61 resultados para Visual Cues
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi determinar o tamanho ótimo da parcela experimental em testes clonais de eucalipto, por meio dos métodos da máxima curvatura modificado, do coeficiente de correlação intraclasse e da análise visual, com base nas características de crescimento em altura, dap e volume. A partir de quatro testes clonais, dispostos no delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições e parcela experimental quadrada de 25 plantas (5 x 5), foram simulados diferentes tamanhos de parcela com 2, 3, 4, 5, 9, 10, 15, 20 e 25 plantas, visando determinar o tamanho ótimo da parcela pelos métodos de máxima curvatura modificado, do coeficiente de correlação intraclasse e da análise visual. Pôde-se concluir que em programas iniciais para seleção de clones parcelas de cinco a dez plantas proporcionam boa precisão experimental, sendo recomendadas, principalmente, em situação com limitações de mudas, teste de grande número de clones e avaliações de cunho preliminar e em idades precoces.
Resumo:
A redução da disponibilidade de espécies de madeiras nativas e seus efeitos na economia, associada ao fortalecimento dos conceitos de preservação ambiental, criou a necessidade de desenvolvimento de alternativas viáveis para utilização racional de espécies de reflorestamento. E uma das opções é a realização de classificação visual das peças. Autores de trabalhos desenvolvidos nessa linha de pesquisa verificaram a adequação das regras de classificação visual do Southern Pine Inspection Bureau (SPIB) dos EUA à madeira de Pinus do Brasil e apresentaram proposta para normalizar o processo de classificação visual dessa madeira. Nessa classificação, os aspectos com maior influência são: presença de nós, desvio de grã em relação ao eixo da peça e densidade de anéis de crescimento. Assim, esta pesquisa apresenta um estudo experimental que consistiu na classificação visual e determinação da resistência à tração de 85 peças de Pinus spp e um estudo teórico, que propôs uma equação para determinar a resistência à tração média de peças estruturais em função da classificação visual. Com este trabalho, foi possível observar a influência dos nós e dos anéis de crescimento sobre a resistência à tração das peças analisadas.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar a alteração do campo visual de um trator, ocasionada pela instalação de uma cabina, foram determinadas as áreas de visibilidade nula em função da presença ou não da mesma, para cada campo visual. Os procedimentos adotados basearam-se na norma ISO 5721-1981 - Agricultural tractors - Operator's field of vision. A cabina aumentou em 34,42% a área de visibilidade nula. A relação área de projeção do trator/área total sombreada foi de 0,075 para o trator sem cabina, e 0,057 para o trator com cabina, indicando as melhores condições de visibilidade do primeiro em relação ao segundo. No que se refere aos campos visuais, a maior redução ocorreu no campo visual dos olhos e no obtido com o movimento da cabeça, em função dos suportes da cabina e da estrutura de proteção contra o capotamento. A cabina diminui o campo de visão do operador, e adequações no projeto da estrutura avaliada são necessárias para melhorar as condições de visibilidade.
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OBJETIVO: avaliar o desempenho da citologia oncológica (CO), de captura híbrida II (CH II) e da inspeção visual com ácido acético na detecção de lesões pré-neoplásicas e neoplásicas cervicais. MÉTODOS: 2281 mulheres foram submetidas a exame clínico além da coleta de material para citologia, para CH II para detecção de DNA-HPV. Foi feita a inspeção visual do colo após aplicação do ácido acético a 5% (IVA). As mulheres com pelo menos um exame positivo eram convocadas para colposcopia, que também foi realizada em 420 mulheres com todos os exames normais. O desempenho dos testes foi calculado utilizando como padrão ouro a colposcopia com ou sem biopsia. RESULTADOS: a CO foi anormal em 209 mulheres (9,2%); a CH II foi positiva em 399 (17,5%) e em 249 (10,9%) foram encontradas alterações na IVA. Entre as 2281 mulheres avaliadas, 671 (29,4%) apresentaram pelo menos um resultado de exame positivo, embora apenas 82 (3,6%) apresentassem doença confirmada histologicamente (50 NIC1, 20 NIC2, sete NIC3 e cinco carcinomas invasores). As sensibilidades da IVA e da CH II foram semelhantes e significativamente maiores que a da CO. A especificidade da CO foi maior que a da IVA e da CH II. Nos casos com resultado de CO negativo, a IVA apresentou melhor desempenho comparada à CH II. CONCLUSÃO: o desempenho da CO associada à IVA foi melhor que o da CO associada à CH II e do que o da CO isolada.
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OBJETIVO: estimar a validade da inspeção visual após aplicação de ácido acético (IVA) no rastreamento das neoplasias intra-epiteliais cervicais (NIC) e lesões induzidas por HPV, comparando seu desempenho com o da colpocitologia e da colposcopia. MÉTODOS: estudo de validação de teste diagnóstico realizado em 893 mulheres de 18 a 65 anos, rastreadas simultaneamente com colpocitologia, IVA e colposcopia, em unidade de saúde pública de Recife, PE. A IVA foi realizada por embrocação do colo com ácido acético a 5% e observação a olho nu, com auxílio de foco clínico comum. Considerou-se como positividade o achado de qualquer lesão aceto-branca no colo. O padrão-ouro foi o histopatológico de biópsia cervical, realizado sempre que qualquer um dos três testes resultasse anormal. Foram estimados e comparados os indicadores de validade de cada teste, com os respectivos intervalos de confiança a 95%. A concordância entre os resultados dos testes foi avaliada pelo coeficiente kappa (k). RESULTADOS: das 303 mulheres biopsiadas, o estudo histopatológico foi anormal em 24. Deste total, a IVA foi positiva em 22, conferindo-lhe sensibilidade estimada de 91,7%, especificidade de 68,9%, valor preditivo positivo de 7,5% e valor preditivo negativo de 99,7%. Comparando-se os intervalos de confiança a 95%, a IVA mostrou maior sensibilidade que a colpocitologia, mas com menores especificidade e valor preditivo positivo. Houve fraca concordância entre os resultados da IVA e da colpocitologia (k=0,02) e excelente concordância com os da colposcopia (k=0,93). CONCLUSÃO: a IVA foi muito mais sensível que a colpocitologia no rastreamento das NIC e lesões HPV-induzidas e teve o mesmo desempenho da colposcopia. Sua baixa especificidade foi responsável por um elevado número de resultados falso-positivos.
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Several glutamate receptor (GluR) subunits have been characterized during the past few years. In the present study, subunit-specific antisera were used to determine the distribution of the AMPA-type glutamate receptor subunits GluR1-4 in retinorecipient areas of the chick brain. Six white leghorn chicks (Gallus gallus, 7-15 days old, unknown sex) were deeply anesthetized and perfused with 4% buffered paraformaldehyde and brain sections were stained using immunoperoxidase techniques. The AMPA-type glutamate receptor subunits GluR1, GluR2/3 and GluR4 were present in several retinorecipient areas, with varying degrees of colocalization. For example, perikarya in layers 2, 3, and 5 of the optic tectum contained GluR1, whereas GluR2/3 subunits appeared mainly in neurons of layer 13. The GluR4 subunit was only detected in a few cells of the tectal layer 13. GluR1 and GluR2/3 were observed in neurons of the nucleus geniculatus lateralis ventralis, whereas GluR4 was only present in its neuropil. Somata in the accessory optic nucleus appeared to contain GluR2/3 and GluR4, whereas GluR1 was the dominant subunit in the neuropil of this nucleus. These results suggest that different subpopulations of visual neurons might express different combinations of AMPA-type GluR subunits, which in turn might generate different synaptic responses to glutamate derived from retinal ganglion cell axons
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We studied the distribution of NADPH-diaphorase activity in the visual cortex of normal adult New World monkeys (Saimiri sciureus) using the malic enzyme "indirect" method. NADPH-diaphorase neuropil activity had a heterogeneous distribution. In coronal sections, it had a clear laminar pattern that was coincident with Nissl-stained layers. In tangential sections, we observed blobs in supragranular layers of V1 and stripes throughout the entire V2. We quantified and compared the tangential distribution of NADPH-diaphorase and cytochrome oxidase blobs in adjacent sections of the supragranular layers of V1. Although their spatial distributions were rather similar, the two enzymes did not always overlap. The histochemical reaction also revealed two different types of stained cells: a slightly stained subpopulation and a subgroup of deeply stained neurons resembling a Golgi impregnation. These neurons were sparsely spined non-pyramidal cells. Their dendritic arbors were very well stained but their axons were not always evident. In the gray matter, heavily stained neurons showed different dendritic arbor morphologies. However, most of the strongly reactive cells lay in the subjacent white matter, where they presented a more homogenous morphology. Our results demonstrate that the pattern of NADPH-diaphorase activity is similar to that previously described in Old World monkeys
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The calcium-binding proteins calbindin (CB), calretinin (CR), and parvalbumin (PV) have been extensively studied over the last decade since they appear to be important as buffers of intracellular calcium. In the present study we investigated the distribution of these proteins in the chick visual system by means of conventional immunocytochemistry. The results indicated that CB, CR, and PV are widely distributed in retinorecipient areas of the chick brain. In some regions, all three calcium-binding proteins were present at different intensities and often in different neurons such as in the dorsolateral thalamic complex. In other areas, such as the nucleus geniculatus lateralis ventralis, only CB and CR were detected, whereas PV was absent. These results show that these three calcium-binding proteins are differentially distributed in the visual system of the chick, with varying degrees of co-localization
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Double-labeling immunohistochemical methods were used to investigate the occurrence of the alpha8 and alpha5 nicotinic receptor subunits in presumptive GABAergic neurons of the chick nervous system. Nicotinic receptor immunoreactivity was often found in cells exhibiting GABA-like immunoreactivity, especially in the visual system. The alpha8 subunit appeared to be present in presumptive GABAergic cells of the ventral lateral geniculate nucleus, nucleus of the basal optic root of the accessory optic system, and the optic tectum, among several other structures. The alpha5 subunit was also found in GABA-positive neurons, as observed in the lentiform nucleus of the mesencephalon and other pretectal nuclei. The numbers of alpha8- and alpha5-positive neurons that were also GABA-positive represented high percentages of the total number of neurons containing nicotinic receptor labeling in several brain areas, which indicates that most of the alpha8 and alpha5 nicotinic receptor subunits are present in GABAergic cells. Taken together with data from other studies, our results indicate an important role of the nicotinic acetylcholine receptors in the functional organization of GABAergic circuits in the visual system.
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This article is an edited transcription of a virtual symposium promoted by the Brazilian Society of Neuroscience and Behavior (SBNeC). Although the dynamics of sensory and motor representations have been one of the most studied features of the central nervous system, the actual mechanisms of brain plasticity that underlie the dynamic nature of sensory and motor maps are not entirely unraveled. Our discussion began with the notion that the processing of sensory information depends on many different cortical areas. Some of them are arranged topographically and others have non-topographic (analytical) properties. Besides a sensory component, every cortical area has an efferent output that can be mapped and can influence motor behavior. Although new behaviors might be related to modifications of the sensory or motor representations in a given cortical area, they can also be the result of the acquired ability to make new associations between specific sensory cues and certain movements, a type of learning known as conditioning motor learning. Many types of learning are directly related to the emotional or cognitive context in which a new behavior is acquired. This has been demonstrated by paradigms in which the receptive field properties of cortical neurons are modified when an animal is engaged in a given discrimination task or when a triggering feature is paired with an aversive stimulus. The role of the cholinergic input from the nucleus basalis to the neocortex was also highlighted as one important component of the circuits responsible for the context-dependent changes that can be induced in cortical maps.