52 resultados para Redescrição
Resumo:
Os Stratiomyidae do gênero Artemita Walker 1854 estão representados na Região Neotropical por 14 espécies, das quais 6 ocorrem no Brasil. O conhecimento sobre a morfologia das espécies ainda precisa ser trabalhado. Neste estudo, macho e fêmea de A. brasiliana Lindner, 1964 e as fêmeas de A. convexa (Walker, 1854) e A. hieroglyphica (Wiedemann, 1830) são redescritos, com descrição de suas terminálias.
Resumo:
Spilogona Schnabl (Diptera, Muscidae, Coenosiinae, Limnophorini) está representado na América Latina por oito espécies. O exame de material tipo de quatro espécies - S. golbachi Snyder, S. hirticeps (Stein), S. trichops (Stein) e S. semicinerea (Stein), a primeira depositada na Fundación e Instituto Miguel Lillo (Argentina) e as demais no Stlaatliches Museum für Tierkunde (Alemanha) permitiu a redescrição dos adultos e a descrição com ilustrações das terminálias masculinas e femininas, as três últimas, pela primeira vez.
Resumo:
A fêmea de Macrosoma klagesi (Prout, 1916) é descrita e ilustrada pela primeira vez com base em indivíduos coletados no município de Presidente Figueiredo, estado do Amazonas, Brasil. A genitália do macho é redescrita e ilustrada.
Resumo:
Uma nova espécie de Sigara Fabricius (Hemiptera, Heteroptera, Corixidae) e redescrição das espécies do gênero com registro no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Os corixídeos representam o maior grupo de percevejos aquáticos conhecido, com cerca de 40 espécies ocorrentes no Brasil. Grande parte das espécies de Sigara ocorre na Região Neotropical, 11 delas foram registradas no Brasil até o momento. A distribuição e taxonomia das espécies ocorrentes no Rio Grande do Sul são pouco conhecidas. Sete espécies foram registradas e redescritas: Sigara (Tropocorixa) chrostowskii, S. (T.) denseconscripta, S. (T.) dita, S. (T.) hungerfordi, S. (T.) platensis, S. (T.) schadei e S. (T.) townsendi. Três espécies foram registradas pela primeira vez no Estado: S. (T.) dita, S. (T.) hungerfordi e S. (T.) townsendi. Sigara (T.) schadei nunca tinha sido registrada no Brasil. Sigara (T.) bachmanni, sp. nov. é descrita com base em exemplares coletados no nordeste do Estado. Essa nova espécie é similar à S. (T.) hungerfordi por apresentar o comprimento do sintilipso menor que 0,9 vezes a largura de um olho, o metaxifo mais largo que comprido e a gena estreita; pode ser distinguida das demais pela presença de um gancho curto no ápice do parâmero direito dos espécimes do sexo masculino e pela presença da margem da região preapical denteada. Uma chave de identificação para as espécies de Sigara ocorrentes no Rio Grande do Sul é fornecida. Apesar das características relativas ao aspecto geral do parâmero direito e do número de espinhos e forma da pala serem usados na definição das espécies, S. (T.) chrostowskii e S. (T.) townsendi mostraram consideráveis variações nessas características e foram redescritas neste estudo.
Resumo:
New genera, new species and redescription in Hemilophini (Coleoptera, Cerambycidae, Lamiinae) from the Americas. New taxa described from El Salvador: Eranina sororcula sp. nov. (La Libertad). From Honduras: E. pallida sp. nov. (department not indicated). From Costa Rica: Mexicoscylus nigritarse sp. nov. (Guanacaste) and Cotyabanycha gen. nov., type species, C. ocularis sp. nov. (Limón). From Colombia and Ecuador: Sybaguasu mirim sp. nov. (Meta and Napo). From Ecuador: Piampatara antennata sp. nov. (Napo), Adesmus simile sp. nov. (Manabi), A. alboniger sp. nov. (Napo), A. swifti sp. nov. (Loja). From Bolivia: Potiapunga gen. nov., type species P. lata sp. nov. (Santa Cruz). Phoebe spegazzinii Bruch, 1908 is recorded for Ecuador (Manabi) and its chromatic variation is commented.
Resumo:
Este artigo utiliza-se do jazz como um veículo metafórico para redescrever o conceito de estrutura organizacional de forma adequada ao vocabulário emergente dos estudos organizacionais. É apresentada uma descrição de alguns elementos básicos da performance do jazz - solo, acompanhamento, trading fours, pergunta e resposta, groove e sensibilidade -, sustentando a redescrição da estrutura organizacional como sendo ambígua, emocional e temporal. De maneira reflexiva, o artigo não somente demonstra os conceitos aos quais se refere, mas apresenta uma performance, a exemplo do jazz, do método de Rorty da redescrição por meio da metáfora.
Resumo:
O gênero Nersia Stål, 1862 abriga 11 espécies, das quais Nersia haedina Stål, 1862 e Nersia sertata (Jacobi, 1904) são encontradas no Rio Grande do Sul. Ambas espécies são caracterizadas e ilustradas. Caracteres da genitália de machos e fêmeas são descritos pela primeira vez. Novos registros para a Região Neotropical são fornecidos.
Resumo:
A larva de Agathomerus (Agathomeroides) flavomaculatus (Klug, 1824), coletada em Capsicum baccatum L. (Solanaceae), é descrita e ilustrada. A redescrição do adulto inclui caracteres das peças bucais, venação da asa, endosternitos e terminálias masculina e feminina. Pela primeira vez uma larva da subfamília Megalopodinae é descrita.
Resumo:
As espécies nominais das regiões norte e nordeste da América do Sul, reconhecidas na literatura como sinônimos júnior de Cathorops spixii (Agassiz, 1829) têm seu status específico revisto. Os tipos de Arius arenatus Valenciennes, 1840, Arius fissus Valenciennes, 1840, Tachisurus agassizii Eigenmann & Eigenmann, 1888 e Arius pleurops Boulenger, 1897 foram examinados. Cathorops arenatus e Cathorops agassizii são espécies válidas, Cathorops fissus é sinônimo júnior de Cathorops arenatus e Cathorops pleurops sinônimo júnior de Cathorops agassizii. Os caracteres morfométricos tradicionalmente usados em descrições e chaves de identificação para espécies da família Ariidae são redefinidos e novos caracteres são utilizados.
Resumo:
As espécies de Termitococcinae são revisadas. Esta subfamília, restrita à Região Neotropical, é composta de cinco espécies válidas, incluídas em dois gêneros: Termitococcus aster Silvestri, 1901, Termitococcus carratoi Silvestri, 1936, Eurhizococcus brasiliensis (Wille, 1922), Eurhizococcus brevicornis (Silvestri, 1901) e Eurhizococcus colombianus Jakubski, 1965. O estudo traz a redescrição das espécies da subfamília, incluindo a caracterização morfológica dos três estágios de desenvolvimento (ninfa ambulatória, cisto e fêmea adulta). Chaves de identificação e ilustrações são também incluídas. São designados lectótipos e paralectótipos para duas espécies.
Resumo:
Os AA. iniciam com o presente trabalho uma série de publicações com o fim de rever as espécies neotropicais da família Simuliidae. Fazem a revisão bibliográfica, a redescrição do macho, fêmea, pupa, larva, e elegem os neótipos de S. (E) orbitale LUTZ, 1910. Descrevem S. (E.) pintoi n. sp. de macho, fêmea, pupa e larva; consideram S. nigrimanum MACQ., 1837 como sp. inquirendae.
Resumo:
No estado da bahia na investigação de 531 biótopos silvestres para triatomíneos foram encontrados 12 exemplares de Triatoma lenti e Triatoma pessoai coletados em locas de mocós, e 1.043 exemplares de Psammolestes tertius coletados em ninhos de aves. É feita uma redescrição morfológica de P. tertius e mostrado a sua destribuição geográfica no Estado da Bahia.
Resumo:
De 62 autópsias realizadas empeixes, capturados no litoral de Macaé, Estado do Rio de Janeiro, os autores coletaram alguns exemplares de helmintos cujo estudo permitiu a descrição de 2 espécies novas: Cucullanus rougetae e Raphidascaris yamagutii; a redescrição de Pseudopecoelus elongatus (Yamaguti, 1938) em novo hospedeiro, as referências de Procamallanus macaensis Vicente e Santos, 1972, e Catarinatrema verrucosum Freitas & Santos, 1971 e a descrição de 2 larvas de nematódeos e 1 de cestódeo que não puderam ser determinadas até espécie. A excursão emque foram colecionados os helmintos acima relacionados foi realizada em janeiro de 1973 por um de nós (elias dos Santos) permitindo a continuação de trabalho anterior sobre helmintos de peixes marinhos daquele município fluminense.
Resumo:
Nessa primeira parte do trabalho referente ao estudo dos Procamallanus brasileiros, os autores propoêm que Spirocamallanus Olsen, 1952, seja aceito apenas como um bom subgênero, baseando-se exclusivamente no aspecto de cápsula bucal. Assi, Spirocamallanus identifica os camalanídeos de cápsula bucal com lâminas espiraladas ou outras estruturas semelhantes, enquanto que Procamallanus se aplicaria aos de cápsula bucal lisa. Quanto às demais subdivisões existentes para o gênero, apoiadas em aspecto e quantidade de espículos, são consideradas resultado de um critério bastante arbitrário para conservarem-se válidas, visto serem os espículos caracteres sujeitos a diversas interpretações por parte dos especialistas, devido à fragilidade que os toma tão sujeitos a modificações no grupo dos camalanídeos. Três espécies são aqui tratadas: Procamallanus (Spirocamallanus) rarus Travassos, Artigas & Pereira, 1928, Procamallanus (Spirocamallanus) pimelodus, e Procamallanus (Spirocamallanus) intermedius. As duas últimas são propostas como novas. Procamallanus (S.) pimelodus é comparada a Procamallanus (Spirocamallanus) olseni Campana-Rouget & Razahihelissoa, 1965, dela se distinguindo, principalmente, por apresentar o rebordo da asa caudal franjado e fortemente musculoso. Procamallanus (S.) intermedius aproxima-se unicamente de Procamallanus (S.) rarus, por apresentar o espículo maior com bifurcação distal e dela se afasta pelo maior número e menor espessura das lâminas espiraladas na cápsula bucal. Para Procamallanus (S.) rarus é apresentada a descrição da fêmea, a redescrição do macho, salientando-se pela primeira vez no gênero, o aspecto singular do espículo maior, aspecto esse também observado ao se lidar com Procamallanus (S.) intermedius, depois de se ter tido acesso ao exemplar tipo e único de Procamallanus (S.) rarus. Foram examinadas 31 amostras de material que faz parte da Coleção Helmintológica do Instituto Oswaldo Cruz.
Resumo:
Os autores, continuando com o estudo dos Procamallanus brasileiros, propõem Procamallanus (S.) solaini como espécie nova para o gênero. Redescrevem Procamallanus (S.) iheringi Travassos, Artigas & Pereira, 1928, depois de terem tido acesso ao material tipo e elucidado dúvidas a respeito de sua morfologia. Para Procamallanus (S.) inopinatus Travassos, Artigas & Pereira, 1928, tiveram a descrição de Pinto & Noronha, 1972 adaptada. De Procamallanus (S.) amarali Vas & Pereira, 1934, tornam conhecida a fêmea da espécie e fazem uma breve redescrição do macho. Listam amostras de Procamallanus sp. que não conduziram a um diagnóstico preciso, devido ao seu precário estado de conservação. Foram examinadas amostras de helmintos que fazem parte da Coleção Helmintológica do Instituto Oswaldo Cruz.