87 resultados para Revestimento do talude


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Foram estudados os efeitos do cultivo contínuo da cana-de-açúcar por meio da análise micromorfológica de Latossolos Amarelos argilosos da região dos tabuleiros costeiros do estado de Alagoas, Brasil. Quatro talhões foram selecionados na Usina Caeté, município de São Miguel dos Campos, AL, em janeiro de 1995, sendo um com vegetação nativa (Tn), e os demais cultivados por períodos de dois (T2), dezoito (T18) e vinte e cinco (T25) anos. Os solos foram morfologicamente caracterizados, sendo coletadas amostras indeformadas dos horizontes A, AB e BA de cada perfil, em caixas de Kubiena, para análises micromorfológicas. Foram coletadas amostras para análises de densidade do solo, macroposidade, carbono orgânico e condutividade hidráulica saturada. Os resultados evidenciam que o uso agrícola dos solos causou mudanças na morfologia do horizonte superficial, com o desenvolvimento de um horizonte Ap, com sensível perda de estrutura. Após um evidente impacto negativo nas propriedades físicas com o primeiro plantio da cana-de-açúcar, o manejo adotado promoveu uma recuperação parcial da macroporosidade no horizonte superficial após 18 e 25 anos de cultivo. Além da formação inicial de uma camada compactada nos horizontes Ap e AB, foi observado um adensamento pedogenético natural do solo no BA, acelerado com o cultivo da cana-de-açúcar, pelo preenchimento de poros com argila iluvial. A porosidade total obtida pelo analisador de imagem nas fotografias das lâminas delgadas corrobora uma sensível redução da porosidade no horizonte superficial com a introdução do cultivo. Mostra também que a porosidade do horizonte BA é baixa no perfil com vegetação nativa, comprovando o caráter pedogenético do adensamento desse horizonte. Apesar de não ter sido observado nenhum revestimento nas unidades estruturais em campo, a micromorfologia mostrou pedofeições morfológicas com revestimentos argilosos nos agregados e enchimento de poros com argila iluvial, o que indica a tendência à formação de horizonte B textural com o tempo.

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A quantificação e o fracionamento da matéria orgânica do solo em carbono solúvel, carbono solúvel em solução salina e matéria orgânica leve podem ser usados como ferramentas para caracterizar a recuperação de áreas degradadas. Para este fim, coletaram-se amostras de solos em talude, submetidos à recuperação em novembro de 1994 com vários tipos de cobertura vegetal, no município de Viçosa. Os tratamentos corresponderam a: solo sem vegetação, solo em recuperação com predomínio de leguminosas, solo revegetado com maior presença de gramíneas, solo sob pastagem natural e solo sob floresta. Os resultados mostraram que o fracionamento do carbono orgânico do solo em carbono solúvel em solução salina, matéria orgânica leve e carbono solúvel em água auxilia na caracterização de áreas degradadas. O carbono solúvel em solução salina foi o procedimento mais sensível para caracterizar áreas degradadas a partir de diferentes coberturas vegetais.

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O trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a influência da peletização de sementes de três cultivares de sorgo (Sorghum bicolor (L.) Moench), cv. BRS 701, BRS 304 e BRS 601, com calcário e com termofosfato magnesiano, na absorção de P e de K. Sementes peletizadas e não peletizadas foram colocadas para germinar, por oito dias, em temperatura ambiente. Após este período, oito plântulas com crescimento uniforme (parte aérea e raiz) foram distribuídas em vasos que continham solução nutritiva completa de Hoagland. Após 20 dias, iniciou-se a determinação da absorção de fósforo e de potássio por meio da depleção desses nutrientes na solução nutritiva. Os resultados permitiram concluir que o tipo de revestimento das sementes influenciou, de modo distinto, o crescimento de cada cultivar de sorgo. A absorção de P e de K e o total absorvido também foram influenciados pelo revestimento das sementes em virtude do aumento no crescimento inicial das plântulas. De modo geral, independentemente do tipo de revestimento das sementes, houve maior absorção de fósforo e de potássio quando as sementes foram peletizadas. A taxa de absorção de fósforo aumentou com o peso da matéria seca do sistema radicular e com o peso da matéria seca da parte aérea, mas, neste caso, até o limite de 3,5 µmol planta-1 h-1 de P. Taxas de absorção acima deste valor não estiveram associadas ao aumento do peso da matéria seca da parte aérea.

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Muitos têm-se empenhado em desenvolver métodos e técnicas de análises de solos que forneçam resultados confiáveis e a baixos custos, envolvendo, para isto, a reciclagem de materiais diversos ou o aproveitamento de produtos naturais que, ao contrário dos sintéticos, tendem a ter um baixo custo ambiental. A cera de abelhas atende, pelo menos, ao último destes requisitos. Neste trabalho, pretendeu-se realizar a caracterização física da cera de abelhas e avaliar a possibilidade de sua utilização como revestimento impermeável, em substituição total a parafina, na determinação da densidade do solo. Para determinar a densidade do solo, utilizou-se o método do torrão impermeabilizado. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado em arranjo fatorial 6 x 2 x 2, sendo seis tipos de solos, dois revestimentos e dois diâmetros médios de torrões, com três repetições. A cera de abelhas apresentou características físicas semelhantes às da parafina, principalmente no que se refere a ponto de fusão, tempo de solidificação e densidade específica. Os valores obtidos para densidade do solo, utilizando cera de abelhas como revestimento impermeável, não diferiram estatisticamente dos valores obtidos utilizando parafina como revestimento. Desta forma, a parafina pode ser substituída totalmente pela cera de abelhas na impermeabilização de torrões para determinar a densidade do solo, sem prejuízos aos resultados.

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A tensão nos solos tem sido vista pelos cientistas do solo como um aspecto de importância crescente sendo bastante usada como informação relevante na agricultura desde o início do século passado. Seu conhecimento permite melhores intervenções antrópicas não só em aspectos relativos à vegetação e a agricultura, mas também no que concerne à estabilidade de um talude. Para medir a tensão no solo tensiometros cada vez mais sofisticados tem sido desenvolvidos. É apresentado neste trabalho o estado da arte da evolução dos tensiômetros, além do desenvolvimento de um deles, o qual mede valores de tensão de até pelo menos 1.500 kPa. Diversos protótipos foram preparados. Observou-se que se comportam diferentemente de acordo com as características de seus componentes, sem grande influência nos resultados nos domínios de leitura possíveis em cada caso. Assim, os efeitos de tipo de transdutor, tamanho do reservatório de água, dimensões e permeabilidade ao ar da pedra porosa foram analisados, monitorando-os quando instalados em lisímetros, junto com outros equipamentos, como equitensiômetros e TDRs. Os resultados mostraram que o protótipo pode ser usado in situ e em laboratório, sendo facilmente adaptável para uso em oedômetro ou aparelho de ensaio triaxial. Comentários sobre o papel das forças atrativas de Van der Waals na cavitação do sistema são também apresentados, esclarecendo-se os procedimentos para deslocamento do ponto de cavitação para limites superiores com a diminuição dos possíveis núcleos de gás no sistema.

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Taludes vegetados são mais resistentes contra movimentos de massa e erosão pela água. A vegetação contribui para a estabilidade do solo, principalmente pelo aumento da resistência ao cisalhamento por meio do reforço oferecido pelas raízes. As espécies vegetais que mais têm sido eficientes na estabilização de taludes instáveis são as gramíneas, pertencentes à família Poaceae. Um exemplar dessa família, capim vetiver (Chrysopogonzizanioides (L.) Roberty), tem se revelado muito eficaz nessa estabilização. Com o objetivo de avaliar a melhoria dos parâmetros de resistência ao cisalhamento oferecida ao solo pelas raízes do capim vetiver com o tempo de plantio, realizaram-se experimentos de cisalhamento direto por meio de amostras indeformadas de solo sem vegetação e cultivadas com capim vetiver na idade de um, dois, três e quatro anos de plantio. Também foram realizados experimentos de cisalhamento direto em talude do mesmo solo sem vegetação e com cobertura desse capim. Os resultados do ensaio de cisalhamento direto das amostras de talude de solo foram avaliados por três métodos de equilíbrio limite para verificação de um fator de segurança médio nos taludes. A partir dos ensaios de cisalhamento direto, determinaram-se os parâmetros de resistência ao cisalhamento (intercepto de coesão e ângulo de atrito interno), verificando que o capim vetiver proporcionou incremento de coesão aparente ao solo, sendo esse destacado após três anos de plantio do capim. Esse capim promoveu melhoria nos parâmetros de resistência com consequente elevação do fator de segurança de taludes e aumento da resistência ao cisalhamento de solos, o que auxiliou na estabilização de taludes em planos superficiais de ruptura.

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O revestimento com polímeros, associado ao tratamento químico de sementes, vem sendo utilizado em culturas com o propósito de fixar produtos químicos. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do armazenamento na qualidade de sementes de feijão (Phaseolus vulgaris L.) revestidas com polímeros e tratadas com diferentes fungicidas. As sementes foram inoculadas por imersão a vácuo, em suspensão de inóculo de Colletotrichum lindemuthianum (5x10(5) conídios/mL), fungo-teste utilizado. Os fungicidas benomyl, carbendazin e captan, nas formulações pó molhável, suspensão concentrada e pó seco, respectivamente, foram aplicados prévia ou concomitantemente à aplicação de uma mistura de dois polímeros à base de tintas de polímeros vinílicos fosca e brilhante. Apesar de a velocidade de germinação das sementes de feijão revestidas e tratadas ter sido reduzida, a porcentagem de germinação não foi afetada negativamente pelo revestimento com os polímeros testados. O revestimento com polímeros não prejudicou a eficiência dos fungicidas testados no controle de fungos em geral, sob nenhuma das duas formas de aplicação, ao longo dos quatro meses de armazenamento. O revestimento com estes polímeros pode afetar a eficiência de controle de patógenos nestas sementes, positiva ou negativamente, dependendo do fungicida utilizado e de sua forma de aplicação e dependendo do patógeno presente nas sementes.

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Objetivou-se com o presente trabalho avaliar os efeitos de coberturas de cera de carnaúba Premium citrus® na conservação de goiabas 'Paluma', armazenadas sob refrigeração e em condição ambiente, pelo período de 12 dias. As características avaliadas foram perda de massa, deterioração, teores de sólidos solúveis totais (SST), acidez titulável (AT), teor de ácido ascórbico, clorofila total e firmeza da polpa. Revestimento com cera de carnaúba diminuiu a perda de massa e a degradação de clorofila das goiabas, contudo sua aplicação propiciou aumento de vida útil apenas para as frutas mantidas sob condição ambiente.

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O manuseio inadequado na pós-colheita tem sido responsável pela desvalorização da banana no mercado interno e pela perda de oportunidade de exportação. Outro aspecto observado é que o comércio de banana é fortemente afetado pela má apresentação dos frutos e embalagens. Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade pós-colheita de frutos da bananeira Prata-Anã, por análises físico-químicas e sensoriais, comparando o armazenamento refrigerado (13ºC) e o realizado em temperatura ambiente, empregando-se diferentes tipos de embalagens (caixa de madeira tipo torito, com capacidade para 18kg, com revestimento de papelão para os frutos, caixa de madeira tipo ½ caixa, com capacidade para 13kg, com revestimento de papelão para os frutos e caixa de papelão com capacidade para 18kg). Também, foram avaliados os danos físicos que ocorrem na banana durante transporte até o centro de distribuição e após a climatização. A conservação em ambiente refrigerado aumentou sua vida útil. Não houve diferença significativa entre as embalagens quanto à conservação das frutas, tanto nos atributos indicativos de maturação, quanto no aumento dos danos físicos. Sendo assim, essas embalagens podem ser utilizadas como alternativa de proteção ao fruto.

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Este trabalho avaliou a qualidade de manga 'Tommy Atkins', colhida em estádio de maturação 2, após a aplicação de revestimentos com diferentes concentrações de dextrina associadas ou não a fonte lipídica. Foram realizados dois experimentos. No primeiro, os tratamentos consistiram em: aplicação de revestimento (controle; 1,5% de dextrina; 1,5% de dextrina + 0,4% de óleo-de-girassol; 3,0% de dextrina e 3,0% de dextrina + 0,4% de óleo-de-girassol) e armazenamento durante 0; 10 e 20 dias sob refrigeração (11,7±3,1ºC e 79±8% UR), seguido de 3; 6 e 8 dias em temperatura ambiente (21,3±2,6ºC e 48±8% UR). No segundo experimento, foram estudados os revestimentos: controle e soluções aquosas de 2; 3 e 4% de dextrina, contendo óleo-de-girassol a 0,4%. Após a aplicação, as frutas foram armazenadas sob refrigeração (11,7±3,1ºC e 87±6% UR) para avaliação aos 0; 10 e 20 dias, ao final dos quais foram transferidas para temperatura ambiente (23,1±2,1ºC e 56±7% UR) por mais 3; 6; 8 e 10 dias. O delineamento experimental utilizado nos dois estudos foi o inteiramente casualizado, em fatorial, com quatro repetições. O uso dos revestimentos reduziu a perda de massa das frutas, sendo que a concentração de 2% contendo óleo-de-girassol atrasou a maturação, observando-se limitação da perda de firmeza e da degradação de ácidos orgânicos, atraso no aumento do conteúdo de substâncias pécticas e preservação da aparência, formando película uniforme a olho nu.

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O trabalho objetivou a avaliação do potencial de conservação de mangas 'Tommy Atkins', minimamente processadas, utilizando-se de diferentes tipos de embalagens plásticas para o estabelecimento da atmosfera modificada (AM) passiva. Os frutos, colhidos fisiologicamente maturos, apresentavam coloração roxo-esverdeada (1:1), teor de sólidos solúveis (SS) 8,9 ± 0,3ºBrix, acidez titulável (AT) de 1,25 ± 0,5g de ácido cítrico.100g de polpa-1 e massa fresca de 565 ± 25g. Os frutos, após a higienização em solução previamente acidificada (pH=3,0) de hipoclorito de sódio (NaOCl), a 100mg.L-1, por 10 minutos, e seccionados em pedaços de 0,02 ± 0,01m de largura e 0,05 ± 0,015m de comprimento, foram novamente higienizados em solução previamente acidificada de NaOCl (pH=3,0), a 10mg.L-1, por 3 minutos. Os pedaços, no formato de cubos de 0,02 ± 0,01m de largura e 0,05 ± 0,015m de comprimento, foram acondicionados em bandejas rígidas de poliestireno (0,19 x 0,12m), com capacidade para 250g e revestidas com os seguintes materiais: T1 (controle): filme perfurado de polietileno de baixa densidade (PEBD) de 0,006mm (35 perfurações na superfície da embalagem, simulando a atmosfera convencional); T2: filme de PEBD de 0,020mm; T3: filme de PEBD de 0,060mm; T4: filme de PEBD de 0,080mm; T5: filme de polipropileno (PP) de 0,052mm, e T6: bandeja rígida de polietileno tereftalato (PET), herméticas, com capacidade para 500 mL e dimensões de 0,22 x 0,12 x 0,11m, com tampa do mesmo material, sem perfurações e sem o revestimento plástico. Os tratamentos foram acondicionados em câmara frigorífica a 10 ± 0,5°C e 90 ± 3% de U.R, por 10 dias. Não foi constatada diferença significativa entre os tratamentos para as análises de SS e AT. A maior atividade microbiológica foi observada nos frutos embalados em filmes de PEBD de 0,006 e 0,020mm. As menores perdas de massa fresca, a melhor manutenção dos teores de ácido ascórbico, a ausência de contaminação microbiana, o melhor aspecto visual e a preferência dos julgadores na análise sensorial foram atribuídos aos frutos acondicionados nas embalagens PET.

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Este trabalho objetivou avaliar diferentes substancias: cera de carnaúba, látex de seringueira, cloreto de cálcio e fécula de mandioca na conservação pós-colheita do maracujá-amarelo armazenado sob temperatura ambiente. Frutos colhidos, selecionados, lavados e sanitizados com água clorada a 150 mg L-1 foram submetidos aos seguintes tratamentos: 1 - controle, lavados e sanitizados; 2 - cera de carnaúba; 3 - látex de seringueira diluído 1:3 (v/v); 4 - cloreto de cálcio a 1%; 5 - fécula de mandioca a 2%. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado em parcelas subdivididas, sendo a parcela principal formada pelo tempo de armazenamento, e as subparcelas pelos tratamentos, com 3 repetições de 4 frutos cada. O revestimento do maracujá-amarelo com cera de carnaúba, látex de seringueira, cloreto de cálcio e fécula de mandioca não influenciou nos resultados de massa fresca do fruto e da polpa, AT, SS, SS/AT e ácido ascórbico. O látex de seringueira, semelhantemente ao produto comercializado cera de carnaúba foram as coberturas mais eficientes, reduzindo a perda de massa e o índice de murchamento, e aumentando em 4 e 3 dias, respectivamente, a vida de prateleira dos frutos.

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Objetivou-se com este trabalho avaliar a conservação pós-colheita de guavira (Campomanesia adamantium Camb.) em diferentes revestimentos e temperaturas de armazenamento. Os frutos receberam os seguintes tratamentos: imersão em 1) carboxi metilcelulose a 1% (m/v) (CMC); 2) pectina a 3%; 3) pectina + cloreto de cálcio a 3% (m/v), e 4) sem tratamento (ST), todos embalados em polietileno de baixa densidade (PEBD) e armazenados por 0; 7; 14 e 21 dias em câmara B.O.D., nas temperaturas de 5; 10 e 15 ºC. A menor perda de massa e acidez titulável foram observadas a 5 ºC e na cobertura pectina + cálcio. O pH não variou entre as coberturas e manteve-se maior a 5 ºC. O teor de vitamina C foi maior sob efeito do revestimento de pectina + cálcio, com valores semelhantes aos iniciais a 5 °C e 10 ºC. Concluiu-se que as guaviras podem ser armazenadas por até 21 dias em temperatura de 5 ºC, revestidas com pectina + cálcio a 3%.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar embalagem a vácuo e biofilme sobre a viabilidade de sementes de jabuticabeira [Plinia trunciflora (O. Berg) Kausel], bem como verificar a aplicabilidade do teste de tetrazólio em sementes dessa espécie. O experimento foi realizado no Laboratório de Fisiologia Vegetal e na Unidade de Ensino e Pesquisa Viveiro de Produção de Mudas Hortícolas, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Câmpus Dois Vizinhos. O experimento foi em blocos ao acaso, em fatorial 2 (utilização de vácuo) x 3 (tipo de revestimento) x 5 (tempo de armazenamento), com quatro repetições de 50 sementes por unidade experimental. As sementes, após extraídas, foram separadas em dois lotes, sendo um para uso de embalagem a vácuo e outro não. A partir de cada lote, houve a divisão em três sublotes de acordo com o tipo de revestimento, quais sejam: fécula de mandioca (3% m v-1), quitosana (3% m v-1) e sem biofilme. Posteriormente, as sementes foram armazenadas em câmara fria, utilizando temperatura de 5± 1°C, por 7; 14;21; 28 e 35 dias. Foram analisadas as porcentagens de emergência, de viabilidade das sementes pelo teste de tetrazólio e o índice de velocidade de emergência. Recomenda-se armazenar as sementes de jabuticabeira em embalagem a vácuo. Na impossibilidade de utilizar embalagem a vácuo, as sementes desta fruteira devem ser revestidas com biofilme à base de quitosana ou fécula de mandioca. O teste de tetrazólio demonstrou-se viável e mais rápido para avaliar a viabilidade das sementes de jabuticabeira.

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O mamão é um fruto de grande importância econômica, social e nutricional. No entanto, apresenta conservação limitada devido à deterioração pós-colheita e ao rápido amadurecimento. Portanto, o objetivo deste trabalho foi utilizar soluções de quitosana associadas ao glicerol como recobrimento de mamão papaia da cultivar 'Sunrise Solo' para manter a qualidade pós-colheita e prolongar sua vida útil. Os frutos foram lavados em água potável, higienizados em solução de hipoclorito de sódio a 200 mg L-1 por 10 minutos e secos à temperatura ambiente. Os tratamentos consistiram na imersão ou não (controle) dos frutos em cinco concentrações (0,25%; 0,50%; 0,75%; 1,0% e 1,25%) de quitosana. Decorrida a secagem natural do revestimento, os frutos foram armazenados a 28 ± 3 ºC e 65-70% UR. Foi utilizado um delineamento inteiramente casualisado, utilizando-se de seis concentrações de quitosana com oito repetições, totalizando 48 frutos. Ao atingir o ponto ótimo para o consumo, avaliaram-se o teor de ácido ascórbico, de sólidos solúveis, da acidez titulável, da firmeza, a perda de massa fresca, o desenvolvimento fúngico e a vida útil. A aplicação de quitosana em mamão 'Sunrise Solo' manteve a firmeza e os teores de sólidos solúveis, de acidez titulável e de ácido ascórbico dos frutos até o ponto considerado ótimo para o consumo, em termos de aparência. A concentração de 1% de quitosana manteve a qualidade e aumentou a vida útil dos frutos em quatro dias. A quitosana inibiu o crescimento de fungos dos gêneros Cladosporium, Aspergillus e Penicillium.