mais adequadas. A CFM in natura apresentou efeitos negativos, sendo inadequada como substrato. A CFM compostada permitiu obter 100% de germinação e mudas normais de tomateiro, bem como estacas enraizadas de pingo- de- ouro, podendo, portanto, ser utilizada como substrato, pura, ou em misturas.
Resumo:
A cultura in vitro é uma técnica controlada que proporciona estudar os processos nutricionais, fisiológicos e bioquímicos de embriões em vários estádios de desenvolvimento. O objetivo foi avaliar a relação entre estádio de desenvolvimento do fruto e concentração de sacarose, no meio, durante o desenvolvimento, in vitro, de embriões de cafeeiro. Frutos de Coffea arabica cv. Acaiá foram colhidos, lavados, desinfestados, seus embriões excisados e inoculados em meio de cultivo MS, com pH ajustado para 5,8. Os tratamentos consistiram em combinação de concentrações de sacarose (0, 15, 30, 60, 90 e 120 g L-1) e estádios de desenvolvimento do fruto (chumbinho, chumbo, verde, verde-cana, cereja e passa). Após a inoculação, os embriões foram incubados em sala de crescimento, a 27 ± 1 ºC, fotoperíodo de 16 horas e 35 µ mol m-2 s-1 de intensidade luminosa. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 6 x 6, com seis repetições constituídas por quatro tubos cada. Após 60 dias de desenvolvimento, as plântulas foram avaliadas com base no comprimento da parte aérea, massa de matéria fresca total da parte aérea e das raízes. Observaram-se influências das concentrações de sacarose e dos estádios de desenvolvimento do fruto no crescimento e desenvolvimento das plântulas. Resultados satisfatórios para todas as variáveis estudadas foram obtidos com embriões excisados no estádio verde, inoculados em meio de cultivo suplementado com 51 a 70 g L-1 de sacarose.
Resumo:
A utilização de híbridos F1 é motivada pelas vantagens oferecidas aos produtores, destacando-se o aumento da produtividade. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial produtivo de 12 linhagens endogâmicas (S5), obtidas a partir de autofecundações sucessivas de duas populações de pepino japonês: população RY (Rensei x Yoshinari) e população TT (Tsuyataro x Taisho) e de 18 híbridos experimentais, obtidos a partir do cruzamento entre estas linhagens no esquema de dialelo parcial circulante interpopulacional. O experimento foi conduzido de janeiro a abril de 2008, no delineamento de blocos ao acaso, com 33 tratamentos (18 híbridos experimentais, 12 linhagens e três híbridos comerciais: Tsuyataro, Taisho e Yoshinari), com quatro repetições e cinco plantas por parcela. Foram avaliadas as seguintes características: produção de frutos por planta, total e comercial, percentagem (%) de frutos comerciais, massa média de frutos comerciais, comprimento, diâmetro e relação entre comprimento e diâmetro (C/D) dos frutos. As médias foram agrupadas pelo teste de Scott Knott (5%). A linhagem (TT2) e seis híbridos experimentais (H16, H26, H11, H43, H54 e H15) foram tão ou mais produtivos que o melhor híbrido comercial, Tsuyataro. No geral, as heteroses para produção de frutos foram positivas e elevadas, enquanto, para as características de fruto (comprimento, diâmetro, relação C/D e massa média) foram de menor valor.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar as relações entre características quantitativas e qualitativas de frutos de pessegueiro, cultivados em região subtropical. Para isso foram utilizados frutos totalmente maduros, obtidos de cinco populações, em geração F2, cultivadas em condições de clima subtropical. Foram avaliados: coloração da epiderme (coordenadas b* e h°), diâmetro médio do fruto, comprimento do fruto, firmeza instrumental da polpa, teor de sólidos solúveis, acidez titulável, teor de ácido ascórbico, percentagem de vermelho na epiderme, coloração da polpa, aderência do caroço, consistência manual da polpa e época de colheita. Os dados foram utilizados para obtenção de coeficientes parciais de correlação entre todas as variáveis. Observou-se variação entre os valores obtidos para cada característica. Há correlações parciais significativas a 1% de probabilidade, de intensidades médias e fracas, entre as características estudadas de frutos de pessegueiro. As maiores correlações foram obtidas entre comprimento e diâmetro de frutos (0,690**) e entre os descritores b e h, obtidos por meio de colorímetro (0,516**). Frutos mais tardios apresentam, geralmente, maior firmeza de polpa, menores teores de vitamina C e menos pigmentação amarela na epiderme. Pêssegos de polpa amarela são mais firmes e apresentam maior acidez no suco.