233 resultados para Serviços de saúde
Resumo:
OBJETIVO: Descrever o padro de utilizao de serviços de saúde por adultos jovens. MTODOS: Estudo longitudinal em Pelotas (RS), em que os indivduos foram localizados no seu nascimento em 1982 e acompanhados at os 23 anos. O desfecho foi definido por informaes coletadas sobre consultas com profissionais de saúde realizadas no ano anterior entrevista entre 2004 e 2005. Os locais de consulta foram categorizados como pblicos, privados ou planos de saúde. Anlises descritivas foram realizadas para utilizao e tipo de servio de saúde. Regresso de Poisson foi utilizada na anlise ajustada. RESULTADOS: Dos entrevistados, 72,0% tiveram consulta com profissionais de saúde no ano anterior entrevista; 86,2% (IC 95% 84,7;87,7) das mulheres e 59,3% (IC 95% 57,3;61,3) dos homens. Mesmo quando excludas as consultas com ginecologista, as mulheres continuavam tendo mais consultas do que os homens, 68,4% (IC 95% 66,4;70,4). A utilizao dos serviços de saúde foi mais freqente entre os entrevistados de melhor nvel socioeconmico. Diferena de menor uso em relao cor da pele no branca foi observada somente entre os jovens do sexo masculino. Houve diferenas em relao ao tipo de profissional consultado por homens e mulheres e tambm conforme a renda familiar. Homens e mulheres consultaram mais freqentemente o sistema pblico, os serviços conveniados e em menor proporo o sistema privado. CONCLUSES: A situao socioeconmica influenciou a utilizao e o tipo de servio de saúde, com homens e mulheres classificados como "pobres no momento", indicando menor utilizao de serviços. Tais diferenas socioeconmicas podem ser indicativas de dificuldades de acesso ao sistema de saúde.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar as dificuldades de acesso para diagnstico da tuberculose nos serviços de saúde no Brasil. MTODOS: Estudo realizado em 2007 com pacientes com tuberculose, atendidos na rede de ateno bsica nos municpios de Ribeiro Preto (SP), So Jos do Rio Preto (SP), Itabora (RJ), Campina Grande (PB) e Feira de Santana (BA). Utilizou-se o instrumento "Primary Care Assessment Tool," adaptado para ateno tuberculose. O diagnstico de tuberculose nos serviços foi avaliado por meio da anlise fatorial de correspondncia mltipla. RESULTADOS: O acesso ao diagnstico foi representado pelas dimenses "locomoo ao servio de saúde" e "servio de atendimento" no plano fatorial. Os pacientes dos municpios Ribeiro Preto e Itabora foram associados s condies mais favorveis dimenso "locomoo" e os de Campina Grande e Feira de Santana as menos favorveis. Ribeiro Preto apresentou condies mais favorveis para a dimenso "servio de atendimento" seguido dos municpios Itabora, Feira de Santana e Campina Grande. So Jos do Rio Preto apresentou condies menos favorveis que os outros municpios para as dimenses "locomoo" e "servio de atendimento". CONCLUSES: A anlise fatorial permitiu visualizar conjuntamente as caractersticas organizacionais dos serviços de ateno tuberculose. A descentralizao das aes para o programa de saúde da famlia e ambulatrio parece no apresentar desempenho satisfatrio para o acesso ao diagnstico de tuberculose, pois a forma de organizao dos serviços no foi fator determinante para garantia de acesso ao diagnstico precoce da doena.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar os padres de utilizao dos serviços de saúde em comunidades cobertas pela Estratgia de Saúde da Famlia. MTODOS: Estudo transversal de base populacional com amostra de 2.988 indivduos, de todas as idades, residentes em reas de abrangncia da Estratgia de Saúde da Famlia, em Porto Alegre (RS), entre julho e setembro de 2003. Foram aplicados questionrios pr-codificados a todos os moradores dos domiclios sorteados sobre informaes demogrficas, socioeconmicas e de saúde. Nas anlises foram calculadas razes de prevalncias, intervalos com 95% de confiana e aplicados testes do qui-quadrado. Realizou-se regresso de Poisson na anlise multivarivel para possveis fatores de confuso. RESULTADOS: Pessoas do sexo feminino, com 60 anos ou mais, com cor da pele branca, com menor nvel socioeconmico, sem cobertura por plano de saúde e com autopercepo de saúde ruim tiveram maior probabilidade de utilizar a unidade de saúde da famlia local. Em relao aos usurios de outros serviços de saúde, o padro foi semelhante para as variveis sexo, idade e autopercepo de saúde, mas foi encontrada uma maior utilizao por pessoas com maior nvel socioeconmico e com cobertura por plano de saúde. CONCLUSES: A utilizao da unidade de saúde da famlia local foi maior entre as pessoas com menor nvel socioeconmico e sem cobertura por plano de saúde, indicando indivduos mais pobres como prioritrios das aes governamentais. A mudana do modelo assistencial e a implantao da Estratgia de Saúde da Famlia tendem a melhorar progressivamente as condies de saúde da populao mais pobre, minimizando as desigualdades em saúde.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar caractersticas relacionadas adeso ao tratamento dos casos de tuberculose em serviços de referncia para tuberculose. MTODOS: Trata-se de um estudo ecolgico nas unidades de referncia no tratamento dos casos de tuberculose dos distritos sanitrios de Salvador, BA, em 2006. A amostra foi composta pelas unidades de saúde municipais que atenderam 67,2% dos 2.283 casos notificados de tuberculose no ano. Foram analisadas as variveis: cura, abandono, exames realizados, equipe de saúde e benefcios aos pacientes. Para verificar associao entre as variveis, foi utilizado o teste qui-quadrado ou exato de Fisher, sendo consideradas estatisticamente significantes as associaes com p<0,05. RESULTADOS: Dos casos estudados, 78,4% resultaram em cura, 8,6% em abandono, 2,2% em bito e 8,1% em transferncia. As taxas de adeso por unidade de saúde apresentaram variabilidade entre 66,7% a 98,1%. As variveis cura e abandono mostraram associao estatisticamente significante com a adeso na comparao de propores. Todas as unidades com alta adeso possuam equipe de saúde completa. CONCLUSES: A adeso foi fator importante para o desfecho cura e abandono, mas foi baixo o ndice de unidades que alcanaram as metas de cura. A presena de equipe multidisciplinar completa no programa de tuberculose pode contribuir para a compreenso pelo paciente sobre a sua enfermidade e a adeso ao tratamento para a cura.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar a organizao do trabalho em centros de ateno psicossocial a partir da lgica da rea de gesto de serviços. MTODOS: Foi realizada uma anlise organizacional por meio de estudo de caso em um servio de ateno psicossocial em So Paulo (SP), entre 2006 e 2007. Foram analisadas cinco fontes de informao: documentos do Ministrio da Saúde, relatrios de pesquisa realizada no servio estudado, registros do servio, entrevistas com trabalhadores do CAPS e gestores de saúde e observao simples. As entrevistas versaram sobre objetivos, resultados e avaliao do processo de trabalho. Cada fonte recebeu tratamento diferenciado de acordo com sua finalidade. Posteriormente um dilogo dos resultados obtidos visou a construo de uma cadeia de observaes sobre a qual se fundamentou o estudo do caso. RESULTADOS: O CAPS se prope a entregar resultado altamente intangvel, que contempla o usurio no seu contexto social. A mudana almejada nas condies do usurio foi descrita como "a pessoa vivendo melhor". Tal condio possui difcil definio e compreenso acerca dos detalhes e limites dessa mudana, sendo, portanto, difcil medir os resultados. Aliado a isso, o processo de trabalho envolve atividades no rotineiras, no previstas e algumas vezes simultneas, de tal forma que a equipe encontra dificuldade de reconhecer e legitimar os esforos para fazer o trabalho acontecer, fato descrito pelos trabalhadores como invisibilidade do trabalho. CONCLUSES: O processo de avaliao mostrou-se um aspecto complexo dessa intangibilidade aliado inadequao e a insuficincia da estrutura administrativa do sistema de saúde municipal para acolher um servio dessa natureza. Os resultados permitiram compreender melhor um campo de trabalho em que a subjetividade de trabalhadores e de usurios inerente ao processo de gesto de serviços.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar as dificuldades de acessibilidade aos serviços de saúde vividas por pessoas com deficincia. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo qualitativo realizado com pessoas que relataram ter algum tipo de deficincia (paralisia ou amputao de membros; baixa viso, cegueira unilateral ou total; baixa audio, surdez unilateral ou total). Foram entrevistados 25 indivduos (14 mulheres) na cidade de So Paulo, SP, de junho a agosto de 2007, que responderam perguntas referentes a deslocamento e acessibilidade aos serviços de saúde. A metodologia utilizada para anlise foi o discurso do sujeito coletivo e as anlises foram conduzidas com recurso do programa Qualiquantisoft. ANLISE DOS RESULTADOS: A anlise dos discursos sobre o deslocamento ao servio de saúde mostrou diversidade quanto ao usurio ir ao servio sozinho ou acompanhado, utilizar carro particular, transporte coletivo, ir a p ou de ambulncia e demandar tempo variado para chegar ao servio. Com relao s dificuldades oferecidas de acessibilidade pelos serviços de saúde, houve relatos de demora no atendimento, problemas com estacionamento, falta de rampas, elevadores, cadeiras de rodas, sanitrios adaptados e de mdicos. CONCLUSES: As pessoas com algum tipo de deficincia fizeram uso de meios de transporte diversificados, necessitando de companhia em alguns casos. Problemas na acessibilidade dos serviços de saúde foram relatados pelos sujeitos com deficincias, contrariando o princpio da eqidade, preceito do Sistema nico de Saúde.
Resumo:
OBJETIVO: Estimar a prevalncia de violncia por parceiro ntimo contra mulheres e identificar fatores associados. MTODOS: Estudo transversal com 504 mulheres de 15 a 49 anos, em cinco unidades bsicas e distritais de saúde em um municpio paulista em 2008. Foram realizadas entrevistas face a face com uso de questionrio com 119 questes, sobre informaes sociodemogrficas, saúde reprodutiva, percepo sobre papis de gnero no relacionamento conjugal e experincia de violncia. Anlises univariada e mltipla por regresso logstica foram realizadas. RESULTADOS: Mais de um tero das mulheres sofreu violncia pelo parceiro ntimo. Na anlise mltipla os fatores positivamente associados violncia foram: morar em casa alugada, ter sofrido abuso sexual na infncia, parceiro agredido fisicamente na infncia, o uso de lcool pela entrevistada e pelo parceiro, uso de drogas e percepo sobre o temperamento do parceiro. CONCLUSES: As variveis identificadas compuseram um modelo preditivo que pode ser utilizado para avaliar o risco de sofrer violncia pelo parceiro ntimo.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar o uso de serviços de saúde segundo posio socioeconmica em trabalhadores de uma universidade pblica. MTODOS: Estudo transversal com 759 funcionrios de uma universidade pblica brasileira que referiram restrio das atividades habituais por motivo de saúde nos ltimos 14 dias. Foram utilizados dados de 2001 provenientes da coorte "Estudo Pr-Saúde", realizado no Rio de Janeiro, RJ. O uso de serviços de saúde foi avaliado pela proxy busca por assistncia de saúde e tipo de servio. A presena de variaes adicionais na morbidade foi verificada pelo tempo de restrio. Foram analisados os marcadores de escolaridade, renda e ocupao e calculadas razes de propores brutas e ajustadas do uso e por tipo de servio. RESULTADOS: Nvel ocupacional foi o indicador de maior desigualdade no uso de serviços de saúde. Aps o ajuste por sexo, idade e demais marcadores de posio socioeconmica, a razo de proporo de uso de assistncia de saúde entre trabalhadores de rotina manual foi 1,31 (IC95% 1,11;1,55) e entre trabalhadores de rotina no-manual foi 1,21 (IC95% 1,06;1,37), comparados aos profissionais, considerada a categoria de referncia. CONCLUSES: Padro de desigualdade social foi observado no uso de serviços de saúde em favor dos indivduos de menor posio socioeconmica, mesmo aps o controle por necessidade, com destaque para o marcador de ocupao. As diferenas remanescentes na morbidade dos indivduos parecem no ser suficientes para explicar o achado e fatores ocupacionais podem exercer maior influncia no uso de serviços de saúde dessa populao.
Resumo:
Desafios postos pelas mudanas demogrficas e epidemiolgicas e pela necessidade de reduo dos custos tm exigido a reestruturao dos serviços de saúde. Nesse processo, as inovaes em saúde aparecem como importantes protagonistas, uma vez que as tecnologias podem desempenhar papel fundamental tanto no que tange expanso do acesso quanto adequao do sistema s necessidades da populao. Entretanto, a gerao de inovao em saúde no se pauta exclusivamente por demandas e condicionantes sanitrios; ao contrrio, frequentemente reflete uma trajetria de desenvolvimento e pode ser cativa de interesses de grupos restritos da sociedade. Essas questes precisam ser consideradas tanto na anlise da complexidade das dimenses da saúde quanto na investigao da potencialidade e dos desafios para o estabelecimento de uma dinmica inovativa virtuosa para a reestruturao dos serviços em saúde.
Resumo:
OBJETIVO Analisar a associação entre a utilização de serviço de saúde por idosos com dor crônica e variáveis sociodemográficas e de saúde. MÉTODOS Estudo transversal com amostra populacional realizado por meio de inquérito domiciliar em São Paulo, SP, em 2006, com 1.271 idosos de 60 anos ou mais, sem déficit cognitivo, que relataram dor crônica. Dor crônica foi definida como aquela com duração ≥ 6 meses. O critério para uso do serviço de saúde foi ter feito mais de quatro consultas ou uma internação no último ano. Para os idosos com dor há pelo menos um ano, testou-se a existência de associação entre uso do serviço de saúde com as variáveis independentes (características da dor, sociodemográficas e doenças autorreferidas), por meio de análises univariadas (teste de Rao & Scott) e múltiplas (Regressão Múltipla de Cox com variância robusta). Utilizou-se o programa Stata 11.0 e adotou-se como valor de significância p < 0,05. RESULTADOS A prevalência de utilização do serviço de saúde nos idosos com dor foi 48,0% (IC95% 35,1;52,8) e não diferiu dos idosos sem dor (50,5%; IC95% 45,1;55,9). A chance de utilização do serviço de saúde foi 33,0% menor nos idosos com dor há mais de dois anos do que naqueles com dor entre um e dois anos (p = 0,002); 55,0% maior nos idosos com dor intensa (p = 0,003) e 45,0% maior entre os que relataram interferência moderada da dor no trabalho (p = 0,015) na análise múltipla. CONCLUSÕES A dor crônica foi frequente e esteve associada a maiores prejuízos na independência e mobilidade. A dor crônica mais intensa, a mais recente e a com impacto no trabalho resultaram em maior uso dos serviços de saúde.
Resumo:
O eritema nodoso hansnico evento inflamatrio agudo no curso crnico da hansenase. considerado evento de base imunolgica e importante causa de morbidade e incapacidade fsica. Avaliou-se o perfil clnico, sorolgico e histopatolgico de 58 pacientes com eritema nodoso hansnico recrutados sequencialmente entre julho-dezembro de 2000, em rea urbana hiperendmica do Brasil Central (Estado de Gois). A metade dos pacientes apresentava quadro reacional grave, e em 66% dos casos o primeiro episdio reacional ocorreu durante tratamento especfico. A maioria dos casos com eritema nodoso hansnico e dos controles apresentaram reatividade para IgM anti-PGL I. Os achados histopatolgicos mais freqentes no eritema nodoso hansnico foram infiltrado neutroflico, paniculite, vasculite e agresso neural. Dos pacientes com eritema nodoso hansnico, 96% usaram corticosteride sistmico no primeiro episdio. Os casos de eritema nodoso hansnico estavam associados neurite e raramente usaram talidomida como medicao isolada nos serviços de saúde.
Resumo:
Os resduos de serviços de saúde suscitam polmica quanto a importncia para a saúde humana, animal e ambiental. Avaliou-se a ocorrncia de bactrias clinicamente relevantes na pilha de resduos de serviços de saúde em um aterro sanitrio e seu perfil de susceptibilidade aos antimicrobianos. Alquotas de chorume foram processadas para isolamento seletivo de Staphylococcus sp, bastonetes Gram negativos da famlia Enterobacteriaceae e no fermentadores. Resistncia bacteriana a todos os antimicrobianos testados foi observada em todos os grupos microbianos, alm de resistncia a mais de uma droga. Os resultados permitem sugerir que bactrias viveis nos resduos de serviços de saúde representam riscos saúde humana e animal. Alm disso, a ocorrncia de linhagens multirresistentes sustenta a hiptese dos resduos de serviços de saúde atuarem como reservatrios de marcadores de resistncia, com impacto ambiental. A falta de legislao regional de segregao, tratamento e destino de resduos podem expor diferentes populaes a riscos de transmisso de doenas infecciosas associadas a microrganismos multirresistentes.
Resumo:
INTRODUO: Para avaliar a qualidade dos serviços de saúde mental, medidas de resultados relatados pelos prprios usurios tm sido destacadas e, mais recentemente, a percepo de mudanas. O objetivo desta pesquisa foi realizar a adaptao transcultural para o Brasil da escala canadense Questionnaire of Perceived Change, obtendo-se a Escala de Mudana Percebida (EMP), em duas verses: a dos pacientes e a dos familiares. MTODO: Participaram da pesquisa 20 familiares e 23 pacientes psiquitricos de um servio de saúde mental de uma cidade de porte mdio de Minas Gerais. A escala foi submetida aos procedimentos de adaptao transcultural: traduo, retraduo, anlise por comisso de especialistas, estudo piloto. A escala original possui 20 itens que avaliam a mudana percebida em quatro dimenses da vida dos pacientes. As alternativas de resposta esto dispostas em escala tipo Likert de 4 pontos. RESULTADOS: Foram feitas modificaes, incluindo: uma nova forma de aplicao por um entrevistador, nmero balanceado de alternativas de resposta resultando em trs opes, redao dos itens em linguagem simples, eliminao de um item, uso de exemplos e incluso de duas perguntas abertas. A escala mostrou-se de fcil compreenso pelos usurios. CONCLUSO: As duas verses da escala EMP esto adaptadas ao contexto brasileiro e apresentam equivalncia semntica com a escala original. Elas serviro para avaliar os resultados do tratamento, na percepo dos seus usurios.
Resumo:
Objetivo: Avaliar a satisfao de familiares cuidadores de pacientes psiquitricos com os serviços de saúde mental e seus fatores associados. Mtodo: Realizou-se uma pesquisa avaliativa de serviços, do tipo correlacional e de corte transversal, com uma amostra de 85 familiares cuidadores de pacientes psiquitricos, atendidos em trs serviços de saúde mental pblicos, situados em trs cidades do interior de Minas Gerais. Utilizaram-se a Escala de Avaliao da Satisfao dos Familiares com os Serviços de Saúde Mental (SATIS-BR) e um questionrio de variveis sociodemogrficas e clnicas. Resultados: A maioria dos familiares estava satisfeita ou muito satisfeita em relao aos aspectos avaliados dos serviços. A satisfao estava significativa e positivamente associada idade dos pacientes e ao nmero de meses sem internao psiquitrica. No foi detectada influncia do tipo de servio no grau de satisfao. Concluso: As variveis dos pacientes foram os principais fatores associados satisfao dos familiares. A satisfao dos familiares foi elevada, tendo-se inferido a influncia parcial do contraste com outros serviços de saúde. Foi apontada a necessidade de maior diferenciao entre os serviços. Estudos futuros, com amostras maiores e aleatrias, podero reavaliar esses resultados.