71 resultados para Prisão preventiva


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OBJETIVO: Estimar a prevalncia das infeces pelo HIV, vrus das hepatites B e C, e da sfilis em moradores de rua. MTODOS: Estudo transversal com interveno educativa, realizado no municpio de So Paulo, de 2002 a 2003. Selecionou-se amostra de convenincia de moradores de rua que utilizavam albergues noturnos, segundo os critrios: >18 anos e no apresentar distrbios psiquitricos. Em entrevistas, foram coletados dados sociodemogrficos e de comportamento, e realizados exames laboratoriais para HIV, hepatite B e C e sfilis, e aconselhamento ps-teste. RESULTADOS: Participaram 330 usurios dos albergues, com 40,2 anos (mdia), 80,9% homens, nas ruas, em mdia, h um ano. Observaram-se prevalncias de 1,8% de HIV, 8,5% de vrus de hepatite C, 30,6% de infeco pregressa por hepatite B, 3,3% de infeco aguda ou crnica pelo vrus hepatite B e 5,7% de sfilis. Uso consistente de preservativo foi referido por 21,3% e uso de droga injetvel, por 3% dos entrevistados. A positividade para HIV foi de 10% e 50% para vrus da hepatite C entre usurios de drogas injetveis, versus 1,5% para HIV e 7,3% para hepatite C nos demais, evidenciando associao entre esse vrus e uso de droga injetvel. Prisão anterior foi referida por 7,9% das mulheres e 26,6% dos homens, com prevalncia de 2,6% para HIV e 17,1% para vrus da hepatite C. CONCLUSES: As elevadas prevalncias de HIV e vrus de hepatite B e C requerem programas de preveno baseados na vacinao contra hepatite B, diagnstico precoce dessas infeces e insero dos moradores de rua em servios de sade.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de utilizao de assentos de segurana infantil e fatores associados. MTODOS: Estudo transversal observacional, com amostragem estratificada, realizado em 15 creches da cidade de Maring, PR, entre os meses de maro e maio de 2007. Cada creche foi visitada em apenas um dia letivo. O desfecho considerado foi a utilizao de assento de segurana infantil por crianas de at quatro anos de idade. Carros (N=301) que transportavam crianas menores de quatro anos de idade foram abordados e as informaes foram coletadas por meio de questionrios semi-estruturados. Variveis relacionadas a distribuio de adultos e crianas nos assentos do veculo, situao de restrio dos ocupantes e sexo do condutor foram analisadas. Para anlise dos dados aplicou-se o teste exato de Fisher, qui-quadrado de Mantel-Haenszel e regresso logstica. RESULTADOS: Entre os motoristas abordados, 51,8% usavam cinto de segurana (60,4% das mulheres, 44,9% dos homens). Entre as crianas, 36,1% usavam assentos de segurana infantil, 45,4% eram transportadas soltas, 16,0% estavam no colo de adultos, 2,7% usavam o cinto de segurana. Segundo a regresso logstica, os fatores que mais influenciaram o uso dos assentos de segurana infantil foram: idade da criana inferior a 15 meses (OR= 3,76), uso de cinto de segurana pelo condutor (OR= 2,45) e crianas pertencentes aos estratos sociocupacionais de maior renda e escolaridade (OR= 1,37). CONCLUSES: A utilizao de assentos de segurana infantil mostrou-se associada idade da criana, uso de cinto de segurana pelo condutor e estrato sociocupacional da creche. Frente ao baixo ndice de utilizao, o uso dos assentos de segurana infantil surge como desafio medicina preventiva no Brasil, exigindo ateno e atuao para sua disseminao na populao.

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OBJETIVO: Analisar diferenas socioculturais e percepes sobre a consulta ginecolgica por adolescentes. MTODOS: Estudo transversal com 418 alunas do ensino mdio de trs escolas de diferentes perfis, localizadas na cidade do Rio de Janeiro, RJ, em 2010. Aplicou-se questionrio estruturado, abordando caractersticas sociodemogrficas, comportamento sexual e avaliao da consulta ginecolgica. Utilizou-se o teste de Qui-quadrado (Yates) e o t de Student, adotando-se p < 0,05. RESULTADOS: Alunas dos colgios privado e pblico apresentaram perfis semelhantes e diferiram daquelas da rede pblica estadual que tiveram nvel socioeconmico mais baixo, menor escolaridade dos responsveis, predominncia da raa negra, maior nmero de parceiros, gestaes e histrico de violncia sexual. As mdias de idades da menarca e sexarca foram semelhantes entre as estudantes e a primeira consulta ginecolgica foi significativamente mais tardia nas alunas da rede estadual. A maioria referiu conhecimento sobre anticoncepo e doenas sexualmente transmissveis, porm pequena parte obteve essas orientaes na consulta. As estudantes manifestaram desejo de que o profissional investisse mais tempo, pacincia e disponibilidade no atendimento. CONCLUSES: O atendimento ginecolgico na adolescncia insatisfatrio segundo a avaliao das adolescentes estudadas. As usurias dos servios privados submetem-se consulta ginecolgica em idade mais precoce do que aquelas que tm acesso apenas rede pblica. necessrio criar mecanismos que facilitem o acesso e a adeso desse grupo etrio rotina preventiva ginecolgica.

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OBJETIVO Analizar el efecto de un programa piloto de tele-asistencia y tele-alarma en la autopercepci&#243;n del estado de salud de los adultos mayores y conocer la satisfacci&#243;n y aceptaci&#243;n del programa. METODOS Estudio transversal que incluy&#243; entrevistas a 378 adultos mayores, 294 cuidadores/familiares y 53 profesionales de la salud, realizado en la Ciudad de M&#233;xico en 2010. Variables sociodemogr&#225;ficas, de autopercepci&#243;n del estado de salud, satisfacci&#243;n y aceptaci&#243;n del programa se obtuvieron por medio de cuestionario estandarizado. Se realiz&#243; an&#225;lisis descriptivo y se utilizaron pruebas no param&#233;tricas. RESULTADOS Se observaron efectos significativos en la autopercepci&#243;n del estado de salud, 6,17 (DE 17,9 p < 0,05) puntos por encima de la media. El programa tuvo una buena aceptaci&#243;n por parte de los adultos mayores, de sus cuidadores familiares y de los profesionales de la salud. CONCLUSIONES El programa contribuye a mantener o mejorar la calidad de vida, permite la atenci&#243;n preventiva y es un medio ideal para dar apoyo psicosocial a los adultos mayores.

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OBJETIVO: A religio tem um importante papel na vida de indivduos encarcerados. A sade mental e a possibilidade de reabilitao parecem ser favorecidas atravs da religio. Entretanto poucos estudos no Brasil abordaram a sade mental em populao carcerria feminina e a relacionaram com a religiosidade. O objetivo deste estudo verificar o perfil de sade mental e a relao entre religio, religiosidade e sade mental numa amostra de mulheres encarceradas em So Paulo. MTODOS: Foram entrevistadas 358 mulheres, detentas da Penitenciria Feminina da Capital (So Paulo-SP). Foi aplicado um questionrio amplo que abrangeu dados sociodemogrficos e culturais (incluindo a religiosidade), assim como itens sobre sade mental e perfil criminal. A avaliao psicopatolgica foi feita com o General Health Questionnaire (GHQ-12). Anlises estatsticas comparando as variveis com o GHQ-12 foram realizadas. Foi utilizada tambm a anlise de regresso logstica multivariada para respostas dicotmicas para as variveis que possivelmente interagiram com a sade mental. RESULTADOS: A idade mdia da amostra foi 30,7 anos 8,5. A prevalncia de possvel caso psiquitrico foi 26,6%. CONCLUSES: Uma maior religiosidade pessoal associou-se a menor freqncia de possvel transtorno mental. No foram encontradas associaes entre tipo de crime e sade mental.

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A histria da maconha no Brasil tem seu incio com a prpria descoberta do pas. A maconha uma planta extica, ou seja, no natural do Brasil. Foi trazida para c pelos escravos negros, da a sua denominao de fumo-de-Angola. O seu uso disseminou-se rapidamente entre os negros escravos e nossos ndios, que passaram a cultiv-la. Sculos mais tarde, com a popularizao da planta entre intelectuais franceses e mdicos ingleses do exrcito imperial na ndia, ela passou a ser considerada em nosso meio um excelente medicamento indicado para muitos males. A demonizao da maconha no Brasil iniciou-se na dcada de 1920 e, na II Conferncia Internacional do pio, em 1924, em Genebra, o delegado brasileiro Dr. Pernambuco afirmou para as delegaes de 45 outros pases: "a maconha mais perigosa que o pio". Apesar das tentativas anteriores, no sculo XIX e princpios do sculo XX, a perseguio policial aos usurios de maconha somente se fez constante e enrgica a partir da dcada de 1930, possivelmente como resultante da deciso da II Conferncia Internacional do pio. O primeiro levantamento domiciliar brasileiro sobre consumo de psicotrpicos, realizado em 2001, mostrou que 6,7% da populao consultada j havia experimentado maconha pelo menos uma vez na vida (lifetime use), o que significa dizer que alguns milhes de brasileiros poderiam ser acusados e condenados prisão por tal ofensa presente lei. No presente, um projeto de lei foi aprovado no Congresso Nacional propondo a transformao da pena de recluso por uso/posse de drogas (inclusive maconha) em medidas administrativas.

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OBJETIVO: A queda da mortalidade por doenas cardiovasculares (DCV) est sendo conseguida nos Estados Unidos e o mesmo declnio est ocorrendo em pases em desenvolvimento, graas a mudanas favorveis alcanadas no estilo de vida e nos fatores de risco. Apesar dessa considerao, o volume de informaes de que se dispe sobre a distribuio e comportamento desse tipo de doena e seus fatores de risco no Brasil ainda pequeno. MTODOS: Foi realizada avaliao das alteraes do colesterol total (CT), nveis de presso arterial (PA), ndice de massa corporal (IMC) e tabagismo, alm da ocorrncia de eventos cardiovasculares fatais (F) e no fatais (NF), sob interveno diettica e comportamental e seguimento em longo prazo (at 20 anos) em um grupo fechado, composto por 621 eletricitrios de ambos os sexos, com idade mdia de 29,1&plusmn;7,1 anos, variando de 15 a 59 anos. Foram construdas curvas atuariais para analisar os eventos cardiovasculares F e NF. RESULTADOS: A mdia do CT apresentou reduo significativa por efeito da orientao diettica. O hbito de fumar diminuiu significativamente com mudanas comportamentais. A mdia das PAs diminuiu significativamente com uma melhor deteco e medidas higinicas, e a adeso dos hipertensos definitivos ao tratamento mostrou um ndice de 56,6%. Por outro lado, o IMC apresentou um aumento expressivo e gradativo. A probabilidade de os indivduos continuarem livres de qualquer evento cardiovascular foi de 98,1%, enquanto que para os eventos fatais foi de 99,2%. CONCLUSO: Esses resultados comprovam que iniciativas voltadas para a preveno devem ser prioritrias, com a inteno de se modificar as taxas de morbimortalidade das DCV.

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FUNDAMENTO: O desenvolvimento de hipertenso arterial sustentada , pelo menos, duas vezes maior em indivduos hiper-reatores ao esforo. Poucos trabalhos tm avaliado os parmetros da monitorizao ambulatorial da presso arterial de 24 horas (MAPA) nesses indivduos. OBJETIVO: Avaliar a relao da presso arterial (PA) casual com a resposta hiper-reativa ao esforo (RHR) e comparar os padres da monitorizao ambulatorial de presso arterial (MAPA) de indivduos hiper-reatores ao esforo a um grupo controle, visando detectar alteraes precoces que permitam uma atuao preventiva com implicao prognstica. MTODOS: A PA casual e os dados da MAPA de 26 indivduos adultos, com idade mdia de 41,5011,78 anos, normotensos em repouso, hiper-reatores ao teste ergomtrico (TE), foram comparados aos de 16 adultos, com mdia de idade de 41,3811,55 anos, tambm normotensos em repouso, com resposta normal de PA ao esforo. Como normotenso foram considerados valores de PA <140x90mmHg. Para o diagnstico de hiper-reatividade foram aceitos valores de presso arterial sistlica (PAS) >220mmHg e/ou incremento >15mmHg de presso arterial diastlica (PAD) no TE, partindo-se de nveis de PA normais. RESULTADOS: A PAS (p=0,03) e PAD (p=0,002) casuais, a mdia da PAS (p=0,050) e as cargas pressricas sistlicas na viglia (p=0,011) e nas 24 horas (p=0,017) MAPA foram significativamente superiores nos hiper-reatores. CONCLUSO: A PA casual se correlacionou positivamente com a RHR. Os hiper-reatores apresentaram caractersticas peculiares na PA casual e MAPA, que, embora dentro da normalidade, se diferenciaram das observadas nos normorreatores.

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FUNDAMENTO: Estudos epidemiolgicos estabeleceram uma associao entre dislipidemias e aterosclerose. A terapia nutricional um ponto central da estratgia preventiva em indivduos que apresentam fatores de risco para doena aterosclertica. OBJETIVOS: Investigar os efeitos do ch verde (Camellia sinensis) em pacientes portadores de dislipidemias. MTODOS: O estudo envolveu 33 pacientes, com idade entre 21 e 71 anos, que consumiam uma dieta com baixo teor de gorduras (25% a 35% das calorias totais e 200 mg de colesterol por dia). Foram randomizados para dois tratamentos sequenciais: cpsulas contendo 250 mg de extrato seco do ch verde ou placebo, administradas por um perodo total de 16 semanas, tendo cada paciente utilizado ch verde (Camellia sinensis) por oito semanas e placebo em igual perodo. RESULTADOS: Os valores lipdicos basais (mg/dl) foram os seguintes: HDL-colesterol 60,7 7,3; colesterol total 255 30,9; LDL-colesterol 158,8 29,0; triglicerdeos 169,0 61,3 e Apo-B 120,2 18,9. As variaes lipdicas mdias, provocadas pelo uso do ch verde (Camellia sinensis), mostraram uma reduo de 3,9 % (p = 0,006) nas concentraes do colesterol total e uma reduo de 4,5 % (p = 0,026) do LDL-colesterol. A ingesto de ch verde no influenciou significativamente os nveis de HDL-colesterol, dos triglicerdeos e do Apo-B. Resultados no significativos foram observados na avaliao dos lipdeos sanguneos (colesterol total e LDL-colesterol) com o uso do placebo. CONCLUSO: Foi demonstrado o efeito benfico do ch verde (Camellia sinensis), que reduziu significativamente, em oito semanas, os nveis de colesterol total e LDL-colesterol nesse grupo de pacientes.

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FUNDAMENTO: A hipertenso arterial, o excesso de peso e o sedentarismo so importantes fatores de risco para doenas cardiovasculares e esto fortemente associados. OBJETIVO: Avaliar o estado nutricional, o nvel de atividade fsica e os nveis de presso arterial de estudantes da Universidade Federal do Piau, em Teresina. MTODOS: Estudo transversal com amostra de 605 estudantes (46,1% do sexo masculino e 53,9% do feminino), com mdia de idade de 21,7 3,7 anos. O estado nutricional global foi classificado pelo ndice de massa corporal (IMC) e a adiposidade central pela circunferncia da cintura (CC). O nvel de atividade fsica foi avaliado utilizando-se o Questionrio Internacional de Atividade Fsica (IPAQ) na verso curta. A presso arterial aumentada foi definida como uma presso sistlica > 140 mmHg e/ou diastlica > 90 mmHg. RESULTADOS: A prevalncia de presso arterial aumentada foi de 9,7%, sendo maior em homens. Excesso de peso (IMC > 25 kg/m) foi encontrado em 18,2% dos estudantes, sendo as propores de sobrepeso e obesidade de 15,2% e 3%, respectivamente. Obesidade abdominal foi encontrada em 2,4% dos estudantes, independentemente do gnero, e o sedentarismo em 52%. A presso arterial mdia aumentou com o incremento do IMC e da CC. No houve associao entre os nveis de atividade fsica e presso arterial. CONCLUSO: Houve associao entre aumento do peso corporal e da circunferncia da cintura com maiores nveis de presso arterial entre os pesquisados. necessrio estabelecer instrumentos de avaliao precoce do risco cardiovascular e promover orientao preventiva para esses jovens.

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Em reviso de conhecimentos sobre doenas hereditrias foi verificada em vrias dessas heredopatias (anemia de hemtias em alvo, ictercia hemoltica heredo-familiar. anemia ovaloctica, anemia perniciosa de BIERMER, trombopatia constitucional, distrofia miotnica compreendendo a doena de TNOMSEN e paramiotonia -, doena de FRIEDREICH, doena de CHARCOT-MARIE, epilepsia, keratosis follicularis ou doena de DARIER. braquidactilia, e cncer gstrico) a existncia de indivduos de comportamento semelhante ao siclmico na anemia drepanoctica. Tais indivduos so identificveis por apresentarem precocemente algum dos sinais clnicos da doena. Provas especiais para cada entidade mrbida so necessrias para essa identificao.Essas verificaes indicam a possibilidade de se identificarem os portadores de carter patognico hereditrio na fase de latncia (indivduos aparentemente sos" ou "carrier") e que a existncia de tais indivduos uma das caractersticas das doenas hereditrias, talvez excetuadas, as deformidades congnitas. Sugerem tambm que se deve relacionar o fenmeno de salteamento de geraes (skipping) na incidncia das heredopatias com sses portadores. E' sugerido o recenseamento e exames peridicos dsses indivduos no sentido da aquisio de dados sbre os fatores responsveis pela passagem da condio de "latente" para a de doente. Possivelmente, sses conhecimentos forneceriam as bases de eventual profilaxia das doenas acima mencionadas. Na anemia perniciosa a hepatoterapia, como aconselha ASKEY, deve ser aplicada aos acloridricos, como medida preventiva.

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Depois de relembrarem as condies da extensa regio, em que a peste endmica no Brasil, e que dificultam a aplicao, em sua plenitude, das medidas profilticas recomendadas para o combate doena, sumariam os A. A. a legislao brasileira em vigor e discriminam o que tem realizado com aquele fim o Servio Nacional de Peste. Aludindo aos benefcios do sro, das sulfas e possvelmente da estreptomicina para os doentes acentuam a precria possibilidade do seu isolamento, o que tem levado o Servio maior intensificao das prticas de anti-ratizao e das que visam a destruio de roedores e pulgas. Mostram, quanto s primeiras medidas, o que tem sido possvel fazer, intensa e progressivamente, no s para a proteo das habitaes rurais, a includas as praticas de desratizao, limpeza dos terrenos e cuidados com o lixo, como no tocante instalao de silos e giraus prova de ratos, e a outras providncias concernentes adequada disposio de gneros alimentcios e dos diversos materiais, que podem servir de alimento e ninho aos roedores. Detm-se mais no particular das medidas de desratizao, salientando o valor do cianogs, que veio, para aquela finalidade, tomando o passo ao envenenamento com iscas raticidas, tendo o arsnico por base, largamente empregadas pelo Servio ate 1942. Mostram como tem crescido, de ano para ano, o percentual de ratos, destrudos por elas e pelo cianogs, em relao ao total de ratos mortos; e apontam a decorrente limitao do uso de armadilhas. Quanto aos lana-chamas, tambm largamente empregados, reputam-nos mais perigosos e menos eficientes e econmicos que o cianogs, com idnticas indicaes, salientando porm a grande vantagem do uso do DDT, como agente despulizante, inclusive pela sua ao residual. Mostram o valor da utilizao, em larga escala, do DDT tambm para a defesa do homem so, que se limitava, at h pouco, prticamente soroterapia preventiva e imunizao ativa. Parece ter-se mostrado esta eficiente no Brasil, embora at agora, para tal fim, s tenham sido usadas vacinas mortas. Focalizando o maior xito das vacinas preparadas com germes vivos avirulentos, aludem os A.A. possvel vantagem do seu emprgo, de maneira sistematizada, nas pocas de maior incidncia da peste, para certos grupos de populao mais atingidos pela doena. Finalizam o trabalho, com uma reviso dos dados epidemiolgicos, que tinham sido objeto de contribuio anterior, e que agora se fazem mais completos, por englobarem um decnio (1936-1945). Do a ver a incidncia da peste, ano a ano, durante sse perodo, mostrando como nle tocaram 30 e 70% dos casos aos grupos etrios 10-19 anos e 0-29 anos. Os homens foram mais atingidos, tendo cabido 57, 36 e 7% do total de casos, respectivamente a pardos, brancos e negros. Na sua grande maioria (95.7%), foram os casos da forma bubnica, representando-se a pulmonar e a septicmica por 2.6 e 1.7% do total. Daqueles casos de peste ganglionar, 67.7, 17, 11.5 e 3.8% tiveram respectivamente localizao inguino-crural, axilar, cervical e mista. A letalidade no decenio foi de 29.5%, reduzida alis, a 17%, quando computados apenas os casos vistos em vida pelo Servio. De mais de 25'% abaixo dos 20 anos, baixou a letalidade a 22% dos 20 aos 30 anos, para ascender progressivamente da em diante, chegando a quase 50%, nos indivduos com mais de 50 anos. Foi maior no sexo feminino e entre pardos. Muito alta na forma pulmonar (85.0%) e na septicmica (80.7%), mostrou-se de 37, 34.3, 32.2 e 23.3%, consoante mista, cervical, axilar ou inguino-crural a localizao da forma bubnica.

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A profilaxia racional de um doena decorre do melhor e mais profundo conhecimento dela. A do tifo exantematico neotrpico, apesar do que se sabe da doena, no e fcil no Brasil. Uma das maiores dificuldade encontramos nas distancias do nosso "hinterland" e na falta de cultura dos nossos agricultores. O homem se infecta certamente com as raas VB, VA e VA do virus brasileiro: 1.) no campo, nas matas e nas macegas; 2.) dentro dos domiclios ou nos arredores dstes. Os primeiros constitem de regra, os casos insulados do mal. Os segundos fazem parte, no raro, dos focos domiciliares macicos, com 2, 5, 7 e at 12 casos na mesma casa. So responsveis, pelos primeiros, os carrapatos, principalmente o Amblyomma cayennense e o Amblyomma brasiliense, mormente quando no estado de ninfas, dada a herana habitual das infeces nesses artrpodos, que se infestam em animais silvestres, depositrios do virus. So responsveis pelos segundos, os "Cimex lectularius", percevejos dos leitos e as ninfas e larvas dos carrapatos, deixadas cair junto aos domiclios ou mesmo dentro deles. A profilaxia racional e completa da doena entre ns compreende: 1.) Descarrapatizao das zonas infestadas, por meio de leis apropriadas, coercitivas e aplicadas sem excepo; 2.) Combate aos ces vadios, cabritos e outros animais portadores do virus; 3.) Queima dos pastes, campos e macegas de fraco valor econmico, principalmente os que confinam com residncias; 4.) A propaganda racional contra esta grave doena exantemtica: a) com palestras locais, acompanhadas de fotografias e grficos expressivos e ao alcance de todos; b) pelo cinema; c) com artigos simples, claros e precisos sbre a matria; d) com folhetos apropriados; 5.) Combater toda a vermina dentro e nas proximidades dos domiclios, 6.) Demonstrar que possvel, com toda a certeza, evitar a doena, retirando os carrapatos que se prenderem ao corpo, dentro de 12 ou 14 horas aps a fixao; 7.) Aconselhar o emprego do DDT, Gammexame" e Toxafeno" para o expurgo das casas e animais, a fim de combater os carrapatos; 8.) Vacinao preventiva contra a doena, quando possvel, em zonas delimitadas e j civilizadas, feitas principalmente com raas de virus colhidas no Brasil e, se possvel, com uma s dose. O autor trabalhou durante algum tempo com a vacina tipo Spencer-Parker. Hoje aconselha o trabalho com a vacina tipo Cox, original ou modificada.

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RESUMO O objetivo do estudo consistiu em apresentar uma reviso bibliogrfica dos acidentes com crianas. Utilizaram-se as pesquisas documental e bibliogrfica como metodologia. Os dados evidenciam que o acidente com criana um dos maiores problemas de sade pblica na Inglaterra. Nos Estados Unidos aconteceram, em 1989, cerca de 2.700 mortes como resultado de acidentes em crianas abaixo de 11 anos. No Brasil, tambm registram-se elevados ndices de atendimentos envolvendo os acidentes domsticos e, em Fortaleza, no Cear, esses casos tambm so identificados. Conclui-se que os acidentes com crianas so alarmantes e merecem ateno especfica com uma abordagem preventiva.

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Este estudo objetivou avaliar a eficcia do uso da estufa de Pasteur, como equipamento esterilizante, em consultrios odontolgicos, por meio de monitoramento biolgico. Para esta avaliao foram consideradas: adequao no carregamento dos materiais no equipamento, tempo/temperatura utilizados e manuteno preventiva da estufa. Os dados foram coletados em 101 consultrios odontolgicos, no Distrito Central de Goinia-GO, Brasil, por meio de observao, entrevista e realizao de teste com indicador biolgico. Os resultados demonstraram no-padronizao de algumas condutas preconizadas pelo Ministrio da Sade (MS), para esterilizao dos artigos em estufa, e positividade do teste biolgico em 46 (45,5%) dos ciclos testados. Os fatores intervenientes, com maior significncia, relativos s falhas da esterilizao foram: ausncia do termmetro acessrio para o controle da temperatura dos ciclos e a inobservncia das relaes tempo/temperatura recomendados para o ciclo de esterilizao, por calor seco.