416 resultados para Relações Pai-Filho
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi determinar a digestibilidade aparente de nutrientes e energia de dietas para juvenis de pirarucu, Arapaima gigas. Foram testadas oito dietas, contendo quatro relações energia:proteína (11, 10,1, 9, 8 kcal energia digestível por grama de proteína bruta) e duas fontes de energia não-protéica (óleo de soja e gordura de aves), em esquema fatorial 4x2, com três repetições. Foram estocados 240 juvenis de pirarucu com peso de 96,8±2,3 g, distribuídos em 24 tanques cilíndricos com fundo cônico, adaptados para a coleta de fezes (sistema Guelph modificado). Os peixes foram alimentados duas vezes ao dia até a saciedade aparente com as dietas experimentais contendo 0,5% de óxido de cromo, como marcador inerte para determinação dos coeficientes de digestibilidade aparente. As dietas com a relação energia:proteína de 9 kcal energia digestível por grama de proteína bruta apresentaram os menores coeficientes de digestibilidade aparente da matéria seca, proteína bruta e extrativo não nitrogenado. O maior coeficiente de digestibilidade aparente da gordura foi obtido com o uso do óleo de soja. A relação energia:proteína na dieta influencia os coeficientes de digestibilidade aparente dos macronutrientes e energia no pirarucu.
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O objetivo deste trabalho foi caracterizar os solos de uma área representativa do Quadrilátro Ferrífero, em Minas Gerais, e avaliar suas relações com os principais componentes do meio natural. Sete unidades de paisagem (pedoambientes) distintas foram identificadas - Depressão do Paraopeba, Serras Itabiríticas, Platô da Moeda, Vale do Rio das Velhas, Gandarela, Vale do Conceição e Serra do Caraça -, cujos aspectos relacionados a solos em suas interrelações com os componentes do meio natural foram descritos. Sob a influência de grande variabilidade litólógica, em conexão com um longo período de evolução geomorfológica, a região é marcada por acentuados contrastes topográficos. Há domínio de solos pouco evoluídos (Cambissolos e Neossolos Litólicos), de baixa fertilidade natural, não obstante a acentuada diferenciação da vegetação nativa, representada por formações campestres lado a lado à floresta. Em algumas áreas é expressiva a ocorrência de afloramentos rochosos. É marcante a influência do material de origem nas características dos solos, com destaque para o conjunto de solos relacionados a rochas ferríferas, distinguidos pelos teores de óxidos de ferro muito elevados e intensa cor vermelha. A presença de concreções ferruginosas é também muito comum nesses solos. A ocorrência de Latossolos Vermelhos perférricos, desprovidos de pedregosidade, está associada principalmente a formações pedimentares nas adjacências das Serras Itabiríticas.
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Realizou-se um estudo na Embrapa-Centro de Pesquisa Agropecuária do Trópico Semi-Árido (CPATSA), Petrolina-PE, objetivando identificar os mecanismos, através dos quais o umbuzeiro (Spondias tuberosa Arr. Cam.) mantém o balanço hídrico interno durante as estações de seca e chuvosa. Os resultados obtidos basearam-se em observações do potencial hídrico e de seus componentes, utilizando-se da câmara de pressão e câmaras higrométricas / microvoltímetro. Sob condições de seca, os valores mais baixos de potencial hídrico e potencial osmótico foram observados em torno das 8 h, atingindo, respectivamente --0,97 MPa e --1,17 MPa, resultando em uma pressão de turgor de 0,2 MPa. A pressão mais baixa ocorreu às 16 h, atingindo 0,16 MPa. Entretanto, a recuperação hídrica não foi observada, até o final dia. Durante a estação chuvosa, os valores de mais baixos de potencial hídrico foram obtidos às 14 h , quando foram detectados, respectivamente --1,55 MPa. Neste momento, o potencial osmótico atingiu --1,57 MPa , culminando com uma pressão de turgor de 0,02 MPa. Entretanto, até o final do dia, a condição hídrica da planta foi similar à observada no início do dia. Estes resultados sugerem que o umbuzeiro apresenta duas estratégias para manter, durante o dia, um balanço hídrico interno favorável, dentro das condições ambientais estudadas. Sob condições de sequeiro, o balanço seria mantido através da utilização da água armazenada nas túberas e uma baixa transpiração. Durante a estação das chuvas, o balanço hídrico pode ter sido mediado por um ajuste osmótico, a julgar pelas variações observadas à tarde entre níveis de potencial hídrico e potencial osmótico.
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Nas condições edafoclimáticas de Cruz da Almas - BA, na Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, foi realizado um estudo no qual se relacionou a transpiração máxima (Litros m-2 folha/dia -1) de quatro variedades de mangueira (Tommy Atkins, Palmer, Haden e Van Dyke, com áreas foliares totais de 14; 8; 33 e 12 m², respectivamente) com a evapotranspiração de referência (ETo). A transpiração das plantas (L dia-1) foi estimada por meio de sensores que realizam o balanço de calor no caule (modelos SAG13; SGB9; SGB16; SGB19 e SGB25, Dynamax Inc.) dispostos nos sentidos norte (N), sul (S), leste (E), oeste (W) e centro (C) de cada planta. A transpiração por unidade de área foliar (Lm-2 folha dia-1) variou em média de 1,58 ao longo do período estudado, e linearmente com o aumento da área foliar total da planta, independentemente da variedade estudada. A transpiração (Litros m-2 folha/dia -1) variou de 0,36 a 3,00, dependendo da demanda atmosférica. A transpiração máxima (T) das quatro variedades de mangueira (Litros m-2 folha/dia -1) relacionouse linearmente com a ETo (T = 0,44. ETo; r² = 0,78), sendo um excelente subsídio para o manejo de irrigação por gotejamento nesta cultura.
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Os deslocamentos químicos de RMN 13C de carbonos a , b , g e d de 17 conjuntos de haletos (F, Cl Br e I) alifáticos, inclusive compostos mono, bi e tricíclicos, podem ser reproduzidos por uma equação linear de duas constantes e duas variáveis do tipo : d R-X = A*d R-X1 + B*d R-X2 onde A e B são constantes obtidas por regressão multilinear a partir de deslocamentos químicos de 13C; d R-X, o deslocamento químico de 13C do composto com halogênio (R-X); d R-X1 e d R-X2 deslocamentos químicos de outros haletos. Para brometos (R-X) alifáticos a melhor correlação foi obtida com os dados de fluoretos (R-X1) e iodetos (R-X2) com R2 de 0,9989 e desvio médio absoluto (DM) de 0,39ppm. Para cloretos (R-X) a melhor correlação foi com dados de brometos (R-X1) e iodetos (R-X2) com R2 de 0,9960 e DM de 0,76ppm. Para fluoretos (R-X) a melhor correlação foi com brometos (R-X1) e iodetos (R-X2) com R2 de 0,9977 e DM de 1,10ppm e para iodetos (R-X) foi com fluoretos (R-X1) e brometos (R-X2) com R2 de 0,9972 e desvio médio absoluto de 0,60 ppm.
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Historicamente, a medicina, enquanto arte e ciência, esteve ligada a bases humanísticas. Após se distanciar destes valores no século 19, tende, atualmente, a recuperar estas origens. Às escolas médicas cabe formar profissionais comprometidos com todos os determinantes do processo saúde-doença. Analisaram-se qualitativamente dados de observações realizadas nos cenários coletivos de um ambiente docente e assistencial de uma escola médicado Sul do Brasil.Os objetos de estudo foram os espaços físicos, em suas possibilidades e limitações, e as ações e atitudes de usuários, docentes, funcionários e, especialmente, de alunos em atividades práticas nos ambientes da unidade, ao se detalharem aspectos de comunicação entre os grupos, instrumentos de empoderamento e diferenças na estruturação de cinco ambulatórios de especialidades médicas. Em 40 horas de observações, vínculos superficiais, raras atitudes de acolhimento e de respeito como outro, distanciamento na produção de cuidado em saúde e comportamentos inoportunos entre colegas marcaram vivências cotidianas ainda distantes dos ideais de humanização. Pretende-se contribuir para revalorizar a dimensão humana dos processos de ensino e aprendizagem desta escola médica, no sentido de preparar egressos instrumentalizados para conhecer, entender e atuar de maneira comprometida, afetiva e efetiva nas novas tendências e demandas do setor saúde.
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OBJETIVO: O estudo foi transversal e retrospectivo por meio dos registros fotográficos, nos transoperatórios de 53 tireoidectomias totais e parciais, realizadas entre janeiro de 2002 a agosto de 2006, em pacientes portadores de doenças benignas e malignas da tireóide. RESULTADOS: Foram obtidas imagens de 111 glândulas paratireóides. Das 67 superiores, 65 (97%) estavam envolvidas pelo fino e irregular tecido adiposo peri-glandular. Das 44 inferiores, 41 (93,1%) estavam parcial ou totalmente envoltas pela esparsa gordura aderida à cápsula tireóide. A escolha da via de acesso e o cuidado para evitar hemorragias são dois itens que evitam maiores dificuldades. Acrescem-se os rigores da técnica com a ligadura do pedículo superior, sendo realizada em primeiro lugar, seguida da mobilização do lobo tireóideo em sentido medial. Esses gestos possibilitam a melhor identificação das paratireóides. CONCLUSÃO: É indispensável conservar o tecido adiposo aderido à cápsula tireóidea, onde se alojam mais de 90% das paratireóides. O manuseio cirúrgico dessa delgada lâmina adiposa provoca a mudança da cor das paratireóides, tornando-as amarronzadas, destacando-as entre o amarelo-ouro da gordura e impondo maior atenção ao cirurgião.
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A presente pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar o efeito da época de semeadura sobre os períodos de interferência das plantas daninhas na cultura do amendoim-rasteiro (Arachis hypogaea cv. IAC Runner 886). Dois experimentos foram instalados em épocas diferentes - início de novembro e de dezembro de 2005 em áreas vizinhas e provenientes de reforma de canavial, no município de Jaboticabal, SP, num solo de textura média. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com os tratamentos constituídos por períodos crescentes de convivência ou de controle das plantas daninhas com as plantas de amendoim. As plantas daninhas que se destacaram em importância relativa, na primeira e segunda épocas, foram Ipomoea triloba, Digitaria nuda, Hyptis lophanta e Sida spp. A comunidade infestante e a cultura foram influenciadas pela época de semeadura, modificando suas relações de interferência. Os valores de acúmulo de massa seca da parte aérea das plantas daninhas na segunda época superaram em 23,7% os encontrados na primeira época durante todo o ciclo de desenvolvimento da cultura, refletindo, principalmente, em redução de produtividade de vagens de amendoim. Admitindo 5% de tolerância na redução da produtividade de vagens, verificou-se que o período anterior à interferência (PAI) na primeira época foi de 28 dias após a emergência (DAE), e o período total de interferência (PTPI), de 78 DAE, com redução de produtividade de 53,5%. Na segunda época, os efeitos da convivência da comunidade infestante com a cultura foram mais drásticos, pois afetaram com maior intensidade a produtividade da cultura, reduzindo-a em 86%, com PAI de 33 DAE e PTPI de 93 DAE. Quando no limpo, durante todo o ciclo da cultura, o amendoim semeado mais cedo (início de novembro) apresentou produtividade de vagens maior, superando em 23,7% o semeado um mês mais tarde.
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O presente trabalho objetivou avaliar as relações hídricas em função da demanda evaporativa e da densidade da madeira em Swietenia macrophylla King, Joannesia princeps Vell., Inga edulis Mart., Licania tomentosa (Benth.) Fritsch e Centrolobium tomentosum Guill. ex Benth. O potencial hídrico foi determinado com uma câmara de pressão e a condutância estomática, com porômetro de difusão na estação chuvosa, na estação seca e nas situações transicionais. J. princeps foi a espécie que apresentou maiores valores de potencial hídrico no "predawn" (psiPD > - 0,25 Mpa), e I. edulis os menores valores (psiPD = - 1,5 MPa). J. princeps apresentou maiores valores de potencial hídrico durante o dia (psiMD > - 1,5 MPa), e os menores valores foram observados em S. macrophylla e I. edulis (psiMD < - 3,0 MPa). As amplitudes diárias do potencial hídrico (Dy = psiMD - psiPD) foram relacionadas positivamente com o déficit de pressão de vapor (DPV) e os maiores valores foram observados em S. macrophylla e I. edulis. Geralmente a condutância diminuiu no início da tarde e I. edulis apresentou menor restrição à transpiração. Os maiores valores de condutância foram observados em um dia nublado na estação chuvosa, com baixo DPV. Uma regressão quadrática (r² = 0,635, p < 0,01) sugere que, não necessariamente, as espécies com maior densidade apresentam maior Dy, uma vez que pode ocorrer uma grande restrição à perda d'água como verificado em L. tomentosa, a espécie com madeira mais densa.
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Os sintomas otológicos são freqüentes em pacientes com desordem temporomandibular, e estudos são necessários para elucidar os mecanismos envolvidos. OBJETIVO: O objetivo desse estudo clínico foi investigar a associação de sintomas otológicos (otalgia, zumbido e plenitude auricular) com os achados audiológicos, os outros sinais/sintomas relacionados à desordem temporomandibular, e os hábitos parafuncionais orais. FORMA DE ESTUDO: Prospectivo clínico. MATERIAL E MÉTODO: 27 pacientes com desordem temporomandibular, da Clínica de Oclusão da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, responderam um questionário sobre sinais, sintomas e hábitos orais, e passaram por avaliações otorrinolaringológica e audiológica. Os dados foram analisados pelos testes Binomial, Exato de Fisher e correlação produto-momento de Pearson. O índice de significância adotado foi p<0,05. RESULTADOS: Os sintomas otológicos foram presentes em 88,88% dos pacientes (59,26% apresentavam otalgia, 74,07% zumbido e 74,07% plenitude auricular). Não houve associação significante entre os sintomas otológicos e os achados audiológicos. Houve associação significante entre os sintomas otológicos e os movimentos mandibulares e funções (falar, abrir e fechar a boca). Houve também correlações significantes entre o grau de severidade dos sintomas otológicos e o grau de outros sinais/sintomas de desordem temporomandibular; e entre o sintoma plenitude auricular e número de hábitos parafuncionais. CONCLUSÃO: Este estudo fornece sustentação adicional à noção de que há relação entre desordem temporomandibular e sintomas otológicos. Nos pacientes com desordem temporomandibular as alterações do sistema estomatognático, como a dor orofacial e a dificuldade nas atividades funcionais, foi associada de modo significante aos sintomas otológicos.
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As relações entre as diversas estruturas nobres e vitais que se apresentam na intimidade do osso temporal constituem ainda hoje um grande desafio para o cirurgião otológico. Os estudos micro-anatômicos do mesmo se encontram entre as grandes armas na busca deste entendimento. OBJETIVO: Estudar as correlações anatômicas entre o canal carótico e a cóclea, e a ocorrência de deiscências do mesmo junto à cavidade timpânica. MATERIAL E MÉTODO: Estudo microscópico de 122 ossos temporais humanos. RESULTADOS As distâncias médias entre o canal carótico e os giros cocleares foram: no local de menor distância 1,05mm; no giro basal, 2,04mm; no giro médio, 2,32mm; e no giro apical, 5,7mm. A ocorrência de deiscências do canal carótico na cavidade timpânica foi de 35,2%. CONCLUSÃO: A pequena distância entre estruturas cocleares e o canal carótico, e a alta prevalência de deiscências do mesmo na cavidade timpânica nos relembram o desafio com o qual o cirurgião otológico se depara ao atuar sobre o osso temporal.
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Este trabalho estuda as dimensões do universo do narcotráfico, exemplificando parte de suas estruturas e ocorrências. Além disso, vai analisar o narcotráfico em suas mais importantes tendências e manifestações na sociedade brasileira, e identificar as principais formas de sua vinculação ao narcotráfico internacional.
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O texto analisa os aspectos político, jurídico e institucional da construção da União Econômica e Monetária européia, do euro, e seu impacto nas formações de políticas econômicas nos Estados membros.
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O artigo apresenta uma reflexão de teoria e política, que busca inserir a análise da política exterior de Argentina, Brasil e Chile no quadro das relações hemisféricas (Estados Unidos) e do Mercosul. No caso dos três países latino-americanos, apresenta-se uma identificação das tendências predominantes na interpretação da inserção possível, da visão de si mesmos no atual sistema internacional e uma aproximação geral das agendas bilaterais, sub-regionais e da agenda hemisférica norte-americana.