269 resultados para ciclo biológico
Resumo:
Biologia do psilídeo-de-concha Glycaspis brimblecombei Moore (Hemiptera, Psyllidae) em Eucalyptus spp.. Glycaspis brimblecombei Moore também conhecido por psilídeo-de-concha, se caracteriza por ser uma espécie específica ao gênero Eucalyptus L'Her. Este trabalho teve por objetivo determinar o ciclo biológico de G. brimblecombei em Eucalyptus spp. O trabalho foi conduzido em câmara climatizada (BOD), sob a temperatura de 26 °C e fotofase de 12 horas. As espécies de Eucalyptus utilizadas para o experimento foram: Eucalyptus camaldulensis, E. tereticornis, E. urophylla, E. grandis, Corymbia citriodora e um híbrido de E. grandis x E. urophylla ('urograndis'). Inicialmente foram utilizados 100 repetições (ninfas) tratamento (espécies de Eucalyptus). As avaliações foram diárias. Os parâmetros biológicos avaliados foram a duração e viabilidade do estágio ninfal, longevidade dos adultos, número de posturas/fêmea, duração do período embrionário, número e viabilidade ovos, longevidade dos adultos e duração do ciclo total. Os resultados obtidos demonstraram que salvo C. citriodora que apresentou ser letal ao desenvolvimento ninfal de G. brimblecombei as demais espécies de Eucalyptus testadas oferecem condições ao desenvolvimento biológico deste psilídeo, sendo que neste trabalho E. camaldulensis mostrou-se a mais adequada.
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No Brasil existe uma escassez de informações sobre a bioecologia da maioria das espécies de Scarabaeidae. O objetivo do presente trabalho foi estudar os aspectos biológicos de Leucothyreus dorsalis Blanchard, 1850 em laboratório e a campo. A dinâmica populacional dos adultos foi avaliada de janeiro de 2006 a dezembro de 2007, com uso de armadilha luminosa. Adultos coletados em campo foram mantidos em recipientes de plástico contendo solo e mudas de Brachiaria decumbens Stapf, para obtenção de ovos e dar início aos estudos. Todos os estágios de desenvolvimento foram acompanhados e adultos e imaturos foram mensurados para obtenção de dados biométricos. Foram coletados 3.607 adultos e os picos populacionais de coleta ocorreram em novembro de 2006 e outubro de 2007, com média de 145 e 241 indivíduos coletados, respectivamente. O período embrionário durou em média 15,5 dias, o primeiro instar 32,4 dias, o segundo 38,9 dias, o terceiro 52,7 dias, a fase de pré-pupa 130,7 dias, a fase pupal 23,5 dias e a longevidade 18 dias. O ciclo biológico completou-se em 273,5 dias, o que caracteriza a espécie como univoltina. Verificou-se que do primeiro ao terceiro instar houve um aumento de 4,5 vezes no comprimento e de 3,5 vezes na largura das larvas. Observou-se um aumento de 53,1 vezes no peso larval do primeiro para o terceiro instar. As pupas das fêmeas foram significativamente maiores e mais pesadas que a dos machos. As fêmeas adultas foram maiores que os adultos machos, porém, apresentaram peso semelhante.
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Este estudo objetivou conhecer o período de desenvolvimento da mosca-dos-chifres (Haematobia irritans L., Diptera: Muscidae) em massas fecais (MF) de bovinos. Mensalmente, de maio/92 a abril/93, foram coletadas duas MF, 48 horas após deposição, e levadas ao Laboratório de Entomologia, em Corumbá, MS, para coletas diárias de insetos durante 30 dias. A emergência de H. irritans (n=171) ocorreu em 79,2% das MF, variando de 0 a 29 moscas/MF (média de 7,1). O período mínimo até a emergência (ovo-adulto) variou de 9 a 17 dias (temperaturas médias mensais de 23,2 a 30,2ºC), respectivamente, durante o verão/início do outono, e no inverno, sugerindo que a H. irritans apresente cerca de 22 gerações anuais.
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O objetivo deste trabalho foi estudar a biologia de Stenoma catenifer em diferentes temperaturas, determinar suas exigências térmicas, estimar o número de gerações para o Município de São Tomás de Aquino, MG e comprovar o modelo em campo. Para a determinação da duração, viabilidade, fecundidade, longevidade e exigências térmicas, criaram-se insetos em sementes de abacate cultivar Breda, em diferentes temperaturas, umidade relativa de 70±10% e fotófase de 14 horas. A duração das fases de desenvolvimento e do ciclo biológico (ovo-adulto) foi afetada pela temperatura, tendo sido maior nas temperaturas mais baixas; a viabilidade foi maior na faixa térmica de 18ºC a 28ºC. O limiar térmico inferior de desenvolvimento (Tb) e a constante térmica (K) para as fases de ovo, lagarta, pupa e período ovo-adulto foram de 9,1ºC e 82,3 GD; 8,3ºC e 398,4 GD; 10,1ºC e 164,7 GD e 8,9ºC e 644,5 GD, respectivamente. A temperatura influenciou a capacidade de postura e a longevidade de machos e fêmeas. Com base nas normais térmicas, os números de gerações anuais e por ciclo de produção de abacate foram de 7,8 e 5,1, respectivamente. A flutuação populacional de S. catenifer pode ser utilizada como um indicativo do número de gerações, baseada nas exigências térmicas da praga.
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O objetivo deste trabalho foi estudar a biologia e a tabela de vida de fertilidade de Planococcus citri, em folhas de videira das cultivares Cabernet Sauvignon, Itália e Isabel, em bagas de uva 'Itália' e em raízes da 'Isabel' e dos porta-enxertos 101-14 e IAC-572. Os seguintes parâmetros foram avaliados: duração e viabilidade dos estágios de ovo e ninfa; e fecundidade e longevidade dos adultos. Em raízes do porta-enxerto IAC-572, a cochonilha não completou o ciclo biológico. Em bagas de uva 'Itália', o inseto completou a fase de ninfa, porém os adultos foram inférteis. Em folhas das diferentes cultivares, a duração média do período de ovo a adulto dos machos foi de 24,63 dias, com viabilidade de 32%, enquanto as fêmeas duraram 32 dias com viabilidade de 56%. Em raízes, a duração do ciclo biológico de fêmeas e machos foi de 32,45 e 29,50 dias, respectivamente. Em folhas, a fecundidade foi de 67,27, 66,09 e 53,33 ovos por fêmea, nas cultivares Cabernet Sauvignon, Isabel e Itália, respectivamente. Nas raízes foram obtidos 30,4 e 70,0 ovos por fêmea, no porta-enxerto 101-14 e na cultivar Isabel, respectivamente.
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O objetivo deste trabalho foi estudar a biologia de Hypercompe indecisa e construir a tabela de vida de fertilidade em dieta artificial, para criação em laboratório. Foram determinados: duração e sobrevivência das fases de ovo, larva e pupa; número de estádios larvais; razão sexual; peso de pupas; longevidade; fecundidade; e períodos de pré-oviposição e oviposição. Os períodos embrionário, larval e pupal foram de 6, 25,4 e 64,3 dias, com sobrevivência de 92,7, 92 e 71,9%, respectivamente. Foram observados seis estádios larvais com durações variáveis. O peso de pupas foi: 1,04 g para fêmeas e 0,726 g para machos. O ciclo biológico foi de 95,6 dias com sobrevivência total de 61,3%. As fêmeas colocaram, em média, 1.531 ovos durante 8,3 dias, e com um período de pré-oviposição de dois dias. A longevidade média de machos e fêmeas foi de 21,9 e 21,8 dias, respectivamente, e a razão sexual de machos para fêmeas foi 0,54. A espécie H. indecisa aumentou 283 vezes a cada geração, e a duração média de uma geração é de 98 dias, e a razão finita de aumento é de 1,0593. A dieta artificial utilizada foi adequada para a criação de H. indecisa, em laboratório.
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O objetivo deste trabalho foi caracterizar aspectos morfológicos externos do fruto, semente, processo germinativo e plântula de Jatropha curcas. Em frutos e sementes foram avaliadas as características: dimensões, tipo, cor, textura, deiscência e número de sementes por fruto, presença de carúncula, formato do embrião e presença do endosperma. No estudo do desenvolvimento pós-seminal e diferenciação das plântulas, as sementes foram colocadas para germinar em meio de cultura MS (Murashige & Skoog). O fruto de Jatropha curcas é seco deiscente, capsular, tricoca, geralmente com três sementes e endocarpo lenhoso. A semente é ovalada, endospérmica, com envoltório liso e presença de carúncula. O embrião possui um par de cotilédones e eixo hipocótilo-radícula cilíndrico e reto. A germinação é epígea.
Exigências térmicas e estimativas do número de gerações de ortézia dos citros criadas em limão-cravo
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi determinar as exigências térmicas para o desenvolvimento de ortézia dos citros (Praelongorthezia praelonga) e estimar o número de gerações por ano nos municipios de Bauru, Barretos, São José do Rio Preto, Bebedouro, Avaré, Araraquara, Itapetininga e Limeira, no Estado de São Paulo. Para a determinação da duração das fases de ovo e ninfa, e de suas exigências térmicas, criaram-se insetos em mudas de limão-cravo (Citrus limonia) a 18, 20, 22, 25, 28, 30 e 32ºC, umidade relativa de 70±10% e fotofase de 14 horas. A duração das fases de desenvolvimento e do ciclo biológico (ovo-adulto) foi afetada pela temperatura, tendo sido maior nas temperaturas mais baixas. O limiar térmico inferior de desenvolvimento (Tb) e a constante térmica (K) para as fases ovo, ninfa e período ovo-adulto foram 6,16ºC e 398,40 graus-dia (GD), 12,10ºC e 374,50 GD, e 10,28ºC e 735,29 GD, respectivamente. Com base nas médias de temperatura do ar dos diferentes municípios avaliados, o número de gerações por ano varia de 4,99 a 6,60.
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O objetivo deste trabalho foi descrever a biologia de Anastrepha fraterculus em frutos de mirtilo (Vaccinium ashei), amoreira‑preta (Rubus spp.), araçazeiro (Psidium cattleyanum) e pitangueira (Eugenia uniflora). O experimento foi realizado em laboratório, em condições controladas de temperatura (25±2ºC), umidade relativa (70±10%) e fotófase (12 horas), para determinação dos parâmetros biológicos do inseto nos estágios de desenvolvimento imaturos e adultos. Anastrepha fraterculus completa o ciclo biológico em todos hospedeiros estudados, embora os frutos nativos (pitanga e araçá) ofereçam melhores condições para seu desenvolvimento. Os parâmetros biológicos determinados para as fases imaturas foram semelhantes nos quatro hospedeiros. Insetos criados em pitanga e araçá apresentam, na fase adulta, maior período de oviposição, fecundidade e longevidade de fêmeas, em comparação aos criados em mirtilo e amora‑preta. O ritmo diário de oviposição é mais prolongado e uniforme nos insetos criados em araçá e pitanga, o que mostra que A. fraterculus está mais bem adaptada a estas frutas, nativas da região Sul.
Resumo:
As lagartas de Deuterollyta majuscula (Herrich-Schaffer) podem, ao se alimentar, causar danos às folhas e frutos do abacateiro. O objetivo deste trabalho foi estudar a biologia em condições de laboratório, mantido a 25±2ºC, UR de 70±10% e fotofase de 14 horas e descrever os danos provocados pela praga. O ciclo biológico (ovo-adulto) foi de 39,6 dias e a viabilidade total de 55%. Foram determinados 5 instares. O peso de pupas foi de 0,0966 mg para fêmeas e 0,0901 mg para os machos. As fêmeas colocaram, em média, 201 ovos durante aproximadamente 7,6 dias. A longevidade média de machos e fêmeas foi de 15,3 e 13,9 dias, respectivamente, e a razão sexual de 0,56. Através da tabela de vida de fertilidade determinou-se uma capacidade de aumento de 64 vezes a cada geração, sendo a duração média de uma geração de 46 dias e a razão finita de aumento (ll) de 1,095. Estes resultados fornecem subsídios que podem ser utilizados para o estabelecimento de estratégias de manejo do inseto.
Resumo:
Na região sul do Rio Grande do Sul a infestação dos bovinos por Rhipicephalus (Boophilus) microplus ocorre, principalmente, entre os meses de outubro e abril, devido às condições climáticas. Além do conhecimento do ciclo biológico desse parasito, também é fundamental conhecer a epidemiologia, para estabelecer estratégias de controle. No Rio Grande do Sul, e também no Brasil, existem poucos estudos epidemiológicos a respeito da resistência aos acaricidas. Além disso, a grande área geográfica e a deficiência estrutural quanto ao uso e acesso a bancos de dados dificultam a obtenção de dados confiáveis. O presente estudo teve como objetivo realizar um inquérito abordando a percepção dos produtores da região sul do Rio Grande do Sul, quanto à identificação de populações de R. (B.) microplus difíceis de controlar com acaricidas e os fatores de risco para a seleção de populações de carrapatos resistentes. Para execução do trabalho foram coletados dados sobre o controle do carrapato de bovinos de corte, em 85 propriedades de sete municípios, localizados na região sul do Estado. Os resultados revelaram a existência de associação positiva entre a dificuldade de controlar o carrapato com os acaricidas e o grau de instrução do proprietário (até o ensino fundamental com OR=3,67 e p=0,01) e o número de aplicação de carrapaticida por ano (superior a 4 com OR=4,05 e p=0,006). Esses resultados indicam também que propriedades com mais de 100 bovinos de corte em criação extensiva, na região sul do rio Grande do Sul apresentam características que podem contribuir para uma maior vida útil dos carrapaticidas do que as verificadas em outras regiões do País.
Resumo:
RESUMO A infecção em cães por Dioctophyma renale, relatada em diversas partes do mundo, é considerada incomum, na maioria das vezes. No entanto, em algumas regiões são descritos números crescentes da infecção e muitos dados da epidemiologia e do ciclo biológico do parasito ainda são obscuros. Dessa forma, o trabalho tem como objetivo descrever os aspectos epidemiológicos, clinicopatológicos e ultrassonográficos de casos de infecção por Dioctophyma renale em cães na região da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. Foram estudados 28 casos de dioctofimose em cães necropsiados ou clinicamente avaliados, submetidos à ultrassonografia e cirurgia para retirada dos parasitos. Os cães errantes foram os mais acometidos e todos com possível acesso às margens do Rio Uruguai. As lesões renais e extrarrenais foram caracterizadas predominantemente por atrofia do parênquima renal com glomerulonefrite esclerosante e peritonite granulomatosa associada a parasitos adultos livres na cavidade abdominal e ovos, bem como migrações erráticas para o tecido subcutâneo. Por fim, os achados ultrassonográficos corresponderam, especialmente, a imagens transversais circulares de até 0,6 cm de diâmetro, com margem hiperecoica e centro hipoecoico. Esses achados foram patognomônicos para infecção por Dioctophyma renale, e o exame ultrassonográfico se mostrou indispensável para o diagnóstico definitivo durante a avaliação clínica. Os achados observados nesse estudo demonstram a importância dessa parasitose na região. Além disso, alertam para a importância do diagnóstico, que vem sendo subestimado, além de apontar a necessidade de mais dados acerca da epidemiologia da doença para que se chegue a métodos efetivos de controle.
Resumo:
Resumo: A vigilância e monitoramento de doenças em animais silvestres são imprescindíveis no contexto ambiental e de saúde pública, pois estes animais agem como sentinelas, refletindo alterações ambientais precocemente, o que proporciona maior eficácia no monitoramento ambiental e permite o acesso rápido a informações sobre as condições da área. Neste contexto, as aves são importantes no ciclo biológico do Toxoplasma gondii e na epidemiologia da toxoplasmose, principalmente porque seus tecidos representam importantes fontes de proteína na alimentação de felídeos e humanos. Objetivou-se detectar anticorpos anti-T. gondii, por meio do teste de aglutinação modificada em aves silvestres de três Unidades de Conservação (UC) Federais dos Estados da Paraíba e Bahia. No período de dezembro de 2011 a outubro de 2013 foram capturadas com redes de neblina 222 aves silvestres pertencentes a 67 espécies, 27 famílias e 12 ordens. Após a captura, foi colhido sangue de cada animal e separado o soro, que foi submetido ao Teste de Aglutinação Modificada (MAT≥1:25) utilizando taquizoítos inativados na formalina e 2-mercaptoetanol. Dentre as 222 amostras analisadas, três (1,3%) foram sororreagentes: 1 de 16 (6,2%) pipira-preta Tachyphonus rufus (título 50), 1 de 5 (20%) juriti-gemedeira Leptotila rufaxilla (título 50) e 1 de 1 (100%) caneleiro-enxofre Casiornis fuscus (título 25). Este é o primeiro relato da ocorrência de anticorpos anti-T. gondii nas referidas espécies de aves silvestres de vida livre nas duas UC Federais estudadas.
Germinação e morfologia de sementes e de plântulas de hortelã-do-campo Hyptis cana Pohl. (Lamiaceae)
Resumo:
Estudos de morfologia de sementes e de plântulas de espécies nativas do cerrado durante a germinação fornecem informações fundamentais para sua identificação, para interpretação dos testes de germinação em laboratório e para estudos sobre seu ciclo biológico e regeneração natural. O objetivo deste trabalho foi descrever características externas e internas da semente, além de detalhar e ilustrar o processo germinativo e a morfologia das plântulas de hortelã-do-campo. O teste de germinação foi conduzido com duas subamostras de 50 sementes colocadas em substrato de papel mata-borrão (sobre papel), acondicionadas em caixas de plástico transparente, mantidas em câmara de germinação regulada a 30ºC e fotoperíodo de oito horas. As avaliações foram realizadas semanalmente, durante 30 dias. O fruto é um carcerulídio e a semente possui tegumento castanho-escuro, opaco, rugoso e hilo basal e esbranquiçado. A semente é exalbuminosa, o embrião é invaginado, com ponta da radícula excedendo a margem inferior dos cotilédones. A germinação é fanerocotiledonar e a emergência é epígea, que se inicia cerca de dois dias após a instalação do teste e se caracteriza pela protrusão da raiz primária, sendo que os cotilédones só rompem o tegumento no quarto dia. O hipocótilo é esverdeado, cilíndrico e piloso. Aos 21 dias, as plântulas estão completamente desenvolvidas, com epicótilo e as primeiras folhas abertas (filotaxia oposta).
Resumo:
Baseados no encontro de 77,2% de reação de precipitina positiva para soro antiave de R. neglectus capturados em palmeiras da periferia de Belo Horizonte, estudamos o ciclo evolutivo de uma colonia recém-estabelecida no laboratório alimentada com sangue de pombo ou camundongo, na expectativa de demonstrarmos maior adaptação deste triatomíneo ao sangue da ave. Para comparação, estudamos o ciclo evolutivo destes insetos numa colônia há muito mantida em insetário. Nossos resultados mostram um desenvolvimento mais rápido da colônia recém- estabelecida, assim como do lote de triatomíneos alimentado em camundongo. Esses achados sugerem menor potencial biológico para triatomíneos criados por longo tempo em insetário em comparação a novas colônias. Sendo as aves os principais habitantes das palmeiras, a aparente preferência alimentar por sangue de aves demonstrada pela reação de precipitina parece ser circunstancial e não seletiva na busca do sangue com o qual o triatomíneo obteria melhor desenvolvimento.