50 resultados para desinfecção e desinfetantes


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A atividade antimicrobiana das Pastilhas de Paraformaldeído, reproduzindo as condições de uso das Instituições de Saúde do Brasil (sem o aquecimento, sem o acréscimo da umidade relativa, a 5%, por um período longo de exposição de 12 horas), foi avaliada "in vitro" por meio do monitoramento microbiológico, segundo a metodologia da AOAC, adotada oficialmente pelo Ministério da Saúde do Brasil para o registro dessa categoria de produtos. Os resultados dos experimentos refutaram a ação esterilizante das Pastilhas de Paraformaldeído nestas condições. Diante destes resultados, realizou-se, então, os testes para avaliação desinfetante do produto utilizando-se o Método de Diluição de Uso, preconizada pela AOAC, adaptado para produtos gasosos, contra os microrganismos teste padronizados Staphylococcus aureus (ATCC nº. 6538), Samonella choleraesuis (ATCC nº. 10708) e Pseudomonas aeruginosa (ATCC nº. 15442). Nestes experimentos, os resultados das culturas mostraram-se 100% negativos contra todas as bactérias testadas inferindo-se indícios de atividade desinfetante de alto nível.

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Kits para aerossol são artigos utilizados na terapêutica de afecções do trato respiratório e requerem no mínimo desinfecção de nível intermediário para reuso. Os objetivos deste estudo foram verificar uma possível contaminação microbiana em kits para aerossol pós-reprocessamento e identificar os microrganismos isolados. Estudo transversal, experimental realizado na unidade pediátrica de um hospital em Goiânia-GO. Coletaram-se amostras de três segmentos (máscara, copo, interior da extensão) de 15 kits previamente desinfetados, que foram semeadas em diferentes meios de culturas e os microrganismos isolados foram identificados por provas bioquímicas. Dos 15 kits analisados, 13 copos, nove extensões e 13 máscaras estavam contaminados. Isolou-se no total 101 UFC, 39 provindos dos copos, 20 das extensões e 42 das máscaras. Dentre os patógenos isolados destaca-se: Staphylococcus coagulase positivo, Staphylococcus coagulase negativo, Bastonetes Gram negativo fermentadores, Bastonetes Gram negativo não fermentadores, micrococose leveduras. A detecção microbiana indica prováveis falhas no reprocessamento desses artigos.

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Esta pesquisa exploratória descritiva, na modalidade de estudo de caso, teve por objetivo a aplicação do Custeio Baseado em Atividades (ABC) em Centro de Material e Esterilização (CME) de um hospital de ensino de capacidade extra. A coleta de dados ocorreu durante o ano de 2006, utilizando-se as técnicas de análise documental e observação direta não participante. A análise de processos possibilitou o conhecimento dos custos do ciclo/carga de desinfecção química ($9.95) e física ($12.63), e esterilização por vapor saturado sob pressão ($31.37) e por vapor de Baixa Temperatura e Formaldeído Gasoso ($255.28). As informações geradas pelo ABC resultaram na compreensão do processo gerador de custos e forneceram base para a mensuração de desempenho e melhorias de processos do CME.

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RESUMO Objetivo Avaliar a citotoxicidade de produtos submetidos à contaminação desafio, limpeza baseada em procedimento operacional padrão (POP) validado e enxágue final em diferentes tipos de água: de torneira, deionizada, destilada, tratada por osmose reversa e ultrapurificada. Método Estudo experimental e laboratorial. Foram utilizadas como amostras 130 cânulas de hidrodissecção, 26 por grupo experimental, caracterizados, de acordo com a água utilizada no último enxágue. As amostras foram submetidas à contaminação desafio interna e externamente por uma solução contendo 20% sangue de carneiro desfibrinado e 80% de Cloreto de Sódio a 0,9%. Em seguida, tiveram o lúmen preenchido por solução viscoelástica, permanecendo em contato com o contaminante por 50 minutos, sendo então, processadas, de acordo com um POP validado. A citotoxicidade foi avaliada pela captura do corante vital vermelho neutro. Resultados Ausência de citotoxicidade nos extratos das amostras. Conclusão As amostras não demonstraram citotoxicidade, independentemente da qualidade de água utilizada no último enxágue. Os resultados apresentados puderam ser alcançados unicamente por meio do uso de um procedimento operacional padrão de limpeza validado, baseado em literatura científica, em recomendações oficiais e na legislação relacionada.

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Estudou-se o efeito da inoculação com o fungo micorrízico arbuscular (FMA), Glomus macrocarpum, da fumigação do substrato e da adição de fósforo solúvel (60, 120, 240 e 480 mg kg-1 de P no solo) sobre as variáveis altura, número de folhas e diâmetro do caule de plantas de mamoeiro cv. Sunrise Solo.O FMA edoses crescentes de fósforo, isoladamente, exerceram efeitos significativos sobre essas variáveis. Não houve efeito significativo do fator fumigação do substrato. O efeito da inoculação foi mais acentuado no tratamento com adição de 60 mg kg-1 de P no solo. A inoculação com G. macrocarpum reduziu a necessidade de fósforo para o mamoeiro, tanto que as variáveis estudadas em plantas inoculadas na ausência de adubação fosfática não diferiram de plantas não inoculadas em substrato adicionado de mais de 240 mg kg-1 de P no solo.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade da bebida de café obtida de frutos cereja submetidos a diferentes práticas de manejo pós-colheita, considerando-se infecções iniciadas na planta e persistentes durante o tempo de exposição às fontes infectantes. Admitiu-se que os grãos de cereja recolhidos na planta têm máximo potencial de qualidade da bebida, avaliada por meio de testes rápidos e análise sensorial. Foram adotados oito tratamentos, formados pela combinação de quatro manejos pós-colheita e frutos de café com e sem desinfecção por cloreto de benzalcônio. A qualidade da bebida de grãos de frutos cereja não foi prejudicada pelo manejo pós-colheita, mesmo sob exposição às infecções por até 12 horas após a derriça. Os testes rápidos não se correlacionaram com a análise sensorial da bebida, e o teste da condutividade elétrica foi mais sensível que o da lixiviação de potássio. Ambos indicaram alterações nos grãos de frutos expostos às infecções após seis horas da colheita. A desinfecção superficial dos frutos foi eficiente até a primeira hora após a imersão, diminuindo o número de frutos infectados por Cladosporium sp., Penicillum sp. e Alternaria sp.

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Altas taxas de mortalidade em viveiro de mudas de mangabeira (Hancornia speciosa) impedem seu uso na reversão do processo de degradação das terras e na manutenção da produtividade e integridade ambiental do Cerrado. O objetivo deste trabalho foi selecionar matrizes e clones, provenientes de propagação sexuada e assexuada, com potencial de propagação in vitro, para produção de mudas de mangabeira. Foram coletados frutos de 11 matrizes e de cada matriz selecionaram-se 24 sementes em bom estado fitossanitário. Após a desinfecção, as sementes foram inoculadas em meio MS, sem reguladores de crescimento, obtendo-se uma média de germinação de 92,4%, e as matrizes não apresentaram diferença significativa entre si. Na fase de multiplicação, em meio MS, com os reguladores de crescimento BAP (6-benzilaminopurina) e AIB (ácido indol-3-butírico), ambos na concentração de 1,28 mg L-1, a melhor matriz foi a C1 e o melhor clone foi o C1 15. Em todas as fases foi observada alta variabilidade, em menor porcentagem na matriz e maior porcentagem no clone dentro da matriz. A seleção deve ser realizada principalmente nos clones dentro da matriz.

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Procurou-se determinar a menor concentração eficiente de hipoclorito de sódio (NaOCl) para desinfecção da casca, bem como avaliar a necessidade de utilização do mesmo agente sanitizante no banho de imersão da polpa do abacaxi 'Pérola' minimamente processado. Frutos previamente lavados foram desinfectados com NaOCl 100; 150 ou 200mg.L-1, durante 2 minutos. Após aproximadamente 24 horas de armazenamento refrigerado, os frutos foram descascados e fatiados mecanicamente. As fatias foram imersas em solução de NaOCl 20mg.L-1 ou em água (controle), durante 30 segundos. Após período de repouso, para drenagem do excesso de líquido, foram acondicionadas em embalagens de polietileno tereftalato e mantidas à temperatura de 4 ± 1°C, durante 16 dias. As análises microbiológicas, realizadas em intervalos de três dias, foram: coliformes a 35ºC, coliformes a 45ºC, bactérias aeróbias mesófilas e de bolores, e leveduras. Não foram detectados coliformes totais e fecais em nenhum dos tratamentos, durante 16 dias de armazenamento refrigerado. A desinfecção da casca com NaOCl 200mg.L-1, associada à sanitização da polpa do abacaxi com NaOCl 20mg.L-1, proporcionou menores populações de microrganismos aeróbios mesófilos e de bolores, e leveduras, tornando tais operações imprescindíveis na obtenção de produtos minimamente processados que ofereçam garantia de sanidade ao consumidor.

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No Brasil, o consumo de pêssegos in natura vem aumentando a cada ano. No entanto, durante o transporte, o período de armazenamento e a comercialização, as perdas são bastante significativas, havendo a necessidade de desenvolver tecnologias para manter a qualidade pós-colheita e prolongar a vida útil desses frutos. O composto 1-metilciclopropeno (1-MCP) vem sendo usado com resultados positivos em diversos tipos de frutos, como goiaba, banana, maçã, entre outras. Neste trabalho, foi avaliado o tratamento com 1-MCP em pêssegos armazenados em condições ambientais para a manutenção da firmeza dos frutos. Os frutos da cv. Diamante foram provenientes do município de Nepomuceno-MG, colhidos no estádio de maturação 'de vez' e selecionados em função do tamanho, estádio de maturação e ausência de injúrias. Os frutos foram submetidos à imersão em hipoclorito de sódio a 1% para desinfecção e parte deles foi tratada com 1-MCP, na concentração aproximada de 625 nL/L, por 12 horas. Em seguida, os frutos foram armazenados por até 10 dias, em temperatura ambiente (22 ± 2°C e 77 ± 2% UR). Foram realizadas análises de firmeza da polpa, solubilização de pectinas e atividades de pectinametilesterase e poligalacturonase a cada 2 dias até o final do período de armazenamento. Os frutos tratados com 1-MCP apresentaram maior firmeza e menor solubilização de pectinas durante o período avaliado e também menor atividade de pectinametilesterase que os frutos-controle até o 6º dia de armazenamento, demonstrando que o 1-MCP foi eficiente em retardar o amaciamento dos frutos no período estudado.

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O cultivo do morangueiro fora do solo possibilita a eliminação do uso de produtos para desinfecção, reduzindo o consumo de frutos contaminados e a agressão ao meio ambiente, além de proporcionar melhor aproveitamento da área e maior facilidade de manejo da cultura. Este trabalho teve como objetivo avaliar, em ambiente protegido e colunas verticais, dois sistemas de irrigação: gotejamento por estacas (externo) e autocompensante (interno); dois tipos de substratos: Horta 2 e Tabaco 1; com e sem drenagem. A cultivar utilizada foi a Oso Grande. O delineamento foi em blocos casualizados, com os tratamentos dispostos em parcela subsubdividida, com três repetições. Com base nos rendimentos obtidos nos terços superior, médio e inferior das colunas, o sistema de irrigação mais indicado é o gotejamento por estacas (externo), com drenagem na extremidade inferior da coluna. Os substratos não diferem quanto à produção, mas Horta 2 incrementa o teor de antocianina nos frutos.

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Este trabalho teve o objetivo de conhecer como o nematóide Bursaphelenchus cocophilus tende a se distribuir no interior das plantas de coqueiros em estágios avançados da doença anel-vermelho. Nas amostras de raízes coletadas junto à base da estipe de coqueiros doentes, o número de nematóides foi consideravelmente maior que encontrado em raízes situadas entre um e três metros de distância da estipe. Observou-se que, à medida que se afasta da estipe, a possibilidade de encontrar nematóides na raiz é mínima, de forma que as chances de transmissão da doença, de uma planta para outra, através das raízes, devem ser muito pequenas. Na região do palmito, onde o tecido é mais tenro, é possível encontrar o nematóide tanto nas áreas avermelhadas quanto nas áreas aparentemente sadias. Nos tecidos do pecíolo, foram encontrados nematóides em pequena quantidade. Portanto, práticas profiláticas, visando à desinfecção do facão utilizado na colheita e despalma, devem ser realizadas com a finalidade de eliminar a transmissão da doença. Nenhuma das amostras obtidas dos tecidos da ráquis e dos folíolos estava contaminada. A população de nematóide é mais alta nos excrementos de túneis larvais das regiões apicais do coqueiro, o que confere maior chance de serem transportados para outras plantas, aderidos ao corpo do seu principal vetor, os adultos de Rhynchophorus palmarum.

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O presente trabalho teve o objetivo de avaliar o uso da ardósia na construção de celas de maternidade, sendo monitoradas 12 matrizes e 139 leitões em celas confeccionadas de alvenaria e ardósia (tratamentos). Imagens digitais foram avaliadas por meio de dois etogramas. As variáveis ambientais foram registradas às 9 h e 15 h. O desempenho dos leitões foi determinado pelo peso ao nascimento e à desmama, ganho de peso diário e final. Na cela de alvenaria, os leitões passaram menos tempo mamando (25,62%) e mais no escamoteador (38,91%) que aqueles mantidos na cela de ardósia (29,22% mamando e 24,90% no escamoteador). As variáveis ambientais e os índices de conforto mostraram que o microclima na cela de ardósia apresentou-se mais confortável aos leitões, enquanto aquele em alvenaria foi mais confortável às matrizes. Os leitões mantidos nas celas de alvenaria apresentaram ganho de peso diário semelhante aos alojados em celas de ardósia (P<0,05). Os comportamentos das matrizes foram semelhantes em ambos os tipos de cela, apresentando maior frequência do comportamento "deitado". A ardósia pode ser uma alternativa vantajosa à alvenaria na construção de celas no setor de maternidade para suínos, por apresentar maior impermeabilidade, facilidade de limpeza e desinfecção.

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O presente trabalho teve como objetivo comparar sistemas de filtragem, composto de pré-filtro de pedregulho seguido de filtro lento com o meio filtrante areia e no topo manta sintética não tecida e pré-filtro de pedregulho seguido de filtro lento com meio filtrante areia e carvão ativado granular e no topo manta sintética não tecida, para polimento de efluentes domésticos tratados em leitos cultivados, visando à aplicação na fertirrigação. Na comparação dos sistemas de filtragem, avaliou-se a eficiência de remoção dos parâmetros: sólidos em suspensão, turbidez, cor aparente, demanda química de oxigênio, oxigênio dissolvido, ferro, manganês, coliformes totais e E. coli. Os dois sistemas operavam 24 horas por dia, com a mesma taxa de aplicação, tratando uma vazão total final de 1,5 m³ dia-1, sendo que a taxa de aplicação para a unidade de pré-filtração era, em média, de 8,4 m³ m-2 dia-1 e para cada uma das unidades de filtração lenta era, em media, de 2,7 m³ m-2 dia-1. As unidades de pré-filtração e filtração lenta mostraram-se eficientes na redução das concentrações de sólidos suspensos, turbidez, cor aparente e DQO, como polimento de esgotos domésticos previamente tratados. O uso de carvão ativado granular, em combinação com areia, proporcionou ao filtro lento maior eficiência na remoção de sólidos suspensos, cor, turbidez, coliformes totais e E. Coli., sem com isso aumentar a perda de carga inicial. Existe a possibilidade de utilização dos efluentes para a prática da fertirrigação, sendo necessário o processo de desinfecção ou não, dependendo da cultura e o sistema de irrigação utilizado.

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As causas de mortalidade perinatal em ovinos foram estudadas de março de 2002 a outubro 2004 em 27 fazendas da região semi-árida da Paraíba. De 90 cordeiros necropsiados, 41,1% morreram de infecções neonatais, 23,3% por malformações, 10% por inanição/hipotermia, 10% por distocia, 2,2% por predação e 4,4% foram abortos sem causa identificada. Em relação ao momento da morte, 4,4% dos cordeiros morreram antes do parto, 10% durante o parto, 30% no primeiro dia de vida, 20% entre o 2º e 5º dia e 35,6% entre o 4º e 28º dia após o parto. A assistência das ovelhas durante o parto, a desinfecção do umbigo dos cordeiros, a ingestão de colostro 2 a 6 horas após o parto, e a manutenção das ovelhas em locais adequados durante e após o parto contribuiriam para diminuir as mortes perinatais por distocia e infecções neonatais. A alta freqüência de malformações, em diferentes raças, sugere que esses defeitos sejam causados por uma planta tóxica. Os principais defeitos observados foram a flexão permanente dos membros anteriores, braquignatismo, fenda palatina e outras alterações dos ossos da cabeça. Recentemente foi demonstrado o efeito teratogênico de Mimosa tenuiflora ("jurema-preta"), uma planta muito comum na região semi-árida, nas áreas de caatinga, que aparentemente é responsável pelas malformações. Os cordeiros mortos por inanição/hipotermia tiveram baixo peso ao nascimento (1,37 ± 0,7kg) o que sugere que a principal causa dessas mortes é a deficiente nutrição da mãe durante o último terço da gestação. Considerando-se que na região nordeste, na maioria das fazendas, os carneiros permanecem com as ovelhas durante todo o ano, a adoção de uma estação de monta definida contribuiria para a diminuição da mortalidade perinatal.

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O presente trabalho objetivou realizar um estudo retrospectivo sobre os prolapsos vaginal e uterino em ovelhas atendidas no Serviço de Clínica de Bovinos e Pequenos Ruminantes (CBPR) da FMVZ/USP no período compreendido entre 2000 a 2010, no qual, foram atendidas 56 ovinos com problemas inerentes ao sistema reprodutivo, dessas, 25 apresentaram prolapso vaginal ou uterino (44,6%). O prolapso vaginal total foi o de maior frequência (72%). As ovelhas acometidas, em sua maioria, possuíam idade superior a quatro anos (64%), eram sem raça definida (44%) ou da raça Ile de France (40%). As manifestações clínicas observadas durante a maioria dos atendimentos foram: taquipnéia, taquicardia, mucosas oculares avermelhadas indicando estado de toxemia, decúbito esternal ou lateral, apatia e anorexia. O tratamento instituído para todos os casos foi a limpeza, desinfecção e reintrodução do órgão prolapsado. A sutura de Bühner foi feita em 84% dos casos e a histeropexia em um caso (4%). A evolução foi satisfatória em 80% dos casos atendidos, nos demais casos (20%) observou-se óbito da fêmea acometida. Do total de óbitos, os prolapsos vaginais foram responsáveis por 60% (3/5) e os prolapsos uterinos por 40% (2/5). A etiologia dos prolapsos não foi definida nos casos atendidos, sendo esses associados com o período pós-parto em sua maioria (56%), provavelmente associados com quadros de hipocalcemia, altas concentrações séricas de estrógeno e hipertonia uterina. Além disso, a predisposição genética não pode ser descartada.