88 resultados para Permeabilidade Modelosmatemáticos


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Os autores estudando culturas de 11 e 12 meses de Leptospira icterohaemorrhagiae, mantidas em meio de Schffner modificado por Verwoort, observaram em microscpio eletrnico, corpos de leptospira com zonas de condensao do citoplasma assumindo aspecto granular Figs. 1, 3, 4, 9, 7, 12. Nas Figs. 6 e 7 vemos com nitidez um dsses grnulos desmembrando-se do corpo da leptospira e cuja imagem semelhante a outros grnulos esparsos. O nmero dessas formaes varivel, parecendo depender de muitas causas. A deformao do corpo da leptospira parece depender da perda de consistncia da membrana em virtude de alterao da sua permeabilidade, fenomenos que deve preceder formao dos grnulos. Notamos tambm nas mesmas condies de experincia, como na Fig. 3, que os referidos grnulos tem dois aspectos diferentes: um o que j referimos de forma irregular e opaco como se fsse uma imagem de cromatina condensada e outro aspecto tambm de forma irregular, porm, transparente como se houvesse esvaziado seu contedo primitivo, Figs. 5, 7 e 13. Na fig. 12, observamos o esvaziamento de uma forma destas o retraimento do seu contedo em outra, observao facilitada com auxlio de lente. A fig. 2 revela um aspecto frqente encontrado em trabalhos desta natureza como no de CZEKALWSKI, J. W. e EAVES, G., isto : formao de um grnulo com posterior segmentao do mesmo. Finalmente a Fig. 11 nos mostra grnulos com a mesma densidade que os fragmentos dos corpos da leptospira. Como dissemos acima, a cultura contendo material com ste aspecto foi inoculada em cobaias cuja hemocultura nos forneceu de novo o germe reisolado, o que faz admitir constituirem sses grnulos uma fase no ciclo vital da leptospira ou ento elemento capazer de manter condies e fatres necessrios continuidade da espcie.

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Cento e quatorze amostras de Bacilus cereus foram isoladas durante contagens presuntivas em placas a partir de dezoito grupos de alimentos, industrializados no, crus ou cuzidos, pertencentes a dez classes. As contagens presuntivas para a espcie variam entre 10 [ao quadrado] a 6 x 10 [ao cubo]/g ou ml. Dentre estes isolamentos, treze amostras provieram de trs casos de toxinfeco alimentar (envolvendo um mnimo de 57 indivduos), e pareceram estar relacionadas com a toxinfeco em razo dos ensaios da qualidade bacteriolgica dos alimentos ingeridos. Como procedimento adotado para correlacionar toxicidade e produo de doena no homem., os fluidos de cultivo de todas as amostras foram ensaiados quanto capacidade de provocar aumento da permeabilidade capilar (APC) e necrose na pele de coelhos, assim como,morte de camundongos albinos. APC foi positivo em 86,85% das 114 amostras, morte de camundongos ocorreu em 65,79% e a combinao do APC e morte foi observada em 59,65% APC mais necrose ou somente necrose ocorreram com 34,21% dos lquidos de cultivo. Morte, APC e necrose,associados,foram observados em 28,07% das amostras. APC,APC e morte com ou sem necrose, foram tambm evidenciadas nas amostras originrias de alimentos causadores de doena, o que confirma a conhecida individualidade de ao de alguns dos fatores promotores de intoxicao alimentar. As baixas contagens presuntivas de B. cereus, como 10 [ao quadrado]- 10 [ao cubo]/g ou ml, encontradas nos alimentos implicados ou no com toxinfeco alimentar, conduzem recomendaode que o nmero de B. cereus por g ou ml de amostra de alimento deve ser reavalido, aliando-se a isto a ampliao das classes de alimentos a serem conduzidas para o controle bacteriolgico da espcie.

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Visando avaliar a influncia da mineralogia da frao argila nas propriedades fsicas de Latossolos do sudeste brasileiro, selecionaram-se sete Latossolos, representativos deste grupamento, ocorrentes nos estados de Minas Gerais e Esprito Santo, apresentando distintas feies morfolgicas associadas estrutura do solo. A amostragem dos solos foi efetuada no horizonte B latosslico, sendo retiradas amostras deformadas e indeformadas. No laboratrio, foram efetuadas anlises qumicas, fsicas e mineralgicas. Estudos de regresso e correlao levados a efeito com os resultados das diversas caracterizaes mostraram que as propriedades fsicas associadas estrutura foram marcadamente influenciadas pela composio mineralgica da frao argila dos Latossolos. O efeito do Al sobre as propriedades fsicas estudadas foi mais pronunciado do que o do Fe. Latossolos caulinticos apresentaram maior densidade do solo, menor estabilidade de agregados em gua, menor macroporosidade e menor permeabilidade quando comparados com Latossolos gibbsticos. A permeabilidade dos Latossolos estudados aumentou com o teor de argila.

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Foram estudados dois perfis de solos com problemas de sodicidade (Planossolo Soldico e Solonetz-Solodizado), no estado do Cear, com o objetivo de conhecer a mineralogia das fraes areia, silte e argila e os processos de alteraes que ocorrem nos respectivos minerais. A areia e o silte grosso foram avaliados por microscopia de polarizao e contraste de fase, enquanto o silte fino e a argila foram analisados por difrao de raios-X. Utilizou-se, ainda, a microscopia eletrnica de varredura para obteno de informaes complementares sobre as transformaes mineralgicas ocorridas nos horizontes dos dois perfis. Verificou-se que o Planossolo Soldico apresenta na frao argila quantidades mais ou menos equivalentes de caulinita e montmorilonita no horizonte 2Btn, o mesmo acontecendo com as propores de caulinita e vermiculita no horizonte A. Nas outras fraes, foram encontrados teores variveis de quartzo, plagioclsios, hornblenda e biotita. Por sua vez, o Solonetz-Solodizado mostrou uma frao argila essencialmente caulintica ao longo de todo o perfil e com quantidades variveis de quartzo, feldspato e biotita nas outras fraes. Em ambos os perfis, o enriquecimento de argila no Bt resultou essencialmente das alteraes "In situ" dos minerais primrios intemperizveis contidos na rocha subjacente. A hiptese de alternncia de processos de oxi-reduo nos horizontes A e, ou, E, em razo da baixa permeabilidade do horizonte 2Btn, provocando um processo de ferrlise naqueles horizontes, tambm uma alternativa de gnese que no pode ser descartada para explicar o alto contraste textural desses solos. O intemperismo da albita e de outros plagioclsios ricos em sdio, o clima semi-rido, e a drenagem impedida so os fatores condicionantes dos percentuais elevados de sdio, observados nos dois pedons. Tambm nos dois solos, os teores destoantes de quartzo, a geomorfologia da regio e a presena de uma linha de pedras separando os horizontes A ou A + E do 2Btn revelam duplicidade de materiais originrios.

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A tolerncia de perda de solo por eroso refere-se a um limite de perda que ainda mantenha alto nvel de produtividade das culturas, econmica e indefinidamente, podendo ser utilizada na Equao Universal de Perda de Solo, alm da forma usual, como um critrio para definir a distncia entre terraos numa lavoura. Este trabalho foi desenvolvido no Centro de Cincias Agroveterinrias de Lages (SC), em 1998, com o objetivo de estabelecer a tolerncia de perda de solo por eroso hdrica para 73 perfis de solo do estado de Santa Catarina, agrupados em 19 classes, utilizando trs mtodos. O Mtodo I, baseado na profundidade efetiva do solo e na relao textural entre os horizontes B e A; o Mtodo II, para o qual se incluiu no Mtodo I o teor de argila no horizonte A, e o Mtodo III, para o qual se incluiu no Mtodo II o teor de matria orgnica na camada de 0-20 cm e o grau de permeabilidade do solo. Os valores de tolerncia de perda de solo variaram de 0,15 a 1,16 mm ano-1 (equivalente a 1,88 a 14,50 Mg ha ano-1, respectivamente) para os solos estudados, dependendo do tipo de solo e do mtodo utilizado na estimativa. Os Latossolos (com exceo do Bruno/Roxo), Podzlicos, Terras Brunas Estruturadas, Cambissolos e Areias Quartzozas apresentaram menor tolerncia de perda de solo pelo Mtodo III, enquanto os Litlicos, Brunizm Avermelhado, Terras Vermelha/Brunada e Roxa Estruturadas e Latossolo Bruno/Roxo apresentaram a mesma tolerncia de perda de solo em todos os mtodos estudados, razo por que, para estes solos, pode ser usado qualquer um dos mtodos para estimar sua tolerncia.

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A tenso nos solos tem sido vista pelos cientistas do solo como um aspecto de importncia crescente sendo bastante usada como informao relevante na agricultura desde o incio do sculo passado. Seu conhecimento permite melhores intervenes antrpicas no s em aspectos relativos vegetao e a agricultura, mas tambm no que concerne estabilidade de um talude. Para medir a tenso no solo tensiometros cada vez mais sofisticados tem sido desenvolvidos. apresentado neste trabalho o estado da arte da evoluo dos tensimetros, alm do desenvolvimento de um deles, o qual mede valores de tenso de at pelo menos 1.500 kPa. Diversos prottipos foram preparados. Observou-se que se comportam diferentemente de acordo com as caractersticas de seus componentes, sem grande influncia nos resultados nos domnios de leitura possveis em cada caso. Assim, os efeitos de tipo de transdutor, tamanho do reservatrio de gua, dimenses e permeabilidade ao ar da pedra porosa foram analisados, monitorando-os quando instalados em lismetros, junto com outros equipamentos, como equitensimetros e TDRs. Os resultados mostraram que o prottipo pode ser usado in situ e em laboratrio, sendo facilmente adaptvel para uso em oedmetro ou aparelho de ensaio triaxial. Comentrios sobre o papel das foras atrativas de Van der Waals na cavitao do sistema so tambm apresentados, esclarecendo-se os procedimentos para deslocamento do ponto de cavitao para limites superiores com a diminuio dos possveis ncleos de gs no sistema.

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Uma das prticas mecnicas que podem ser adotadas tambm em solos sob plantio direto (PD) a escarificao, que tem por objetivos reduzir a densidade do solo e a sua resistncia mecnica penetrao das razes e aumentar a permeabilidade do solo. O efeito dessas alteraes sobre o crescimento e desenvolvimento das plantas e o rendimento de gros dependente das condies climticas vigentes. Em condies de umidade do solo ideal, as limitaes fsicas tendem a no se manifestar com muita intensidade. Este trabalho teve por objetivo estudar as alteraes nas propriedades fsico-hdricas de um Latossolo Vermelho distrfico tpico, conduzido sob PD e submetido descompactao por escarificao. Avaliaram-se a densidade do solo, a densidade mxima e umidade tima de compactao, a densidade relativa, a infiltrao da gua e a condutividade hidrulica do solo saturado (K0) e no-saturado (Kteta), por meio de tensiometria a campo. Os resultados indicaram que a rea com escarificao (PDE) apresentou infiltrao de gua e K0 superiores aos do PD, demonstrando ser uma alternativa para conservao do solo e da gua, com efeitos que permaneceram por mais de um ano. A densidade do solo no apresentou diferenas entre os manejos, e o PDE mostrou menor densidade relativa. Conclui-se que a escarificao em solos sob PD tem efeitos por at 24 meses e melhora as condies para conservao do solo e da gua.

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Este trabalho objetivou caracterizar um sistema de solos, evidenciando a propriedades que possam esclarecer sua dinmica e contribuir para a definio de critrios que condicionem a aptido destes solos como receptores de efluentes. Trata-se de uma rea experimental de estudos, contgua Estao de Tratamento de Esgoto do municpio de Lins (SP), onde o efluente gerado a partir do tratamento de esgoto por sistema de lagoas de estabilizao. Os solos, situados ao longo de uma vertente com ligeira inclinao, foram caracterizados por meio de anlises, morfolgica, granulomtrica, qumica, mineralgica e micromorfolgica, realizadas em amostras coletadas em cinco trincheiras em toposseqncia. Os solos so desenvolvidos a partir dos sedimentos arenosos da Formao Adamantina (Grupo Bauru) e constituem um sistema Latossolo - Argissolo onde a transio Bw - Bt ocorre lateralmente do topo para a base da vertente. Foram identificadas trs fases pedogenticas nesta associao de solos. A primeira, argiluviao e adensamento de partculas, responsvel pela formao dos horizontes texturais, foi superposta pelos processos de latossolizao e hidromorfismo, atuantes na dinmica atual destes solos. Anlises micromorfolgicas mostraram tratar-se de solos com intensa porosidade, caracterizada pelo empilhamento dos gros do esqueleto quartzoso amplamente predominante e pelo arranjo entre os microagregados granulares. A permeabilidade ainda favorecida pela intensa ao da mesofauna. Os solos so distrficos e compostos por caulinita e xidos de Fe na frao argilosa. Por constiturem um sistema frgil, a disposio de quaisquer tipos de resduos nestes solos requer o monitoramento constante de suas propriedades, tanto para a manuteno, quanto para a recuperao da qualidade desta cobertura pedolgica.

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A pouca informao sobre o movimento de pesticidas em solos brasileiros com manejo de plantio direto torna o conhecimento desse assunto de grande relevncia na avaliao de risco de contaminao do solo e de lenis de gua. Os experimentos simularam chuvas intensas com fluxo contnuo por meio de uma nova tcnica para a determinao simultnea das propriedades de adveco, difuso e soro, representando o transporte de contaminantes ao longo do perfil de solo estudado. Os resultados mostraram que as propriedades fsico-qumicas no se correlacionam com a permeabilidade do solo e a lixiviao da atrazina. A condutividade 10 vezes maior no plantio direto (PD) e sistema natural (SN) do que no sistema convencional (SC) e solo subsuperficial (SUB) sugere que o processo de adveco ocorre predominantemente atravs dos macroporos por fluxo preferencial, que so destrudos na arao do SC. Dessa forma, a condio de fluxo contnuo, representando fortes chuvas, faz com que a lixiviao em PD seja maior que em SC, contrariando dados da literatura em experimentos de campo com chuvas intermitentes, os quais mostraram menor lixiviao em PD comparado ao SC. Os riscos de contaminao dos lenis de gua no so determinados apenas pelo manejo do solo, mas tambm pelas condies pluviomtricas intensas nos trpicos, com perspectivas de ainda serem maiores nos cenrios de mudanas climticas.

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O pisoteio dos animais durante o pastejo pode compactar as camadas superficiais e comprometer a qualidade fsica dos solos em sistema de integrao lavoura-pecuria (SILP). A hiptese deste trabalho de que o pisoteio dos animais decorrente da intensificao do pastejo das culturas de aveia e azevm num Latossolo Vermelho distrofrrico com SILP sob plantio direto reduz a qualidade fsica do solo. Os objetivos deste trabalho foram quantificar a densidade do solo (Ds), a porosidade de aerao (εa), a permeabilidade do solo ao ar (Ka) e a resistncia do solo penetrao (RP) e estimar ndices de continuidade de poros a partir das relaes entre εa e a Ka. A rea estudada, localizada no municpio de Campo Mouro - PR, foi manejada em SILP com semeadura direta de soja/milho no vero e consrcio de aveia com azevm no inverno, utilizados como forragem para o pastejo pelos animais. Os tratamentos consistiram em quatro alturas de pastejo (7, 14, 21 e 28 cm) e um tratamento controle (testemunha). Em cada tratamento foram coletadas 20 amostras com estrutura indeformada, nas profundidades de 0-7,5 e 7,5-15 cm. No foram constatadas diferenas significativas na Ds, εa e Ka entre a testemunha e os tratamentos pastejados. Aps oito anos de SILP, a Ds, a εa e a Ka no confirmaram a hiptese de que a intensificao do pisoteio animal reduz a qualidade fsica do solo. Contudo, a RP mostrou diferenas entre os tratamentos pastejados e a testemunha, com valores restritivos de RP at 15 cm de profundidade, sugerindo que a maior intensidade de pastejo resulta em reduo da qualidade fsica do solo.

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Apesar de o interesse no comportamento espacial de atributos-chave do solo, s recentemente a variao em profundidade passou a receber mais ateno na literatura. O carbono orgnico do solo (COS) talvez o atributo que mais varie em profundidade, o que dificulta seu estudo. A partir de dados de levantamentos de solos de duas regies de Minas Gerais (Sul e Serra do Espinhao Meridional), foram modelados os teores de COS em profundidade, buscando identificar quais fatores mais os influenciam. Os perfis de COS foram mais bem descritos por funes logartmicas neperianas em ambas as regies. Houve efeito da classe de solo, uma vez que Latossolos apresentaram menores teores superficiais, mas menor decrscimo no perfil, do que Argissolos, Neossolos, Cambissolos e Nitossolos. Essas tendncias podem ser devidas maior profundidade, permeabilidade e teor de argila+silte dos Latossolos. A variao regular dos parmetros intercepto (teor mdio na superfcie) e fator logartmico (taxa de decrscimo) das equaes obtidas para diferentes faixas de teor de argila+silte permitiu ainda obter funes de pedotransferncia em perfil para descrever teores de COS em profundidade em qualquer classe de solo, confirmando a hiptese de que a textura um controle importante dos teores de COS nessas duas regies. Na regio Sul de MG, os perfis de COS puderam tambm ser descritos em funo de teores de Fe2O3 (ataque sulfrico), evidenciando controle mineralgico do COS. Ainda na regio Sul, solos entre 1.000 e 1.200 m de altitude apresentaram maiores teores de COS do que os de altitudes menores. Latossolos e Nitossolos das duas regies mostraram perfis muito semelhantes de COS - similaridade atribuda ao efeito positivo de maiores teores de argila na regio Sul e maior altitude na Serra do Espinhao Meridional.

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A escarificao e o uso de plantas de cobertura de inverno tm sido adotados para promover a melhoria dos atributos fsicos do solo relacionados aerao. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito das plantas de cobertura de inverno e escarificao nas propriedades fsicas de um Latossolo Vermelho distrfico, textura argilosa, aps 16 anos em sistema plantio direto. Os tratamentos foram realizados em maio de 2009 e consistiram de: plantio direto (PD), plantio direto com escarificao mecnica a 0,25 m (PD-E) e plantio direto com descompactao biolgica por meio da cultura do nabo forrageiro (PD-B). O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com quatro repeties, totalizando 12 unidades experimentais. Dezoito meses aps a aplicao dos tratamentos, foram coletadas amostras indeformadas de solo em cada unidade experimental, em cinco camadas: 0,0-0,1; 0,1-0,2; 0,2-0,3; 0,3-0,4; e 0,4-0,5 m. Foram avaliados os atributos fsicos do solo: porosidade, densidade do solo (Ds), permeabilidade ao ar (Ka) e ndices de continuidade de poros. A Ka foi medida por meio de um permemetro de carga constante de ar em nove potenciais mtricos (ψm): -0,5; -1; -2; -3; -5; -7; -10; -50; e -100 kPa. Os resultados indicam que os atributos fsicos do solo avaliados no foram alterados pelo uso de plantas de cobertura e escarificao. Por outro lado, houve diferenas entre camadas de solo, principalmente entre 0,0-0,1 e 0,1-0,2 m. Na camada de 0,1-0,2 m, a Ds foi maior e a porosidade total e Ka (ψm = -5 kPa) foram menores do que na camada de 0,0-0,1 m. No PD-E, verificou-se que a macroporosidade foi maior na camada de 0,0-0,1 m em comparao com os outros tratamentos. Os resultados sugerem que o solo estudado submetido aos tratamentos de descompactao, aps 18 meses, retornou a valores semelhantes aos da testemunha.

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A resilincia fsica de solos proveniente de processos regenerativos que incluem ciclos de umedecimento e secamento, congelamento e descongelamento, assim como as atividades biolgicas. Este estudo testou a hiptese de que as propriedades fsicas do solo, como a permeabilidade do solo ao ar, densidade do solo, porosidade de aerao e porosidade total, so indicadores fsicos eficientes para quantificar a resilincia de solos de diferentes texturas submetidos ao estresse mecnico (compactao) e aps subsequentes ciclos de umedecimento e secamento. O objetivo foi avaliar o comportamento e a resilincia do solo por meio de propriedades fsicas de dois Latossolos Vermelhos. Foram retiradas 25 amostras indeformadas (0,00-0,05 m) de dois solos: solo I, com textura argilosa, e solo II, com textura franco-argilo-arenosa, realizando as determinaes das propriedades fsicas nos tratamentos: antes da compactao (A), depois da compactao (C0) e aps ciclos de umedecimento e secamento (C1, C2, C3 e C4). As propriedades densidade do solo e porosidade total no apresentaram recuperao da condio inicial aps a compactao nos solos I e II; as propriedades contedo volumtrico de gua e porosidade de aerao mostraram recuperao parcial apenas no solo I; e a permeabilidade do solo ao ar foi a propriedade que apresentou a melhor recuperao e a maior resilincia. Em relao ao distinto comportamento dos dois solos, observou-se que o solo I foi mais resiliente que o solo II nas propriedades que apresentaram recuperao.

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A avaliação da qualidade dos solos agrícolas é importante para definição e adoção de práticas de manejo que garantam a sustentabilidade socioeconômica e ambiental. Os métodos de indexação dos indicadores de qualidade denominados Índice de Qualidade Integrado (IQI) e Índice de Qualidade Nemoro (IQN) foram utilizados neste estudo para avaliar a qualidade de solo em áreas experimentais de plantio de eucalipto. A seleção dos indicadores foi feita a partir de nove indicadores de qualidade do solo: diâmetro médio geométrico, permeabilidade à água, matéria orgânica, macro e microporosidade, volume total de poros, densidade do solo, resistência à penetração e índice de floculação, que estão relacionados à erosão hídrica. Os tratamentos constituíram de eucalipto plantado em nível, com e sem a manutenção dos resíduos, em desnível e solo descoberto, em dois biomas distintos, cujas vegetações nativas são Cerrado e Floresta. Os índices de qualidade do solo (IQS) apresentaram alta correlação com a erosão hídrica. Entre os sistemas manejados, o Eucalipto com manutenção do resíduo evidenciou valores mais elevados em ambos os índices, ressaltando-se a importância da cobertura vegetal e manutenção da matéria orgânica para conservação do solo e da água em sistemas florestais. Os IQS demonstraram alto coeficiente de correlação inversa com as perdas de solo e água. Em locais com as maiores taxas de erosão hídrica manifestaram também os menores valores de IQI e IQN. Assim, os índices testados permitiram avaliar com eficácia os efeitos dos manejos adotados sobre a qualidade do solo em relação à erosão hídrica.

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Este estudo foi conduzido no municpio de Caruaru (PE), no perodo de 1970 a 1990, em um Regossolo eutrfico com 12% de declividade, para avaliar o efeito de diferentes graus de mobilizao sobre as perdas de solo e gua e sobre a produtividade de milho (Zea mays L.) e feijo (Phaseolus vulgaris L.), em condies de chuva natural. Os dados foram coletados em quatro talhes de 1.000 m, equipados com coletores de material erosado, compreendendo os seguintes tratamentos: enxada (manual), arao e gradagem, duas araes e gradagem, e gradagem. Comparando as perdas mdias anuais de solo e gua, verificou-se que a maior intensidade de mobilizao provocou as maiores perdas, mas que, de modo geral, foram muito baixas, fato atribudo s quantidades de cascalho e areia grossa existentes no perfil do solo, por reduzirem o impacto das gotas de chuva e aumentarem a permeabilidade do solo. Alm do mais, os tratamentos mais mobilizados, por colocarem as camadas mais ricas em nutrientes a profundidades maiores, facilitando a absoro deles, proporcionaram as maiores produtividades mdias de milho e feijo, com destaque para o milho. Houve boa correlao da produtividade mdia do milho com os teores mdios de P extravel, nas profundidades de 9 a 14 cm, de 10 a 19 cm e de 14 a 22 cm.