547 resultados para Resistência à insulina Teses


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OBJETIVO: avaliar a influncia dos indicadores antropomtricos sobre os marcadores de risco cardiovascular e metablico para doenas crnicas no-transmissveis em mulheres na ps-menopausa. MTODOS: realizou-se estudo clnico transversal, com 120 mulheres sedentrias na ps-menopausa (com idades entre 45 e 70 anos e ltima menstruao h, pelo menos, 12 meses). Foram excludas as diabticas insulino-dependentes e usurias de estatinas ou terapia hormonal at seis meses prvios. Para avaliao antropomtrica, foram obtidos peso, estatura, ndice de massa corprea (IMC=peso/altura) e circunferncia da cintura (CC). As variveis metablicas avaliadas foram colesterol total (CT), HDL, LDL, triglicrides (TG), glicemia e insulina, para os clculos do ndice aterognico plasmtico (IAP) e resistência insulnica (Homeostasis model assessment-insulin resistance, HOMA-IR). Na anlise estatstica, utilizara-se anlise de varincia one-way (ANOVA) e Odds Ratio (OR). RESULTADOS: os dados mdios caracterizaram amostra com sobrepeso, com obesidade central e dislipidmica. Sobrepeso e obesidade estiveram presentes em 77,1% e deposio central de gordura ocorreu em 87,3% das participantes. Os valores mdios de CT, LDL e TG estavam acima do recomendvel em 67,8, 55,9 e 45,8% das mulheres, respectivamente, com HDL abaixo dos valores adequados em 40,7%. Valores de CC >88 cm ocorreram em 14,8% das mulheres eutrficas, 62,5% no grupo com sobrepeso e 100% nas obesas (p>0,05). Os valores mdios de IAP, TG e HOMA-IR aumentaram significativamente com o aumento do IMC e da CC, enquanto que o HDL diminuiu (p<0,05). Na presena da CC >88 cm, encontrou-se risco de 5,8 (IC95%=2,3-14,8), 2,61 (IC95%=1,2-5,78), 3,4 (IC95%=1,2-9,7) e 3,6 (IC95%=1,3-10,3) para HDL reduzido, hipertrigliceridemia, IAP elevado e resistência a insulina, respectivamente (p<0,05). O IMC >30 kg/m associou-se apenas com HDL reduzido (OR=3,1; IC95%=1,44-6,85). CONCLUSES: a associao de duas medidas antropomtricas (CC e IMC) foi eficiente para adequado diagnstico de obesidade relacionada a alteraes metablicas em mulheres na ps-menopausa. Contudo, a simples avaliao da CC pode ser indicativo do risco cardiovascular e metablico das doenas crnicas no transmissveis.

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A sndrome dos ovrios policsticos (SOP) a principal endocrinopatia ginecolgica na idade reprodutiva, com incidncia de 6 a 10% das mulheres no menacme. A resistência insulnica e a hiperinsulinemia compensatria permanecem como os elementos mais importantes na etiopatogenia da SOP. Esta reviso teve como objetivo discutir as controvrsias no tratamento de mulheres com SOP nos diferentes contextos da infertilidade feminina e gestao, luz das evidncias atuais, com nfase no consenso de 2008 proposto pelas sociedades europia (European Society of Human Reproduction and Embryology, ESHRE) e americana (American Society for Reproductive Medicine, ASRM) de reproduo.

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A sndrome dos ovrios policsticos (SOP) uma desordem endcrina heterognea com prevalncia de 5 a 10% nas mulheres em idade reprodutiva. Na SOP, h associao com vrios fatores de risco para desenvolvimento de doena cardiovascular, como resistência insulina, dislipidemia, diabetes mellitus, hipertenso arterial, disfuno endotelial, obesidade central, sndrome metablica e marcadores pr-inflamatrios crnicos. A prtica de exerccio fsico, juntamente com orientao nutricional, tem sido recomendada como estratgia de primeira linha no tratamento da oligomenorria, hirsutismo, infertilidade e obesidade nas mulheres com SOP. Nesse sentido, o objetivo da presente reviso foi analisar o papel especfico do exerccio e/ou atividade fsica nas modificaes da composio corporal, sistema cardiovascular, nveis plasmticos bioqumicos e hormonais e funo reprodutiva de mulheres com SOP.

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OBJETIVOS: comparar os nveis sanguneos de homocistena em mulheres com e sem a sndrome dos ovrios policsticos (SOP) e correlacion-los com os parmetros clnicos, hormonais e metablicos. MTODOS: estudo tipo corte transversal com 110 mulheres: 56 com SOP e 54 controles normais. As pacientes foram submetidas anamnese, exame fsico e ultrassonografia plvica, dosagens de homocistena, da protena C reativa (PCR), glicose, insulina, hormnio folculo-estimulante (FSH), hormnio luteinizante (LH), hormnio tireoide-estimulante (TSH), tiroxina livre (T4L), prolactina e testosterona.. Para anlise estatstica, foram usados os testes t de Student, &#967;2 e a correlao de Pearson. A realizao da anlise multivariada, pelo mtodo "enter", foi utilizada para verificar a associao independente entre as variveis. RESULTADOS: encontrou-se um aumento significativo na mdia dos nveis plasmticos de homocistena nas pacientes com SOP quando comparadas ao Grupo Controle (5,92,9 versus 5,11,3 mol/L; p=0,01). Como era esperado, por fazerem parte do quadro clnico da SOP, o ndice de massa corprea, circunferncia abdominal, colesterol total, colesterol HDL, triglicerdeos, insulina e HOMA tambm se mostraram com diferenas significativas entre os dois grupos. Houve correlao da SOP e do IMC com os nveis de homocistena. A anlise multivariada mostrou que a SOP por si s no se correlaciona com altos nveis de homocistena. CONCLUSES: pacientes com SOP esto expostas a nveis significativamente altos de homocistena, porm outros fatores intrnsecos sndrome, e no identificados neste estudo, seriam os responsveis por esta alterao.

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OBJETIVO: avaliar as caractersticas clnicas e laboratoriais de parentes de primeiro grau do sexo masculino de pacientes com diagnstico confirmado de sndrome de ovrios policsticos (SOP) e comparar os achados com um grupo controle sem histria familiar de SOP. MTODOS: foram selecionados aleatoriamente 28 homens com idade entre 18 e 65 anos que possuam parentesco de primeiro grau com mulheres diagnosticadas com SOP e 28 controles pareados por idade, cintura e ndice de massa corporal (IMC). RESULTADOS: homens com parentesco de 1 grau com mulheres com SOP comparados ao Grupo Controle apresentaram nveis mais elevados de triglicerdeos (189,6103,1 versus 99,437,1; p<0,0001), HOMA-IR (Homeostase Model Assesment) (3,59,1 versus 1,01,0; p=0,0077) e glicemia (130,181,7 versus 89,57,8; p=0,005), alm de menores nveis da globulina ligadora de hormnios sexuais (SHBG) (23,813,8 versus 31,19,1; p=0,003). Os nveis de SHBG se correlacionaram independentemente com os nveis de triglicrides. Os parentes de 1 grau tambm apresentavam mais sinais clnicos de hiperandrogenismo. CONCLUSES: parentes de primeiro grau do sexo masculino das pacientes com SOP apresentam maior grau de dislipidemia e de resistência insulina, alm de nveis mais baixos de SHBG com mais sinais clnicos de hiperandrogenismo. Esses achados sugerem que a resistência insulina pode ter origem hereditria em indivduos com histria familiar de SOP, independentemente de parmetros antropomtricos.

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OBJETIVO: reavaliar a funo adrenal em pacientes com sndrome dos ovrios policsticos, aps a introduo dos critrios de Roterd. MTODOS: estudo descritivo de corte transversal, incluindo 53 pacientes com mdia de idade de 265,1 anos. Glicose, hemoglobina glicada, lipdios, estradiol, progesterona, 17-OHP4, DHEAS, FSH, LH, TSH, PRL, androstenediona, tiroxina livre, insulina, testosterona total, SHBG e ndice de andrognios livres foram estimados. Resistência insulina, examinada pelo modelo homeosttico, foi admitida com ndice >2,8. A resposta adrenal cortrosina foi avaliada pelo incremento hormonal observado aps 60 minutos e rea sobre a curva. RESULTADOS: entre as 53 pacientes elegveis, hiperandrogenismo bioqumico foi encontrado em 43 (81,1%). Trinta e trs delas, com idade de 25,15,0 anos, apresentaram hiperandrogenismo adrenal (62,2%), pesavam 74,914,9 kg; tinham IMC de 28,86,0 e razo cintura/quadril de 0,80,1. DHEAS foi >6,7 nmol/L em 13 (39,4%) e androstenendiona >8,7 nmol/L em 31 (93,9%). Cortisol, 17-OHP4, A e progesterona tiveram incremento de 153%, 163%, 32% e 79%, respectivamente. O modelo usado para avaliar a resistência insulina foi >2,8 em 14 (42,4%). No foi encontrada correlao entre as concentraes de insulina ou estradiol com as de cortisol ou andrognios. CONCLUSES: a utilizao de mltiplos parmetros hormonais revela alta prevalncia de hiperandrogenismo bioqumico na SOP, sendo que as adrenais tm participao em dois tero dos casos. Nveis de estradiol e insulina no influenciam a secreo adrenal de andrognios e cortisol.

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A lipodistrofia parcial familiar tipo Dunnigan uma doena autossmica dominante rara. Em sua forma clssica, resultante de uma mutao missense heterozigtica no gene LMNA, que codifica a protena nuclear denominada lmina tipo A/C. Caracteriza-se pelo desaparecimento progressivo do tecido adiposo subcutneo nos membros, regio gltea, abdome e tronco, que se inicia na puberdade, acompanhado de acmulo de gordura em outras reas, como a face, queixo, grandes lbios e regio intra-abdominal, conferindo o aspecto de hipertrofia muscular e simulando o fentipo de sndrome de Cushing. Mulheres afetadas so particularmente predispostas resistência insulina e suas complicaes, incluindo sinais da sndrome dos ovrios policsticos. Com o objetivo de alertar para o diagnstico precoce, que possibilita a adoo de medidas que minimizam os graves distrbios metablicos vinculados desordem, relatamos o caso de uma paciente em que a investigao foi realizada somente ao final da quinta dcada de vida. A aparente hipertrofia muscular e o acentuado depsito de gordura nos grandes lbios possibilitam aos mdicos ginecologistas a suspeita diagnstica.

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OBJETIVO: Comparar as caractersticas metablicas de mulheres jovens do sudeste brasileiro, obesas e no obesas com sndrome dos ovrios policsticos (SOP). MTODOS: Estudo transversal que incluiu 218 mulheres de idade reprodutiva com diagnstico de SOP - 90 mulheres no obesas (IMC entre 18,5 e 29,9 kg/m) e 128 pacientes obesas (IMC &gt;30 kg/m), selecionadas no momento do diagnstico. Foram comparadas as frequncias de resistência insulnica (RI), intolerncia glicose (IG), sndrome metablica (MetS) e diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e os valores mdios de colesterol total (CT), triglicrides (TG), lipoprotenas de alta (LDL) e baixa densidade (HDL), entre as pacientes obesas e no obesas com SOP. Foram comparadas tambm as caractersticas clnicas e hormonais (hormnio folculo estimulante, luteinizante, prolactina, hormnio tireoestimulante, testosterona total, sulfato de dehidroepiandrostenediona e 17-hidroxiprogesterona) nos dois grupos. A anlise estatstica foi realizada com o auxlio do software SAS 9.0. Para anlise das variveis com distribuio normal, utilizou-se o teste t de Student no pareado; na ausncia desta caracterstica, o teste utilizado foi Mann-Whitney bicaudal. Para as variveis qualitativas utilizou-se o teste Exato de Fisher. Em todas as anlises, foi considerado o nvel de significncia de 5% (p<0,05). RESULTADOS: As frequncias de RI, IG e MetS foram significativamente mais elevadas em pacientes com SOP obesas do que no obesas (66,7, 29,9 e 63% versus 24,7, 12,2 e 16.4%, respectivamente). As pacientes obesas apresentaram maiores nveis de CT e TG (189,835.8 mg/dL e 145.471.1 mg/dL, respectivamente) do que as no obesas (172,138.4 mg/dL e 99,354 mg/dL, respectivamente). Ambos os grupos apresentaram nveis mdios de HDL abaixo de 50 mg/dL. CONCLUSES: Mulheres obesas jovens com SOP apresentam maior frequncia de RI, IG e SM do que as no obesas. Todavia, a ocorrncia dos distrbios metablicos elevada tambm na pacientes no obesas, sugerindo que a presena da sndrome favorea o desenvolvimento de comorbidades metablicas, com potenciais repercusses a mdio e longo prazos.

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OBJETIVOS: Comparar os parmetros metablicos, a composio corporal e a fora muscular de mulheres com Sndrome dos Ovrios Policsticos (SOP) em relao a mulheres com ciclos menstruais ovulatrios. MTODOS: Estudo caso-controle com 27 mulheres com SOP e 28 mulheres controles com ciclos ovulatrios, com idade entre 18 e 37 anos, ndice de massa corprea entre 18 e 39,9 kg/m, que no praticassem atividade fsica regular. Nveis sricos de testosterona, androstenediona, prolactina, globulina carreadora dos hormnios sexuais (SHBG), insulina e glicemia foram avaliados. ndice de andrgeno livre (FAI) e resistência insulina (por HOMA) foram calculados. As voluntrias submetidas avaliao de composio corporal por dobras cutneas e absorciometria de raio X de dupla energia (DEXA) e testes de fora muscular mxima de 1-RM em trs exerccios aps procedimento de familiarizao e de fora isomtrica de preenso manual. RESULTADOS: Os nveis de testosterona foram mais elevados no grupo SOP em relao ao CO (68,020,2 versus 58,212,8 ng/dL; p=0,02), assim como o FAI (282,5223,8 versus 127,077,2; p=0,01), a insulina (8,47,0 versus 4,02,7 uIU/mL; p=0,01), e o HOMA (2,32,3 versus1,00,8; p=0,01). O SBHG foi inferior no grupo SOP comparado ao controle (52,543,3 versus 65,127,4 nmol/L; p=0,04). No foram observadas diferenas significativas na composio corporal com os mtodos propostos entre os grupos. O grupo SOP apresentou maior fora muscular no teste de 1-RM nos exerccios supino reto (31,24,75 versus 27,83,6 kg; p=0,04) e cadeira extensora (27,96,2 versus 23,44,2 kg; p=0,01), assim como nos testes de fora isomtrica de preenso manual (5079,61035,7 versus 4477,369,6 kgf/m; p=0,04). Ser portadora de SOP foi um preditor independente de aumento de fora muscular nos exerccios supino reto (estimativa (E)=2,7) (p=0,04) e cadeira extensora (E=3,5) (p=0,04). Assim como o IMC no exerccio de fora isomtrica de preenso manual do membro dominante (E=72,2) (p<0,01), supino reto (E=0,2) (p=0,02) e rosca direta (E=0,3) (p<0,01). Nenhuma associao foi encontrada entre HOMA-IR e fora muscular. CONCLUSES: Mulheres com SOP apresentam maior fora muscular, sem diferena na composio corporal. A RI no esteve associada ao desempenho da fora muscular. Possivelmente, a fora muscular pode estar relacionada aos nveis elevados de andrognios nessas mulheres.

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OBJETIVO: Avaliar os parmetros clnicos, ultrassonogrficos, bioqumicos e as alteraes metablicas em adolescentes com sndrome dos ovrios policsticos (SOP). MTODOS: Estudo retrospectivo realizado com 44 adolescentes entre 12 e 19 anos, com diagnstico de SOP pelo Consenso de Rotterdam. As alteraes metablicas foram avaliadas de acordo com as recomendaes da Federao Internacional de Diabetes, sendo consideradas: circunferncia da cintura (CC) &gt;percentil 90 (10-15 anos de idade) ou &gt;80 cm (idade &gt;16 anos); glicemia de jejum &gt;100 mg/dL; triglicerdios &gt;150 mg/dL; HDL <40 mg/dL, e presso arterial &gt;Hg 130/85 mm. RESULTADOS: A mdia de idade foi de 16,72,2 anos e da idade da menarca 11,81,4 anos. A irregularidade menstrual mais observada foi amenorreia (72,7%) seguida de oligomenorria (27,3%); hirsutismo foi observado em 86,4% e acne em 56,8%. Ovrios policisticos ao ultrassom observados apenas em 27,3%. A mdia do IMC foi de 30,36,6 kg/m. De acordo com o IMC, 52,3% das adolescentes eram obesas, 13,6% estavam com sobrepeso e 6,8% eram eutrficas. O aumento da circunferncia da cintura (63,6%, 28/44) e a reduo do HDL-C (34,1%, 15/44) foram as alteraes metablicas mais observadas. Triglicerdios aumentados foram observados em 27,3% (12/44), presso arterial e aumento da glicemia de jejum alterada foram encontrados em 9,1% (4/44) e 4,5% (2/44) dos casos, respectivamente. Acantosis nigricans foi observada em 52,3% das adolescentes com SOP e a resistência insulinica encontrada em 62,8%. A sindrome metablica foi identificada em seis adolescentes (13,6%), sendo todas obesas ou com sobrepeso. CONCLUSO: Entre as adolescentes com SOP do estudo, a irregularidade menstrual e o hirsutismo so as manifestaes clnicas mais frequentes, enquanto os achados ultrassonogrficos compatveis com ovrios policsticos so os menos prevalentes. A obesidade associada resistência insulina predispe estas adolescentes maior frequncia de alteraes metablicas.

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A sndrome dos ovrios policsticos (SOP) uma condio endcrina que est associada a diversos fatores de risco cardiometablico, tais como obesidade central, resistência insulina, diabetes tipo 2, sndrome metablica e hipertenso arterial. Esses fatores esto associados hiperatividade adrenrgica, que um importante fator prognstico para o desenvolvimento de distrbios cardiovasculares. Nos ltimos anos, diante das alteraes cardiometablicas comuns na SOP, estudos tm investigado o controle autonmico cardaco dessas pacientes, principalmente empregando-se a variabilidade da frequncia cardaca (VFC). Nesse sentido, nesta reviso, discorreremos sobre os achados recentes dos estudos que buscaram investigar a VFC em mulheres com SOP, assim como os mtodos no invasivos de anlise do controle autonmico a partir de ndices bsicos relacionados a essa metodologia de investigao.

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OBJETIVO: Estabelecer a prevalncia da acantose nigricante (AN) no contexto da sndrome dos ovrios policsticos (SOP) e as respectivas associaes com a obesidade, a resistência insulnica (RI), a insulinemia e a sndrome metablica (SM).MTODOS: Em um estudo transversal e prospectivo, foram selecionadas cem pacientes acometidas pela SOP, diagnosticadas segundo o Consenso de Rotterdam (2003). O exame cutneo incluiu, alm da verificao da presena da AN, a presena do hirsutismo (escore &#8805;8) e da acne. Foram investigados os dados clnicos e bioqumicos, os fatores de risco cardiovascular que se fazem presentes na SM, como circunferncia abdominal (CA), obesidade, hipertenso e os ndices de HDL e triglicrides. O modelo de aferio da resistência insulnica foi realizado por meio do teste homeostatic model assessment of insulin resistance(HOMA-IR).RESULTADOS: A prevalncia da AN (53%) mostrou correspondncia significativa com o hirsutismo (p=0,02), o ndice de massa corprea (IMC) (p<0,01), a insulinemia basal (p<0,01), o HOMA-IR (p<0,01) e a SM (p<0,05). A SM alcanou a prevalncia de 36% e associou-se significativamente apenas com a AN (p<0,01). Conquanto ausente o diabetes mellitus, sobressaem as conotaes do HOMA-IR alterado (p=0,01) com a SM (p<5%) e a AN (p<0,01).CONCLUSES: A AN integra o quadro fenotpico grave da SOP como mais um signo previsvel dos riscos da doena cardiovascular.

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OBJETIVO: Estudar dois modelos de obesidade, excrina e endcrina, e sua associao sobre a presso arterial de cauda (PAC), o peso corporal (PC), o metabolismo glicdico (ISI) e gordura epididimal relativa (GER). MTODOS: Foram estudados ratos machos da cepa Wistar. O grupo MSG recebeu glutamato monossdico no perodo neonatal. Aos 3 meses de idade parte desses animais passou a receber dieta cafeteria (CAF). Os animais receberam controle salina no perodo neonatal. Durante 12 semanas foram pesados (PC) e tiveram a presso arterial de cauda (PAC) aferida. O Teste de Tolerncia Oral Glicose foi realizado e o ndice de Sensibilidade Insulina (ISI), calculado. O peso ventricular relativo (PVR) e a gordura epididimal relativa (GER) tambm foram calculados. RESULTADOS: No se verificou alteraes no PC e na PAC. A obesidade induzida pela administrao de MSG e CAF, isoladamente, promoveu aumento da resistência insulina (WST = 23,25 9,31; CAF = 15,92 9,10*; MSG = 13,41 3,84* mg-1mU-1, p < 0,05 vs WST) e da gordura visceral (WST = 6,20 0,57; CAF = 8,27 1,53*; MSG = 8,23 1,98* g/100 g, *p < 0,05), quando esses animais foram comparados com os controles. A associao de ambos os modelos de obesidade produziu um efeito sinrgico sobre a resistência insulina (MSG+CAF = 9,34 5,77 mg-1mU-1, p<0,05 vs MSG e CAF) e sobre o contedo de gordura visceral (MSG+CAF = 11,12 3,85 g/100g, p < 0,05 vs MSG e CAF). CONCLUSO : A associao de dois modelos de obesidade agrava a resistência insulina e esse fato pode ser atribudo pelo menos em parte ao aumento da GER.

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OBJETIVO: O presente estudo foi desenhado pra investigar e comparar biomarcadores do metabolismo de glicose e lipdeos em pacientes no diabticos em dilise peri&gt;toneal e hemodilise. MTODOS: O estudo possui um desenho prospectivo e transversal. Participantes: foram includos todos os pacientes prevalentes em terapia de substituio renal tratados em uma clnica universitria. Intervenes: no houve intervenes. Medida das variveis principais: as amostras de sangue foram coletadas com jejum oral de 8 horas. Os nveis sricos de insulina foram determinados por quimioluminescncia. Resistência insulnica foi avaliada pelo index QUICKI como se segue: 1/[log(Io) + log(Go)], onde Io a insulina de jejum, e Go a glicemia de jejum. ndice HOMA tambm foi medido: (FPG FPI)/22,5; FPG = glicemia de jejum (mmol/L); FPI = insulina de jejum (mU/mL). Os demais exames bioqumicos foram analisados utilizando mtodos de rotina. RESULTADOS: Foram avaliados 154 pacientes (80 em hemodilise e 74 em dilise peritoneal). Setenta e quatro pacientes diabticos foram excludos. Dos 80 pacientes restantes (55% homens, idade mdia de 52 15 anos), 35 estavam em dilise peritoneal e 45 em hemodilise. A glicemia em jejum dos pacientes em dilise peritoneal em relao hemodilise foi 5,0 0,14 versus 4,58 0,14 mmol/L, p < 0,05; para hemoglobina glicada (HbA1c) de 5,9 0,1 versus 5,5 0,1%, p<0,05; colesterol total de 5,06 0,19 versus 3,39 0,20 mmol/L, p < 0,01; LDL-c de 2,93 0,17 versus 1,60 0,17 mmol/L, p < 0,01; e ndice HOMA de 3,27 versus 1,68, p < 0,05. Todas as variveis foram ajustadas para idade, sexo, tempo em dilise, produto clcio-fsforo, albumina e protena C-reativa. CONCLUSO: Ns observamos um pior perfil no metabolismo de glicose e lipdeos em pacientes em dilise peritoneal (menor sensibilidade insulnica e valores mais elevados de glicemia em jejum, HbA1c, colesterol total e LDL-c) quando comparados a pacientes em hemodilise, potencialmente devido utilizao de glicose nas solues de dilise peritoneal.