265 resultados para Reprodutibilidade dos Testes


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OBJETIVO: Construir a versão em Língua Brasileira de Sinais dos instrumentos WHOQOL-BREF e WHOQOL-DIS para avaliar a qualidade de vida da população surda brasileira.MÉTODOS: Utilizou-se metodologia proposta pela Organização Mundial da Saúde (WHOQOL-BREF e WHOQOL-DIS) para a construção dos instrumentos adaptados para população surda em Língua Brasileira de Sinais (Libras). A pesquisa para execução do instrumento consistiu de 13 etapas: 1) criação do sinal qualidade de vida; 2) desenvolvimento das escalas de respostas em Libras; 3) tradução por um grupo bilíngue; 4) versão reconciliadora; 5) primeira retrotradução; 6) produção da versão em Libras a ser disponibilizada aos grupos focais; 7) realização dos grupos focais; 8) revisão por um grupo monolíngue; 9) revisão pelo grupo bilíngue; 10) análise sintática/semântica e segunda retrotradução; 11) reavaliação da retrotradução pelo grupo bilíngue; 12) filmagem da versão para o software; 13) desenvolvimento do software WHOQOL-BREF e WHOQOL-DIS em Libras.RESULTADOS: Características peculiares da cultura da população surda apontaram a necessidade de adaptações na metodologia de aplicação de grupos focais quando compostos por pessoas surdas. As convenções ortográficas da escrita das línguas sinalizadas não estão consolidadas, o que trouxe dificuldades em registrar graficamente as etapas de tradução. As estruturas linguísticas que causaram maiores problemas de tradução foram as que incluíram expressões idiomáticas do português, muitas sem conceitos equivalentes entre o português e a Libras. Foi possível construir um software do WHOQOL-BREF e WHOQOL-DIS em Libras.CONCLUSÕES: O WHOQOL-BREF e o WHOQOL-DIS em Libras possibilitarão que os surdos se expressem autonomamente quanto a sua qualidade de vida, o que permitirá investigar com maior precisão essas questões.

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OBJETIVO Avaliar a confiabilidade e a validade do Índice de Qualidade da Dieta Revisado de acordo com as propriedades psicométricas. MÉTODOS Estudo transversal em amostra probabilística do município de São Paulo, SP, com 2.375 indivíduos com idade maior ou igual a 12 anos, de ambos os sexos, incluídos no Inquérito de Saúde, realizado em 2003. As informações sobre características da população foram obtidas por meio de questionário. Dados do consumo alimentar foram obtidos pela aplicação do Recordatório de 24 horas, utilizado para calcular o Índice de Qualidade da Dieta Revisado (IQD-R). Foram avaliados (1) validade de conteúdo, comparando os componentes com as recomendações do Guia Alimentar para a População Brasileira; (2) validade de constructo, por meio da análise fatorial pelo método dos componentes principais e verificando se o índice consegue mensurar a qualidade da dieta independente da energia ingerida; (3) validade discriminante; e (4) a confiabilidade do IQD-R pela análise da consistência interna dos itens utilizando o coeficiente alfa de Cronbach. RESULTADOS As correlações entre os escores dos componentes e a energia consumida foram fracas (r #< 0,30). A análise de componentes principais indicou a presença de quatro fatores com autovalores #> 1 que representaram 67% da variância do índice. A validade discriminante do IQD-R foi observada comparando os indivíduos por sexo e hábito de fumar, identificando diferenças estatisticamente significativas entre as médias dos componentes do IQD-R e o escore final. O valor do alfa de Cronbach (α = 0,7) indicou a presença de consistência interna entre os componentes do IQD-R. O componente Gord_AA, seguido dos componentes frutas totais e frutas integrais, apresentaram maior correlação com a pontuação final do índice. CONCLUSÕES O Índice de Qualidade da Dieta Revisado mostrou-se confiável e estruturalmente válido quando utilizado para avaliar e monitorar a qualidade da dieta de brasileiros.

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OBJETIVO Validar a versão em português do World Health Organization Disability Assessment Schedule (WHODAS 2.0). MÉTODOS A versão original de 36 itens do WHODAS 2.0, administrada por entrevista, foi traduzida para o português de acordo com orientações internacionais e testada em nove participantes da população em geral. A versão em português foi administrada em 204 pacientes com patologia musculoesquelética. Foram coletados os dados sociodemográficos e de saúde dos pacientes, assim como o número de locais onde apresentavam dor e sua intensidade. O WHODAS 2.0 foi novamente administrado por um segundo entrevistador, um a três dias após a primeira entrevista, para avaliar a confiabilidade interavaliadores. A validade de constructo foi avaliada quanto a: capacidade do WHODAS 2.0 para diferenciar participantes com diferentes locais com dor e associação entre o WHODAS 2.0 e a intensidade da dor. A consistência interna também foi avaliada. RESULTADOS A versão portuguesa do WHODAS 2.0 teve fácil compreensão, apresentou boa consistência interna (α = 0,84) e confiabilidade interavaliadores (CCI = 0,95). Mostrou ser capaz de detectar diferenças estatisticamente significativas entre indivíduos com diferente número de locais com dor (p < 0,01) e indicar que maior incapacidade está associada à maior intensidade da dor (r = 0,44, p < 0,01), indicando validade de constructo. CONCLUSÕES A versão portuguesa do WHODAS 2.0 mostrou-se confiável e válida quando utilizada em pacientes com dor associada à patologia musculoesquelética.

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OBJETIVO: Descrever o processo de adaptação de escalas de medida de características de vizinhança para o português brasileiro.MÉTODOS: As dimensões abordadas foram coesão social, ambiente propício para atividade física, disponibilidade de alimentos saudáveis, segurança em relação a crimes, violência percebida e vitimização. No processo de adaptação foram avaliados aspectos de equivalência entre as escalas originais e respectivas versões para o português. A confiabilidade teste-reteste foi avaliada em submostra de 261 participantes do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) que responderam ao mesmo questionário em dois momentos distintos em um intervalo de tempo de sete a 14 dias entre as duas aplicações.RESULTADOS: Os aspectos de equivalência avaliados mostraram-se adequados. O coeficiente de correlação intraclasse variou entre 0,83 (IC95% 0,78;0,87) para Coesão Social e 0,90 (IC95% 0,87;0,92) para Ambiente para Atividade Física. As escalas apresentaram consistência interna (alfa de Cronbach) que variaram entre 0,60 e 0,84.CONCLUSÕES: As medidas autorreferidas de características de vizinhança tiveram reprodutibilidade muito boa e boa consistência interna. Os resultados sugerem que essas escalas podem ser utilizadas em estudos com população brasileira que apresente características similares àquelas do ELSA-Brasil.

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OBJETIVO: Estimar a confiabilidade teste-reteste dos itens do Resource Generator scale para avaliação de capital social no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil).MÉTODOS: A escala de capital social foi aplicada em subamostra de 281 participantes dos seis Centros de Investigação do ELSA, em duas oportunidades, com intervalo de sete a 14 dias. O instrumento é constituído por 31 itens que representam situações concretas para avaliar o acesso a diferentes tipos de recursos, além de avaliar a fonte dos recursos disponíveis (familiares, amigos ou conhecidos). A análise estatística foi realizada por meio de estatísticas kappa (k) e kappa ajustado pela prevalência (ka).RESULTADOS: Os recursos sociais investigados foram encontrados com grande frequência (acima de 50%). Em relação à presença ou ausência dos recursos, as estimativas de confiabilidade ajustadas pela prevalência (ka) variaram de 0,54 a 0,97. No que se refere à fonte de recurso, essas estimativas variaram de ka = 0,45 (alguém que tenha bons contatos com a mídia) a ka = 0,86 (alguém que se formou no Ensino Médio).CONCLUSÕES: A escala apresentou níveis adequados de confiabilidade, que variaram de acordo com o tipo de recurso.

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OBJETIVO: Analisar limitações do estudo de fluorose dentária em inquéritos transversais. MÉTODOS: Foram utilizados dados dos estudos Condições de Saúde Bucal da População Brasileira (SBBrasil 2003) e da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (SBBrasil 2010). A estimativa de tendência epidemiológica da fluorose na população de 12 anos, aspectos da confiabilidade dos dados, bem como a precisão das estimativas, foram avaliadas nessas duas pesquisas. A distribuição da prevalência de fluorose foi feita segundo os domínios de estudo (capitais e regiões) e o ano estudado. Foram expressos também os intervalos de confiança (IC95%) para a prevalência simples (sem considerar os estágios de gravidade). RESULTADOS: A prevalência da fluorose dentária apresentou uma variação considerável, de 0% a 61% em 2003 e de 0% e 59% em 2010. Foram observadas inconsistências nos dados em termos individuais (por ano e por domínio) e no comportamento da tendência. Considerando a expectativa de prevalência e os dados disponíveis nas duas pesquisas, o tamanho mínimo da amostra deveria ser de 1.500 indivíduos para se obterem intervalos de 3,4% e 6,6% de confiança, considerando um coeficiente de variação mínimo de 15%. Dada a subjetividade na natureza de sua classificação, exames de fluorose dentária podem apresentar mais variação do que aqueles realizados para outras condições de saúde bucal. O poder para estabelecer diferenças entre os domínios do estudo com a amostra do SBBrasil 2010 é bastante limitado. CONCLUSÕES: Não foi possível analisar a tendência da fluorose dentária no Brasil com base nos estudos de 2003 e 2010; esses dados são apenas indicadores exploratórios da prevalência de fluorose. A comparação fica impossibilitada pelo fato de terem sido utilizados modelos de análise diferentes nos dois inquéritos. A investigação da fluorose dentária em inquéritos de base populacional não é viável técnica nem economicamente, a realização de estudos epidemiológicos localizados com plano amostral é mais adequada.

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Objetivo O objetivo deste trabalho foi avaliar as propriedades psicométricas da versão em português da Escala de Responsividade Social-2 (ERS-2) para crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista (TEA). Métodos A ERS-2 foi respondida pelos pais de 90 pacientes com TEA e 25 controles saudáveis. Análises quanto à validade discriminante, índices de confiabilidade e separação, de adequação e calibração dos itens pelo modelo Rasch foram realizadas. Resultados A ERS-2 demonstrou boa consistência interna (alfa de Cronbach = 0,952), um ponto de corte de 41, sensibilidade de 96,8%, especificidade de 100% e valor preditivo negativo de 99,9% para a identificação de TEA. As subescalas apresentaram, de forma geral, adequação ao modelo. No entanto, alguns itens se apresentaram pouco consistentes do ponto de vista estatístico (correlação item-total negativas e misfitting). O mapa de itens mostrou má cobertura da variável latente, especialmente no espectro mais leve do TEA. Conclusão Os resultados deste estudo mostraram que a versão em português da ERS-2 pode ser utilizada como ferramenta de triagem para o reconhecimento de TEA em crianças e adolescentes brasileiros. A escala pode ter versões futuras aprimoradas com a substituição dos itens com pior desempenho.

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OBJETIVO: Avaliar se um questionário simplificado desenvolvido para avaliação de consumo de gordura prediz as concentrações de colesterol total sérico (CTs) obtidas em adolescentes. MÉTODOS: De uma amostra probabilística de 28 turmas da 5ª série ao 3º ano das escolas estaduais de Niterói, RJ, 577 jovens participaram da coleta de sangue (23,7% de não-resposta) e 539 responderam ao questionário de freqüência de consumo alimentar com nove itens. Avaliaram-se a consistência interna do questionário através do alpha de Cronbach e a concordância entre os teores de CTs e consumo alimentar pelo Kappa ponderado (Kw). RESULTADOS: O valor do Kw foi muito baixo (< -0,05), apesar da boa consistência interna do questionário (alpha de Cronbach > 0,66). CONCLUSÃO: Os resultados apontam que o questionário simplificado não foi preditor das concentrações de CTs nos jovens.

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A escassez de publicações a respeito de dimensionamento de pessoal na enfermagem psiquiátrica motivou o desenvolvimento de um Instrumento para Classificar o Nível de Dependência na Enfermagem Psiquiátrica, etapa inicial para o estabelecimento da quantidade necessária de profissionais na Equipe de Enfermagem da especialidade. Os objetivos deste estudo buscaram a validação clínica, por meio de testes de confiabilidade e validade do constructo, além da verificação de sua aplicabilidade na prática gerencial do enfermeiro. Foram utilizadas duas amostras, sendo n=40 pares de instrumentos preenchidos na Fase 1 da coleta de dados e n=100 instrumentos preenchidos na Fase 3 do estudo, tendo sido aplicados diferentes critérios estatísticos, entre eles, o coeficiente Kappa e a correlação de Spearman. O Instrumento para Classificar o Nível de Dependência na Enfermagem Psiquiátrica foi considerado confiável com índices satisfatórios de concordância e o constructo foi validado, determinando o grau de dependência do paciente portador de transtornos mentais.

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A psicometria fundamenta-se na teoria da medida em ciências para explicar o sentido que têm as respostas dadas pelos sujeitos a uma série de tarefas e propor técnicas de medida dos processos mentais. Neste artigo são apresentados os conceitos e modelos da psicometria moderna e discutidos os parâmetros de validade e precisão dos testes.

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O estresse tem sido evidenciado de maneira significativa entre os estudantes de Enfermagem. Este artigo descreve uma pesquisa quantitativa, de desenvolvimento metodológico que teve como objetivo construir e validar um instrumento para avaliar os fatores de estresse em estudantes de enfermagem. A construção dos itens baseou-se no modelo de Pasquali e o referencial teórico de estresse foi o de Lazarus e Folkman. O instrumento ficou composto por 30 itens, agrupados em seis domínios: Realização das atividades práticas; Comunicação profissional; Gerenciamento do tempo; Ambiente; Formação profissional; Atividade teórica. A análise fatorial confirmou o modelo conceitual e os domínios propostos. A consistência interna dos domínios estimada pelo alfa de Cronbach variou de 0,71 a 0,87. Foram criados 4 pontos de corte para os escores de cada domínio. O instrumento poderá ser utilizado para avaliar a intensidade dos fatores de estresse entre os estudantes de enfermagem.

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Este estudo realizou a tradução para o português e a validação do questionário específico para avaliação da qualidade de vida em hipertensos de Bulpitt e Fletcher. A tradução e o back-translation foram realizados por 4 professores de inglês e a versão final submetida a um corpo de juizes. Questões com Índice de Validade de Conteúdo menor que 80% foram modificadas e reavaliadas. O questionário foi aplicado em 110 hipertensos ambulatoriais (52 ± 8 anos, 65% mulheres, pressão arterial 128±17/ 75±13 mmHg), que também responderam ao SF-36, e em 20 normotensos, com características semelhantes às dos hipertensos. Os domínios do SF-36 e do instrumento de Bulpitt e Fletcher se correlacionaram (p<0,05), exceto em relação a aspectos sociais (r=0,07, p=0,44) e a estado geral de saúde (r=0,04, p=0,61). Os hipertensos apresentaram mais respostas positivas a sintomas (40%) do que os normotensos (15%). O instrumento foi validado e está apto para ser usado em nosso meio.

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Trata-se da reavaliação da confiabilidade e validade do Inventário de Atitudes frente à Dor Crônica-versão breve, (IAD-breve) com 183 pacientes com dor crônica não oncológica. O IAD-breve 28 itens avalia as crenças sobre dor crônica relacionadas ao controle, emoção, solicitude, cura médica, dano físico, incapacidade e medicação. A análise mostrou sete domínios e 28 itens. Houve diferenças na alocação de dois itens e, após análises, optou-se por retirá-los. Quatro domínios apresentaram valores de alfa de Cronbach considerados bons (entre 0,74 e 0,85) e em três, foram moderados (entre 0,58 e 0,65). O IAD-breve 28 itens em língua portuguesa é superior à primeira versão.

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O objetivo foi validar o Fatigue Pictogram para uso no Brasil. Os dados foram coletados em quatro ambulatórios de oncologia de São Paulo (SP) e na Escola de Enfermagem da USP. A amostra de conveniência envolveu 584 pacientes com câncer, 184 acompanhantes e 189 estudantes de graduação enfermagem, que responderam ao Pictograma de Fadiga, ao Inventário de Depressão de Beck (IDB) e Escala de Karnofsky (KPS). Foram feitos testes de validade e confiabilidade. O Teste-reteste mostrou que o instrumento tem boa estabilidade. O primeiro item do Pictograma de Fadiga discriminou estudantes de cuidadores de pacientes, mas não pacientes de cuidadores. O segundo item discriminou todos os grupos. Observou-se adequada validade convergente (fadiga e depressão) e divergente (fadiga e Karnofsky). O Pictograma de Fadiga é válido, confiável e fácil de usar para avaliar fadiga em câncer, mas necessita ajustes para uso em pessoas saudáveis.

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Diagnósticos acurados são importantes para a escolha adequada de intervenções. Neste artigo relata-se pesquisa metodológica de desenvolvimento de instrumento para estimar a acurácia de diagnósticos de enfermagem a partir de dados escritos da avaliação de paciente. Elaborou-se a definição de acurácia e a construção dos itens que compõem o instrumento, submetendo-os a validação de conteúdo e teste piloto. O instrumento foi denominado Escala de Acurácia de Diagnóstico de Enfermagem - EADE e foi composto por 4 itens: Presença de pistas; Relevância da pista; Especificidade da pista e Coerência da pista. As respostas de 12 enfermeiros especialistas à aplicação da EADE aos diagnósticos de 5 casos escritos permitiram identificar valores para cada item e estimar a validade e confiabilidade da EADE.