121 resultados para Parceiros redox
Resumo:
OBJETIVO: determinar a prevalência de coilocitose em biópsias penianas de parceiros de mulheres com lesões genitais induzidas pelo HPV e analisar os fatores de risco envolvidos com a infecção peniana. MÉTODOS: foram incluídos neste estudo de coorte transversal 80 parceiros de mulheres com lesões induzidas pelo HPV no período de maio de 2002 a junho de 2003. A média de idade dos pacientes foi de 34,1 anos (variando de 16 a 63). Todos os pacientes negavam ou desconheciam qualquer tipo de lesão genital. Foram submetidos à anamnese específica quanto a presença de sintomas uretrais, passado de doenças sexualmente transmissíveis (DST), número de parceiras sexuais, uso de preservativos e postectomia. Posteriormente foram submetidos à peniscopia com a utilização de soluções de ácido acético e azul de toluidina, tendo sido colhido material para biópsia das lesões de aspecto morfológico sugestivo de contaminação por HPV. A análise estatística foi realizada pelo teste do chi2. RESULTADOS: o exame foi considerado negativo em 24 pacientes (30%). Todos os outros 56 pacientes (70%) apresentaram lesões acetobrancas e azul de toluidina positivas. Destes, 53 foram biopsiados, e 41 pacientes (77,3%) apresentaram biópsia com alterações histológicas sugestivas de infecção pelo HPV. CONCLUSÕES: a prevalência da infecção genital masculina pelo HPV foi de 51,2%, e nenhum fator de risco analisado foi associado com uma maior prevalência da infecção genital pelo vírus.
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OBJETIVO: relacionar as leveduras identificadas aos sinais e sintomas clínicos das pacientes com candidíase vulvovaginal e investigar a importância dos parceiros sexuais na reincidência da infecção. MÉTODOS: foi desenvolvido estudo prospectivo de julho de 2001 a julho de 2003 com uma amostra de mulheres residentes na Grande São Paulo. Foram avaliadas 179 pacientes com suspeita clínica de vaginite fúngica, com idade entre 18 e 65 anos. Os critérios para exclusão foram: gravidez, comprometimento imunológico intrínseco e extrínseco, incluindo AIDS, diabetes, imunossupressão, pacientes em terapia com corticosteróides, antibióticos ou hormônios, em pós-menopausa, em uso de dispositivo intra-uterino e duchas vaginais ou espermicidas. Amostras de secreções vaginais ou da glande dos parceiros sexuais de pacientes com vaginite de repetição foram coletadas para microscopia e cultura de fungos. Colônias fúngicas isoladas em CHROMagar Candida foram identificadas por provas clássicas. O teste exato de Fisher foi usado para correlacionar o quadro clínico com as leveduras isoladas das pacientes. RESULTADOS: os sinais e sintomas clínicos mais relevantes na candidíase vulvovaginal foram prurido e corrimento, seguidos por eritema e edema, estatisticamente independente do agente etiológico. Leveduras foram diagnosticadas por microscopia direta em 77 pacientes com vulvovaginites, sendo obtidos 40 cultivos de Candida spp. Candida albicans (70%), C. glabrata (20%), C. tropicalis (7,5%) e C. guilliermondii (2,5%) foram identificadas. As leveduras prevalentes nos parceiros foram C. albicans e C. glabrata. As mesmas espécies foram detectadas nas companheiras e parceiros em 87% dos casos. CONCLUSÕES: as vulvovaginites fúngicas foram mais freqüentes em mulheres entre 18 e 34 anos de idade. Não foi observada correlação entre as espécies de leveduras detectadas e a sintomatologia clínica. Os parceiros sexuais podem ser importantes reservatórios de Candida spp e estar relacionados à manutenção da candidíase vulvovaginal.
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OBJETIVO: Identificar as espécies predominantes e o papel dos parceiros sexuais na manutenção das vulvovaginites recorrentes por Candida spp. MÉTODOS: Entre agosto de 2007 e março de 2012, foi efetuado estudo prospectivo de 830 pacientes com idades variáveis entre 18 e 65 anos e vaginites fúngicas. Foram excluídos pacientes com diabetes mellitus, síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), em uso de corticoterapia, antibioticoterapia, hormonoterapia, imunossupressão, duchas vaginais, dispositivos intrauterinos (DIUs) ou espermicidas. A identificação das espécies de Candida foi feita por métodos fenotípicos e genotípicos. O teste do χ2 foi usado para correlacionar a Candida spp. nos parceiros masculinos e a recorrência nas vaginites. RESULTADOS: O agente fúngico foi isolado em um total de 40 mulheres, sendo 24 com vaginites recorrentes, e em 15 dos seus parceiros sexuais, dos quais 10 eram assintomáticos, e 5, sintomáticos. Houve concordância das espécies encontradas no casal em 100% das recorrências. C. albicans (62,4 e 60%), C. glabrata (29,1 e 33,3%) e C. guilliermondii foram as espécies identificadas. Candida tropicalis (4,1%) foi isolada de apenas uma paciente. Nas 16 mulheres restantes que tinham vaginites não complicadas, C. albicans foi isolada em todas. C. glabrata foi isolada em apenas dois de seus parceiros assintomáticos. CONCLUSÃO: Houve predominância de C. albicans; parceiros sintomáticos ou assintomáticos podem ter papel importante como reservatório e fonte de transmissão de leveduras, principalmente nos quadros de vulvovaginites recorrentes.
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The influence of Ca2+ on hepatic gluconeogenesis was measured in the isolated perfused rat liver at different cytosolic NAD+-NADH potentials. Lactate and pyruvate were the gluconeogenic substrates and the cytosolic NAD+-NADH potentials were changed by varying the lactate to pyruvate ratios from 0.01 to 100. The following results were obtained: a) gluconeogenesis from lactate plus pyruvate was not affected by Ca2+-free perfusion (no Ca2+ in the perfusion fluid combined with previous depletion of the intracellular pools); gluconeogenesis was also poorly dependent on the lactate to pyruvate ratios in the range of 0.1 to 100; only for a ratio equal to 0.01 was a significantly smaller gluconeogenic activity observed in comparison to the other ratios. b) In the presence of Ca2+, the increase in oxygen uptake caused by the infusion of lactate plus pyruvate at a ratio equal to 10 was the most pronounced one; in Ca2+-free perfusion the increase in oxygen uptake caused by lactate plus pyruvate infusion tended to be higher for all lactate to pyruvate ratios; the most pronounced difference was observed for a lactate/pyruvate ratio equal to 1. c) In the presence of Ca2+ the effects of glucagon on gluconeogenesis showed a positive correlation with the lactate to pyruvate ratios; for a ratio equal to 0.01 no stimulation occurred, but in the 0.1 to 100 range stimulation increased progressively, producing a clear parabolic dependence between the effects of glucagon and the lactate to pyruvate ratio. d) In the absence of Ca2+ the relationship between the changes caused by glucagon in gluconeogenesis and the lactate to pyruvate ratio was substantially changed; the dependence curve was no longer parabolic but sigmoidal in shape with a plateau beginning at a lactate/pyruvate ratio equal to 1; there was inhibition at the lactate to pyruvate ratios of 0.01 and 0.1 and a constant stimulation starting with a ratio equal to 1; for the lactate to pyruvate ratios of 10 and 100, stimulation caused by glucagon was much smaller than that found when Ca2+ was present. e) The effects of glucagon on oxygen uptake in the presence of Ca2+ showed a parabolic relationship with the lactate to pyruvate ratios which was closely similar to that found in the case of gluconeogenesis; the only difference was that inhibition rather than stimulation of oxygen uptake was observed for a lactate to pyruvate ratio equal to 0.01; progressive stimulation was observed in the 0.1 to 100 range. f) In the absence of Ca2+ the effects of glucagon on oxygen uptake were different; the dependence curve was sigmoidal at the onset, with a well-defined maximum at a lactate to pyruvate ratio equal to 1; this maximum was followed by a steady decline at higher ratios; at the ratios of 0.01 and 0.1 inhibition took place; oxygen uptake stimulation caused by glucagon was generally lower in the absence of Ca2+ except when the lactate to pyruvate ratio was equal to 1. The results of the present study demonstrate that stimulation of gluconeogenesis by glucagon depends on Ca2+. However, Ca2+ is only effective in helping gluconeogenesis stimulation by glucagon at highly negative redox potentials of the cytosolic NAD+-NADH system. The triple interdependence of glucagon-Ca2+-NAD+-NADH redox potential reveals highly complex interrelations that can only be partially understood at the present stage of knowledge
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Glutathione is the major intracellular antioxidant thiol protecting mammalian cells against oxidative stress induced by oxygen- and nitrogen-derived reactive species. In trypanosomes and leishmanias, trypanothione plays a central role in parasite protection against mammalian host defence systems by recycling trypanothione disulphide by the enzyme trypanothione reductase. Although Kinetoplastida parasites lack glutathione reductase, they maintain significant levels of glutathione. The aim of this study was to use Leishmania donovani trypanothione reductase gene mutant clones and different Leishmania species to examine the role of these two individual thiol systems in the protection mechanism against S-nitroso-N-acetyl-D,L-penicillamine (SNAP), a nitrogen-derived reactive species donor. We found that the resistance to SNAP of different species of Leishmania was inversely correlated with their glutathione concentration but not with their total low-molecular weight thiol content (about 0.18 nmol/10(7) parasites, regardless Leishmania species). The glutathione concentration in L. amazonensis, L. donovani, L. major, and L. braziliensis were 0.12, 0.10, 0.08, and 0.04 nmol/10(7) parasites, respectively. L. amazonensis, that have a higher level of glutathione, were less susceptible to SNAP (30 and 100 µM). The IC50 values of SNAP determined to L. amazonensis, L. donovani, L. major, and L. braziliensis were 207.8, 188.5, 160.9, and 83 µM, respectively. We also observed that L. donovani mutants carrying only one trypanothione reductase allele had a decreased capacity to survive (~40%) in the presence of SNAP (30-150 µM). In conclusion, the present data suggest that both antioxidant systems, glutathione and trypanothione/trypanothione reductase, participate in protection of Leishmania against the toxic effect of nitrogen-derived reactive species.
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(-)-∆9-Tetrahydrocannabinol (∆9-THC), a psychoactive component of marijuana, has been reported to induce oxidative damage in vivo and in vitro. In this study, we administered ∆9-THC to healthy C57BL/6J mice aged 15 weeks in order to determine its effect on hepatic redox state. Mice were divided into 3 groups: ∆9-THC (N = 10), treated with 10 mg/kg body weight ∆9-THC daily; VCtrl (N = 10), treated with vehicle [1:1:18, cremophor EL® (polyoxyl 35 castor oil)/ethanol/saline]; Ctrl (N = 10), treated with saline. Animals were injected ip twice a day with 5 mg/kg body weight for 10 days. Lipid peroxidation, protein carbonylation and DNA oxidation were used as biomarkers of oxidative stress. The endogenous antioxidant defenses analyzed were glutathione (GSH) levels as well as enzyme activities of superoxide dismutase, catalase, glutathione S-transferase, glutathione reductase, and glutathione peroxidase (GPx) in liver homogenates. The levels of mRNA of the cannabinoid receptors CB1 and CB2 were also monitored. Treatment with ∆9-THC did not produce significant changes in oxidative stress markers or in mRNA levels of CB1 and CB2 receptors in the liver of mice, but attenuated the increase in the selenium-dependent GPx activity (Δ9-THC: 8%; VCtrl: 23% increase) and the GSH/oxidized GSH ratio (Δ9-THC: 61%; VCtrl: 96% increase), caused by treatment with the vehicle. Δ9-THC administration did not show any harmful effects on lipid peroxidation, protein carboxylation or DNA oxidation in the healthy liver of mice but attenuated unexpected effects produced by the vehicle containing ethanol/cremophor EL®.
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Hypertension is characterized by a pro-inflammatory status, including redox imbalance and increased levels of pro-inflammatory cytokines, which may be exacerbated after heat exposure. However, the effects of heat exposure, specifically in individuals with inflammatory chronic diseases such as hypertension, are complex and not well understood. This study compared the effects of heat exposure on plasma cytokine levels and redox status parameters in 8 hypertensive (H) and 8 normotensive (N) subjects (age: 46.5±1.3 and 45.6±1.4 years old, body mass index: 25.8±0.8 and 25.6±0.6 kg/m2, mean arterial pressure: 98.0±2.8 and 86.0±2.3 mmHg, respectively). They remained at rest in a sitting position for 10 min in a thermoneutral environment (22°C) followed by 30 min in a heated environmental chamber (38°C and 60% relative humidity). Blood samples were collected before and after heat exposure. Plasma cytokine levels were measured using sandwich ELISA kits. Plasma redox status was determined by thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) levels and ferric reducing ability of plasma (FRAP). Hypertensive subjects showed higher plasma levels of IL-10 at baseline (P<0.05), although levels of this cytokine were similar between groups after heat exposure. Moreover, after heat exposure, hypertensive individuals showed higher plasma levels of soluble TNF receptor (sTNFR1) and lower TBARS (P<0.01) and FRAP (P<0.05) levels. Controlled hypertensive subjects, who use angiotensin-converting-enzyme inhibitor (ACE inhibitors), present an anti-inflammatory status and balanced redox status. Nevertheless, exposure to a heat stress condition seems to cause an imbalance in the redox status and an unregulated inflammatory response.
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O artigo analisa diferenças entre cooperação e colaboração científica e tecnológica. A cooperação internacional representa oportunidades para parceiros sobretudo as alianças estratégicas. Na colaboração Norte-Sul geralmente os países desenvolvidos definem o projeto/programa e detém a propriedade dos resultados. Reconhecer estas diferenças representa desafios e oportunidades mas também riscos para o Brasil.
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No artigo se realiza um exame crítico das relações entre a União Européia, América Latina e Caribe. O objetivo é explicitar a "associação estratégica" entre aqueles parceiros, proposta no Rio de Janeiro em 1999 e reiterada pela Cúpula de Viena em 2006. O texto pretende mostrar ainda por que estas reuniões não conseguiram uma aproximação efetiva.
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Este trabalho apresenta as perspectivas latino-americanas e asiáticas na emergente indústria dos biocombustiveis. As possibilidades brasileiras de participação na indústria e no comércio internacional de etanol e de biodiesel são discutidas. Uma questão sobre os possíveis parceiros "estratégicos" do Brasil neste setor é levantada: os enormes mercados consumidores de países desenvolvidos ou os emergentes e também famintos consumidores asiáticos de energia?
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Neste artigo, comparamos o discurso sobre a política externa dos dois presidentes que governaram o País nos últimos 16 anos (Fernando Henrique e Lula). Por meio da técnica de análise de conteúdo, foram avaliados mais de mil pronunciamentos realizados em eventos diplomáticos no Brasil e no exterior. Encontramos semelhanças e diferenças importantes, tanto no que diz respeito às temáticas abordadas quanto nos parceiros que buscaram na arena internacional. Ambos os presidentes privilegiaram os temas referentes à economia, às instituições internacionais e ao relacionamento com os países da América do Sul. Fernando Henrique parece ter tido uma preocupação maior com a questão da democracia e aproximou-se mais dos países europeus. Lula estendeu a sua preocupação com o tema da desigualdade para a arena internacional e abriu maior diálogo com os países asiáticos, do Oriente Médio e, principalmente, da África.
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Constelações são alianças constituídas por empresas autônomas que competem entre si por clientes e membros no mesmo setor ou em setores similares. Empresas de transporte aéreo não somente vêm formando agrupamentos formais multilaterais, que aqui foram denominados de constelações explícitas, como também têm se engajado em uma rede de laços bilaterais que constituem grupos alternativos de empresas com maiores laços umas com as outras do que com empresas de fora do grupo, o que denominamos de "constelações implícitas". Este estudo mostra que constelações explícitas tendem a crescer atraindo empresas que possuem recursos diversos e que estejam associadas a membros-chave por meio de um grupo implícito. Ao mesmo tempo, membros de um grupo explícito tendem a criar associações implícitas com parceiros que possuam recursos similares aos seus, criando assim um grupo de empresas adjacente à constelação explícita. Outra descoberta deste estudo é a de que as associações explícitas tendem a apresentar uma inércia maior ao longo do tempo do que as associações implícitas, possivelmente devido aos grandes investimentos e aos compromissos contratuais necessários para a formação de grupos explícitos.
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Esse artigo analisa o processo de formação e desenvolvimento dos relacionamentos interorganizacionais cooperativos, que visam a pesquisa e o desenvolvimento de produtos em empresas de base biotecnológica. Partindo do referencial teórico sobre alianças estratégicas e do contexto da biotecnologia, são analisadas as atividades de cooperação de duas empresas mineiras. Os resultados obtidos evidenciam que a incapacidade de realização de determinadas atividades é o principal motivo que leva as empresas a buscarem uma aliança com outras organizações. O contrato e a confiança desenvolvidos entre os parceiros são apontados como os principais mecanismos de controle existentes nas relações. No caso das empresas analisadas, os problemas surgidos no decorrer das interações têm sido resolvidos por negociação e diálogo, em detrimento das medidas legais. Dada a importância do desenvolvimento tecnológico para as empresas em questão, a cooperação tem sido apontada como um diferencial estratégico dessas organizações.
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Este artigo descreve o modelo de universidade corporativa de uma instituição financeira, além de compreender as implicações dessa configuração de desenvolvimento profissional na gestão de pessoas da organização. De cunho qualitativo e descritivo, utilizou-se como estratégia de pesquisa um estudo de caso. Os resultados revelam a universidade corporativa como estratégia política e mercadológica, apresentando dois eixos distintos de atuação e de geração de valor: do ponto de vista do desenvolvimento dos funcionários, constata-se evolução significativa sob alguns aspectos e reiteram-se antigas dificuldades do Treinamento e Desenvolvimento (T&D). Evidencia-se aqui um distanciamento entre o discurso em torno da formação profissional e as práticas correspondentes. De maneira distinta, sob o âmbito da cadeia de valor, a atuação tem sido proativa, integrada aos negócios, gerando valor, na medida em que intensifica os relacionamentos com clientes, fornecedores, parceiros. Por essa via, a área de gestão de pessoas tem experimentado maior reconhecimento interno e externo, com conseqüente fortalecimento político.
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O artigo aborda o setor coureiro-calçadista do Vale do Rio dos Sinos no Rio Grande do Sul e investiga como o mecanismo estrutural de imersão social influencia a ação econômica do setor. O objetivo é analisar como os tipos de laços, a posição e a arquitetura da rede afetam a ação econômica. O método adotado foi o estudo de caso, cuja abordagem longitudinal permitiu uma análise histórica desde a colonização até os dias atuais. Utilizaram-se dados primários e secundários, possibilitando identificar mudanças na dinâmica competitiva do setor, nos principais atores e nas características organizacionais. Observou-se que tanto a posição quanto a arquitetura da rede se mostraram relevantes para a ação econômica, pois tanto criaram oportunidades como limites. A constituição e os tipos de laços foram relevantes para compreender as decisões sobre a escolha de parceiros para formar sociedade ou fazer negócios, e entender a relação entre os próprios empresários e entre os empresários e os funcionários.