326 resultados para Software, qualidade, Brasil


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Com o objetivo de verificar a influência de remanescentes de vegetação ciliar e da ação antrópica na qualidade da água, estudaram-se quatro nascentes, sendo duas com a presença de vegetação natural remanescente e duas com predominância de atividades agrícolas. Essas nascentes fazem parte da bacia hidrográfica do Córrego Rico, estando localizadas nos municípios de Taquaritinga e de Guariba - SP, em duas classes de solo: Argissolo e Latossolo, respectivamente. Definiram-se pontos de coleta da água nas nascentes e ao longo dos cursos d'água (entre 0 a 50 m da nascente), em dois períodos (chuvoso e seco). Foram analisadas as seguintes variáveis: cor, pH, temperatura, turbidez, alcalinidade, dureza total, dureza em magnésio, dureza em cálcio, fósforo, nitrogênio e demanda bioquímica de oxigênio. De maneira geral, ocorreu agrupamento por nascentes e também por períodos, confirmando que os períodos de amostragem, assim como as características e diferentes usos do solo influenciam na qualidade da água das microbacias. As variáveis cor, turbidez, alcalinidade e nitrogênio total foram as que apresentaram maior importância relativa nas variáveis canônicas.

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OBJETIVO: avaliar a qualidade de vida de mulheres no climatério, atendidas em um hospital-escola na cidade do Recife, Pernambuco, empregando o Medical Outcome Study 36-item Short Form Health Survey (MOS SF-36 Health Survey), o Women's Health Questionnaire (WHQ) e o índice de Blatt-Kupperman modificado. MÉTODOS: em estudo descritivo, transversal, foram avaliadas 233 mulheres atendidas entre fevereiro e junho de 2006. Em amostragem de conveniência, foram incluídas mulheres com idade entre 40 e 65 anos e concordância em participar da pesquisa, excluindo-se a com história prévia de ooforectomia bilateral, terapia hormonal no semestre antecedente à pesquisa e doenças descompensadas. Calculou-se o tamanho amostral, admitindo prevalência de sintomas climatéricos em 4% e precisão igual a 2,5%. Foram analisadas: saúde geral, componente físico e componente mental, obtidos com o MOS SF-36 Health Survey; qualidade de saúde pelo WHQ; e sintomatologia climatérica pelo índice de Blatt-Kupperman modificado. Os dados foram analisados com o programa Statistical Package for Social Sciences (SPSS), versão 13.0. RESULTADOS: a qualidade de vida foi classificada como ruim. Pelo MOS SF-36 Health Survey, identificou-se maior prejuízo no componente mental (18,5 versus 27,7% do físico), maiores perdas nas funções sociais (80,2%) e limitações por problemas emocionais (78,61%). Pelo WHQ, houve maior acometimento de distúrbios do sono (69,7%), sintomas somáticos (69,1%) e vasomotores (68,8%), sendo considerados regulares a função sexual e os sintomas menstruais. Os sintomas de deficiência estrogênica foram acentuados para 53% das mulheres. O aumento dos sintomas de hipoestrogenismo se acompanhou de piora da saúde geral e da saúde menopausal. CONCLUSÕES: pareceu plausível supor que a menopausa se configurou realmente como um evento biopsicossocial, mais do que orgânico, derivado predominantemente da deficiência estrogênica.

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OBJETIVO: Verificar a relação entre qualidade de vida e fratura vertebral em mulheres com mais de 60 anos em uma cidade do Sul do Brasil. MÉTODOS: Realizado estudo caso-controle com aplicação do questionário WHOQOL-bref em 100 mulheres residentes na cidade Chapecó (SC), com idade superior a 60 anos, na pós-menopausa de raça branca ou caucasoide, sem prejuízo cognitivo importante ou história pessoal doenças que sabidamente afetem o metabolismo ósseo ou neoplasias malignas. A população foi dividida em dois grupos dependendo da existência ou não de fraturas vertebrais na radiografia de coluna. Foram analisadas variáveis relacionadas à historia médica atual e pregressa, hábitos de vida e história familiar de fraturas, e os domínios e facetas que compõe o WHOQOL-bref. RESULTADOS: Observou-se que as mulheres com fratura tinham maior média de idade do que as sem fraturas (p<0,05). Também pareceu haver tendência a pertencerem a classe social mais alta, terem mais anos de estudo, maior renda familiar, e maior frequência de utilização de bebida alcoólica (p>0,05). Na avaliação dos domínios que compõem o WHOQOL-bref, a maior média deste grupo foi no psicológico (..=63,6±13,0), e a menor no meio ambiente (..=58,8±9,3). No grupo sem fratura, a maior média também ocorreu no domínio psicológico (..=67,2±9,3), já a menor ocorreu no das relações sociais (..=57,5±7,7). A análise estatística não mostrou correlação significativa entre as médias das facetas que compõem os domínios entre os grupos com e sem fraturas. CONCLUSÃO: Este estudo sugere não haver prejuízo na qualidade de vida de idosas com fratura vertebral, mas sua relação com o tempo de ocorrência e gravidade das fraturas deve ser melhor avaliada. Ambos grupos tiveram escores mais elevados no domínio psicológico, mostrando que as entrevistadas se apóiam em crenças pessoais, espiritualidade e religião, aceitam sua aparência física mantendo a autoestima e a capacidade de pensar, aprender e concentrar-se, independentemente da existência do agravo. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos, e nem entre os domínios no mesmo grupo.

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A castanha-do-Brasil (Bertholletia excelsa H.B.K.) e mandioca (Manihot esculenta Crantz) são matérias-primas importantes que constituem a base de subsistência para os povos da região Amazônica. Devido à falta de incentivo às suas utilizações pela indústria de alimentos no mercado interno, buscou-se processar a castanha-do-Brasil para obtenção de amêndoa e torta, e de mandioca para obtenção de farinha, objetivando identificar parâmetros de qualidade que justificassem e incentivassem o apelo aos seus aproveitamentos. Os resultados mostraram que a negatividade de aflatoxinas na amêndoa e torta apontaram a alta qualidade do lote da castanha-do-Brasil em relação a segurança alimentar. Os teores encontrados de selênio 2,04mg/kg na amêndoa e 7,13mg/kg na torta, os percentuais de fibra alimentar de 8,02 na amêndoa, de 15,72 na torta e de 5,68 na farinha, proteína bruta de 40,23% na torta e carboidratos 79,33% na farinha, permitiram caracterizar o produto a base de castanha como protéico, rico em selênio e fibras; e o de mandioca como rico em carboidratos e fibras. A proteína bruta da amêndoa é completa, rica em aminoácidos sulfurados, estando uns aminoácidos em quantidades superiores e outros equivalentes aos do padrão da FAO, podendo a castanha e derivados - devido a estes aminoácidos, ao selênio e fibras - serem considerados um apelo ao seu consumo, pelas funções de grande relevância que desempenham à manutenção da saúde do ser humano.

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INTRODUÇÃO: O número de pacientes em diálise peritoneal (DP) no Brasil é significativo, havendo maior prevalência de diabéticos e idosos neste grupo do que no grupo em hemodiálise. Esses dados apontam para um viés de seleção nessa população. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida (QdV) na admissão de pacientes em diálise peritoneal no Brasil. MÉTODOS: Avaliados 6.198 pacientes participantes de um estudo de coorte prospectivo multicêntrico, utilizando-se os dados do BRAZPD. A avaliação da QdV foi realizada segundo o índice de Karnofsky (avaliação da QdV pelo profissional de saúde) e segundo o SF-36 (autoavaliação pelo paciente) em 1.624 pacientes incidentes. RESULTADOS: Entre os pacientes analisados, 40% eram diabéticos e 47% eram idosos (acima de 60 anos). Os pacientes apresentaram baixos escores de QdV em todos os aspectos do SF-36, sendo o domínio "aspectos físicos" o mais prejudicado. O domínio que apresentou melhor escore foi "aspecto social". Por outro lado, segundo o índice de Karnofsky, a maior parte dos pacientes possuía altos escores de QdV. Idosos e diabéticos apresentaram qualidade de vida inferior quando comparados aos não idosos e não diabéticos através da avaliação pelo SF-36 e pelo Karnofsky. CONCLUSÃO: Na avaliação geral pelo SF-36 observou-se redução da qualidade de vida. A avaliação pelo Karnofsky apresentou melhor performance comparado ao SF-36 na avaliação geral da qualidade de vida, sendo encontrados resultados semelhantes entre os dois instrumentos no que diz respeitos aos subgrupos avaliados, onde os grupos que apresentaram pior QdV foram pacientes diabéticos e idosos em ambas as avaliações.

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INTRODUÇÃO: Há pouca informação acerca do nível de qualidade de vida (QV) entre pacientes em hemodiálise (HD) não-elegíveis para transplante renal. OBJETIVO: Foi comparado o nível de QV entre pacientes em HD inscritos e não-inscritos na lista de espera para transplante renal. MÉTODOS: Foram incluídos 161 pacientes portadores de doença renal crônica terminal, mantidos em HD durante abril de 2009, com mais de 18 anos, mais de três meses em HD e sem realização de transplante prévio. Para medida de QV, utilizou-se o SF-36. Também foram coletados dados sobre óbito e transplante ocorridos nos 12 meses seguintes a abril de 2009. As pontuações de QV foram comparadas pela análise de variância com covariáveis. RESULTADOS: Pacientes que não aguardavam transplante eram mais velhos (53,7 versus 36,3 anos; p < 0,001), tinham mais diabetes (15,8 versus 4,7%; p = 0,032) e hipertensão (35,5 versus 12,9%; p < 0,001) e não apresentavam lúpus (0 versus 4,7%; p = 0,001). Esses pacientes também apresentavam creatinina mais baixa (11,5 versus 13,5 mg/dL; p = 0,001) e eram submetidos a menor dose de diálise, estimada pelo Kt/V (1,6 versus 2,0; p = 0,026). Pacientes que não aguardavam transplante evoluíram mais frequentemente para óbito no período de 12 meses (21,1 versus 5,9%; p = 0,005). As médias ajustadas das pontuações foram mais baixas entre os pacientes que não aguardavam transplante em seis dimensões da QV: capacidade funcional (42,0 versus 53,4; p = 0,022); limitação por aspectos físicos (29,9 versus 49,2; p = 0,030); dor (45,0 versus 64,0; p = 0,003); aspectos sociais (56,3 versus 75,9; p = 0,003); limitação por aspectos emocionais (45,1 versus 79,0; p = 0,001) e saúde mental (50,1 versus 64,3; p = 0,004). CONCLUSÕES: Pacientes em HD que não aguardam transplante estão em risco de vivenciar baixa QV, principalmente no que se refere à limitação por aspectos emocionais e físicos. Recomenda-se suporte psicológico e reabilitação física para este grupo de pacientes.

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INTRODUÇÃO: É conhecida a associação entre baixos escores de qualidade de vida (QV) e maiores taxas de hospitalização, mortalidade em hemodiálise (HD), acesso vascular por cateter, idade mais avançada, ausência de ocupação regular, presença de comorbidades e hipoalbuminemia. Ainda não há concordância sobre a influência do sexo, nível educacional, condição socioeconômica e tempo de tratamento sobre piores níveis de QV. OBJETIVO: Identificar fatores socioeconômicos, demográficos, clínico-nutricionais e laboratoriais associados a piores níveis de QV em adultos em HD em São Luís, Maranhão, Brasil. MÉTODOS: Estudo transversal, que avaliou a QV da população de renais crônicos, entre 20 e 59 anos, submetidos à HD. Foram utilizados o Kidney Disease Quality of Life - Short Form 1.3 (KDQOL-SF TM 1.3) e um questionário com variáveis socioeconômicas, demográficas, clínico-nutricionais e laboratoriais. A confiabilidade do KDQOL-SF TM 1.3 foi avaliada por meio do α de Cronbach. Para análise multivariada foi utilizado o modelo de regressão de Poisson, com ajuste robusto do erro padrão. RESULTADOS: O KDQOL-SF TM 1.3 se apresentou como instrumento confiável para mensuração da QV de pacientes em HD. Os domínios com piores níveis de QV foram 'situação de trabalho', 'sobrecarga da doença renal', 'satisfação do paciente', 'função física' e 'saúde geral'. A escolaridade < 8 anos, procedência do interior do Maranhão e presença de doença cardiovascular estiveram associadas aos domínios com piores níveis de QV. CONCLUSÕES: O KDQOL-SF TM 1.3 é um instrumento confiável para medir a qualidade de vida de pacientes em hemodiálise. Condições demográficas e clínicas podem influenciar negativamente a qualidade de vida de pacientes renais crônicos.

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Introdução: Avaliar qualidade de vida de receptores de transplante renal tem sido uma maneira de determinar o impacto do transplante no cuidado de saúde e no tratamento subsequente de caráter crônico. Objetivo: Analisar a associação entre renda, trabalho e qualidade de vida de pessoas submetidas a transplante renal. Métodos: A amostra foi composta por 147 pessoas, com média de 74,3 meses de realização do transplante. Na coleta de dados, foram utilizados: instrumento de avaliação socioeconômica e o questionário Medical Outcome Study 36 - Item Short - Form Health Survey, validado no Brasil. Realizou-se análise bivariada por meio do teste U de Mann-Whitney. Resultados: A média da qualidade de vida relacionada à saúde para o componente físico foi 63,8 (DP = 29,4), e para o componente mental, 65,6 (DP = 29,2). A análise bivariada mostrou que o exercício da atividade laboral e renda familiar superior a três salários mínimos associaram-se significativamente com uma melhor qualidade de vida. Conclusão: A atividade laboral é significativa para os receptores de transplante renal, e atenção especial deve ser dada pela equipe multiprofissional na busca de estratégias que favoreçam e incentivem sua manutenção e reinserção no mercado de trabalho.

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Resumo Introdução: Alguns índices são utilizados para avaliar a qualidade da terapia dialítica oferecida aos pacientes com doença renal crônica (DRC). Em 2014, o Ministério da Saúde do Brasil publicou a Portaria n° 389/2014, que estabelece metas no cuidado desses pacientes. Objetivo: Avaliar o desempenho de diferentes clínicas de hemodiálise (HD) em relação às metas estabelecidas nessa Portaria. Métodos: Estudo transversal, prospectivo, observacional, envolvendo 1.633 pacientes em HD em oito clínicas. As características demográficas, Kt/V, hemoglobina, fósforo, paratormônio (PTH) e a taxa de mortalidade foram registradas. Os resultados foram comparados com as metas estabelecidas na Portaria: Kt/V > 1,2 em mais de 70% dos pacientes, hemoglobina entre 10 e 12g/dl em mais de 80%, fósforo entre 3,5 e 5,5mg/dl em mais de 50% e o PTH < 600pg/ml em mais de 80% dos pacientes. Resultados: A idade foi de 56,4 ± 15,2 anos, a mediana do tempo em diálise foi de 28,4 meses. A duração da HD foi de 3,74 ± 0,31 horas. Para o Kt/V, seis clínicas atingiram a meta. Para a hemoglobina, nenhuma clínica atingiu a meta. Para o fósforo, duas clínicas atingiram a meta e para o PTH quatro clínicas. Seis clínicas atingiram duas metas e duas clínicas não atingiram nenhuma meta. A mortalidade foi menor nas clínicas que atingiram metas (10,2vs. 21,6% ao ano; p = 0,0546). Conclusão: Para o Kt/V a maioria das clínicas atingiu a meta estabelecida. Para a hemoglobina e fósforo, as metas não foram atingidas na maioria das clínicas. Para o PTH, a resposta foi variável e dependente de características da clínica.

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Nos últimos anos, o Brasil tem apresentado desempenho crescente em termos de produtividade e produção de soja. Todavia, alguns estudos mostram que a falta de controle de qualidade tem comprometido a germinação e o vigor de parte significativa de sementes de diferentes genótipos. Com base nessa realidade, foi conduzido um estudo, objetivando dimensionar e avaliar os aspectos da qualidade de sementes da soja em diferentes regiões produtoras do Brasil. Na safra agrícola 1997/98, foram coletadas 331 amostras nos estados do Paraná, Minas Gerais, Goiás e Rio Grande do Sul. Para a análise da qualidade foram empregados os seguintes parâmetros: germinação, vigor (TZ 1-3), viabilidade (TZ 6-8), deterioração por umidade (TZ 6-8), lesões de percevejos (TZ 6-8), sementes quebradas, ruptura de tegumento, dano mecânico (TZ 6-8) e sanidade (blotter test). A análise estatística dos resultados mostrou redução acentuada da germinação e do vigor, em função dos altos níveis de deterioração por umidade, de lesões de percevejos, de quebras, de ruptura de tegumento e de injúria mecânica, no norte e oeste do Paraná, Goiás e Minas Gerais, quando comparados com o sul do Paraná e Rio Grande do Sul. Estas últimas regiões apresentaram baixos índices de deterioração por umidade e de lesões de percevejo. Ainda foi observado que a incidência de certos patógenos, em sementes de algumas regiões, não chegou a comprometer a germinação e o vigor das diferentes cultivares avaliadas. De uma maneira geral, as sementes produzidas na região sul do Paraná e no Rio Grande do Sul apresentaram um melhor padrão de qualidade quando comparadas com as demais regiões estudadas.

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Quality of municipal public spending on primary education in Brazil. The focus of this paper was to analyze the relationship between municipal public education spending and students' academic achievement, evaluated according to IDEB (Index of Basic Education Development) of 2005. The following databases were used: School Census 2005, Brazil Exam (mathematics evaluation applied to students from fourth grade of elementary school) and Finance of Brazil (FINBRA). A multilevel model was estimated and the results suggest that simply increasing the percentage of municipal expenditures on education or the percentage of spending on primary education in relation to municipal expenditures on education do not automatically guarantee improvements in the quality of education.

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OBJETIVO: Analisar o perfil dos procedimentos cirúrgicos relacionados à otorrinolaringologia no Brasil no ano de 2003. FORMA DE ESTUDO: Trata-se de um estudo observacional, descritivo, transversal do tipo seccional. MÉTODOS: Analisamos 80.030 procedimentos cirúrgicos nos 27 estados do Brasil no período compreendido entre janeiro e dezembro de 2003. Os dados foram obtidos do Sistema de Informação Hospitalar do Ministério da Saúde. O fator de inclusão se deu pela variável procedimento cirúrgico em otorrinolaringologia. Todos os arquivos foram processados pelo software TABWIN. RESULTADOS: No ano 2003, no Brasil, foram realizados 80.030 procedimentos cirúrgicos relacionados à ORL. A Região Sudeste é a região com maior número de procedimentos (53,08%), seguida pela Região Sul e Nordeste com 19,6% e 15,6% respectivamente. Quanto ao grupo de procedimento as cirurgias da faringe representam 45% dos procedimentos em ORL. Os procedimentos de alta complexidade foram realizados em maior número no grupo de cirurgia de ouvido. Quanto à distribuição segundo tipo de prestador, observamos que existe uma maior concentração dos procedimentos cirúrgicos realizados nos hospitais filantrópicos, seguido dos públicos estaduais e universitários. A Tabela adotada pelo SUS para pagamento de procedimentos cirúrgicos em ORL não se encontra atualizada para os procedimentos hoje realizados, repercutindo na notificação inapropriada de alguns tipos de cirurgias. CONCLUSÃO: Com o conhecimento do perfil dos internamentos cirúrgicos em ORL no Brasil, podem ser identificadas particularidades na distribuição quanto às diferentes regiões que podem auxiliar gestores de saúde à tomada de decisões no sentido de garantir os princípios preconizados pelo SUS no acesso aos serviços de saúde.

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Este artigo traz algumas reflexões acerca da presença empresarial brasileira no mercado africano, enfocando particularmente a visão de diferentes autores que se voltaram para o estudo das relações comerciais entre o Brasil e a África. O texto objetiva responder a duas questões principais. Primeiramente, sob que motivações o comércio Brasil-África obteve um notável crescimento entre os anos 1970 e 1990? Segundo, quais as perspectivas que se apresentam para o empresário brasileiro que deseje iniciar negócios na África? Através da pesquisa bibliográfica e entrevistas com executivos que atuaram na África no período mencionado, além de especialistas em comércio exterior, constatou-se que nos anos mencionados o governo brasileiro concedeu generosos incentivos aos empreendimentos direcionados para o mercado africano. Com o fim dessa política privilegiada, muitas empresas fracassaram, no entanto algumas permanecem em atividade, a exemplo da Câmara de Comércio Afro-Brasileira e da Construtora Norberto Odebrecht cujas trajetórias proporcionaram a entrada de outras empresas brasileiras no mercado africano, além de propiciarem importantes lições a empreendedores que desejam iniciar negócios no mercado africano. Concluímos que, a despeito da redução do apoio estatal e das mudanças no ambiente econômico interno e externo brasileiro, as oportunidades comerciais no continente africano existem e não podem ser ignoradas pelos homens de negócios, que tendem a julgar a África como um todo em função dos aspectos negativos ressaltados pela imprensa, da mesma forma que muitos empresários africanos desconhecem a qualidade dos nossos produtos e serviços.