115 resultados para Transporte aéreo - vulnerabilidade
Resumo:
OBJETIVO: Analisar as caractersticas dos atendimentos decorrentes de leses relacionadas com transporte terrestre. MTODOS: Foram analisados 5.934 atendimentos em quatro unidades de emergncias hospitalares do estado de So Paulo, em 2005. O instrumento utilizado foi um questionrio baseado em modelos disponibilizados pela Organizao Mundial de Sade. As variveis analisadas foram: tipo de usurio (ocupante de veculo, pedestre, motociclista e ciclista), sexo e faixa etria e tipo de leso sofrida. Foi utilizada anlise de regresso logstica para testar associaes entre variveis. Foram calculadas as odds ratios com os respectivos intervalos de confiana de 95%. RESULTADOS: A maior parte dos atendimentos foram para o sexo masculino (74,2%) e para a faixa de 20 a 29 anos (35,0%). Os usurios vulnerveis do sistema responderam por 72,4% do total de casos (motociclistas 29,8%, pedestres 24,1% e ciclistas 18,5%). As vtimas com idades entre zero e 14 anos que sofreram leses eram principalmente pedestres e ciclistas; entre 15 e 39 anos predominaram os motociclistas e na faixa acima de 50 anos, pedestres. Cerca de metade dos casos sofreram leses de menor gravidade (entorses, luxaes, contuses e cortes) e a outra metade foi composta por fraturas, traumatismos crnio-enceflico e leses de rgos internos. As extremidades foram o segmento do corpo mais atingido, especialmente entre motociclistas. A maioria dos casos recebeu alta diretamente do setor de atendimento (87,6%). Em comparao s mulheres, os homens apresentaram chance 1,5 vezes maior de serem internados, transferidos ou morrerem. Comparativamente aos ciclistas, os pedestres e os ocupantes de veculos e motociclistas apresentaram chance, respectivamente, 2,7, 2,4 e 1,9 vezes maior de serem internados, transferidos ou de morrerem. CONCLUSES: Entre as prioridades para a reduo das leses relacionadas ao transporte terrestre devem figurar medidas voltadas para a proteo dos usurios vulnerveis do sistema.
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OBJETIVO: Descrever caractersticas sociodemogrficas e analisar a tendncia temporal da mortalidade de motociclistas traumatizados em acidentes de transporte. MTODOS: Estudo de sries temporais com dados de 580 bitos de motociclistas do Distrito Federal, de 1996 a 2007, obtidos do Sistema de Informaes sobre Mortalidade. Foram calculadas as taxas de mortalidade especficas segundo idade e sexo, as taxas padronizadas (mtodo direto) e a razo de bitos por frota (motocicletas). A mdia mvel centralizada da taxa padronizada de mortalidade de homens foi calculada para o perodo de trs anos e um modelo de regresso linear foi construdo para estudar a evoluo temporal da mortalidade. Para calcular o incremento anual da taxa de mortalidade padronizada utilizou-se o mtodo joinpoint (ponto de inflexo). RESULTADOS: A maior parte dos motociclistas mortos era do sexo masculino, (94,3%), pardo (71,0%) e tinha entre 20 e 39 anos (73,8%). A taxa padronizada de mortalidade de motociclistas (homens) residentes foi de 1,9 para 7,2 bitos/100 mil homens entre 1996 e 2007. Entre 1998 e 2007, a razo de bitos por frota passou de 2,0 bitos/10 mil motocicletas para 10,0 bitos/10 mil motocicletas entre os homens. Estimou-se incremento anual de 0,48 bito/100 mil homens (IC95% 0,31;0,65; p < 0,001). O incremento percentual anual da taxa padronizada de mortalidade para o sexo masculino foi de 36,2% no perodo 1998-2007 (IC 95% 21,2%;53,2%; p < 0,05). CONCLUSES: A taxa de mortalidade de motociclistas decorrente de acidentes de transporte aumentou expressivamente. Esse aumento explicado apenas em parte pelo aumento da frota de motocicletas. Caractersticas individuais dos condutores, bem como as condies locais do trfego, necessitam ser investigadas para o planejamento de polticas preventivas.
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OBJETIVO: Identificar reas de vulnerabilidade para os casos novos de co-infeco HIV/tuberculose (TB). MTODOS: Estudo descritivo ecolgico realizado por meio do georreferenciamento dos casos novos de HIV/TB notificados em Ribeiro Preto, SP, em 2006. Os dados foram obtidos do sistema de informao estadual paulista de notificao de TB. Os casos novos de co-infeco HIV/TB foram analisados conforme caractersticas sociodemogrficas e clnicas e, posteriormente, georreferenciados na base cartogrfica do municpio segundo endereo residencial. Os setores do municpio foram categorizados em trs nveis socioeconmicos: inferior, intermedirio e superior, com base na anlise de componentes principais das variveis do censo demogrfico de 2000 (renda, instruo e percentagem de domiclios com cinco ou mais moradores). Foi calculada a incidncia da co-infeco HIV/TB para cada nvel socioeconmico. RESULTADOS: A co-infeco HIV/TB acometeu mais adultos do sexo masculino em idade economicamente ativa e a forma pulmonar da TB foi a mais comum. A distribuio espacial mostrou que as incidncias nas reas com nveis socioeconmicos intermedirios e inferiores (8,3 e 11,5 casos por 100 mil habitantes, respectivamente) foram superiores quela (4,8 casos por 100 mil habitantes) de nvel socioeconmico superior. CONCLUSES: A taxa de incidncia de co-infeco HIV/TB analisada por nveis socioeconmicos mostrou padrao espacial de distribuiao no homogneo e apresentou valores mais altos em reas de maior vulnerabilidade social. O estudo diagnosticou areas geograficas prioritarias para o controle da co-infeco e a tecnologia do sistema de informao geogrfica pode ser empregada no planejamento das aes em sade pelos gestores municipais.
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OBJETIVO: Analisar a prevalncia e o perfil de vulnerabilidade ao HIV de moradores de rua. MTODOS: Estudo transversal com amostra no probabilstica de 1.405 moradores de rua usurios de instituies de acolhimento de So Paulo, SP, de 2006 a 2007. Foi realizado teste anti-HIV e aplicado questionrio estruturado. O perfil de vulnerabilidade foi analisado pela frequncia do uso do preservativo, considerando mais vulnerveis os que referiram o uso nunca ou s vezes. Foram utilizadas regresses logstica e multinomial para estimar as medidas de efeito e intervalos de 95% de confiana. RESULTADOS: Houve predominncia do sexo masculino (85,6%), mdia de 40,9 anos, ter cursado o ensino fundamental (72,0%) e cor no branca (71,5%). A prtica homo/bissexual foi referida por 15,7% e a parceria ocasional por 62,0%. O nmero mdio de parcerias em um ano foi de 5,4 e mais da metade (55,7%) referiu uso de drogas na vida, dos quais 25,7% relataram uso frequente. No total, 39,6% mencionaram ter tido uma doena sexualmente transmissvel e 38,3% relataram o uso do preservativo em todas as relaes sexuais. A prevalncia do HIV foi de 4,9% (17,4% dos quais apresentaram tambm sorologia positiva para sfilis). Pouco mais da metade (55,4%) tinha acesso a aes de preveno. A maior prevalncia do HIV esteve associada a ser mais jovem (OR 18 a 29 anos = 4,0 [IC95% 1,54;10,46]), histria de doena sexualmente transmissvel (OR = 3,3 [IC95% 1,87;5,73]); prtica homossexual (OR = 3,0 [IC95% 1,28;6,92]) e presena de sfilis (OR = 2,4 [IC95% 1,13;4,93]). O grupo de maior vulnerabilidade foi caracterizado por ser mulher, jovem, ter prtica homossexual, nmero reduzido de parcerias, parceria fixa, uso de drogas e lcool e no ter acesso a aes de preveno e apoio social. CONCLUSES: O impacto da epidemia entre moradores de rua elevado, refletindo um ciclo que conjuga excluso, vulnerabilidade social e acesso limitado preveno.
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OBJETIVO: Analisar os fatores associados ao uso de substncias estimulantes por caminhoneiros para se manterem acordados. MTODOS: Survey com 854 motoristas em oito locais de concentrao de caminhoneiros (sete postos de gasolina e um posto aduaneiro em regio de fronteira) em cinco municpios do Rio Grande do Sul, em 2006. O desfecho "uso de rebite" foi categorizado em "sim" ou "no". Foi realizada anlise de regresso de Poisson com varincia robusta para a seleo de variveis do modelo, que foi composto por nveis socioeconmicos, demogrficos, de informaes sobre a profisso e sobre o consumo de lcool. RESULTADOS: O consumo de rebite para se manter acordado foi declarado por 12,4% dos caminhoneiros de forma isolada ou em combinao com outras substncias (caf, guaran em p, energticos, cocana aspirada). O rebite foi a substncia mais citada por aqueles que consumiam algo para ficar acordados. A ingesto de bebidas alcolicas foi prtica de mais de 70% dos entrevistados, dos quais 45,1% relataram consumo pelo menos uma vez por semana. O uso de rebite esteve associado s faixas etrias mais jovens, ao aumento da renda, maior durao das viagens e ao consumo de lcool. DISCUSSO: O aumento da remunerao dos caminhoneiros implica aumento da carga de trabalho. Isso produz desgaste fsico e emocional, levando-os a buscar soluo temporria no consumo de substncias estimulantes. A reduo do consumo abusivo de lcool e do uso ilcito de substncias como anfetaminas por motoristas profissionais depende no s de polticas voltadas para a preveno e tratamento de drogas, mas de polticas intersetoriais articuladas que garantam melhores condies de trabalho e de sade aos caminhoneiros.
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OBJETIVO : Analisar o nível de atividade física de idosos nos domínios do transporte e lazer e fatores associados. MÉTODOS : Estudo transversal com amostra populacional de 319 idosos em Maceió, AL, em 2009. O nível de atividade física relacionada ao transporte e ao lazer foi mensurado com aplicação do Questionário Internacional de Atividade Física, versão longa. As variáveis analisadas foram: idade, escolaridade, sexo, renda per capita e saúde percebida. Foram utilizadas análise descritiva e de regressão múltipla da razão de prevalência e teste de Fisher. RESULTADOS : Foram classificados insuficientemente ativos no transporte 87,5%, significativamente maior entre idosos com idades mais avançadas, com maior escolaridade e que se consideram insatisfeitos com a saúde física comparada. A prevalência dos idosos insuficientemente ativos no lazer foi de 76,2%, mais frequente nas mulheres, nos homens com idade avançada, nos idosos com menor renda per capita, nos que relataram estarem insatisfeitos com a saúde física comparada e a autopercepção da saúde mental. CONCLUSÕES : A prevalência de insuficientemente ativos foi elevada nos domínios transporte e lazer. Os fatores idade, sexo e renda devem ser considerados particularmente no lazer, a fim de garantir equidade no desenvolvimento de políticas de promoção da saúde e atividade física nessa população.
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O Estudo Longitudinal de Sade do Adulto (ELSA-Brasil) um estudo de coorte multicntrico com o objetivo de identificar os fatores de risco associados ao diabetes tipo 2 e doena cardiovascular na populao brasileira. O artigo descreve as estratgias de coleta, processamento, transporte e de controle de qualidade dos exames de sangue e urina no ELSA. O estudo optou pela centralizao dos exames em um nico laboratrio. O processamento das amostras foi realizado nos laboratrios locais, reduzindo o peso do material a ser transportado e diminuindo os custos do transporte para o laboratrio central no Hospital da Universidade de So Paulo. O estudo incluiu exames para avaliao de diabetes, resistncia insulina, dislipidemias, alteraes eletrolticas, hormnios tireoidianos, cido rico, alteraes de enzimas hepticas, inflamao e hemograma completo. Alm desses exames, foram estocados DNA de leuccitos, amostras de urina, plasma e soro. O laboratrio central realizou aproximadamente 375.000 exames.
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O pirarucu um peixe nativo da bacia Amaznica cuja criaovem sendo estudada em algumas partes do Brasil. O objetivo desse trabalho foi testar o sal de cozinha como mitigador de estresse durante o transporte de juvenis de pirarucu (1 kg). Para isso, os peixes foram transportados em dois diferentes sistemas: caixas sem adio de oxignio (transporte aberto) e sacos plsticos com injeo de oxignio e lacrado (transporte fechado). Nos dois sistemas os peixes foram transportados em trs diferentes tratamentos: controle e duas concentraes de sal na gua (3 e 6 g.L-1). Aps o transporte os peixes foram colocados em viveiros para avaliao da recuperao. Foram analisados parmetros do metabolismo energtico (cortisol, glicose e lactato) e de hematologia (hematcrito). O sal de cozinha no foi eficiente em mitigar as respostas de estresse no transporte em nenhum dos dois sistemas de transporte estudados.
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A bacia do Rio Aur est situada na regio metropolitana de Belm, entre os municpios de Belm e Ananindeua, onde a taxa populacional tem aumentado sem qualquer medida de controle social ou ambiental. A regio intensamente explorada, sendo que os principais problemas ambientais so o desmatamento, eroso, inundao, poluio e contaminao das guas, especialmente por metais pesados e compostos orgnicos. O comportamento geoqumico dos elementos Al, Fe, Mn, Cr, Ni e Cu e os teores de compostos orgnicos foram avaliados em 30 pontos de amostragem no perodo entre 2008 e 2010 nos sedimentos fluviais. O aterro sanitrio no controlado localizado nas proximidades da bacia do Rio Aur responsvel, em parte, pela contaminao dos sedimentos. O estresse ambiental resultado das atividades antrpicas locais, que contribuem no transporte de material clstico contendo metais para o rio. As variveis estudadas foram classificadas segundo mecanismos de transporte e fonte (autctone ou alctone). Os resultados demonstraram que a principal contribuio de ons Al e Fe foi o aterro sanitrio; Mn e Ni vieram principalmente dos solos adjacentes; Cr foi modificado (III/VI) por processo alobioqumico e Cu por processo bioinduzido.
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OBJETIVO: Certas caractersticas geomtricas angiogrficas de leses coronarianas foram descritas como preditoras independentes de um futuro infarto do miocrdio. O objetivo deste estudo foi correlacionar esses marcadores com achados do ultra-som intracoronariano sabidamente associados com maior vulnerabilidade ruptura de placa. MTODOS: Estudou-se 30 pacientes com sndromes coronarianas estveis e leses de novo (31 leses) com angiografia e ultra-som intracoronariano. Para cada leso as caractersticas geomtricas angiogrficas (grau de simetria, grau de estenose, comprimento da leso e ngulo de sada) foram correlacionadas com as variveis ultra-sonogrficas: tipo de placa (mole, fibrosa, mista ou calcificada), rea porcentual de placa e ndice de remodelamento. RESULTADOS: O comprimento mdio da leso foi de 9,2 4,4 mm, o porcentual de estenose foi de 50,0% a 89,0% (mdia 67,7 12,1%), ngulos de entrada variaram de 8,48 a 48,78 (mdia 24,0 11,4), ngulos de sada variaram de 8,30 a 53,03 (mdia 23,8 11,7) e o ndice de simetria variou de 0 a 1 (mdia 0,56 0,32). avaliao com ultra-som intracoronariano, freqncia de placas moles ou calcificadas, remodelamento positivo e magnitude da rea porcentual de placa no foram associados com nenhuma caracterstica geomtrica angiogrfica (p > 0,05 para todas as anlises). CONCLUSO: Caractersticas geomtricas angiogrficas que predis-pem ocluso aguda no se correlacionam com achados morfolgicos e quantitativos do ultra-som intracoronariano associados com a vulnerabilidade da placa.
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Estudou-se, em condies de campo, o transporte de ions NO-3 e NH+4 em uma Terra Roxa Estruturada (TE) cultivada com Vigna unguiculata (L.) Walp., quando se forneceu diferentes doses de adubo ntrico e amoniacal. O solo foi amostrado em 4 profundidades (0-20, 20-40, 40-60 e 60-80 cm), no final do ciclo vegetativo da cultura, determinando-se os teores de nitrato e amnio em cada profundidade estudada. Os teores de NO-3 aumentaram com o aumento da profundidade e das doses de N-NO-3/ha, principalmente nas doses mais altas (100, 200 e 400 kg/ha de N-N0-3). Os teores mais altos foram encontrados na profundidade de 60-80 cm sendo: 2,46; 3,72; 7,25 e 10,22 ppm de NO3, para as doses de 50, 100, 200 e 400 kg/ha de N-NO3, respectivamente. Os teores mais altos de NH+4 foram encontrados na profundidade de 0-20cm, sendo: 5,42; 7,75; 7,43 e 9,26 ppm de NH+4, para as doses de 50 , 100, 200 e 400 kg/ha de N-NH+4, respectivaimente. Observou-se menor transporte de (NH+4) em relao ao (NO-3), mesmo quando o solo recebeu as mais altas doses (kg/ha) de N-NH+4.
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Recentemente, uma srie de ataques cibernticos a empresas e governos no Brasil e no exterior tornou pblico o potencial impacto econmico desse tipo de atividade, do ponto de vista tanto privado quanto pblico. Existe extensa literatura econmica - terica e emprica - que avalia os incentivos para que as empresas adotem ou no medidas de segurana da informao. No presente estudo foi desenvolvida uma avaliao emprica desse fenmeno no Brasil. Modelos logit e probit ordenado foram desenvolvidos como forma de avaliar os efeitos sobre a probabilidade de ocorrncia de problemas de segurana da informao, levando-se em conta as caractersticas das firmas, inclusive as medidas de segurana de informao. Os resultados apontam para uma relao positiva entre as medidas de segurana da informao e a probabilidade de identificar a ocorrncia de problemas cibernticos, sugerindo que a sofisticao dessas medidas de proteo aumenta a probabilidade de identificao dos problemas.
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Neste trabalho apresentamos o relato de uma situao clnica em que identificamos a vulnerabilidade da famlia, propiciando ao enfermeiro pediatra a utilizao deste conceito na sua prtica e interveno com famlias. O estudo foi realizado com uma famlia que experienciava uma situao de doena e hospitalizao de um filho. A vulnerabilidade foi identificada nas interaes da famlia com a doena, a prpria famlia e a equipe de sade, e serviu de guia para o planejamento da assistncia de enfermagem. As intervenes realizadas permitiram o fortalecimento da famlia para enfrentar a situao e o reconhecimento da importncia para o enfermeiro pediatra utilizar resultados de pesquisa terica em sua prtica profissional.
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A pesquisa, de natureza qualitativa, teve como ncleo de interesse investigativo as representaes e as significaes que um grupo de Agentes Comunitrios de Sade (ACSs) possui acerca das vulnerabilidades para o sofrimento no trabalho a que esto expostos, assim como as prprias manifestaes deste sofrimento ao desempenharem suas aes relativas ao Programa de Sade da Famlia (PSF).A entrevista semi-estruturada com um grupo de ACSs, explorou o significado de ser ACS e a percepo da organizao do trabalho; a anlise foi embasada no referencial terico-metodolgico da hermenutica e nas teorias relacionadas psicodinmica do trabalho. Os achados mostram a existncia de uma importante vulnerabilidade ao sofrimento, gerada principalmente pela ideao idealizada da prpria prtica e pela escassa perspectiva de rearranjo dos ingredientes constitutivos da organizao do trabalho, j que este profissional depende de fatores alheios ao seu espectro de alcance, que inclui as limitaes do modelo assistencial proposto pelo PSF.