326 resultados para Regiões costeiras
Resumo:
FUNDAMENTO: Pouco se sabe, em nosso meio, sobre diferenças regionais no tratamento da coronariopatia aguda. OBJETIVO: Analisar o comportamento regional relativamente à utilização de terapêuticas comprovadamente úteis na coronariopatia aguda. MÉTODOS: Foram selecionados aleatoriamente 71 hospitais, respeitando-se a proporcionalidade do país em relação à localização geográfica, entre outros critérios. Na população global, foi analisada regionalmente a utilização de AAS, clopidogrel, inibidor da ECA/bloqueador de AT1, betabloqueador e estatina, isoladamente e agrupados por escore individual que variou de 0 (nenhum medicamento utilizado) a 100 (todos utilizados). No infarto com supradesnivelamento de ST (IAMCSST) foram analisadas diferenças regionais sobre utilização de terapêuticas de recanalização (fibrinolíticos e angioplastia primária). RESULTADOS: No global da população, nas primeiras 24 horas de hospitalização, a média de escore na região Norte-Nordeste (70,5 ± 22,1) foi menor (p < 0,05) do que nas regiões Sudeste (77,7 ± 29,5), Centro-Oeste (82 ± 22,1) e Sul (82,4 ± 21). Por ocasião da alta, o escore da região Norte-Nordeste (61,4 ± 32,9) foi menor (p < 0,05) do que nas regiões Sudeste (69,2 ± 31,6), Centro-Oeste (65,3 ± 33,6), e Sul (73,7 ± 28,1); adicionalmente, o escore do Centro-Oeste foi menor (p < 0,05) do que o do Sul. No IAMCSST, o uso de terapêuticas de recanalização foi maior no Sudeste (75,4%, p = 0,001 em relação ao restante do país), e menor no Norte-Nordeste (52,5%, p < 0,001 em relação ao restante do país). CONCLUSÃO: O uso de terapêuticas comprovadamente úteis no tratamento da coronariopatia aguda está aquém do desejável no país, com importantes diferenças regionais.
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Estudaram-se os efeitos da aplicação de diferentes concentrações de giberelinas e do ácido 2-hidroximetil 4-clofofenoxiacético em cachos de bananas da cultivar 'Nanicão'. As pulverizações dos produtos isolados ou em combinação, foram efetuadas no cacho inteiro, ou então somente nas duas pencas terminais. As aplicações foram realizadas por ocasião do surgimento da última penca nos cachos. Os tratamentos não alteraram os seguintes parâmetros mensurados: comprimento do fruto médio do cacho, comprimento do fruto da penúltima penca e do peso dos frutos da penúltima e última pencas.
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The subfamily Corinninae is characterized and diagnosed. Two synapomorphies are hypothesized for the subfamily, both regarding the male palpal reservoir, which is primarily coiled and presents a sclerotized distal sector. Seventeen genera are recognized, six of which are new: Abapeba (type species Corinna lacertosa Simon), Erendira (type species Corinna pallidoguttata Simon), Septentrinna (type species Corinna bicalcarata Simon), Simonestus (type species Diestus validus Simon), Tapixaua (type species T. callida sp. nov.) and Tupirinna (type species T. rosae sp. nov.). The genera Creugas Thorell, Falconina Brignoli and Paradiestus Mello-Leitão are revalidated. Diestus Simon and Lausus Simon are newly synonymized with Corinna C. L. Koch. Chemmis Simon is included in the synonymy of Megalostrata Karsch. Hypsinotus L. Koch is removed from the synonymy of Corinna and included in the synonymy of Creugas. Thirteen new species are described: Septentrinna yucatan and S. potosi from Mexico; Tupirinna rosae from Venezuela and Brazil; Tapixaua callida from Brazil and Peru; Abapeba hoeferi, A. rioclaro, A. taruma, Corinna ducke, C. colombo, C. mourai, C. recurva and Parachemmis manauara from Brazil; Creugas lisei from Brazil, Argentina and Uruguay. Twenty seven species are redescribed. Fifty eight new combinations are presented: from Chemmis, Septentrinna steckleri (Gertsch); from Corinna, Abapeba abalosi (Mello-Leitão), A. cleonei (Petrunkevitch), A. echinus (Simon), A. grassima (Chickering), A. guanicae (Petrunkevitch), A. lacertosa (Simon), A. luctuosa (F. O. Pickard-Cambridge), A. lugubris (Schenkel), A. pennata (Caporiacco), A. kochi (Petrunkevitch), A. saga (F. O. Pickard-Cambridge), A. wheeleri (Petrunkevitch), Creugas annamae (Gertsch & Davis), C. apophysarius (Caporiacco), C. bajulus (Gertsch), C. bellator (L. Koch), C. bicuspis (F.O. Pickard-Cambridge), C. epicureanus (Chamberlin), C. falculus (F. O. Pickard-Cambridge), C. mucronatus (F. O. Pickard-Cambridge), C. navus (F. O. Pickard-Cambridge), C. nigricans (C. L. Koch), C. plumatus (L. Koch), C. praeceps (F. O. Pickard-Cambridge), C. silvaticus (Chickering), C. uncatus (F. O. Pickard-Cambridge), Erendira luteomaculatta (Petrunkevitch), E. pallidoguttata (Simon), E. subsignata (Simon), Falconina albomaculosa (Schmidt), F. crassipalpis (Chickering), F. gracilis (Keyserling), Megalostrata raptrix (L. Koch), Paradiestus egregius (Simon), P. giganteus (Karsch), P. penicillatus (Mello-Leitão), P. vitiosus (Keyserling), Septentrinna bicalcarata (Simon), S. paradoxa (F. O. Pickard-Cambridge), S. retusa (F. O. Pickard-Cambridge), Simonestus pseudobulbolus (Caporiacco), S. robustus (Chickering), S. semiluna (F.O. Pickard-Cambridge), Stethorrhagus maculatus (L. Koch) and Xeropigo smedigari (Caporiacco); from Diestus, Corinna alticeps (Keyserling), C. kochi (Simon), Simonestus occidentalis (Schenkel), S. separatus (Schmidt) and S. validus (Simon); from Lausus, Corinna grandis (Simon) and Abapeba sicarioides (Mello-Leitão); from Medmassa, Corinna andina (Simon) and C. venezuelica (Caporiacco); from Megalostrata, Erendira atrox (Caporiacco) and Erendira pictitorax (Caporiacco); from Parachemmis, Tupirinna trilineata (Chickering). Five combinations are restaured: Corinna aenea Simon, Creugas cinnamius Simon, Creugas gulosus Thorell, Falconina melloi (Schenkel), Paradiestus aurantiacus Mello-Leitão. Twenty five new synonymies are proposed: Diestus altifrons Mello-Leitão with Corinna nitens (Keyserling); Corinna tomentosa Simon, C. tridentina Mello-Leitão, Hypsinotus flavipes Keyserling, H. humilis Keyserling and Xeropigo scutulatus Simon with Xeropigo tridentiger (O. Pickard-Cambridge); Corinna cribosa Mello-Leitão and C. stigmatica Simon with Falconina gracilis (Keyserling); Corinna casueta Chickering with SIMONestus separatus (Schmidt); Corinna abnormis Petrunkevitch, C. antillana BRYANT, C. consobrina Simon, C. inornata Kraus, C. nervosa F. O. Pickard-Cambridge, C. wolleboeki Banks, Creugas cetratus Simon, C. senegalensis Simon and Hypsinotus gracilipes Keyserling with Creugas gulosus Thorell; Chemmis frederici Simon, Delozeugma formidabile O. Pickard-Cambridge, D. mordicans O. Pickard-Cambridge, Megalostrata sperata Kraus and M. venifica KARSCH with Megalostrata raptrix (L. Koch); Megalostrata lohmanderi Caporiacco with Erendira atrox (Caporiacco); Corinna tenubra Chickering with Parachemmis fuscus Chickering. One new name, Creugas berlandi, is erected for Corinna bellatrix Schmidt. Males of Creugas cinnamius, Corinna kochi, Methesis semirufa Simon, Paradiestus aurantiacus, Septentrinna steckleri and Xeropigo smedigari, the females of Paradiestus giganteus, Septentrinna bicalcarata and the adult female of S. steckleri are described for the first time.
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As espécies de Cubozoa e Scyphozoa costeiras que ocorrem no Brasil são descritas, com base em espécimes de coleções de museus e exemplares recém-coletados. Chaves de identificação e um glossário também são apresentados. As espécies descritas são: Aurelia sp.; Cassiopea xamachana Bigelow, 1892; Chiropsalmus quadrumanus (Müller, 1859); Chrysaora lactea Eschscholtz, 1829; Drymonema dalmatinum Haeckel, 1880; Linuche unguiculata (Swartz, 1788); Lychnorhiza lucerna Haeckel, 1880; Nausithoe aurea Silveira & Morandini, 1997; Phyllorhiza punctata von Lendenfeld, 1884; Stomolophus meleagris Agassiz, 1862; Tamoya haplonema Müller, 1859 e Tripedalia cystophora Conant, 1897.
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As observações sobre a floração, produção de néctar e abelhas visitantes foram realizadas entre outubro de 1999 e outubro de 2000, em uma população natural de Eriope blanchetii (Benth) Harley (Lamiaceae) distribuída em dunas litorâneas, Salvador (12º56'S, 38º21'W), Bahia. Entre as 15 espécies de abelhas registradas, predominaram aquelas de porte corporal médio e grande. Os polinizadores efetivos são Xylocopa cearensis Ducke, 1910 e Colletes petropolitanus Dalla Torre, 1896, considerando seu tamanho, comportamento e freqüência nas flores. A floração contínua da população de E. blanchetii e o grau de sincronia, duração e intensidade da floração entre os indivíduos estimula o movimento interplanta e o transporte de pólen pelos polinizadores com diferentes demandas energéticas e comportamento generalista. A deposição de pólen ocorre na região ventral do corpo do polinizador na região que contata as anteras e o estigma durante o forrageio, mas apenas C. petropolitanus transportou exclusivamente pólen de E. blanchetii. O pólen, removido principalmente durante a fase masculina é, posteriormente, depositado em flores com estigmas receptivos durante a fase feminina. Entre maio e outubro de 2000, o volume de néctar variou de 0,01 a 0,98 ml sendo maior na fase masculina (U=2972,5; P<0,05); a concentração registrada foi de 22% (n=10 flores). A diferença entre o volume de néctar em flores em relação à sua posição na inflorescência (ANOVA=4.478; P>0.05) e entre aquelas ensacadas e não ensacadas (U=3632; P>0.05) não foi significativa. O padrão de floração, a produção e acessibilidade do néctar tornam as flores de E. blanchetii atrativas aos seus polinizadores potenciais.
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As espécies nominais das regiões norte e nordeste da América do Sul, reconhecidas na literatura como sinônimos júnior de Cathorops spixii (Agassiz, 1829) têm seu status específico revisto. Os tipos de Arius arenatus Valenciennes, 1840, Arius fissus Valenciennes, 1840, Tachisurus agassizii Eigenmann & Eigenmann, 1888 e Arius pleurops Boulenger, 1897 foram examinados. Cathorops arenatus e Cathorops agassizii são espécies válidas, Cathorops fissus é sinônimo júnior de Cathorops arenatus e Cathorops pleurops sinônimo júnior de Cathorops agassizii. Os caracteres morfométricos tradicionalmente usados em descrições e chaves de identificação para espécies da família Ariidae são redefinidos e novos caracteres são utilizados.
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A estrutura populacional do ermitão Loxopagurus loxochelis (Moreira, 1901) foi analisada por meio da distribuição de freqüência dos animais em classes de tamanho e da razão sexual. Espécimes foram coletados mensalmente no período de um ano (julho de 2002 a junho de 2003), em sete transectos (5 aos 35 m de profundidade), usando barco equipado com duas redes do tipo double-rig, nas enseadas de Caraguatatuba e de Ubatuba (Estado de São Paulo, Brasil). Em Caraguatatuba foram coletados 366 animais, sendo 222 machos (60,65%), 114 fêmeas não-ovígeras (31,15%) e 30 fêmeas ovígeras (8,20%) e, em Ubatuba, 126 ermitões, dos quais 81 machos (64,28%), 38 fêmeas não-ovígeras (30,16%) e sete fêmeas ovígeras (5,56%). Em Caraguatatuba, a alta incidência de fêmeas ovígeras ocorreu durante o inverno (julho de 2002), enquanto em Ubatuba, o número foi incipiente. O comprimento do escudo cefalotorácico variou de 2,0 a 7,9mm (5,29 ± 0,96mm) em Caraguatatuba, e em Ubatuba, de 2,7 a 7,5 mm (5,32 ± 0,95mm). A média de tamanho dos machos foi significativamente maior do que das fêmeas em ambas as áreas. A razão sexual total foi favorável aos machos (1,54:1 em Caraguatatuba e 1,9:1 em Ubatuba). Houve maior freqüência de machos nas últimas classes de tamanho, acompanhando os padrões observados em decápodes e evidenciando a existência de dimorfismo sexual em L. loxochelis. A distribuição de freqüência total foi unimodal para ambos os sexos, nas duas áreas. A presença de um número maior de machos em relação a fêmeas pode ser indício de que existam diferentes taxas de crescimento e de mortalidade entre os sexos, além de distribuição espacial diferencial entre estes. Apesar das diferentes características geomorfológicas entre as regiões de Caraguatatuba e Ubatuba, foi observada uma dinâmica de desenvolvimento similar para ambas as populações.
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During the last years, one of the authors has turned her attention, increasingly, to the anuran fauna of the high forested ranges near the sea-board of S.E. Brazil. This has led to the finding of a number of very interesting frogs which do not occur in the lower, mesic, or, occasionally, xeric, open country. One of these forms is presented here. As it did not fit perfectly into any of the known genera, she decided to consult her fellow herpetologist at the National Museum, Mr. Antenor Leitão de Carvalho, who is interested in anatomy. He cleared an adult and a juvenille specimen; the osteological characters found are given below. Joint publication was decided upon, one author contributing her field-notes and the morphological characters and drafting the text, whereas the other contributed the osteology, drawings and measurements. The specific name was also chosen by Leitão de Carvalho, in homage to the late Professor Adolpho Lutz, a pioneer in the study of Brazilian frogs. In regard to the specific designation, the co-author and daughter of Adolpho Lutz wishes to publish the following.
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Neste trabalho estão apresentados resultados de estudos sobre roedores, marsupiais e triatomíneos do norte do municipio de Formosa,Estado de Goiás, e sua importância no ciclo silvestre do T.cruzi. A região estudada esta localizada do ponto de vista geográfico, na "Provincia do Cerrado". Foram coletados 963 roedores, 11 marsupiais e 766 triatomíneos silvestres. O índice de infecção pelo T. cruzi entre os roedores foi de 0,1% e entre os marsupiais 36,3%, enquanto todos os triatomíneos estavam negativos. Face aos aspectos ecológicos estudados, discute-se o papel desempenhado por roedores e marsupiais na manutenção e circulação do T. cruzi em ambiente silvestre. Alguns aspectos epidemiológicos no ambiente doméstico foram também abordados.
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Fez-se uma análise da distribuicão da frequência dos lisotipos VI e dos tipos fermentativos segundo o esquema de Kristensen, em 1.150 amostras de Salmonella typhi, isoladas de diferentes regiões do Brasil (Pará, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul). No computo geral, observou-se a prevalência dos lisotipos A (38,1%); Ela (18,9%); amostras VI negativas (16,6%); D6 (8,7%) I + IV (4,6%); T (2,3%) e C1 (2,1%) e a ocorrência de alguns tipos fágicos característicos para determinadas áreas (B3, C4 e 40 na Bahia; E1b, F2, G1 e L1 em São Paulo; E4 e 28 no Rio de Janeiro). Quanto a classificacão bioquímica, 55,2% das amostras caracterizaram-se no biotipo II (xilose e arabinose negativas), 44,2% no tipo fermentativo I (xilose positiva e arabinose negativas) e 0,52% no tipo III (xilose e arabinose positivas), respectivamente.
Resumo:
A investigação teve por objetivo a avaliação de resistência a drogas dessa importante salmonela de distribuição cosmopolita. Nesse sentido, analisou-se a resistência a antibióticos e quimioterápicos de 240 amostras de S.agona isoladas de diferentes fontes (humana, alimentar e ambiental) provenientes de cinco estados brasileiros (MG, SP, RJ, PE e RS). Paralelamente, determinou-se a presença de fatores R em 26 estirpes representativas da amostragem.
Resumo:
Durante 1987, nas regiões sul e central do Estado de Roraima, foram realizadas coletas de flebotomineos nas bases de árvores e em armadilhas CDC colocadas a 1,5 e 10m de altura do solo. Foram obtidos 2812 espécimes, de 45 espécies: 35 na região sul e 27 na região cental; 18 espécies foram comuns as duas áreas e 21 estão sendo aqui assinaladas pela primeira vez no Estado. A presente publicação eleva a 54 o número de espécies conhecidad no Estado.
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Objetivou-se analisar a distribuição da anemia em gestantes da rede básica de saúde de dois municípios, na região Sul e Centro-Oeste do Brasil. Estudo transversal retrospectivo e descritivo desenvolvido a partir de dados de prontuários de 954 e 781 gestantes em Cuiabá-MT e Maringá-PR, respectivamente. Coletaram-se dados de caracterização sociodemográfica, de pré-natal e indicadores sociais. Foram consideradas anêmicas, as mulheres com hemoglobina inferior a 11g/dL. A desigualdade social existente entre os municípios foi evidente. Gestantes atendidas em Cuiabá-MT apresentavam características sociodemográficas significativamente mais precárias. A prevalência de anemia era significativamente maior e valores médios de hemoglobina menores em Cuiabá-MT, independentemente da idade gestacional. Encontrou-se associação dos níveis de hemoglobina com a idade, situação conjugal, número de gestações anteriores, estado nutricional e trimestre gestacional. As diferenças regionais na ocorrência da anemia gestacional são socialmente determinadas, o que deve ser considerado nas propostas de intervenção em saúde coletiva.
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O parasitóide Aphidius colemani Viereck, 1912 apresenta alta mortalidade em temperaturas constantes superiores a 25°C. Provavelmente esta é a causa do insucesso no controle biológico de Aphis gossypii Glover, 1877 com o uso de A. colemani em temperaturas elevadas em casas de vegetação. Este trabalho teve como objetivo avaliar a resposta a diferentes temperaturas de indivíduos de A. colemani, originários de diferentes regiões climáticas do estado de Minas Gerais. Indivíduos de A. colemani foram coletados nos municípios de Juramento, Lavras e São Gotardo, e criados em laboratório por três gerações em A. gossypii em plantas de pepino, em sala climatizada (22±2°C, 70±10 UR e 12h de fotofase). Uma fêmea de A. colemani, acasalada e com 24-48h de vida, foi liberada por um período de uma hora em uma placa de Petri (15 cm) contendo 20 ninfas de 2° ínstar de A. gossypii em um disco foliar de pepino (4 cm de diâmetro) sobre uma solução ágar/água a 1%. Os pulgões parasitados foram mantidos em câmaras climáticas nas temperaturas de 16, 19, 22, 25 e 28±1ºC, com UR de 70±10% e fotofase de 12h. Nas temperaturas de 16 e 28°C, a emergência dos parasitóides originários de Juramento (65,9 e 35,4%) e São Gotardo (71,4 e 47,6%) foi significativamente inferior àquelas encontradas para os de Lavras (87,1 e 80,9%). A temperatura mais adequada para o desenvolvimento de indivíduos de A. colemani oriundos de Lavras foi mais alta do que para aqueles oriundos de Juramento e São Gotardo. Indivíduos de Lavras apresentaram alta emergência a 28°C, demonstrando a existência de indivíduos de A. colemani com tolerância a temperaturas mais altas. Esses resultados abrem novas perspectivas quanto a possibilidades de utilização de diferentes biótipos de A. colemani no controle biológico de A. gossypii em cultivos protegidos.