74 resultados para atenção primária


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A formação de médicos capacitados para atuar na Atenção Primária à Saúde (APS), cujo intuitoé promover um aprendizado vinculado às necessidades reais de saúde da comunidade, tem sido tema de estudos no Brasil há alguns anos. Em 1975, a Faculdade de Medicina da UFMG (FM/UFMG) inseriu seus estudantes em cenários de APS e atualmente busca ampliar essa inserção. Neste sentido, o objetivo desta pesquisa foi investigar a percepção dos estudantes do oitavo período da FM/UFMG sobre as atividades realizadas nos centros de saúde, tomando como referência as propostas do SUS para a APS. Trata-se de estudo qualitativo, que utilizou para a coleta de dados as técnicas de observação e grupos focais com estudantes de Medicina. A experiência de inserção na APS foi considerada válida e importante para a formação médica, contribuindo para construir uma nova visão do processo saúde- -doença e da organização do SUS. Conclui-se que é importante inserir os estudantes de Medicina na APS em seu processo de formação.

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Este artigo objetivou compreender a percepção dos profissionais de Equipes de Saúde da Família (ESF) sobre a inserção do estudante de Medicina neste cenário. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória, aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Montes Claros (24/10/08, nº 1.240/08). Participaram profissionais da ESF de Montes Claros, Norte de Minas Gerais. Na coleta dos dados foram realizados três grupos focais. O instrumental metodológico utilizado foi a análise do discurso. Foram construídas três categorias: integração ensino-serviço-comunidade, funcionamento do serviço e formação médica. Os profissionais percebem a necessidade do trabalho interdisciplinar e orientado na comunidade, mas com a visão de serviço de saúde centrado no médico. Verificou-se que, por meio de maior integração dos estudantes com a equipe e com a comunidade, pode-se obter um serviço mais efetivo e de qualidade, aumento da satisfação dos profissionais e diferencial positivo na formação dos estudantes. Para que esta integração ocorra, é importante construir a imagem do médico/estudante de Medicina como integrante da equipe de saúde. A inserção dos estudantes no serviço pode facilitar este processo.

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O objetivo principal deste artigo é apresentar uma orientação teórica e prática aos preceptores da atenção primária à saúde vinculados à Universidade Federal de Pernambuco. Pressupõe a atenção primária à saúde como um cenário de prática para estudantes de diferentes graduações e pós-graduações com características próprias. Aborda aspectos importantes do processo ensino-aprendizagem no ambiente comunitário, articulando os diferentes atores deste, entre os quais o conceito de conhecimento na atenção primária; a relação preceptor-estudante; a correlação teoria e prática; a avaliação processual; o ensino e a pesquisa no trabalho; a inserção político-social da aprendizagem; a interdisciplinaridade; o trabalho em equipe e a interinstitucionalidade na integração ensino-serviço. Por fim, propõe a reintegração do espaço da educação, da pesquisa e do trabalho.

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INTRODUÇÃO: Muitos termos da área de Atenção Primária à Saúde não são utilizados adequadamente. É importante resgatar a origem desses termos, a fim de entender porque são usados de maneiras diferentes por trabalhadores da saúde e pela população leiga. OBJETIVO: Pesquisar e discutir os significados e usos de termos ligados àAtenção Primária à Saúde. MÉTODO: Revisão, em diferentes fontes, de significados de termos como Atenção Primária à Saúde, medicina de família, clínica geral, medicina interna, Programa Saúde da Família. RESULTADOS: Referências diferentes geralmente têm o mesmo significado para termos similares. Alguns termos, como, por exemplo, "clínica médica", que na prática significa "medicina interna", não têmorigem clara. DISCUSSÃO: Muitos termos são usados indevidamente por causa de diferentes interesses e motivos históricos. Este trabalho não pretende esgotar a discussão sobre a importância da terminologia na Atenção Primária. É um campo relevante de investigação, porque pode ajudar a comunicação entre pacientes, profissionais da saúde e políticos e, em especial, colaborar para o adequado entendimento pelos estudantes deste cenário de prática.

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Mudanças curriculares nos cursos de graduação médica vêm ocorrendo nas últimas décadas a fim de garantir uma formação ampliada e em consonância com as demandas atuais do sistema de saúde brasileiro. O ensino de certos componentes do conhecimento clínico ainda é desafiante neste novo cenário, e algumas especialidades, como a Dermatologia, permanecem com pouca integração tanto vertical quanto horizontal ao longo do curso. O aprendizado insuficiente durante a graduação se reflete na atuação clínica, onde o atraso diagnóstico das afecções de pele pode modificar radicalmente a evolução dos pacientes. Essas dificuldades parecem ainda mais evidentes na Atenção Primária, pela alta prevalência de queixas dermatológicas nestes cenários. A procura por atendimento especializado é elevada e poderia ser minimizada pelo adequado treinamento sobre o tema, abrangendo principalmente as etapas de prevenção e promoção. O presente artigo traz uma reflexão sobre a necessidade de ampliar o diálogo entre serviços, aparelhos formadores e especialistas, oferecendo sugestões com visão integral da formação geral médica, para maior resolutividade das afecções de pele na porta de entrada do sistema de saúde.

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O presente documento traz diretrizes construídas conjuntamente pela Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM) e a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) com a intenção de apoiar as escolas médicas de forma objetiva e prática, na elaboração de projetos político-pedagógicos no contexto da Atenção Primária à Saúde. Um marco reconhecido na política educacional brasileira é a publicação das Diretrizes Curriculares Nacionais, as quais flexibilizam as organizações curriculares, possibilitando a construção de projetos político-pedagógicos contemporâneos e consonantes com o Sistema Único de Saúde brasileiro. A Atenção Primária à Saúde é o ponto de convergência entre estas duas políticas, descentralizando o ensino da Medicina dos hospitais para toda a rede de saúde no Brasil. Destaca-se a imperiosidade de que o ensino na Atenção Primária à Saúde esteja presente longitudinalmente, ao longo de todo o curso, de preferência com inserções significativas (de aprendizado real e a partir do trabalho), mas que, sobretudo, deva fazer parte do núcleo de ensino da prática clínica do futuro médico.

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Inseridos numa conjuntura de reformulações de políticas públicas e de intervenções nos processos formativos, os Ministérios da Saúde e da Educação instituíram o Programa de Educação pelo Trabalho em Saúde (PET-Saúde). Relata-se o trabalho desenvolvido numa Unidade Básica de Saúde de Belo Horizonte, de março de 2009 a março de 2010, com foco no desenvolvimento infantil, que teve por objetivo refletir sobre as contribuições do PET-Saúde como recurso educacional para aprimorar o ensino na Atenção Primária. O trabalho consistiu numa fase exploratória, estudo piloto, coleta de dados, análise dos resultados, participação em eventos científicos, produção de artigos, grupos de capacitação e acompanhamento da rotina de trabalho dos profissionais da unidade. O programa propiciou experiências diferenciadas em um novo cenário de ensino-aprendizagem, o que tem contribuído para reestruturar os currículos dos cursos de graduação e fortalecer a relação entre serviço e ensino. Vivenciamos práticas de vigilância em saúde ricas de interlocuções interdisciplinares e com muitas possibilidades para a qualificação da Atenção Primária.

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Formar profissionais capazes de trabalhar no Sistema Único de Saúde (SUS), na Atenção Primária à Saúde (APS), tem motivado mudanças curriculares e projetos tais como o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde). Sob essa perspectiva, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a disciplina Métodos de Abordagem em Saúde Comunitária (Masc), que discute o SUS e oferece ao estudante a oportunidade de participar do trabalho da Estratégia Saúde da Família (ESF), foi deslocada da 3ª para a 1ª etapa semestral em 2008 e passou a contar com o PET-Saúde em 2009. Com o objetivo de verificar se estas mudanças tiveram repercussões na satisfação dos alunos com a disciplina, foram estudados os seus instrumentos de avaliação nesse período de transição de semestre e implantação do PET-Saúde. As respostas dos 339 estudantes avaliados mostraram que as intervenções foram exitosas, pois melhoraram a opinião dos alunos em relação o ensino de APS, principalmente no que diz respeito à inserção precoce na ESF. A boa impressão inicial pode ser útil para uma avaliação mais positiva do SUS por esses futuros profissionais.

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O programa PET-Saúde atua promovendo a formação de grupos de aprendizagem tutorial em áreas estratégicas para o Sistema Único de Saúde. Este trabalho tem o objetivo de relatar a experimentação de um semestre de atividades vivenciadas por acadêmicos da UFPA que compõem uma equipe multiprofissional do PET-Saúde/Ananindeua. Este projeto está atuando como estimulador de diversas atividades que valorizam o aprendizado e a humanização. Dentre as atividades estimuladoras de aprendizado dos acadêmicos estão: palestras e formação complementar; discussão de artigos científicos; e acompanhamento de atividades na Unidade Básica de Saúde. A Atenção Primária representa interessante espaço de aprendizado para acadêmicos em saúde, e a inserção destes em seu âmbito representa grande ganho à comunidade, que passa a receber valiosas orientações em saúde.

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A tradicional formação médica no Brasil tem reconhecido no hospital o lugar por excelência para a aprendizagem prática do estudante - enfatizando as tecnologias duras e os procedimentos - em detrimento da Atenção Primária à Saúde, ainda que esta seja, reconhecidamente, capaz de resolver cerca de 80% dos problemas de saúde. Embora este cenário venha se alterando paulatinamente no século XXI, em especial após a publicação das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Medicina, ainda permanecem dúvidas sobre os melhores modos para viabilizar a inserção de forma exitosa. Com base nestas premissas, o presente artigo tem por escopo contextualizar este debate e apresentar propostas para consecução de processos ensino-aprendizagem na Atenção Básica.

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A partir da criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e da implantação do Programa Saúde da Família (PSF), exige-se que os novos profissionais da saúde pública desenvolvam, desde os cursos de graduação, visão integral do paciente e olhar crítico para a realidade da comunidade e para sua própria atuação no PSF. Com esse objetivo, a Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Alagoas (Famed-Ufal), em 2005, introduziu modificações curriculares que permitem aos estudantes uma vivência mais ampla no contexto da Atenção Primária à Saúde (APS). Este relato discorre, por meio da análise qualitativa de diários de campo, sobre as experiências de 22 acadêmicos de Medicina do segundo período durante as aulas práticas em uma comunidade coberta pelo PSF. Oitenta e seis por cento dos alunos observaram algum tipo de dificuldade enfrentada pela Unidade de Saúde; 95% destacaram a correspondência entre aulas práticas e o processo de aprendizagem; e 59% apontaram a importância da relação médico-paciente. Desta forma, o contato inicial do estudante de Medicina com os serviços de APS deve ser vivenciado de forma ativa e crítica, com estímulos para que investigue aspectos desconhecidos para ele até então.

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A mudança do conceito de saúde e a introdução de outro modelo de Atenção produziram transformações na formação em saúde e exigiram que os alunos participassem dos serviços de saúde com a presença de profissionais sob a forma de preceptoria. Objetivo Analisar quais conceitos e atividades da preceptoria são apresentados pelas publicações brasileiras em saúde, entre os anos de 2002 e 2012, que tratam da preceptoria médica e multiprofissional. Metodologia Revisão de literatura das experiências brasileiras publicadas nas bases bibliográficas Lilacs, Medline, SciELO, Wholis e Portal Capes, utilizando como descritores “formação” e “preceptoria”. Para a análise, selecionaram-se os temas: conceito de preceptor/preceptoria; atividades, características e formação do preceptor; relação preceptor-aluno-serviço; condições de trabalho. Resultados Os termos preceptoria e preceptor são frequentemente utilizados no âmbito da formação em saúde, porém ainda carecem de definição consistente. As atividades e características do preceptor são heterogêneas. A preceptoria traz uma dimensão docente/pedagógica, poucas vezes presente nos processos formativos dos profissionais. Conclusão O perfil e as atividades do preceptor devem ser pactuados previamente nos programas dos cursos. Pensar a formação do preceptor é fundamental para garantir a transformação da Educação em Saúde.

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RESUMO Este artigo analisa os principais aspectos da Reforma da Atenção Primária à Saúde (APS) em Portugal, que culminaram na implantação das Unidades de Saúde Familiar (USF), ampliação do acesso e melhoria no processo de coordenação dos cuidados. Identifica avanços e limites da reforma na APS portuguesa, que, apesar do contexto social e histórico distinto, podem subsidiar as políticas de saúde no Brasil. Realizou-se um estudo de caso com abordagem qualitativa, em Portugal, elegendo-se quatro USF na Região Norte, uma USF na Região de Lisboa/Vale do Tejo e dois Agrupamentos de Centros de Saúde (Aces) na Região Norte. Foram realizadas 20 entrevistas semiestruturadas, com observação sistemática e análise documental. O sucesso da reforma destaca-se na dimensão micropolítica, ou seja, na criação das USF como processo voluntário de adesão dos profissionais de saúde, o que permite certa estabilidade mesmo em tempos de crise. A Reforma da APS em Portugal é considerada um “evento extraordinário”, um exemplo bem-sucedido de intervenção nas reformas organizacionais na Europa em favor da coordenação dos cuidados por médicos generalistas.

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RESUMO A prática médica se alicerça no julgamento e na tomada de decisão acerca das ações de cuidado – dirigidas aos usuários, às famílias e às comunidades –, o que implica a composição das dimensões técnica e ética da prática clínica. Partindo do pressuposto da importância do processo decisório e do julgamento na prática médica, busca-se discutir essa dimensão no cotidiano do médico de família e comunidade em seu trabalho assistencial na Atenção Primária à Saúde. Para isto, apresenta-se uma situação clínica fictícia e com base nela são feitas considerações sobre raciocínios éticos no âmbito da bioética, em busca da resolução do problema. Chama-se a atenção para a importância de estimular tais raciocínios na práxis desses profissionais.