152 resultados para Roma-Historia-S. VII-V a. de C.


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Amostras indeformadas de horizontes representativos de solos do Projeto J­ba, norte de Minas Gerais, e camadas compactadas e não compactadas de solos sob uso intensivo foram coletadas e analisadas micromorfologicamente, com vistas em obter maiores inform§Ãµes relativas ao seu grau de evolução e avaliar as alter§Ãµes causadas nos solos pelo uso agrícola. Foram estudados quatro solos derivados de cal¡rio (P1, P2, P3 e P4) e um originado a partir de sedimentos detríticos (P5), além das camadas com e sem indícios de compact§Ã£o. A micromorfologia revelou que os solos apresentam características bastante distintas e variáveis, dependendo da classe e do material de origem. O Cambissolo originado de cal¡rio tem como característica marcante o fluxo vertical de sílica e argila, sem, no entanto, caracterizar horizonte B textural, além de maior desenvolvimento de estrutura em blocos. O Cambissolo originado de sedimentos detríticos apresenta fluxo lateral de argila, presença marcante de cutãs de difusão de ferro e estrutura menos desenvolvida tendendo a granular. O Podzólico Vermelho-Escuro apresentou estrutura em blocos e presença de cutãs de deposição, muitos destes incorporados pela matriz, o que pode indicar transição para Latossolo. Os Latossolos apresentam-se com estrutura granular, mas esta é muito menos desenvolvida que a observada para os Latossolos gibbsíticos já analisados no P­s, o que pode indicar um menor grau de evolução destes solos. A atividade da fauna parece ser o principal agente responsável pelo desenvolvimento da microestrutura do Podzólico e dos Latossolos. Quanto à compact§Ã£o, a micromorfologia relevou diferenças na organiz§Ã£o do plasma e na forma dos poros, quando se compararam camadas compactadas com não compactadas. De maneira geral, o plasma das camadas compactadas é mais denso e os poros se apresentam alterados em razão do esforço físico impingido aos solos.

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As concreções ferro-manganosas, variáveis quanto ao diâmetro e formato, são comuns em solos desenvolvidos de cal¡rio no norte de Minas Gerais. Normalmente, tendem a aumentar de tamanho com a profundidade nos Cambissolos e Vertissolos e a permanecer pequenas nos Latossolos, onde são mais lisas (menos corroídas) e mais arredondadas (lembrando chumbinho de caça). Com o objetivo de estudá-las, foram coletadas concreções (C) nos horizontes B de Latossolos Vermelhos; B e BC de Cambissolo e C de Vertissolo, agrupadas de acordo com o diâmetro médio (C1-Φ = 0,18 cm; C2-Φ = 0,53 cm; C3-Φ = 0,90 cm; C4-Φ = 1,75 cm), sendo C1 as concreções dos Latossolos e C2, C3 e C4 separ§Ãµes das concreções do Cambissolo e do Vertissolo. Tais concreções, após trituradas, foram caracterizadas química (extr§Ã£o de Fe e Mn com oxalato e DCB; ataque sulfúrico e ataque triácido) e mineralogicamente (difr§Ã£o de raios-X). Também foram coletadas amostras indeformadas dos solos que apresentavam concreções, as quais foram impregnadas para análise micromorfológica. A caracteriz§Ã£o química das concreções revelou o ferro, a sílica e o manganês como os principais constituintes. Houve correl§Ã£o significativa e negativa entre o diâmetro das concreções e o teor de ferro (r = -0,88), o que concorda com a literatura, bem como maior acúmulo de ferro nas concreções de menor diâmetro. Também houve correl§Ã£o positiva entre o diâmetro e o teor de sílica (r = 0,96), fato explicado pelos teores de sílica encontrados nos solos e horizontes onde as concreções ocorrem. Para o manganês nenhuma correl§Ã£o foi observada, o que contradiz dados de literatura, que revelam normalmente aumento do teor de manganês com o diâmetro. Observou-se, ainda, nas concreções, alguns elementos tr§os (Ba, Co, Ni, Pb). A quantificação de elementos tr§os demonstrou elevadas concentr§Ãµes de manganês, com valores médios 40 vezes maiores que os encontrados nos solos, valores elevados de bário (em média 20 vezes maiores que nos solos) e que tendem a acompanhar o manganês (r = 0,99), o que também foi verificado para o Co (r = 0,99), Ni (r = 0,94), Pb (r = 0,99). A difr§Ã£o de raios-X revelou a presença de goethita como único óxido de ferro presente. Também foi detectada a presença de quartzo, caulinita, lithiophorita e tr§os de minerais 2:1 (possivelmente interestratificados ilita/esmectita). A micromorfologia revelou a presença de concreções (com organiz§Ã£o interna conªntrica) e de nódulos ferro-manganosos. Observando do centro para a periferia, as camadas conªntricas das concreções variaram do preto ao amarelo-avermelhado, evidenciando a contribuição do manganês e a possível transform§Ã£o dos óxidos de ferro, talvez de hematita para goethita. Alguns fragmentos de concreções presentes nos solos encontravam-se recapeados por novos aportes de ferro, indicando que o processo de difusão e concentr§Ã£o do ferro continuava ativo.

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O Parque Estadual da Serra do Brigadeiro (MG) engloba uma área de Mata Atlântica em uma parte da Serra da Mantiqueira. Nas porções mais elevadas da serra (acima de 1.600 m), encontram-se os Campos de Altitude, caracterizados por uma composição florística ímpar, elevado grau de endemismo e pela presença de várias espécies ame§adas de extinção. Foram amostrados, na área do Campos de Altitude, um Neossolo Litólico, um Espodossolo Ferro¡rbico, um Cambissolo Húmico e, na área de Mata Atlântica, um Latossolo Vermelho-Amarelo. Todos os solos estudados apresentaram-se álicos, com baixo pH e baixa capacidade de troca catiônica efetiva, além de acúmulo de matéria orgânica humificada. Os solos estão estreitamente relacionados com a cobertura vegetal, observando-se uma veget§Ã£o de menor biomassa sobre materiais mais oligotróficos. Análises micromorfológicas indicaram feições relacionadas com processos de podzoliz§Ã£o. A interpret§Ã£o das formas identificadas nas lâminas de solo permitiu inferências sobre os processos de gênese dos solos, não identificados pelas análises químicas. As substâncias húmicas foram fracionadas, indicando elevado teor de ácidos fúlvicos. Os teores dessa fr§Ã£o orgânica estiveram associados a formas pouco cristalinas de Fe e Al, extr­das pelo oxalato, indicando o papel da matéria orgânica na mobilidade desses elementos. Análises espectros³picas das substâncias húmicas, como espectrometria no infravermelho e de ressonância paramagnética eletrônica, indicaram alta aromaticidade das substâncias húmicas produzidas sob veget§Ã£o de Campos de Altitude, em rel§Ã£o às substâncias húmicas produzidas sob veget§Ã£o florestal. Esta maior aromaticidade pode estar relacionada com o efeito do fogo ou com a própria constituição fisiológica da cobertura vegetal. A associ§Ã£o entre os solos em processo de podzoliz§Ã£o e a veget§Ã£o de Campos de Altitude revela maior eficiência da matéria orgânica formada nesses ambientes nos processos de queluvi§Ã£o e intemperismo da fr§Ã£o mineral. Esta hipótese é sustentada pela caracteriz§Ã£o das substâncias húmicas extr­das deste pedoambiente.

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O papel biogeoquímico e estrutural das crostas microbióticas é praticamente desconhecido, embora estas sejam freqüentes na superfície de taludes naturais e antrópicos expostos em domínio tropical úmido. O presente trabalho teve como objetivo estudar as inter§Ãµes envolvidas no intemperismo biogeoquímico decorrente da §Ã£o de microrganismos e plantas inferiores na superfície de saprolitos gnáissicos expostos em taludes da Zona da Mata de Minas Gerais. Foram investigados também os efeitos das associ§Ãµes organominerais na form§Ã£o e estabiliz§Ã£o estrutural de agregados, bem como as feições micropedológicas das diferentes crostas e do substrato sob influência destas. Fez-se o isolamento de cianobactérias, objetivando uma visão preliminar da viabilidade de obtenção de inóculo em laboratório, para posterior utiliz§Ã£o na estabiliz§Ã£o de superfícies minerais expostas. O grau de intemperismo e o caráter máfico ou félsico dos substratos foram determinantes no comportamento dos organismos em rel§Ã£o à ciclagem biogeoquímica, influenciando os valores de pH, a atividade de argila e o caráter eutrófico ou distrófico das crostas e saprolitos. Em geral, observou-se concentr§Ã£o de K e Al tro¡veis na crosta, sendo K o elemento mais consistentemente associado à ciclagem biogeoquímica. O mesmo ocorreu em rel§Ã£o a Ca e Mg tro¡veis, exceto nos saprolitos mais máficos, onde sua abundância mascarou a ciclagem biogeoquímica. As crostas tenderam também a concentrar P, Mn, Pb e Ni disponíveis, em todos os pontos, embora a contribuição de poluentes atmosféricos, no caso de Pb, possa estar mascarando os efeitos da atividade microbiana na mobilidade deste elemento. Os teores de N disponíveis foram elevados, em decorrência do N fixado pelas cianobactérias. Os valores de Fe-ditionito, juntamente com os resultados das observ§Ãµes micropedológicas, mostraram um modelo de oxid§Ã£o por influência microbiótica em microssítios da crosta e da camada micropedogenizada subjacente, baseado na liber§Ã£o de O2 pelas cianobactérias e na utiliz§Ã£o de quelatos de Fe-MO por bactérias quimiolitotróficas, que derivam energia da oxid§Ã£o do Fe, promovendo a form§Ã£o de micronódulos ferruginosos. Fotomicrografias obtidas em micros³pio eletrônico de varredura ilustram, de modo inequívoco, o papel da mucilagem de polissacarídeos na estrutur§Ã£o de agregados, unindo a matéria orgânica fresca à parte mineral. Os resultados evidenciaram a possibilidade do uso de inóculo de algas na recuper§Ã£o e estabiliz§Ã£o de superfícies minerais expostas, por meio da aceler§Ã£o do processo de sucessão ecológica.

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Os sedimentos do Grupo Barreiras são muito pobres em minerais primários fontes de nutrientes. Para estudar a distribuição de K, Mg e outros metais em minerais das fr§Ãµes argila, silte e areia, coletaram-se 11amostras nas profundidades de 0,7; 1,4; 2,1; 2,8; 3,5; 4,2; 4,9; 5,6; 7,7; 10,5 e 14,0m, em um pacote de sedimentos do Grupo Barreiras, no muni­pio de Aracruz (ES) (19º49'13"S 40º16'24"O). Os teores totais de K, Mg, Ca, Al, Fe, Ti, Mn, Cu, Zn, Ni, Pb, Cr, Sr e Ga na terra fina seca em estufa e nas fr§Ãµes argila, silte e areia foram determinados por espectrômetria de emissão por plasma, após digestão completa da amostra com ácido fluorídrico concentrado. Para avaliar a contribuição de cada espécie mineral nos teores totais de K e de Mg, amostras da fr§Ã£o argila foram submetidas a extr§Ãµes seqüenciais e seletivas de minerais. Em virtude da presença de camadas enriquecidas com concreções ferruginosas (principalmente do tamanho silte), ao longo do pacote de sedimentos, obtiveram-se os maiores teores totais de Fe2O3, nas profundidades de 2,1; 4,2 e 7,7m. Os sedimentos do Grupo Barreiras apresentaram limitada reserva de nutrientes, com baixos teores totais de K, Mg e Ca. Verificou-se aumento nos teores de K na fr§Ã£o argila com a profundidade, atingindo 618,2mgkg-1 a 14m. Na fr§Ã£o areia, os teores de K e de Mg foram maiores nas amostras com maior impureza de quartzo. A reserva em K e Mg na fr§Ã£o argila foi associada com a presença de mica e caulinita. A contribuição dos óxidos de Fe e de Al, dos aluminossilicatos de baixa cristalinidade e dos óxidos de Fe mais cristalinos, nos teores totais de K e de Mg, foi inexpressiva. As fr§Ãµes argila e silte foram as principais fontes de metais pesados nas amostras estudadas.

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As propriedades químicas e cristalográficas detalhadas da caulinita (Ct) e dos óxidos de ferro do solo e dos sedimentos do Grupo Barreiras são pouco conhecidas. Para estudar as características desses minerais em profundidade, coletaram-se 11 amostras (0,7; 1,4; 2,1; 2,8; 3,5; 4,2; 4,9; 5,6; 7,7; 10,5 e 14m) nos horizontes Bt, BC e C de um Argissolo Amarelo no muni­pio de Aracruz (ES). As fr§Ãµes argila e silte foram estudadas por difr§Ã£o de raios-X (DRX), análise termo-diferencial (ATD) e microscopia eletrônica. Os teores totais de Fe e outros microelementos (Cr, Mn, Ni, Pb, Ti e Zn) da fr§Ã£o argila foram determinados por espectrometria por emissão por plasma, após digestão da amostra com HF concentrado. Nos extratos resultantes das extr§Ãµes com oxalato de amônio (OA) e ditionito-citrato-bicarbonato (DCB), determinaram-se os teores de Fe, Al, Si, Cr, Mn, Ni, Pb, Ti e Zn. A composição química da Ct das fr§Ãµes argila (amostra desferrificada) e silte (amostra natural) foi determinada pelo tratamento com NaOH 5molL-1 e pela combin§Ã£o de aquecimento e extr§Ã£o com NaOH 0,5molL-1 fervente, respectivamente. O teor médio de Fe2O3 da Ct da fr§Ã£o argila (20,7gkg-1) foi superior ao obtido para a fr§Ã£o silte (5,2gkg-1), verificando-se, na menor fr§Ã£o, aumento nos teores de Fe2O3 com a profundidade. Gr§as ao maior raio iônico, a presença do Fe3+ na estrutura promoveu aumento no esp§o interplanar do mineral, sobretudo na direção b. O tamanho das partículas de Ct foi semelhante entre os horizontes amostrados. A Ct apresentou grau semelhante de cristalinidade com a profundidade do solo, com exceção dos horizontes mais superficiais, os quais apresentaram menores valores de índice de cristalinidade, provavelmente por interferências com compostos orgânicos. A redução dos teores de Fe2O3 extr­dos pelo DCB e da particip§Ã£o dos teores de FeOA mais FeDCB no Fe total da fr§Ã£o argila com a profundidade foi atribuída à dissolução dos óxidos de ferro, provocada pela umidade nas camadas inferiores dos sedimentos. A substituição isomórfica (SI) de Fe por Al na goethita (Gt) foi cerca de três vezes superior à da hematita (Hm), com maiores valores nos horizontes mais superficiais. A Hm apresentou menor valor de superfície espe­fica (SE) que a Gt, refletindo os maiores valores de diâmetro médio do cristal para a Hm. Baixos valores de cristalinidade e menor tamanho de partículas estão associados à maior atividade e à influência da Ct e dos óxidos de ferro sobre as propriedades físico-químicas do solo. Os óxidos de ferro apresentaram baixa associ§Ã£o com microelementos, sobretudo com Ni, Pb e Ti.

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O presente trabalho foi realizado no período de agosto a dezembro de 1998, com o objetivo de comparar métodos de análise de sulfetos, visando obter uma técnica rápida, exata e reprodutível para avaliar o potencial de drenagem ácida em rochas e sedimentos. As amostras foram submetidas a digestões oxidativas com H2O2 e água régia. Nos extratos, foram determinados o S por gravimetria, por meio do Ba remanescente por espectrofotometria de absorção atômica (EAA), por turbidimetria e por colorimetria. Os teores de Fe e Pb foram determinados por EAA. Nos extratos de H2O2, determinou-se, também, a acidez por titul§Ã£o com NaOH. A técnica mais indicada para avaliar o teor de sulfetos foi a digestão das amostras com água régia, seguida da determin§Ã£o indireta do S, por meio do Ba remanescente por EAA. A digestão com H2O2 não foi eficiente para a oxid§Ã£o total dos sulfetos presentes nas amostras, devendo subestimar o potencial de ger§Ã£o da drenagem ácida em amostras de rochas e sedimentos.

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Neste trabalho, foram comparadas as características dos solos de áreas de floresta e áreas de pastagens, considerando quatro diferentes idades de instal§Ã£o, em três sítios, no estado de Rondônia. Os sítios foram escolhidos com o auxílio de imagens do sensor TM/Landsat, obtidas entre 1987 e 1997, sendo dois em Argissolo Vermelho-Amarelo (PVA) e um em Luvissolo Crômico (TC). Amostras de solo foram colhidas na camada de solo a 20 cm e submetidas à análise de fertilidade e granulométrica, obtendo-se os dados de pH, bases tro¡veis, fósforo disponível, satur§Ã£o por alumínio e por bases e carbono orgânico. Para o solo distrófico e de baixa fertilidade natural (PVA), a adição de cinza proveniente da queima da floresta e os restos vegetais nos primeiros anos de implant§Ã£o de pastagem influenciaram bastante a dinâmica de solo. Para os dois sítios de PVA, o nível de satur§Ã£o por bases manteve-se superior na área de pastagem, mesmo com mais de 10 anos de uso, ao encontrado na área de floresta. Já o alumínio mostrou baixo nível após a implant§Ã£o de pastagem em todas as classes de idade estudadas. O fósforo disponível sofreu queda rápida após atingir o valor de pico e, após um período de mais de 10 anos de uso com pastagem, apresentou valor praticamente igual ao original, nos dois tipos de solo estudados. No caso do solo eutrófico (TC), o efeito da cinza, em geral, foi de menor intensidade em rel§Ã£o ao do solo distrófico (PVA), mostrando alta perda de nutrientes no tempo, decorrente de fatores associados ao baixo teor de argila do solo e ao relevo local mais acentuado.

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A aplicação de cal¡rio na superfície do solo em sistema plantio direto, sem incorpor§Ã£o, em determinadas condições edafoclimáticas, não tem sido eficaz na correção da acidez e no fornecimento de ¡lcio e magnésio às plantas. Na busca de alternativas para a realiz§Ã£o da calagem sem as oper§Ãµes convencionais de ar§Ã£o e gradagem, o trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de diferentes modalidades de calagem nos atributos químicos do solo, no estado nutricional e nas características agronômicas da cultura do milho. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, em parcelas subdivididas, com três repetições. Os tratamentos aplicados nas parcelas foram: milho híbrido duplo Z 8447, variedade de milho AL 25 e híbrido duplo AG 122 e, nas subparcelas, testemunha sem calagem, cal¡rio aplicado ao longo do perfil do solo no sulco de semeadura, cal¡rio aplicado a lanço na superfície do solo e cal¡rio aplicado ao longo do perfil do solo no sulco de semeadura, mais cal¡rio aplicado a lanço na superfície. Nos tratamentos que receberam cal¡rio no sulco, a semeadura foi realizada no mesmo sulco que recebeu o cal¡rio. A amostragem do solo foi feita 30 e 150 dias após a calagem, a partir da linha de semeadura até 25 cm de distância desta, em cinco profundidades. Determinaram-se pH em água e Ca, Mg e Al tro¡veis nas amostras. Avaliou-se o estado nutricional do tecido foliar dos três cultivares, bem como algumas características agronômicas da cultura. Os resultados indicaram que o cal¡rio aplicado no sulco de semadura foi distribuído eficientemente ao longo do perfil do solo até 20 cm de profundidade, em uma faixa de 10 cm de largura. O cal¡rio aplicado na superfície teve efeito sobre as características químicas do solo somente até 5 cm de profundidade. A aplicação conjunta de cal¡rio ao longo do perfil do solo no sulco de semeadura mais cal¡rio em superfície foi mais eficiente para elevar os valores de pH e os teores Ca e Mg tro¡veis e diminuir os teores de Al tro¡vel. O estado nutricional dos cultivares e as características agronômicas do milho não foram afetados pelos tratamentos.

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O presente estudo foi realizado a partir de amostras de um Cambissolo Háplico Ta Eutrófico vértico, localizado em Campos dos Goytacazes, norte do estado do Rio de Janeiro, e submetido ao cultivo por longo tempo com cana-de-§Ãºcar. Em uma das áreas de coleta, a cana foi cultivada, por 55 anos, sem a queima por ocasião da colheita. Na outra, por 35 anos, houve a adição anual de cerca de 120 m³ ha-1 de vinh§a, por meio de irrig§Ã£o por aspersão e colheita com a cana queimada. Outras duas áreas, respectivamente adjacentes a essas, onde se realizou a queima por ocasião da colheita durante 55 anos e não se procedeu à adição de vinh§a por 35 anos e colhida com queima do canavial, foram utilizadas para coleta de solo. As amostras foram obtidas nas profundidades de 0-0,20 m e 0,20-0,40 m e tiveram determinados o pH em água, o fósforo disponível, as bases tro¡veis, a capacidade de troca catiônica, a satur§Ã£o por bases, os teores de micronutrientes, de carbono e de nitrogênio. Realizou-se, ainda, o fracionamento da matéria orgânica humificada. O manejo com cana crua e o com adição de vinh§a aumentaram os teores de macro e micronutrientes, em compar§Ã£o com o manejo cana queimada e sem adição de vinh§a, respectivamente. Na camada superficial do solo (0-0,20 m), o teor de carbono variou de 13,13 g kg-1, na cana queimada, a 22,34 g kg-1, na cana crua, e de 15,71 g kg-1, na cana sem adição de vinh§a, a 18,33 g kg-1, na cana que anualmente recebeu vinh§a. A melhora nos atributos químicos do solo favoreceu a form§Ã£o de substâncias húmicas alcalino-solúveis mais polimerizadas.

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Dependendo das condições do sistema, os ácidos húmicos podem atuar como oxidantes ou redutores. Nos sistemas naturais, o fluxo de elétrons está diretamente associado à quantidade e à qualidade do húmus. O potencial do eletrodo e a capacidade de oxid§Ã£o informam sobre os fatores intensidade e capacidade dos sistemas redox, respectivamente. Estudos prévios têm aventado a hipótese de que radicais livres nos ácidos húmicos participam dessas re§Ãµes redox. No presente estudo, seis ácidos húmicos isolados de adubos orgânicos foram titulados com um oxidante (I2) em atmosfera inerte e condições especificadas. Os ácidos húmicos apresentaram valores do potencial formal-padrão do eletrodo semelhantes: entre 0,773 e 0,794 V a 25 ºC. A capacidade de oxid§Ã£o dos ácidos húmicos variou de 3,88 a 4,39 mol c kg-1 a pH 5,0 e de 5,35 a 7,89 mol c kg-1 a pH 7,0. Foi observada correl§Ã£o positiva e significativa entre a capacidade de oxid§Ã£o dos ácidos húmicos e as suas concentr§Ãµes de grupos funcionais fenólicos, quinonas e semiquinonas.

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A matéria orgânica do solo é o maior reservatório de C nos sistemas naturais. Em tais sistemas a qualidade e a estabilidade do C podem ser estimadas pelo aumento da concentr§Ã£o das fr§Ãµes humificadas que, dentre outros fatores, está condicionada ao balanço entre as perdas e os ganhos que envolvem as re§Ãµes de oxid§Ã£o e de redução da matéria orgânica do solo. O objetivo deste estudo foi avaliar a eletroquímica, usando titul§Ãµes redox iodimétricas, de ácidos húmicos isolados de solos cultivados continuamente com cana-de-§Ãºcar submetida ou não à queima da palha para a colheita ou à adição anual de vinh§a. Os ácidos húmicos apresentaram valores do potencial formal padrão do eletrodo entre 0,760 e 0,779 V a 25 ºC. A capacidade de oxid§Ã£o dos ácidos húmicos variou de 1,01 a 3,44 mol c kg-1 a pH 5,0 e de 1,64 a 6,44 molc kg-1 a pH 7,0. Observou-se correl§Ã£o positiva e significativa entre a capacidade de oxid§Ã£o dos ácidos húmicos e suas concentr§Ãµes de grupos funcionais fenólicos, quinonas e semiquinonas.

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Solos desenvolvidos em ambiente de clima semi-árido podem apresentar, naturalmente, acúmulo de sais que comprometem seu uso agrícola, o que pode ser incrementado pelo manejo inadequado da irrig§Ã£o. Dependendo do uso, a degrad§Ã£o destes solos pode ocorrer com maior ou menor intensidade. Este trabalho teve como objetivo avaliar usos do solo utilizando atributos químicos em um perímetro irrigado na região semiárida do Nordeste do Brasil. Os usos do solo foram separados em áreas com culturas de ciclo curto (C), com fruticultura (F), com pastagem (P), áreas descartadas (D) e áreas com veget§Ã£o nativa (V). Coletaram-se amostras de solo deformadas nas camadas de 0-10, 10-30 e 30-60 cm, e indeformadas nas duas primeiras camadas para as determin§Ãµes químicas e de densidade do solo, respectivamente. Os indicadores pH e condutividade elétrica do extrato de satur§Ã£o, pH do solo, P disponível, C orgânico total, Ca2+, Mg2+, K+ e Na+, CTC, soma de bases (SB), percentagem de satur§Ã£o por bases (V %), percentagem de Na tro¡vel e estoque de C foram submetidos à análise multivariada, pela técnica de análise de componentes principais, e agrupamento pelo método Tocher. Os usos relacionados a sistemas produtivos apresentaram-se diferentes quanto à qualidade química do solo em rel§Ã£o aos atributos analisados do uso V; entre os usos relacionados a sistemas produtivos, C e D apresentaram qualidade química mais semelhante, o mesmo ocorrendo para os usos C e P. Em rel§Ã£o ao uso V, os usos C, D, P e F apresentaram, nas três camadas analisadas, maiores valores dos atributos pHs, pH do extrato de satur§Ã£o, condutividade elétrica do extrato de satur§Ã£o, Ca e Mg tro¡veis, SB, V % e P disponível. Os usos F e P apresentaram o menor teor de C orgânico total. Os usos C, D e P apresentaram maiores valores de condutividade elétrica do extrato saturado em compar§Ã£o com os usos F e V, indicando o início de um processo de saliniz§Ã£o do solo, tornando suas utiliz§Ãµes agrícolas menos sustentáveis.

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Objetivando avaliar a viabilidade de diferentes substratos e recipientes na form§Ã£o de mudas de mamoeiro 'Sunrise Solo', realizou-se o presente experimento em condições de casa de veget§Ã£o, no Pomar da Universidade Federal de Lavras-UFLA. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4x3, com quatro repetições e cinco plantas por parcela. Os tratamentos constituíram-se dos seguintes substratos: Plantimaxâ; substrato A (esterco de curral + carvão vegetal + solo e areia na proporção de 2:1:1:1 v/v; substrato B (vermicomposto + carvão vegetal + solo e areia na proporção de 1:1:1:1 v/v ) e substrato C (Plantimaxâ + carvão vegetal + solo e areia na proporção de 1:1:1:1 v/v); e dos seguintes recipientes: saco de polietileno com de 750 ml, bandeja de isopor com capacidade de 70 ml/©lula de capacidade e tubetes de 50 ml. Foram avaliados altura das mudas, número de folhas, matéria fresca e seca da parte ©rea e raiz. Pelos resultados, concluiu-se que o recipiente saco de polietileno, juntamente com o substrato A, foram os que apresentaram resultados favoráveis para todas as características avaliadas, e o substrato C proporcionou resultados desfavoráveis ao desenvolvimento das mudas.

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This paper describes a chromatographic method to fractionate volatile oils and to identify their sesquiterpenic constituents. The fractionation process includes flash chromatography over silica gel and chromatography over silica gel/AgNO3, utilising pentane, CH2Cl2 and/or acetone as eluents. GC chromatograms were obtained in order to get the relative percentage of each constituent in the volatile oils, to get the retention time value of them as well as to analyse and combine the fractions eluted from the columns. Such procedure afford mixtures of sesquiterpenes which are analysed by GC/MS, 13C and ¹H NMR.