315 resultados para adaptabilidade ecológica
Resumo:
Five new species Eudorylas Aczél are described from Maracá Ecological Station, Roraima, Brazil, namely: E. aquinoi, E. bentoni, E. caccabatus, E. megasurstylus and E. souzalopesi.
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O objetivo deste estudo foi investigar o processo de transmissão do conhecimento relacionado às plantas medicinais entre as gerações familiares, no contexto de agricultores de base ecológica da região sul do Rio Grande do Sul. Trata-se de um estudo qualitativo realizado com oito famílias de agricultores, totalizando 19 entrevistados, residentes nos municípios de Pelotas, Morro Redondo, Canguçu e Arroio do Padre, entre janeiro e maio de 2009. A análise dos dados foi realizada através do método hermenêutico-dialético. A família foi referida como a principal fonte na transmissão do conhecimento em relação às plantas medicinais. A maioria dos sujeitos informou primeiro realizar o tratamento com as plantas medicinais para em seguida buscar o serviço formal de saúde. A construção do conhecimento relacionado às plantas medicinais pelas famílias é predominantemente oral, realizada através do convívio diário entre seus membros e compartilhada com os demais membros da comunidade na qual estão inseridos.
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The Ichneumonidae (Hymenoptera) of the Estação Ecológica of the Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, with emphasis on the Pimplinae species. In one annual cycle 83,712 insects were captured, of which 2,339 were Ichneumonidae, belonging to 17 subfamilies; they were collected by a Malaise trap placed in a montane semidecidual seasonal forest, inside the campus. Among the collected ichneumonids there were 13 genera and 30 species of Pimplinae, of which Pimpla croceiventris was the most frequent species. The species richness of Pimplinae was greater in the ecological station in Belo Horizonte, MG than in other localities studied.
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O Distrito Federal (DF) apresenta um modelo de distribuição de solos na paisagem condicionado pela compartimentação geomorfológica e substrato geológico. A perfeita compreensão das pedoformas auxilia o levantamento e mapeamento de detalhe ou semidetalhe dos solos de uma região. O mapeamento pedológico disponível do DF, realizado em 1978, em escala 1:100.000, ainda é a principal fonte de informações pedológicas do DF; no entanto, muitas vezes não atende aos diversos estudos pedológicos, em razão da escala reduzida. Assim, o objetivo deste trabalho foi estudar as relações solos-paisagem em uma topossequência na Estação Ecológica de Águas Emendadas - ESECAE, considerada representativa das relações entre feições do relevo, material de origem e classes de solos, em áreas com exposição das três unidades geomorfológicas definidas no Distrito Federal, incluindo as Chapadas Elevadas, bem como elaborar um mapa de pedoformas da área estudada, utilizando técnicas de geoprocessamento. Realizou-se um estudo da distribuição de solos na paisagem, por meio de avaliação das relações entre pedologia, geomorfologia e geologia. Para o desenvolvimento do trabalho, utilizaram-se os mapas geológicos e geomorfológicos disponíveis da ESECAE, além de geração do Modelo Digital do Terreno (MDT) e mapas de unidades geomorfológicas, de classes de declividade e de distribuição de geoformas. Por meio de dados da literatura e atividades de campo, com a caracterização dos solos nos perfis representativos ao longo da topossequência em estudo, estabeleceu-se o modelo de relação pedomorfogeológica da região, que permitiu estabelecer as relações entre os solos e as formas da paisagem e a elaboração do mapa de pedoformas da Estação Ecológica de Águas Emendadas. O mapa de pedoformas gerado fornece dados para atividades de levantamento e mapeamento pedológico de detalhe e semidetalhe em áreas com exposição das unidades geomorfológicas de ocorrência no Distrito Federal.
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Efetuaram-se análises de adaptabilidade e estabilidade do rendimento de grãos de onze genótipos de feijão (Phaseolus vulgaris L.) de ensaios conduzidos em 23 municípios do Rio Grande do Sul, de 1988/89 a 1993/94, compreendendo 72 ambientes, visando identificar genótipos mais adequados para cultivo no Estado e utilização em programas de melhoramento. Foram avaliados os genótipos Rio Tibagi, Guateian 6662, EMPASC 201, FT 120, Macanudo, Pampa, Minuano, Macotaço, CNF 5491, Carioca e Iraí. Utilizou-se o método de regressão linear segmentada com estimação da junção dos segmentos. A ausência de alterações significativas das taxas de respostas lineares individuais dos genótipos indicou o método de regressão linear simples como mais apropriado. Os genótipos apresentaram desvios de regressão significativos, caracterizando instabilidade fenotípica. Iraí mostrou instabilidade superior às dos demais. Os genótipos diferiram quanto à produtividade média e à taxa de resposta, classificando-se como: Minuano, Macotaço, CNF 5491 e Macanudo, adaptabilidade geral; Rio Tibagi, Pampa e Iraí, pobremente adaptados a todos ambientes; Guateian 6662 e EMPASC201, adaptação específica a ambientes pobres e FT 120 e Carioca, adaptação média a todos ambientes. Destacaram-se Minuano, Macotaço, CNF 5491 e Macanudo, como mais produtivos e melhor adaptados aos ambientes considerados. Esses genótipos, aparentados, apresentaram adaptabilidade semelhante entre si e diferente dos demais e estabilidade não diferenciada em relação a alguns.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho produtivo, a estabilidade da produção e a adaptabilidade de três cultivares de amendoim em diversos ambientes típicos de cultivo e severidade das doenças foliares que podem ocorrer no Estado de São Paulo. Foram avaliadas as cultivares Tatu, Florunner e IAC-Caiapó sob três níveis de controle de doenças foliares, em experimentos onde as doenças predominantes foram a mancha-preta (Cercosporidium personatum) e a ferrugem (Puccinia arachidis). Os experimentos utilizaram delineamento em parcelas subdivididas com quatro repetições, em subparcelas de quatro linhas de 5 m de comprimento. As parcelas principais consistiram de controle químico com duas ou quatro pulverizações, e um tratamento sem controle das doenças. Estimaram-se, também, a estabilidade e adaptabilidade entre os ambientes, dentro de cada nível de controle das doenças. A cultivar Florunner mostrou as maiores respostas ao controle químico, em relação à produtividade e adaptabilidade aos ambientes onde as doenças foram bem controladas. As cultivares Tatu e IAC-Caiapó apresentaram comportamentos semelhantes em resposta ao controle das doenças e superaram a cultivar Florunner em produtividade, na qual a pressão das doenças foi maior. A cultivar IAC-Caiapó mostrou produtividade, maior que a da cultivar Tatu e desempenho produtivo mais estável (previsível) do que as outras cultivares, nos três níveis de controle das doenças.
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Vinte e cinco cultivares de milho (Zea mays L.) foram avaliadas, em 1994, em doze ambientes, na Região Nordeste do Brasil, em blocos ao acaso, com três repetições, objetivando conhecer sua adaptabilidade e estabilidade de produção, em diferentes condições ambientais. Foram detectados efeitos significativos quanto a ambientes, cultivares e interação cultivares x ambientes, na análise de variância conjunta, e foram evidenciadas diferenças marcantes entre os ambientes, as cultivares e respostas das cultivares com relação às variações ambientais. Os híbridos mostraram melhor desempenho produtivo que as variedades, produzindo, em média, 22,5% mais em relação à média das variedades. Apenas os híbridos Cargill 505 e AG 510 mostraram baixa adaptabilidade a ambientes desfavoráveis, com respostas positivas à melhoria do ambiente. Considerando a média das variedades, a CMS 39 ajustou-se mais ao genótipo ideal proposto pelo modelo. Nenhum dos materiais estudados mostrou coeficiente de determinação (R²) inferior a 80%, o que confere a todos eles uma boa estabilidade de produção.
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Dezesseis cultivares de milho foram avaliadas em treze ambientes dos tabuleiros costeiros do Nordeste brasileiro, no período de 1994/95, em blocos ao acaso, com três repetições, visando conhecer o potencial dessa região para a produção do milho e a adaptabilidade e a estabilidade desses materiais para recomendação. As produtividades médias alcançadas, especialmente com os híbridos, mostraram o grande potencial dessa faixa costeira do Nordeste para a produção do milho, sobressaindo os tabuleiros costeiros do Piauí, Sergipe e Bahia, onde o milho poderá se tornar uma grande alternativa para os produtores. A análise de variância conjunta mostrou diferenças entre os locais e as cultivares, e a inconsistência das cultivares em face das variações ambientais. Usou-se o método de Cruz et al. para atenuar o efeito da interação cultivares x ambientes, de modo a permitir uma recomendação com mais segurança. Os híbridos mostraram melhor adaptação que as variedades e populações, e são recomendados para exploração em ambientes mais tecnificados. O AG 510, por mostrar adaptação em ambiente desfavorável, é também recomendado para esta condição. As variedades BR 5011, BR 5028, BR 106 e BR 5033, de bons rendimentos, constituem alternativas importantes para pequenos e médios produtores de milho.
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No ano agrícola de 1997, 21 cultivares de milho foram submetidas a 26 diferentes condições ambientais no Nordeste brasileiro, visando conhecer a estabilidade de produção desses materiais para fins de recomendação na região. Foi utilizado o delineamento experimental em blocos casualizados, com três repetições. Foram detectadas diferenças entre os ambientes, as cultivares e comportamento diferencial das cultivares em face das variações ambientais, na análise de variância conjunta. A produtividade média obtida (4.301 kg/ha) mostra o bom potencial para a produtividade das cultivares avaliadas, e boa aptidão do Nordeste brasileiro para a produção de milho. Todas as cultivares mostraram estabilidade de produção nos ambientes considerados. Os híbridos, de melhores rendimentos que as cultivares, constituem excelentes alternativas para exploração na região, destacando-se, entre eles, o BR 3123, Agromen 2003 e Germinal 600, por expressarem respostas positivas à melhoria ambiental. As cultivares BR 106, BR 5011, BR 5004 e BR 5033 têm recomendação justificada, especialmente, para pequenos e médios produtores rurais, onde certamente contribuirão para a melhoria da produtividade do milho.
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O objetivo deste trabalho foi estudar os fatores de adaptabilidade e estabilidade de 20 genótipos de milho (Zea mays L.), divididos em quatro grupos genéticos (híbridos simples, duplos e triplos e cultivares de polinização livre), em diferentes níveis de fertilidade, épocas de semeadura e locais do Estado de Minas Gerais. Entre os genótipos avaliadas, o que apresentou maior adaptabilidade foi o híbrido triplo Hatã 3012. Observou-se que a produtividade média dos híbridos triplos foi superior à dos demais grupos. Entre os fatores ambientais estudados, verificou-se que ausência de adubação e semeaduras tardias foram os que mais contribuíram para a diminuição do índice ambiental. As diferentes metodologias usadas para estimar os parâmetros de adaptabilidade e estabilidade, apesar de apresentarem resultados semelhantes, forneceram respostas diferenciadas com relação à inclinação das retas de regressão de alguns genótipos. O nível de fertilizantes e a época de semeadura foram os dois fatores de maior influência na determinação da qualidade dos ambientes.
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Este trabalho teve como objetivo estudar a adaptabilidade e estabilidade de cultivares de milho-pipoca avaliadas pela Embrapa-Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo, no ano agrícola 1991/92. Foram avaliadas 15 cultivares em 19 locais quanto à produtividade, e em 15 locais quanto ao índice de capacidade de expansão (ICE) na região centro-sul do Brasil. As cultivares GO 100P, MF 1001, Pirapoca-Amarela, Pirapoca-Branca e Colorado Pop 1, foram mais promissoras, pois apresentaram boas médias de produtividade (1.700 a 2.100 kg/ha de grãos) e razoáveis ICE (17 a 21 mL/mL). Quanto à variável produtividade, as cultivares Pirapoca-Amarela e Colorado Pop 1 apresentaram-se adaptadas a ambientes favoráveis, e foram estáveis. As cultivares MF 1001, Pirapoca-Branca e GO 100P, demonstraram capacidade satisfatória no aproveitamento dos estímulos ambientais, e foram estáveis. Todas foram estáveis em relação ao ICE, e as cultivares MF 1001, Colorado Pop 1, Pirapoca-Amarela e Pirapoca-Branca demonstraram capacidade satisfatória no aproveitamento dos estímulos ambientais. A cultivar GO 100P foi melhor adaptada para ambientes favoráveis.
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Neste trabalho avaliou-se o comportamento de híbridos de famílias endogâmicas de milho obtidos pelo método dos híbridos crípticos, produzidos pelo programa de melhoramento de milho do Departamento de Biologia da UFV. A caracterização dos híbridos foi feita com base em 22 ambientes, usando-se os métodos de Eberhart & Russell e de Carneiro. Pelo método de Eberhart & Russell, foram identificados 15 híbridos com produção acima da média geral. Entre eles, 53,3% tiveram bom desempenho em qualquer ambiente, e alta estabilidade (84-6, 86-1, 86-19, 86-11, 86-15, 86-21, 86-27 e 86-10), e 20% são mais responsivos à melhoria ambiental e possuem alta estabilidade (86-22, 85-2 e 84-5). Os híbridos 85-1, 85-3 e 86-2 apresentaram bom desempenho em qualquer ambiente e baixa estabilidade, correspondem também a 20% dos mais produtivos. O último (86-8), correspondendo a 6,7%, apresentou adaptação específica a ambientes favoráveis, e baixa estabilidade. Pela análise, considerando o método de Carneiro, foram identificados os híbridos 86-22, 86-8, 84-5, 85-2 e 86-19 como os mais responsivos à melhoria do ambiente. Os híbridos 86-11, 85-3, 86-27 e 86-2 apresentaram adaptação a ambientes desfavoráveis.
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Este trabalho teve o objetivo de avaliar o desempenho, a estabilidade e a adaptabilidade de 21 cultivares de soja (Glycine max (L.) Merrill), em cinco épocas de plantio no cerrado de Rondônia. O delineamento experimental foi blocos ao acaso, com três repetições. Os ensaios foram conduzidos no ano de 1996/97 pelo Centro de Pesquisa Agroflorestal de Rondônia, no Campo Experimental de Vilhena em Rondônia, RO. Os métodos utilizados apresentaram concordância entre os resultados alcançados, sendo que o comportamento das cultivares nas diferentes épocas de semeadura pode ser representado por um modelo linear. O coeficiente de resposta linear beta1i não apresentou diferença significativa (P<0,05) da unidade pelo teste t (beta1i = 1) em todas as cultivares testadas. As cultivares que apresentaram desvios de regressão sigma²(d i) significativos (P<0,05) foram MT/BR50 e EMBRAPA 31, com R² = 58,56% e 74,43%, respectivamente. As demais cultivares não apresentaram desvios de regressão significativos.
Resumo:
Durante o ano agrícola de 1998, na Região Nordeste do Brasil, foram realizados experimentos em rede, em blocos casualizados com três repetições, envolvendo a avaliação de 25 cultivares (cultivares e populações) e de 30 híbridos de milho em dezenove e dezesseis ambientes, respectivamente, objetivando conhecer adaptabilidade e estabilidade dessas cultivares para fins de recomendação. Os híbridos apresentaram maiores rendimentos, em média, 21,4% mais que as cultivares. Nos ensaios envolvendo cultivares e populações, o híbrido Cargill 909, utilizado como testemunha, teve um rendimento superior, tanto nos ambientes desfavoráveis quanto nos favoráveis. As cultivares AL 30, BR 5028, BR 106, BR 5011, BR 5033, Sintético Dentado, Sintético Duro e a população CMS 50 expressaram boa adaptação e estabilidade de produção no Nordeste brasileiro. Nos ensaios envolvendo híbridos, Dina 1000, Cargill 333 B, Dina 270, Braskalb XL 360, Master, AG 1051, AG 4051 e Pioneer 3041 apresentaram maior adaptação com estabilidade de produção nos ambientes considerados. Para recomendação específica a ambientes favoráveis destacaram-se os híbridos AG 4051 e Pioneer X 1296 B. Apesar de não se encontrarem híbridos com adaptação específica a ambientes desfavoráveis, a recomendação de materiais com maiores rendimentos nesses ambientes é de interesse para o agricultor, a exemplo do Dina 1000, Cargill 333 B e Braskalb XL 360.
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O objetivo deste trabalho foi estudar o desempenho produtivo, adaptabilidade e estabilidade fenotípica de seis genótipos de tomateiro na região de Marília, SP. Os experimentos foram conduzidos em nove ambientes (seis sob condições de cultivo protegido e três sob condições de céu aberto), com seis genótipos (Carmen, Diva, Donador, Graziela, Vita e HE-295), em blocos casualizados, com quatro repetições. Ocorreram diferenças significativas entre ambientes, e a média geral dos cultivos protegidos superou a dos cultivos a céu aberto quanto à produtividade, apesar de a média geral dos cultivos a céu aberto ser superior quanto ao peso médio de frutos. As cultivares, à exceção de HE-295, demonstraram alta estabilidade, merecendo destaque as cultivares Carmen, Donador e Vita, que tiveram rendimento médio superior ao da média geral, adaptabilidade geral e comportamento previsível em todos os ambientes estudados. Quanto ao peso médio dos frutos, as cultivares Diva e Vita foram as únicas que mostraram ampla adaptabilidade a todos os ambientes, comportamento previsível, além de apresentarem peso médio do fruto superior ao da média geral.