58 resultados para Watts, Isaac, 1674-1748
Resumo:
Relatamos caso de rara anomalia de artéria coronária direita saindo do terço médio da artéria descendente anterior com lesão obstrutiva ateromatosa proximal, imediatamente antes da emergência da coronária direita. O paciente foi submetido a angioplastia com implante de Stent na descendente anterior com sucesso. Há relatos de apenas 7 casos desta anomalia de distribuição na literatura, porém nenhum com tratamento de revascularização percutânea.
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OBJETIVO: Os excelentes resultados obtidos com os stents eluídos com sirolimus (rapamicina) na prevenção da reestenose motivaram a avaliação de outras substâncias que também apresentassem esta propriedade. O batimastat é um bloqueador de alta eficácia da enzima metaloproteinase, com potencial para reduzir a degradação da matriz extracelular e inibir a migração das células musculares lisas, com conseqüente capacidade de controlar a reestenose coronariana. MÉTODOS: De outubro/2001 a abril/2002, foram selecionados prospectivamente, 34 pacientes com lesões "de novo", em artéria coronária nativa, >50% e < 100%, passíveis de tratamento com stents de 3 a 4 mm de diâmetro e de 18 mm de comprimento. O desfecho primário do estudo foi verificar a ocorrência de eventos cardiovasculares maiores (morte de origem cardíaca, infarto agudo do miocárdio e necessidade de revascularização do vaso alvo) aos 30 dias e aos 4 meses e o secundário avaliar a taxa de reestenose coronariana após 4 meses do implante e de trombose subaguda aos 30 dias. RESULTADOS: A taxa de sucesso do procedimento foi de 97,1%. O desfecho primário ocorreu em 2,9% e 27,2% dos pacientes aos 30 dias e aos 4 meses respectivamente. A taxa de reestenose binária ao estudo angiográfico foi de 39,3%. Não houve episódio de trombose subaguda. A análise comparativa entre os grupos que apresentaram ou não reestenose não mostrou diferenças significativas entre ambos, exceto na perda luminal tardia, maior no G-I. CONCLUSÃO: Os stents eluídos com batimastat apresentaram bom perfil de segurança, entretanto, não se mostraram efetivos no controle da reestenose coronariana.
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OBJETIVO: Avaliar a influência do diabete melito (DM) nos resultados imediatos do implante de stent coronário (SC), de acordo com o quadro clínico de apresentação. MÉTODOS: Entre janeiro/1997 e dezembro/2003, segundo a Central Nacional de Intervenções Cardiovasculares (CENIC), 11.874 pacientes diabéticos foram submetidos a implante de SC: 7.386 (62,3%) com insuficiência coronária crônica (ICO), 3.142 (26,4%), em síndrome isquêmica instável sem elevação ST (SIASEST) e 1.346 (11,3%), com infarto agudo do miocárdio (IAM) com supradesnivelamento de ST. Estes grupos foram comparados com 48.103 não-diabéticos: 30.980 (64,5%) com ICO, 10.938 (22,7%) em SIASEST e 6.185 (12,8%) com IAM. RESULTADOS: Os diabéticos apresentaram características clínicas e angiográficas de maior risco. Os diabéticos com ICO apresentaram taxa de eventos adversos semelhantes aos não-diabéticos (0,98% x 0,91%, p=0,5971), porém, os diabéticos em SIASEST e IAM apresentaram maior incidência de eventos: 2,76% x 1,46% (p<0,0001) e 7,87% x 4,1% (p<0,0001), respectivamente. A análise multivariada mostrou o DM como preditor independente de risco para eventos adversos maiores na SIASEST (OR: 1,92 IC: 1,46-2,52 p<0,0001) e no IAM (OR: 2,0 IC: 1,57-2,54 p<=0,0001) e não na ICO (OR: 1,08 IC: 0,83-1,42 p=0,5470). CONCLUSÃO: Os pacientes diabéticos portadores de ICO apresentaram evolução hospitalar semelhante aos não diabéticos, porém, os com SIASEST e IAM demonstraram maior taxa de eventos cardíacos adversos comparados com a população não-diabética.
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OBJETIVO: Este estudo buscou derivar equações generalizadas para predição da carga máxima para homens e mulheres jovens. MÉTODOS: O método da ergoespirometria direta (Aerosport® TEEM 100, Estados Unidos da América do Norte) foi empregado para determinar o VO2máx e a carga máxima (Wmáx), no cicloergômetro (Monark®, Brasil), de 30 homens (25 ± 5 anos, 75,0 ± 10,7 kg; 48,4 ± 8,8 mL . kg -1 . min -1 e 243 ± 51 Watts) e 30 mulheres (26 ± 5 anos, 56,7 ± 5,9 kg, 39,8 ± 7,6 mL . kg -1 . min -1 e 172 ± 37 Watts). A idade e a massa corporal foram empregadas como variáveis independentes. Para todos os testes estatísticos aceitou-se o nível de significância de p < 0,05. RESULTADOS: No ajuste linear múltiplo a carga máxima foi explicada pela da idade e massa corporal em 54% (r = 0,73), para homens, e em 76% (r = 0,87), para mulheres, com erros padrões respectivamente de 0,66 W . kg -1 e de 25 Watts. As equações propostas passaram pela validação cruzada, empregando-se outra amostra com características similares de idade e VO2máx composta por 15 homens e 15 mulheres. A correlação intraclasse entre os valores de Wmáx preditos e os medidos através da ergoespirometria foram de 0,70 e 0,69, com erros padrões de 28,4 e 15,8 Watts, respectivamente, para homens e mulheres. CONCLUSÃO: Este estudo exibe equações generalizadas válidas para determinação da carga máxima no cicloergômetro para homens e mulheres.
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FUNDAMENTO: Apesar de o limiar anaeróbio (LAn) ser utilizado na avaliação funcional de diferentes populações, estudos comparando métodos para sua identificação em diabéticos tipo-2 tem sido pouco realizados. OBJETIVO: Comparar protocolos de identificação do LAn em indivíduos diabéticos tipo 2 e em não-diabéticos, e analisar respostas relacionadas ao equilíbrio ácido-básico em intensidades relativas ao LAn. MÉTODOS: Diabéticos tipo 2 (n=10; 54,5±9,5 anos; 30,1±5,0 kg/m²) e jovens não-diabéticos (n=10; 36,6±12,8 anos; 23,9±5,0 kg/m²) realizaram teste incremental (TI) em ciclo ergômetro. O aumento desproporcional no equivalente ventilatório de oxigênio (VE/VO2) e lactatemia ([lac]) identificaram intensidades (Watts-W) correspondentes aos limiares ventilatório (LV) e de lactato (LL), respectivamente. A intensidade correspondente à menor glicemia ([glic]) foi considerada limiar glicêmico individual (LGI). O LAn também foi determinado por ajuste polinomial das razões VE/Watts (LV VE/W) e [lac]/Watts (LL[lac]/W), as quais identificaram intensidades acima das quais um aumento desproporcional na VE e [lac] ocorreram. RESULTADOS: Não foram observadas diferenças entre LL, LV, LG, LL[lac]/W e LV VE/W em diabéticos (85,0±32,1; 88,0±31,7; 86,0±33,8; 82,0±20,9 e 90,2±22,2W) e não-diabéticos (139,0±39,0; 133,0±42,7; 140,8±36,4; 122,7±44,3 e 133,0±39,1W). Contudo os valores de LAn diferiram significativamente entre grupos (p<0.001). A técnica de Bland-Altman confirmou concordância entre os protocolos. Reduções significativas no pH e pCO2 em paralelo a um aumento na [lac], pO2 e VE foram observadas em intensidades supra limiares. CONCLUSÃO: Os protocolos apresentaram, para ambos os grupos estudados, concordância na identificação do LAn, que se mostrou como uma intensidade de exercício acima da qual ocorre perda de equilíbrio ácido-básico.
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FUNDAMENTO: Inflamação sistêmica exacerbada tem sido descrita em indivíduos de baixo nível sócio-econômico, porém estudos sobre determinantes dos valores de proteína C-reativa foram realizados apenas em países desenvolvidos. OBJETIVO: Identificar preditores de PCR em indivíduos de baixo nível SE em um país em desenvolvimento e avaliar se a PCR está relacionada ao nível SE nesse cenário. MÉTODOS: Oitenta e oito indivíduos de nível SE muito baixo foram recrutados de uma comunidade pobre, semi-rural no Brasil; 32 indivíduos de nível SE alto foram utilizados como amostra de comparação. A PCR de alta sensibilidade foi medida por nefelometria. RESULTADOS: Entre os indivíduos de baixo nível SE, os preditores independentes de PCR foram índice de massa corporal > 25 kg/m² (P<0,001), hábito de fumar (P=0,005) e condições infecciosas agudas (P=0,049). O grupo com baixo nível SE (mediana=2,02 mg/l; variação interquartil: 0,92 - 4,95 mg/dl) apresentou níveis mais altos de PCR quando comparado com o grupo de alto nível SE (1,16 mg/l, variação interquartil: 0,55 - 2,50 mg/dl, P=0,03). O índice de massa corporal foi mais alto (27 ± 4,9 kg/m² vs 25,5 ± 3,2 kg/m²; P=0,07) e a prevalência de infecção aguda foi maior (32% vs 3%, P=0,002) no grupo com baixo nível SE. Após exclusão de indivíduos com sobrepeso ou condições infecciosas, os valores de PCR foram similares entre os grupos com baixo e alto nível SE (0,93 mg/l vs 1,08 mg/l, P=0,28). CONCLUSÃO: Adiposidade, condições infecciosas e fumo são preditores de PCR em indivíduos com nível SE muito baixo. Os primeiros dois fatores são os determinantes da exacerbação da inflamação em indivíduos de muito baixo nível SE.
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FUNDAMENTO: Valores exagerados da pressão arterial sistólica (PAS) durante um teste cardiopulmonar de exercício máximo (TCPE) são classicamente considerados como inapropriados e associados a um maior risco para desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Sabe-se que o sistema nervoso autônomo modula a PA no exercício. Contudo, não está claramente estabelecido o comportamento do tônus vagal cardíaco (TVC) em indivíduos saudáveis com uma resposta pressórica exagerada no TCPE. OBJETIVO: Analisar o comportamento do TVC em homens adultos saudáveis que apresentam uma resposta pressórica exagerada no TCPE. MÉTODOS: De 2.505 casos avaliados entre 2002-2009, foram identificados criteriosamente 154 casos de homens, entre 20-50 anos de idade, saudáveis e normotensos. A avaliação incluía exame clínico, medidas antropométricas, testes de exercício de 4 segundos (tônus vagal cardíaco) e TCPE realizado em cicloergômetro, com medidas de pressão arterial a cada minuto pelo método auscultatório. Baseado no valor máximo de PAS obtido no TCPE, a amostra foi dividida em tercis, comparando-se o TVC, a carga máxima e o VO2 máximo. RESULTADOS: Os valores de TVC diferiram entre os indivíduos que se apresentavam nos tercis inferior e superior para a resposta da PAS ao TCPE, respectivamente, 1,57 ± 0,03 e 1,65 ± 0,04 (média ± erro padrão da média) (p = 0,014). Os dois tercis também diferiam quanto ao VO2 máximo (40,7 ± 1,3 vs 46,4 ± 1,3 ml/kg-1.min-1; p = 0,013) e a carga máxima (206 ± 6,3 vs 275 ± 8,7 watts; p < 0,001). CONCLUSÃO: Uma resposta pressórica exagerada durante o TCPE em homens adultos saudáveis é acompanhada de indicadores de bom prognóstico clínico, incluindo níveis mais altos de condição aeróbica e de tônus vagal cardíaco.
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FUNDAMENTO: Idade maior a 80 anos não é, por si só, o único fator de risco para a mortalidade em revascularização miocárdica. OBJETIVO: Identificar fatores de risco para a mortalidade em pacientes octogenários submetidos a revascularização miocárdica. MÉTODOS: Estudamos 164 pacientes, com idade igual ou maior a 80 anos. As variáveis estudadas foram: sexo, idade (em anos), fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE), reoperação, cirurgia de emergência, número de artérias revascularizadas, uso da artéria torácica interna esquerda (ATIE), uso de circulação extracorpórea (CEC), cirurgia associada, revascularização da artéria interventricular anterior (AIVA) e uso de balão intra-aórtico (BIA). A análise estatística foi feita por meio de análises descritiva, univariada e multivariada por regressão logística. Foram considerados significância estatística os valores de p < 0,05, e a análise multivariada foi realizada com variáveis cujo valor era p < 0,20. RESULTADOS: A mortalidade foi de 11%. Na análise univariada, evidenciou-se que baixa FEVE (p = 0,008), cirurgia de emergência (p < 0,001) e uso de balão intra-aórtico (p = 0,049) relacionaram-se à maior chance de mortalidade. Ao ajustar pela regressão logística, revelou-se que a idade acima de 85 anos correlacionou-se com uma chance de mortalidade 6,31 vezes maior (p = 0,012) e que a cirurgia de emergência esteve relacionada a uma chance de mortalidade 55,39 vezes maior (p < 0,001). CONCLUSÃO: Em octogenários submetidos a cirurgia de revascularização miocárdica, idade superior a 85 anos e cirurgia de emergência são fatores preditivos importantes de maior mortalidade.
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A spindle-cell sarcoma (fig. 5) apparently originating from the dura (fig. 4) was found at the autopsy of a male, mulato, 17 years of age. The bones of the skull (occipital and both parietals) were penetrated and destroyed (fig. 1 and 2). The nervous tissue was not penetrated, the only change in the brain being a depressed area where the tumor was included. Metastatic nodules were found in the liver (fig. 3),hepatic lymphnodes (fig. 14), spleen (fig. 12) and suprarenal bodies (fig. 15). The structure, however, in all those different locations was that of a typical endothelioma (figs. 8, 11 and 13). The cells are of large and moderate size, of polyhedral form, with vesicular nuclei, diminutive nucleoli and clear cytoplasm. (Figs. 6 and 8). They are arranged about a central lumen which represents a rudimentary vessel (figs. 9 and 13). Other areas are composed of cells without concentric arrangement (figs. 4 and 10). In small areas, the colums of liver cells are marginated in one side by typical sinusoids, while in the other side tumor cells arranged about a narrow lumen are seen suggesting a pathological (neoplastic) sinusoid (figs. 7 and 9). The case is considered as a multiple diffuse endothelioma. The origin of the tumor is referred to the reticulo-endothelial apparatus of the liver, the spleen, the suprarenal bodies and the lymph nodes, the structure being rather uniform in those organs. In the dura, the endothelioma reproduces the structure and presents the general character of a fibroblastic sarcoma; in some places, however, the structure of endothelioma could be found (fig.6). It corresponds to the reticulo-endotheliomatosis maligna according to Puhr's grouping of progressive changes in the reticulo-endothelial apparatus which is a follows: 1. HYPERPLASTIC - 1. Mnnocytic leukemia. 2. a) Aleukemic reticulosis (Goldschmid and Isaac). b) Idiopathic sarcoma of skin (Kaposi). c) Cutaneous sarcoid (Spiegler). 3. Secretory reticulosis. a) Gaucher's disease. b) Generalized xanthomatosis. c) Spleno-hepatomegaly with lipoidic cells (Pick). II. BLASTOMATOSUS OR NEOPLASTIC - 1. Benign - a) Circumscribed tumors. a) Epulis sarcomatosa; b) Benign giant-cells sarcoma of the bone - marrow of long bones. b) Generalized brown tumors of osteitis fibrosa. 2. Malignant - a) Circumscribed haemangio - endothelioma (reticulo- endothelioma (maligum). of {liver, spleen, bone-marrow. b) Generalized haemangio-endotheliomatosis (reticulo-endotheliomatosis maligna) (Grabowski).
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The authors carried on experiences in order to confirm the neurotoxic theory of gas gangrene explained by Pacheco & Costa, uning preparations of isolated cord-posterior train of Leptodactylus ocellatus as described by OZORIO DE ALMEIDA & Cols. Frogs were intoxicated 3 days before the test with parcially purified toxins of Cl. perfringens, Cl. oedematiens and Cl. septicum. The intoxication produced a shortening of spinal reflexes duration time of such preparations, showing a typical alteration of the reflex activity of the spinal cord.
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The presence of Vibrio cholerae non-O1 in water supplies for human consumption in the city of Campeche and rural locality of Bécal was investigated. V. cholerae non-O1 was detected in 5.9% of the samples obtained in deep pools of Campeche. Studies conducted in Bécal and neighbourhood of Morelos in Campeche indicated that collected samples harbored V. cholerae non-O1 in 31.5% and 8.7% respectively. There was a particular pattern of distribution of V. cholerae non-O1 serotypes among different studied regions. Accordingly, V. cholerae non-O1 serotype O14 predominated in the deep pools of Campeche and together with V. cholerae non-O1, O155 were preferentially founds in samples taken from intradomiciliary faucets in the neighbourhood of Morelos. Samples from Bécal predominantly presented the serotype O112. 60% and 53.8% of all studied strains of V. cholerae non-O1 proved to be resistant to ampicillin and carbenicillin. 3.1%, 7.7% and 6.2% presented resistant to doxycycline, trimethoprim-sulfamethoxazole and erythromycin respectively. The study showed the necessity of performing a strong epidemiologic surveillance for emergence and distribution of V. cholerae non-O1
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A new species of phlebotomine sand fly, Lutzomyia adamsi n. sp., is described and illustrated from specimens collected during August 1994, in Sandia, Department of Puno-Peru. According to the Oficina Nacional de Evaluacion de Recursos Naturales(ONERN 1976), this locality is situated in the life zone known as humid, mountain, low tropical forest (bh-MBT). Many areas in the northern part of Puno, mainly in the Inambari and Tambopata basins, are endemic to leishmaniasis. These areas are the continuation of others, largely known as "leishmaniasic" in the departments of Cusco and Madre de Dios. The morphological characteristics indicated that this species belongs to the genus Lutzomyia, subgenus Helcocyrtomyia Barretto, 1962
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We investigated the bacterial flora present in skin lesions of patients with chiclero's ulcer from the Yucatan peninsula of Mexico using conventional culture methods (11 patients), and an immunocolorimetric detection of pathogenic Streptococcus pyogenes (15 patients). Prevalence of bacteria isolated by culture methods was 90.9% (10/11). We cultured, from chiclero's ulcers (60%), pathogenic bacterial such as Staphylococcus aureus (20%), S. pyogenes (1.6%), Pseudomonas aeruginosa (1.6%), Morganella morganii (1.6%), and opportunist pathogenic bacteria such as Klebsiella spp. (20.0%), Enterobacter spp. (20%), and Enterococcus spp. (20%). We also cultured coagulase-negative staphylococci in 40% (4/10) of the remaining patients. Micrococcus spp. and coagulase-negative staphylococci constituted the bacterial genuses more frequently isolated in the normal skin of patients with chiclero's ulcer and healthy individuals used as controls. We also undertook another study to find out the presence of S. pyogenes by an immunocolorimetric assay. This study indicated that 60% (9/15) of the ulcerated lesions, but not normal controls, were contaminated with S. pyogenes. Importantly, individuals with purulent secretion and holding concomitant infections with S. pyogenes, S. aureus, P. aeruginosa, M. morganii, and E. durans took longer to heal Leishmania (L.) mexicana infections treated with antimonial drugs. Our results suggest the need to eliminate bacterial purulent infections, by antibiotic treatment, before starting antimonial administration to patients with chiclero's ulcer.
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The evaluation of new antimalarial agents using older methods of monitoring sensitivity to antimalarial drugs are laborious and poorly suited to discriminate stage-specific activity. We used flow cytometry to study the effect of established antimalarial compounds, cysteine protease inhibitors, and a quinolone against asexual stages of Plasmodium falciparum. Cultured P. falciparum parasites were treated for 48 h with different drug concentrations and the parasitemia was determined by flow cytometry methods after DNA staining with propidium iodide. P. falciparum erythrocytic life cycle stages were readily distinguished by flow cytometry. Activities of established and new antimalarial compounds measured by flow cytometry were equivalent to results obtained with microscopy and metabolite uptake assays. The antimalarial activity of all compounds was higher against P. falciparum trophozoite stages. Advantages of flow cytometry analysis over traditional assays included higher throughput for data collection, insight into the stage-specificity of antimalarial activity avoiding use of radioactive isotopes.