694 resultados para Rio Vermelho
Resumo:
Testes para determinar os efeitos de agroquímicos homologados para macieira foram realizados em laboratório sobre Neoseiulus californicus (Acari: Phytoseiidae). Os indivíduos testados foram coletados de um pomar comercial da Agriflor Ltda, em Vacaria, Rio Grande do Sul, após várias liberações inoculativas. Os inseticidas utilizados foram os tradicionalmente recomendados para o controle de pragas, principalmente mosca-das-frutas Anastrepha fraterculus (Diptera: Tephritidae). A oviposição e a mortalidade dos ácaros foram avaliadas 12; 24; 48 e 96 horas após a pulverização, cujos produtos foram classificados em quatro classes de toxicidade (IOBC/WPRS). Azinphos ethyl, deltametrina e fenthion provocaram 100% de mortalidade, sendo que dimethoate, fenitrotion, paration, phosmet e triclorfon foram levemente nocivos (classe 2). Malation foi considerado neutro para esta população.
Resumo:
Objetivando a determinação do período de produção de laranjas no município de Eldorado do Sul, Depressão Central do Rio Grande do Sul, foram avaliados parâmetros de maturação de seis cultivares de laranjeiras-doces. O estudo foi realizado durante 6 anos, de 1992 a 1997, com as cultivares, Rubi, Hamlin, Tobias e Pêra-Rio, durante 4 anos com 'Valência' e 3 anos com 'Folha-Murcha', na coleção de citros da Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), situada em Eldorado do Sul-RS, à latitude 30°39'S e longitude 51°06'W, em solo Podzólico Vermelho Amarelo. Quinzenalmente, com início em abril e término em março, foram colhidas amostras de 20 frutos de 5 plantas de cada cultivar; a coleta de amostras começou no início da mudança de coloração da casca do fruto de verde para amarelo. Após a amostragem, os frutos foram acondicionados em sacos de polietileno e armazenados durante 1 a 5 dias a temperaturas entre 4 e 7ºC, até serem analisados, para determinação dos teores percentuais da relação suco/bagaço, sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT) e relação SST/ATT. A colheita pode ser iniciada na 2ª quinzena de abril, com laranjas-'Hamlin' e prolongar-se até a 2ª quinzena de fevereiro, com laranjas-'Folha-Murcha'. As laranjas-'Hamlin' podem ser colhidas desde a 2ª quinzena de abril até a 1ª quinzena de outubro; as laranjas-'Rubi' desde a 1ª quinzena de maio até a 2ª quinzena de setembro; as laranjas-'Tobias', desde a 1ª quinzena de julho até a 1ª quinzena de novembro; as laranjas-'Pêra-Rio' desde a 2ª quinzena de agosto até a 1ª quinzena de fevereiro; as laranjas-'Valência' desde a 2ª quinzena de agosto até a 1ª quinzena de janeiro e as laranjas-'Folha-Murcha' desde a 1ª quinzena de setembro até a 2ª quinzena de fevereiro.
Resumo:
Com o objetivo de implementar o controle biológico de ácaro-vermelho Panonychus ulmi em macieira foi proposta uma estratégia de controle baseada na criação de Neoseiulus californicus em estufa, em liberações inundativas e no uso de acaricidas, em um pomar comercial de macieira da Rincão das Flores Agropastoril (Agriflor), em Vacaria, Rio Grande do Sul, entre 1992 e 1996. A amostragem do ácaro-vermelho orientou as liberações e as transferências de ácaros predadores, das estufas de criação e dos ramos provenientes da poda verde, para parcelas de alta incidência de ácaro-vermelho. A eficiência da estratégia de controle do ácaro-vermelho foi avaliada com o levantamento de ovos de inverno. No primeiro ano, a associação de acaricidas com ácaros predadores permitiu um reduzido número de ovos de inverno do ácaro-vermelho, em torno de 1,3 ovo por unidade de amostragem contra 59,8 ovos na testemunha. No segundo ano, 58% das macieiras não foram pulverizadas com acaricidas. Nos dois anos subseqüentes, o controle do ácaro-vermelho foi realizado exclusivamente com ácaros predadores. N. californicus passou o inverno nas ervas daninhas do pomar e migrou espontaneamente para a copa das macieiras nos anos subseqüentes a sua introdução.
Resumo:
Angico-vermelho (Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan) é uma espécie nativa de grande valor ecológico e econômico, importante para a recomposição de áreas degradadas. O presente trabalho avaliou incidência, transmissão e patogenicidade de fungos associados a sementes de angico-vermelho de distintas procedências do Estado do Rio Grande do Sul. Para isso, utilizaram-se três amostras de sementes, com as quais realizaram-se testes de germinação, sanidade empregando-se o método do papel-filtro (PF) e de plaqueamento em batata-dextrose-ágar (BDA), transmissão e patogenicidade dos fungos. A germinação das sementes de angico-vermelho variou de 63 a 91 %. Os fungos considerados potencialmente patogênicos encontrados associados as sementes de angico-vermelho foram: Alternaria sp.; Botrytis sp.; Fusarium sp.; Cladosporium sp. e Pestalotia sp.; sendo que Fusarium sp. foi detectado em todas as amostras pelo método PF, e foi transmitido via semente causando má formação do sistema radicular e dos cotilédones e tombamento de pré emergência. Sua patogenicidade foi confirmada.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi estudar a relação entre a densidade de árvores por hectare e o diâmetro médio de uma Floresta Estacional Decidual, bem como ajustar o modelo Reineke para descrever esse comportamento, comparando o desempenho de diferentes métodos. A área de estudo localiza-se no Município de Silveira Martins, na região central do Rio Grande do Sul, e encontra-se em estágio inicial de sucessão, após o uso agrícola. As informações referentes ao número de árvores por hectare e ao diâmetro médio foram obtidas por meio do método de densidade pontual proposto por Spurr. As amostras foram tomadas nos estágios iniciais de uma floresta secundária, escolhendo-se áreas onde predominava o camboatá-vermelho (Cupania vernalis). Como as florestas naturais apresentam espaçamento irregular, a densidade é bastante variável. Assim, para selecionar apenas parcelas em alta densidade, foram escolhidas áreas onde se verificava a ocorrência de indivíduos mortos. Foram testados diferentes métodos para estimar o limite superior da linha de autodesbaste: a análise de regressão (para todos os dados e densidade relativa maior que 60%), corrigindo o intercepto para que os resíduos fossem negativos; o ajuste manual; o de densidade relativa (DR>90%); e a análise de fronteira estocástica. O método que melhor estimou a máxima densidade foi a análise de regressão com dados de no mínimo 60% da densidade máxima, obtendo-se um coeficiente angular de -1,563 para o modelo de Reineke. Não houve diferença significativa entre as potências fornecidas pelos diferentes métodos.
Resumo:
Foram estudados 33 surtos de pneumonia em bovinos jovens na área de influência do Laboratório Regional de Diagnóstico (LRD) da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) entre os anos de 2000 e 2011. Foram diagnosticados 18 surtos de pneumonia (54,54%) em bovinos de raças leiteiras, Holandês ou Jersey e 13 surtos (39,39%) em gado de corte ou cruzas de gado de corte. A morbidade variou entre 0,06%-100% e a mortalidade foi de 0,06%-34,6%. A doença ocorreu igualmente em todas as estações do ano e foi mais frequente em bezerros de 1-3 meses totalizando 13 surtos. Sete surtos ocorreram em bovinos entre 4-6 meses, sete entre 7-12 meses e seis surtos ocorreram em bezerros de 1-29 dias. Pneumonia enzoótica pela infecção pelo vírus sincicial respiratório bovino (BRSV) com lesões histológicas de broncopneumonia, pneumonia intersticial e presença de células sinciciais foi mais frequente em bovinos de raças de corte com dez surtos (58,8%); seis surtos dessa enfermidade ocorreram em raças de leite (35,2%). O diagnóstico foi confirmado por imuno-histoquímica em sete casos. Os sinais clínicos da maioria dos casos de pneumonia observados caracterizaram-se por dispneia, emagrecimento, apatia, tremores, bruxismo, desidratação, respiração ruidosa, tosse, corrimento nasal seroso ou mucopurulento, decúbito e morte. As lesões macroscópicas caracterizaram-se por presença de áreas de consolidação vermelho-escuras, edema e enfisema nas regiões crânio-ventrais dos lobos pulmonares cardíaco e apical ou pneumonia intersticial com distribuição difusa, edema e enfisema. Histologicamente, as lesões pulmonares eram variáveis. Broncopneumonia necrossupurativa difusa acentuada com hiperplasia de pneumócitos tipo II e edema intersticial e alveolar foi observada em 15 casos. Os resultados deste trabalho demonstram que as pneumonias são importantes causas de perdas econômicas em bovinos jovens na região de influência do LRD. Deve ser destacado que a pneumonia enzoótica devido a infecção pelo BRSV é importante tanto em bovinos de corte como de leite independente da forma de criação.
Resumo:
A adubação nitrogenada proporciona grandes benefícios ao arroz irrigado. No entanto, pouco se conhece sobre os seus efeitos em lavouras infestadas com plantas daninhas, especialmente com arroz vermelho, que é a espécie que causa os maiores danos à orizicultura do Rio Grande do Sul. Através de dois ensaios conduzidos em casa de vegetação e em câmara de crescimento, compararam-se as eficiências de absorção e de utilização de nitrogênio pela cv. BR-IRGA 410 com as de dois ecótipos de arroz vermelho, nos estádios de início do perfilhomento e de início do desenvolvimento da panícula. Para esta avaliação, foram utilizados estudos de cinética de absorção de nitrogênio pelas plantas em solução nutritiva e a análise de concentração e de quantidade de nitrogênio presente nas plantas. No início do perfilhomento, estádio em que a competição por luz é limitada, os três genótipos apresentam eficiências similares na absorção de nitrogênio. Adubação nitrogenada no início do desenvolvimento da panícula beneficia mais os ecótipos de arroz vermelho do que o arroz, em função da sua maior eficiência na absorção e na utilização de N.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi comparar as habilidades competitivas relativas entre dois cultivares de arroz e um biótipo de arroz-vermelho. Para isso, foram realizados experimentos em casa de vegetação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, na estação de crescimento 2001/02. O delineamento experimental utilizado foi o completamente casualizado, com quatro repetições. Os tratamentos foram arranjados em série de substituição e constituíram-se de cinco proporções de plantas de arroz e do biótipo competidor: 100:0, 75:25, 50:50, 25:75 e 0:100. O arroz foi representado pelos cultivares IRGA 417 e EEA 406, e os competidores, pelo arroz-vermelho e pelo cultivar EEA 406, usado como simulador daquele. A análise da competitividade foi efetuada por meio de diagramas aplicados a experimentos substitutivos e uso de índices de competitividade relativa. As variáveis estudadas foram afilhamento, estatura, área foliar e massa seca da parte aérea das plantas. O arroz-vermelho modificou negativamente o número de afilhos, a estatura e a massa seca da parte aérea das plantas dos cultivares IRGA 417 e EEA 406, demonstrando habilidade competitiva superior. Os cultivares de arroz IRGA 417 e EEA 406 não modificaram suas características morfofisiológicas quando em competição, independentemente da proporção de plantas entre ambos, demonstrando habilidades competitivas equivalentes.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo avaliar aspectos relativos à germinação e dormência de 16 ecótipos de arroz-vermelho provenientes de lavouras comerciais dos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Os ecótipos foram estudados e comparados com os cultivares BR-IRGA 409, BR-IRGA 410, IRGA 417 e El Paso L 144, em condições de casa de vegetação. Os experimentos foram realizados durante o ano agrícola 2001/02, na Embrapa Clima Temperado - Estação Experimental de Terras Baixas, no município de Capão do Leão, RS. Foram avaliadas em laboratório a biometria e a massa de mil grãos, além de testes de germinação e dormência aos 30, 60, 90, 120 e 150 dias após a colheita dos genótipos. Os resultados evidenciaram grande variabilidade nas características morfofisiológicas dos ecótipos estudados. Os ecótipos de arroz-vermelho avaliados, procedentes de lavouras de arroz irrigado do RS e SC, apresentaram alta variabilidade quanto às características das sementes e à intensidade e duração da dormência. Alguns ecótipos avaliados apresentaram sementes com período de dormência maior que 150 dias após a colheita. Os resultados deste trabalho confirmam também que o êxito no manejo do arroz-vermelho em lavouras infestadas depende da recomendação e adoção por parte dos produtores não de medidas isoladas, mas de um grupo de medidas complementares que, quando adotadas conjuntamente, permitem minimizar os problemas com o arroz-vermelho.
Resumo:
Para reduzir a infestação de plantas daninhas, especialmente arroz-vermelho, áreas tradicionalmente cultivadas com arroz irrigado no Rio Grande do Sul estão sendo utilizadas para o cultivo da soja, em sistema de rotação de culturas. Objetivou-se neste trabalho quantificar as habilidades competitivas entre a cultura da soja e biótipo de arroz-vermelho. Os tratamentos foram arranjados em série de substituição, utilizando-se cinco proporções (0:16, 4:12, 8:8, 12:4 e 16:0) de soja e arroz-vermelho em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. As variáveis estudadas foram massa seca da parte aérea e área foliar das plantas. A análise da competitividade foi efetuada por meio de diagramas aplicados a experimentos substitutivos e índices de competitividade. A soja apresentou maior habilidade competitiva pelos recursos do meio do que o arroz-vermelho. A cultura da soja produziu mais tendo em sua proximidade uma planta de arroz-vermelho que uma outra planta de soja.
Resumo:
O desenvolvimento de genótipos comerciais de arroz resistentes a herbicidas do grupo químico das imidazolinonas proporcionou uma ferramenta eficaz para o controle seletivo do arroz-vermelho (Oryza sativa) em cultivo de arroz irrigado. Contudo, o uso contínuo dessa tecnologia pode favorecer o desenvolvimento de populações de arroz-vermelho resistentes aos herbicidas utilizados para o seu controle. Objetivou-se com este trabalho avaliar a ocorrência de populações de arroz-vermelho resistentes aos herbicidas imidazolinonas, por meio de curvas de dose-resposta, através do fator de resistência (FR). Populações de arroz-vermelho não controladas (escapes) advindas de lavouras de arroz cultivado no sistema Clearfield® no Estado do Rio Grande do Sul foram avaliadas em casa de vegetação na sua sensibilidade ao herbicida Only (imazethapyr + imazapic - 75 + 25 g L-1). O resultado de resposta às doses do herbicida confirma a resistência em 56% das populações de arroz-vermelho, as quais podem ser agrupadas em baixo (FR = 5,2) e alto (FR = 11,6) níveis de resistência às imidazolinonas.
Resumo:
Para avaliar a suscetibilidade de biótipos de arroz-vermelho(Oryza sativa) e cultivares comerciais de arroz ao herbicida imazethapyr, realizou-se um ensaio em casa de vegetação com cinco biótipos de arroz-vermelho (acessos Santa Maria 5, Pelotas 3, Rio Pardo 1, Manoel Viana 2 e Catuçaba 1), dois cultivares comerciais de arroz: Clearfield® (IRGA 422 CL e Puitá INTA CL) e um cultivar convencional (IRGA 417). Utilizou-se a metodologia de curvas de dose-resposta proposta por Seefeldt et al. (1995). A metodologia de curvas de resposta foi gerada a partir dos parâmetros do modelo logístico e dos valores de I50. Os biótipos de arroz-vermelho e os cultivares foram submetidos a seis doses do herbicida imazethapyr (0; 33,12; 66,25; 132,5; 265,0; e 530,0 g i.a. ha-1). As plantas de arroz foram contadas e coletadas no 20º dia após a aplicação dos tratamentos. A análise do percentual de dano foi realizada através de avaliação visual da fitointoxicação (%), massa verde e massa seca das plantas. Analisando as curvas e os resultados da análise da variância, pode-se inferir que os cultivares Clearfield Irga 422 CL e Puitá INTA CL foram significativamente iguais ao biótipo de arroz-vermelho Catuçaba 1, resistindo a doses de imazethapyr superiores à recomendada em campo para o sistema Clearfield®. Os biótipos Manoel Viana 2, Santa Maria 5 e Pelotas 3 agruparam-se com o cultivar convencional IRGA 417, sendo suscetíveis à dose comercial do herbicida. O biótipo Rio Pardo 1 também é resistente ao herbicida imazethapyr, porém menos resistente que o biótipo Catuçaba 1.
Resumo:
Objetivou-se com este trabalho avaliar o potencial de mobilidade do ametryn em quatro tipos de solos: três da região semiárida do Estado do Rio Grande do Norte (Cambissolo, Neossolo Flúvico e Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico latossólico) e um do Estado de Minas Gerais (Latossolo Vermelho-Amarelo). A avaliação da mobilidade do ametryn foi feita utilizando colunas de PVC de 10 cm de diâmetro e 50 cm de comprimento. O experimento foi conduzido no esquema de parcelas subdivididas, no delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. As parcelas foram compostas pelas colunas, preenchidas com os quatro tipos de solo, e as subparcelas, por 10 profundidades com intervalos de 5 cm (0-5, 5-10, 10-15, 15-20, 20-25, 25-30, 30-35, 35-40, 40-45 e 45-50 cm). No topo das colunas, realizou-se aplicação de ametryn (4 kg ha-1) e, 12 horas após, simulou-se chuva de 60 mm. Após 72 horas da simulação da chuva, as colunas foram colocadas na posição horizontal e abertas longitudinalmente, divididas em seções de 5,0 cm. No centro de cada seção das colunas, foram coletadas amostras de solo para posterior extração e quantificação do herbicida através de análise por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). Após a coleta das amostras para extração, procedeu-se à semeadura de cinco sementes de pepino (Cucumis sativus) como planta indicadora da presença do herbicida. A mobilidade do ametryn nas colunas foi influenciada pelas características físicas e químicas do solo, como textura, teor de argila e de matéria orgânica e pH. Os solos da região semiárida do Rio Grande do Norte apresentaram maior potencial de mobilidade do ametryn, sendo detectado até 25, 20 e 15 cm de profundidade no Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico latossólico, Cambissolo e Neossolo flúvico, respectivamente. No Latossolo Vermelho-Amarelo, com maior teor de matéria orgânica e pH 4,7, a mobilidade do ametryn restringiu-se a 5 cm de profundidade. O método do bioensaio com pepino como planta indicadora pode ser utilizado em estudos de lixiviação desse herbicida, em substituição ao método cromatográfico.
Resumo:
A Otite Externa Aguda é uma doença extremamente comum em países tropicais, especialmente no verão. Vários fatores predisponentes são identificáveis e o quadro clínico pode ser bastante variado, principalmente com relação à intensidade da otalgia. OBJETIVO: Avaliar, através de um estudo prospectivo no maior hospital de Emergências do Rio de Janeiro, a incidência e as características da otite externa no período de verão. FORMA DE ESTUDO: Estudo clínico com coorte transversal. MATERIAL E MÉTODO: 391 pacientes com otite externa atendidos no Serviço de ORL do Hospital Souza Aguiar foram avaliados em uma série de parâmetros clínicos e de tratamento, incluindo análise de possíveis fatores predisponentes. RESULTADOS: Os principais sintomas referidos foram otalgia, otorréia discreta e plenitude auricular. Os principais fatores predisponentes foram banho de mar e piscina e uso de cotonetes. CONCLUSÃO: A otite externa aguda é uma doença extremamente comum em países tropicais, especialmente no verão. A possível contaminação da água de praias e piscinas, embora descartada por vários autores como fatores predisponentes, pode ter alguma influência na sua patogênese.
Resumo:
A perda auditiva na população idosa é uma das mais freqüentes doenças crônicas. OBJETIVO: Estimar a prevalência da perda auditiva em uma população de idosos, com 65 anos ou mais, da cidade do Rio de Janeiro. MATERIAL E MÉTODO: Foi realizado um estudo prospectivo, cross-sectional de base populacional com 238 idosos com 65 anos ou mais, sendo 198 mulheres e 40 homens. RESULTADOS: A prevalência da perda auditiva foi, respectivamente, para melhor e pior orelha, 39.4% e 61.6% para o grupo das mulheres, 60% e 77.5% para os homens, e 42.9% e 64.3% considerando toda a população de estudo. O grau de perda auditiva leve apresentou maior prevalência. CONCLUSÃO: A prevalência da perda auditiva na população estudada se mostrou bastante significativa e em consonância com outros estudos epidemiológicos internacionais. Pesquisas e estudos longitudinais devem ser desenvolvidos, pois podem oferecer uma melhor compreensão da perda de audição associada ao envelhecimento, na população brasileira.